Resenhas - Depois do funeral

nays 09/03/2023

Leitura leve e bem construída.
Fazia tempo que eu não lia algo que me causava tanta curiosidade! Eu lutava contra o sono pra continuar lendo e ainda sonhava com a história, haha. O que eu mais gosto nesse livro, particularmente, é a construção das personagens. A primeira vista, quando elas são apresentadas pelo olhar observador do advogado da família, parecem figuras simples, com personalidades bem definidas. Mas são todas bastante complexas, contraditórias, cheias de mistério. Me apeguei particularmente a Rosamund. Também gostei do plot twist, já que apesar de já ter imaginado no início que esse seria o desfecho, várias vezes Christie me deixava na dúvida e recalculando a rota. Recomendo muito!

Arthur.Timotheo 30/04/2023

Muito bom! Bem engenhoso
Achei que não ia gostar do livro pois ele não foi escrito na época onde ela escrevia os melhores, mas mesmo que ele seja maior do que o normal, e que por boa parte do livro não acontece nada, adorei. O final é muito, muito bom. Adoro quando o assassino faz o que o assassino fez nesse livro, pois é sempre difícil de adivinhar.

Amal0 06/05/2023

Livro Confort
Mais um livro muito legal da Agatha Christie, não tem como não gostar.

Mais uma história com o herói Hercule Poirot. Bem, gosta mais da Miss Marple.

amanda.moulin 17/05/2023

CONTÉM SPOILER. NOTA MENTAL.
Essa publicação contém spoiler. Por favor, não leia as anotações a seguir. Foram feitas única e exclusivamente para que eu consiga me lembrar daqui a alguns anos sobre os melhores eventos do livro (tenho a memória da Dory). Muitos trechos a seguir foram retirados de resenhas na internet para que eu não precisasse escrever do zero. Leitura por sua conta e risco.

Personagens principais: Lanscombe (mordomo); Mr. Entwhistlle (advogado); Richard Abernethie (vítima); Helen (cunhada da vítima); Thimothy Abernethie (irmão da vitima); Maude Abernathie (esposa Thimoty); George Crossfiel (sobrinho da vítima); Rosamund (sobrinha da vítima); Michael (marido da Rosamund); Susan Banks (sobrinha da vítima); Gregory Banks (marido da Susan); Cora Lansquenett (irmã mais nova da vítima); Srta. Gilschrist (companhia da Cora).

Após a misteriosa e repentina morte do Sr. Richard Abernethie, seus irmãos e irmãs se reúnem depois do funeral para a leitura do testamento deixado por ele. Entre seus irmãos está Cora, a quem seus familiares não veem há mais de vinte anos. Cora é uma mulher excessivamente tola — diria até mesmo quase infantil — e, após a leitura do testamento, faz um comentário infeliz em torno da morte de seu irmão Richard: a de que ele fora assassinado. Já conhecida por seus comentários constrangedores e inoportunos, os irmãos e sobrinhos de Richard Abernethie lhe dão pouca atenção para sua insinuação tola e absurda, no entanto, o questionamento de Cora — “ele foi assassinado, não foi?” — deixa a dúvida no ar, o que levanta a suspeita entre os presentes, inclusive a do senhor Entwhistle, amigo e testamenteiro de Richard.

Quando Cora é brutalmente morta por uma machadinha enquanto dormia, e apesar de o assassino tentar despistar as suspeitas quebrando uma janela para dar ideia de que fora um roubo, fica claro que ela fora assassinada, provavelmente por desconfiar de que a morte repentina de Richard não foi por causas naturais. Para tal, o assassino, tanto de Cora como de Richard, deveria ser um dos seus próprios familiares!

Inclusive, dias após a morte de Cora a sua acompanhante, Srta. Gilschrist quase foi assassinada: recebeu um pedaço de bolo de casamento via correio envenenado com arsênico. Ela sobreviveu porque Susan estava na casa para fazer uma vistoria dos pertences da tia e chamou o médico. Tudo leva a crer que a solteirona teria escutado uma conversa que não devia.

Com um palpite cada vez mais forte de assassinato — a desconfiança inicial seria por conta do dinheiro de Richard, do qual todos dependiam —, e que a morte de Cora fora o meio que o assassino encontrou para calá-la, o senhor Entwhistle contata Hercule Poirot para investigar as duas mortes, e ele não descansará enquanto não desvendar mais este caso.

Poirot inicialmente inventa uma história de que faz parte de uma associação em prol dos refugiados interessada em comprar a casa da vítima para poder se infiltrar entre os familiares. Como a casa estava “vendida” os parentes precisariam se reunir para escolher os pertences que queriam ficar. Tempos depois Rosamund revela que sabe que ele é um detetive e a máscara cai.

