O Segundo Sexo

O Segundo Sexo Simone de Beauvoir




Resenhas - O segundo sexo (Vol. 1 de 2)


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Ana 27/09/2020

O livro nos apresenta, ao longo da história, um panorama da situação da mulher, sua relação com o amor, a família, o trabalho e tantos outros círculos que atravessam nossa vida. É sempre bom de munir de informação nova como o livro apresenta de forma tão completa, mas eu posso concluir que apesar de a situação da mulher ter evoluído, de forma geral, ainda existe um caminho a ser trilhado cujo fim ainda está muito distante para ser visto, mas não podemos deixar de comemorar onde já chegamos
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CarolBohier 27/09/2020

Bom, todo mundo sabe a importância desse livro pra base da teoria feminista como a gente conhece hoje. Isso é indiscutível. Mas o livro não é fácil de ler e exige uma certa maturidade teórica até chegar até ele, então não indicaria pra quem ta começando as leituras sobre mulher e feminismo. enfim, já há tanto dito sobre esse livro.......
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@days2a 15/09/2020

Leitura é um pouco pesada, mas simplesmente perfeito e necessário.
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Paulina 08/09/2020

Escrito há 71 anos, "O segundo sexo" é conhecido por muitos como a "bíblia" do feminismo. Não sei se pelo tamanho dele, pelos diversos conceitos e histórias ali presentes ou apenas por ser a primeira obra a abordar o termo "feminista". É sabido, contudo, que esse livro foi um marco na história e como me considero uma mulher feminista, essa é uma leitura que via como indispensável para aprimorar meus conhecimentos.

Antes de mais nada, é importante salientar que segundo sexo é dividido em dois volumes. O primeiro diz respeito aos fatos e mitos sobre as mulheres, já o segundo analisa a condição da mulher em todas as suas dimensões: sexual, psicológica, social e política. Ele é um livro com uma escrita muito técnica, repleto de referências e exemplos, o que pode tornar a leitura bastante densa e diferente daquilo que estamos habituados.

A primeira parte do livro chama-se destino e aborda aspectos biológicos e psicanalíticos da mulher. Esse trecho é bem denso, muito arrastado e que exige muita atenção na hora da leitura. São necessários alguns conhecimentos à parte para melhor compreensão.

A parte histórica é retratada na segunda parte do livro, assim como a condição social e econômica da mulher é analisada no decorrer dos tempos.

Ao iniciar a referida obra é preciso levar em conta a questão da época na qual o livro foi escrito, assim como a ideologia da autora, as condições em que vivia e como ela estava inserida na sociedade. Simone nasceu em 1908, em Paris, e é uma das mais influentes autoras sobre o feminismo. Logo, na maior parte do tempo, são destacados exemplos e vivências de uma determinada classe social, de uma determinada região geográfica. Se a mulher em questão é sempre vista como o outro, imagine a mulher negra, periférica e com uma situação de vulnerabilidade social e econômica. É o outro do outro, infelizmente.

Apesar de ser publicada no ano de 1949, a obra possui muitas semelhanças com os dias atuais. Ainda assim, é preciso ter a mente aberta para absorver o máximo possível de informações para só assim tomar as devidas conclusões, já que a escrita da autora é bem diferente do que a maioria pode estar habituada.

A publicação foi alvo de muita polêmica e escândalos na época em que foi lançada, principalmente no âmbito da igreja católica e do governo da união soviética, pois aborda a menstruação, o prazer feminino e outros detalhes em sua narrativa de maneira clara. O segundo sexo é um livro necessário, que apesar de possuir uma escrita muito técnica e por vezes monótona, traz a emancipação feminina como foco central da narrativa, incentivando a mulher a se realizar por meio de projetos próprios, não apenas os impostos pela sociedade patriarcal.

site: https://naoseavexe.blogspot.com/2020/08/resenha-o-segundo-sexo-simone-de.html
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Thamy 08/08/2020

“Isso é o que caracteriza fundamentalmente a mulher: ela é o Outro (...)”
Há livros que não precisam de convencimento para serem lidos, e o Segundo Sexo, da filósofa Simone de Beauvoir, é um deles. A mulher é vista socialmente como inessencial, como o Outro, como frívola, superficial, mística e monstra - e infinitos outros mitos, estereótipos e arquétipos abordados pela excelente autora. É um livro (perdão pelo jogo de palavras) essencial não só à literatura feminista, mas para todos, homens ou mulheres, para que possam, finalmente, reconhecer a fábula da realidade a qual fomos inseridos.
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Giovana 29/07/2020

Lançado em 1949 e extremamente necessário em 2020. Todo percurso biológico, histórico, literário e psicanalítico abordam a mulher e seu lugar na sociedade ao longo do tempo.