E o que nosso pequeno belga descobre? A responsável pelo crime foi a Srta. Gilschrist. Richard realmente morreu de causas naturais e a acompanhante aproveitou o acontecimento para dar um fim em sua chefe. Não foi a Cora que compareceu ao funeral do seu irmão e levantou a suspeita de que ele tinha sido assassinado, mas sim a Srta. Gilschrist se passando por ela. Como os sobrinhos não a conheciam e o irmão não a via há mais de 20 anos não houve problema.

Ela bolou esse plano para não levantar suspeitas sobre si. Se ela alegasse que o irmão morreu e no outro dia fosse assassinada ficaria parecendo que os crimes foram cometidos pela mesma pessoa e não pela sua acompanhante. No dia do velório ela deu um sedativo para Cora e se passou por ela. Depois cometeu o crime. A motivação foi um quadro de um pintor famoso que a vítima tinha e desconhecia o valor. Ela queria-o para si para vendê-lo e montar uma casinha de chás. Ela se deu veneno em uma dosagem menor justamente para não morrer, apenas não ser considerada suspeita.

Observações relevantes: Richard deixou uma herança igualmente dividida entre os irmãos (Timothy e Cora), a cunhada (Helen) e os sobrinhos; todos os sobrinhos mentiram o álibi do dia do assassinato da Cora; Srta. Gilschrist será a enfermeira de Timothy. Susan conseguiu isso; Helen é atacada pelas costas enquanto fazia um telefonema para o advogado para dizer suas suspeitas. Ela sofre uma grave concussão.

Jess777 31/05/2023

Mais uma leitura da minha autora favorita. é sempre mt "confortável" e eu amo!!
esse livro em questão foi bem instigante, novamente fui surpreendida.

Leitor Noturno 09/06/2023

Resenha Noturna
O patriarca da família Abernethie está morto, Richard acaba falecendo inesperadamente, o advogado da família então resolve reunir todos familiares para resolver as questões da herança e do funeral, quando surge uma dúvida: A morte surpreendente teria sido natural ou havia alguma possibilidade dela ter sido provocada? Teria, Richard Abernethie, sido assassinado? O advogado se surpreende com aquilo é resolve convocar um grande amigo seu, o renomado detetive Hercule Poirot.

As coisas seriam fáceis para Poirot se este fosse o único, possível, crime que ele tivesse que investigar, porém, depois do funeral, mais uma morte acontece, e essa está bem clara que foi cometida por alguém, alguém que estava na mansão dos Abernethie, alguém que foi ao funeral, alguém que é daquela família. Agora Poirot precisará investigar 2 casos. Ele estaria lidando com um serial Killer? Será que mais crimes acontecerão? E se aqueles não forem os únicos crimes daquele lugar? Até mesmo Poirot pode estar ameaçado.

Um enredo familiar, onde o belga mais querido da literatura terá que usar toda sua sagacidade para compreender as rusgas existentes entre os Abernethie. É sempre muito legal ver famílias brigando quando não é a nossa, e certamente conseguimos enxergar alguns parentes próximos entre os personagens desta história, desde a tia mesquinha, até o primo estranho, todos eles estarão em meio a essa trama bem interessante.

O livro tem tantos personagens que Hercule fica em segundo plano, o que é bom para a história, já que a trama se desenvolve muito além de somente vermos toda esperteza do detetive arrogante. Achei a obra uma das melhores de Poirot, a postura diferente que ela apresenta do detetive é bem mais agradável do que a de sabichão, além de dar um espaço muito maior para os personagens secundários, mostrando que todos ali podem ser suspeitos.

A única coisa que me desagradou foi o final, achei meio longe da realidade, não acreditei muito nela, talvez por ter sido duramente enganado, ou simplesmente por achar a resolução improvável.

Nota: ????????

Carolina.Calvi 10/06/2023

Bem divertido
O livro trata basicamente de 2 possíveis crimes que estão sendo investigados e que provavelmente foram cometidos por pessoas próximas das vítimas.
Suspeitei de metade dos personagens, mas até anotei como spoiler o que eu achava que era e tava certa. Gostei desse livro por que foi bem fluido pra mim. Já li vários da Agatha e alguns são mais travados mas esse achei bem rápido e relaxante de ler.

Lypee 11/06/2023

A mente afiada de Poirot
A morte de um senhor de idade causa certa suspeita pois quando vão ler seu testamento sua irmã deixa claro que houve assassinato. Com base nisso, é criado uma trama em volta do que realmente pode ter acontecido.

Não acho que é um dos melhores mas o livro é divertido.

Camila943 16/07/2023

Eu sou muito suspeita porque eu amo os livros da Agatha. Esse é o melhor de todos? Não, mas não deixa de ser incrível e surpreendente. Eu já parei de tentar adivinhar o culpado e o porque dos crimes há muito tempo, então é sempre divertido ler os livros dela.

PiOwO 20/07/2023

Agatha Christie acertando mais uma vez
Eu confesso, que sou extremamente tendenciosa ao falar dos romances dela; mas 'Depois do Funeral' foi um livro que consumiu meus dias por completo nas últimas semanas. Eu geralmente tendo a levar meu tempo com livros, mas esse em específico conseguia me deixar acordada ansiosa por "só um capítulo mais".
Um desenrolar de trama crescente e bem no estilo da autora quanto as historias com Poirot: uma grande confusão até que todas as peças se encaixem perfeitamente, a resposta bem embaixo de nossos narizes... mas que por algum motivo nunca nem passou pela nossa mente ou a conexão de peças que anteriormente nunca teriam sido ligadas sem as explicações detalhadas e minuciosas do detetive.
Me atentei para não deixar nenhum spoiler da trama, é um dos livros que tem que ser experimentado as cegas. Mas espero que essa resenha desperte o interesse de mais pessoas por esta obra.

Danielle535 20/07/2023

Muito bom
 Eu gostei bastante desse livro, havia lido o “e não sobrou nenhum” e despertará minha curiosidade por outras obras, mesmo sem o hábito de ler livros de suspense.

 Esse livro traz uma angústia por resposta muito satisfatória, uma leitura fluida que ao se aproximar do final se torna um ímã onde há um magnetismo para continuar a ler. O assassino/chave do problema sequer passou pela minha cabeça, pois estava ansiando outra coisa, mas também não costumo tentar pensar no desfecho ou solucionar o caso antes do detetive, talvez pela falta de prática. Enfim, recomendo bastante.

jbueno2023 25/07/2023

Muito bom
Uma história muito bem elaborada, onde quase todos são suspeitos, porém só no final do livro Poirot descobre a culpada. Recomendo.

Gio 29/07/2023

Uma família excêntrica, personagens de caráter duvidoso e motivações plausíveis. Resultado: passei longe de descobrir o autor do crime. Agathinha, ninguém me faz de otaria como você!

Fernanda631 31/07/2023

Depois do funeral
Depois do funeral foi escrito por Agatha Christie e foi publicado em março de 1953.
Mais uma das histórias com Poirot.
Na mansão dos Abernethie, após a morte do patriarca Richard Abernethie, um rico industrial morre e toda a sua família se reúne para se despedir, o advogado da família, Sr. Entwhistle reúne os herdeiros para explicar sobre o processo da herança. É interrompido pela irmã mais nova do falecido, Cora Albernethie, que questiona se ele morreu de causas naturais ou se foi assassinado.
E é aí que a trama começa, porque outro assassinato acontecerá e ninguém sabe quem pode ser responsável por eles.
São vários os personagens e todos potencialmente suspeitos. Apesar disso, não me perdi na leitura, a escrita é tão boa, que leio com muita facilidade.
Após a misteriosa e repentina morte do Sr. Richard Abernethie, seus irmãos e irmãs se reúnem depois do funeral para a leitura do testamento deixado por ele. Entre seus irmãos está Cora, a quem seus familiares não veem há mais de vinte anos. Cora é uma mulher excessivamente tola — diria até mesmo quase infantil — e, após a leitura do testamento, faz um comentário infeliz em torno da morte de seu irmão Richard: a de que ele fora assassinado. Já conhecida por seus comentários constrangedores e inoportunos, os irmãos e sobrinhos de Richard Abernethie lhe dão pouca atenção para sua insinuação tola e absurda, no entanto, o questionamento de Cora — “ele foi assassinado, não foi?” — deixa a dúvida no ar, o que levanta a suspeita entre os presentes, inclusive a do senhor Entwhistle, amigo e testamenteiro de Richard. Quando Cora é brutalmente morta por uma machadinha enquanto dormia, e apesar de o assassino tentar despistar as suspeitas quebrando uma janela para dar ideia de que fora um roubo, fica claro que ela fora assassinada, provavelmente por desconfiar de que a morte repentina de Richard não foi por causas naturais. Para tal, o assassino, tanto de Cora como de Richard, deveria ser um dos seus próprios familiares!
O advogado resolve chamar seu amigo, Hercule Poirot, para solucionar este caso complicado.
Com um palpite cada vez mais forte de assassinato — a desconfiança inicial seria por conta do dinheiro de Richard, do qual todos dependiam —, e que a morte de Cora fora o meio que o assassino encontrou para calá-la, o senhor Entwhistle contata Hercule Poirot para investigar as duas mortes, e ele não descansará enquanto não desvendar mais este caso.
A Agatha nos apresenta personagens bem construídos e localizados na história, cada qual deles com um motivo para querer a morte de Richard. Sempre achei incrível a forma como ela conduz nossas suspeitas, nos faz mudar de ideia com facilidade conforme o decorrer da história e a apresentação dos personagens. Me impressionou ainda mais o final, que é realmente surpreendente, e foge de qualquer suspeita, qualquer linha de raciocínio, um plot-twist digno de Agatha Christie.