Algumas partes achei bastante repetitivas, mas penso fazer sentido para o ano em que foi escrito/lançado.
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Rachel Gois 26/06/2020

Terceira tentativa
Tinha muita curiosidade pra começar a ler livros de análise crítica sobre feminismos/gêneros raças e classes, e o Segundo Sexo era um livro que eu vinha tentando ler desde 2019 até que eu fiz da Pandemia uma oportunidade clara para iniciar a leitura. Confesso pra vocês que não foi fácil, me vejo relendo esse livro daqui um ano ou dois quem sabe? Por se tratar de uma obra densa com bastante análise da Beauvoir a partir de dados e momentos históricos sobre questões do que é ser mulher, como se deu essa construção biológica, social, psicanalítica, econômica e política? E principalmente serve de compreensão sobre a dualidade entre os gêneros masculino e feminino. É um ótimo livro de consulta pra pesquisas ou pra quem tem curiosidade e quer compreender sobre os feminismos.
Brenda 05/08/2020minha estante
Tem uma escrita difícil/complexa?


Rachel Gois 14/11/2020minha estante
Um pouco, mas nada que dificulte a compreensão




Luiza 22/06/2020

Perfeito!
O livro é incrível. A autora faz diversos tipos de análise (histórica, psicológica e etc), para demonstrar e apresentar os motivos da mulher ter sido escravizada pelo sexo masculino. E demonstra como os mitos que foram criados em relação ao sexo feminino ajudaram a manter essa escravização.

Todo mundo deveria ler esse livro!

Toda mulher que quer entender mais sobre feminismo deve ler esse livro.
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beatriz 27/02/2020

Um livro de extrema importância à comunidade feminina, mas para mim foi uma leitura maçante que perde muito tempo falando sobre obras de outras pessoas, capítulos inteiros falando de autores e suas histórias, e bastante repetitivo. Para época acredito que tenham sido essenciais tais citações, mas foi o que me fez desanimar de ler.
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katiadantas 27/06/2019

@cadalivroqueleio
Volume 1 - E já começo dizendo: que livro fantástico! Apesar de ser muito denso, transborda de referências literárias, históricas e científicas. Não posso nem dizer que conheço a metade do que foi citado pela Simone 🤭, mas o aproveitamento da leitura foi enorme pelo simples fato da “personagem principal” ser tão notável: a mulher! Rodeada de misticismo, ela já foi vista como faceira, má, frívola, maliciosa, cruel, traiçoeira… Tida como o sexo predador, obscura e cheia de artimanhas, que ludibria o homem. Já notou que figuras femininas eram comumente representadas de forma negativa e cheias de mistérios? Sereias, bruxas, feiticeiras…
No volume 1, Simone destrincha os mitos sobre a menstruação, virgindade, sexualidade, aborto, gravidez, fecundidade e adultério segundo a perspectiva do homem (o que cá entre nós, é uma frustração imensa de ler, de tão absurdo que é!). Ainda podemos sentir resquícios dos pensamentos cultivados ao longo da história, mas saber exatamente como era antes é um banho de água fria, um choque de realidade, um verdadeiro tapa na cara, principalmente na de quem menospreza o feminismo.
Essa visão masculina é exemplificado através das obras de grandes autores (entre 1887 à 1961), como Henry de Montherland, D. H. Lawrence, Claudel, Breton e Stendhal. Cada um demonstra a seu modo a opinião masculina sobre o outro sexo, idealizando a mulher perfeita, ora como submissa ora como heroína. E Simone arremata: “ Definindo a mulher, cada escritor define sua ética geral e a ideia singular que faz de si mesmo.”
As perguntas que ainda hoje permanecem são: por que a mulher é tratada como minoria perante os homens? Por que, por mais longe que remonte a história, as mulheres sempre estiveram subordinadas a eles?

site: https://www.instagram.com/p/ByVoz07jCQ0/
Kiki 23/11/2019minha estante
Não consigo parar de ler




valmirlins 26/05/2019

É inquestionável e indiscutível a relevância da obra de Beauvoir, considerada informalmente como a pioneira do primeiro movimento feminista. O livro, que que influenciou de forma decisiva o novo posicionamento da mulher perante sua condição, foi traduzido para mais de 70 idiomas e continua sendo uma referência fundamental para as novas gerações e para o feminismo atual. Em tempos onde a mulher ainda é sub-julgada pela roupa que veste, pelo tanto que bebe, pelo estilo de vida que leva, além da desigualdade salarial, quando comparada aos sujeitos de sexo masculino na mesma posição, se faz absolutamente necessária a abertura de espaço para literaturas como esta, que embasa teórica e cientificamente a construção histórica que a colocou em segundo plano.
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Nádia C. 03/10/2018

Em Andamento
Estou lendo esse livro desde Janeiro e conclui em Abril mas tive muitos meses de pausa e senti que não compreendi como podia/deveria, então estou relendo e fazendo anotações que compartilho no meu blog para quem se interessar

site: http://as-virgulas.blogspot.com
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Bruna 27/09/2018

O Segundo Sexo – Simone de Beauvoir

“ O azar as persegue, ou a sorte lhes sorri: em todo caso, elas têm
um destino.”

Ler o segundo sexo, é um choque de realidade para qualquer mulher, é como se em um insigne, nossa ficha caísse sobre nossa real condição de ser realmente, o segundo sexo, com papel pré-determinado e moldado por nossa ancestralidade.

A sociologia da mulher, sua desvalorização no âmbito social, carreira e equidade, em ambivalência sua “ valorização” como mulher serviente e casta, discorrido brilhantemente por Simone.

É um estudo sobre a condição da mulher, historicamente, sociologicamente, filosoficamente, fisiologicamente, e sobre todos os paradoxos, ela vai esmiuçando, nos transplantado para lógica que nos apresenta em cada página.

Um livro cheio de razão, assaz factual, em suma... se estamos aqui com nossa parca liberdade de ser mulher, devemos entender a semântica da frase “Ninguém nasce mulher; torna-se mulher.”
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Fábia Dias 24/02/2018

O Segundo Sexo -Volume I
O livro fala da condição da mulher na sociedade segundo a perspectiva do homem. Destaca os padrões que são impostos a uma sociedade notadamente (ou não) patriarcal. O "eterno feminino" que povoa nossas mentes não passa de uma construção social. Daí a célebre frase que sintetiza o que o livro aborda: Ninguém nasce mulher, torna-se mulher." É um livro bem interessante por se tratar de uma tese não apenas ideológica, mas baseada em estudos, observações e pesquisas.
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Katyane 16/01/2018

O que é ser mulher?
Nesse livro, Beauvoir faz um apanhado de toda a história das mulheres, desde as épocas mais remotas até as mais recentes (o livro foi escrito em 1949), retratando como viviam e como eram tratadas as mulheres nas mais diferentes sociedades. Ela também explica, e essa parte é um tanto exaustiva, como vivem as fêmeas de outras espécies. Psicanálise e mitos em torno da figura feminina também são amplamente relatados e comentados.
O Segundo Sexo é uma excelente obra, mas nem por isso é menos pesado ou triste e eu gosto muito da forma como a Beavoir começa a falar do assunto: "hesitei por muito tempo em escrever um livro sobre a mulher. O tema é irritante principalmente para as mulheres. E não é novo." E eu só posso concordar pois gostaria que pudéssemos tratar de outros assuntos, no entanto não temos como fugir da nossa realidade material.
É difícil saber ao certo como eram as sociedades anteriores à agricultura, Beauvoir nos fala, pois mesmo as mulheres que guerreavam e enfrentavam o mundo hostil, estavam sujeitas as servidões da reprodução (menstruação, gravidez e parto). Com o surgimento da agricultura as coisas começam a se complicar porque surge também a propriedade privada e aí a herança não passa mais de mãe para filha e sim de pai para filho, pois a mulher é vista também como propriedade. Depois disso a história da mulher é basicamente a mesma: ou é puta (Eva) ou é santa (Maria); ou é objeto de prazer e repúdio ou é objeto de adoração e instrumento de Deus. Nunca é sujeito, nunca é dona de si e de suas vontades. Existe para servir a Deus e aos homens.
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