Resenhas - Toda Mafalda

Natiele Soares 07/09/2021

Mafalda
Finalmente consegui concretizar a leitura deste livro e ler todas as tirinhas da Mafalda. Para mim as tirinhas da Mafalda foram um “carma” durante a época da escola porque eu não gostava muito de interpretar elas, mas com o passar dos anos e a maturidade comecei a perceber a genialidade do Quino no desenvolvimento da personagem e principalmente nas críticas sociais, tão antiga e tão atuais que o autor nos coloca. Toda Mafalda um livro brilhante com muito humor e críticas pontuais, super recomendo.

Ruh 02/06/2021

Simplesmente amo esse livro. Um dos meus favoritos, não me canso de reler. Cada vez que leio consigo interpretar e perceber qual a caracteristica e critica em cada um dos personagens ainda mais.

Cinara... 14/05/2021

"E não é que neste mundo tem cada vez mais gente e cada vez menos pessoas?"

"Mafalda não é apenas um personagem das histórias em quadrinhos: é o personagem dos anos 60. Se para definir a usamos o adjetivo 'contestadora' não foi para seguirmos a qualquer preço a moda do anticonformismo: Mafalda é realmente uma heroína 'enraivecida' que recusa o mundo tal como ele é[...] " Umberto Eco

Simplesmente incrível e atual! Como o Umberto falou um personagem dos anos 60 mas que descreve com primor a essência do ser humano de qualquer época! Mafalda não ficou lá parada no tempo, não sei se isso é bom ou ruim, mas não acho que ela ficaria feliz com a "evolução" que o mundo teve.

Nathália 03/04/2021

A personagem que esteve comigo desde tão pequena. Inteligente, sagaz, debochada, irônica... Mafalda é uma fonte de reflexão. Ela tem importância emocional na minha vida.

Candy 13/02/2021

Perfeito
Mafalda sempre foi um dos historinhas que eu mais gostava quando aparecia nos livros da escola e depois de ler todos os quadrinhos da mafalda,posso afirmar que é um dos melhores quadrinhos já inventados.
Mafalda nos faz percebe a realidade ruim da humanidade de um jeito leve e humorado.

Nadine 12/01/2021

Mágico!
Para ler, reler, se inspirar, aprender, refletir e mudar!
Quino acertou quando nos deu essa menina!

Priscilla202 07/12/2020

Esse livro é um ótimo passatempo. Indico para todo mundo. Nos faz rir e refletir. Miguelito é meu personagem favorito da turminha.

Braguinha 12/11/2020

Você fica mais inteligente a cada tira
A obra reunida em um calhamaço deste gênio argentino. Bom livro, com lições que uma pequena menina passa à nós adultos. Dá uma sensação de que saímos mais inteligentes ao fechar a última página deste livro.

Larissa 05/11/2020

Resenha: Toda Mafalda
Mafalda é uma personagem muito famosa dos quadrinhos, que foi criada nos anos setenta por Quinno. Ela é uma garotinha inconformada com o mundo em que vive e vive filosofando a cerca da realidade. Com um humor sarcástico ela e seus amigos refletem sobre todas as notícias que se passam ao redor. Os quadrinhos variam desde temas ligados a política ( foco maior do Quinno) até questões sobre existência, valor moral e filosofia. Enquanto Mafalda é uma personagem mais crítica da realidade, inconformada e com um grande senso de justiça, sua amiga Susanita já é uma típica garota de sua época: conservadora cujo maior sonho é se casar e ter "filhinhos", como ela bem diz em seus quadrinhos. Além disso Susanita gosta de falar, falar muito e não só da sua vida como da vida dos outros, portanto, todas as fofocas são contadas por ela. Tais diferenças de personalidade são algumas vezes refletidas por Mafalda que não sabe como duas pessoas tão diferentes são amigas. Mas isso também não impede brigas entre as duas mas sempre os laços de amizade se mantém. Além delas a outros personagens como é o caso do Miguelito, uma criança sonhadora, filosófica e muito parecida com a nossa protagonista em alguns pontos. Compartilha com Mafalda seu descontentamento a cerca do mundo em que vive mais de uma maneira mais leve e descontraída. Felipe já é uma criança um tanto melancólica e que tem uma visão pessimista sobre si mesmo e a vida. Felipe está sempre se culpando por suas escolhas passadas o que não lhe impede de voltar a cometer sempre os mesmos erros. Sempre escolhe brincar e se divertir ao invés dos afazeres escolares. Além disso é bastante inseguro. Manolito é filho de Don Manolo que possue uma mercearia com o mesmo nome. Assim como o pai Manolito ama o capitalismo e o lucro e seu ponto forte são os cálculos. Muito ligado nas questões materiais ele se vê incapaz de compreender questões que versem sobre assuntos abstratos como a filosofia, igualdade e outros assuntos. Ele é sempre vítima de chacotas por seus amigos por não ir bem na escola e por não entender de quase nada. Com o passar dos episódios a família cresce e Mafalda ganha um irmão chamado Gluile. Também mais na frente Mafalda faz uma nova amizade com uma garotinha muito pequenina chamada liberdade. Liberdade é uma das minhas personagens favoritas e como o nome diz tem um forte senso de liberdade e justiça, dos amigos de Mafalda a que mais se parece com ela. Cheia de ideias liberdade vai contra normas e como deixa bem claro nos quadrinhos gosta de pessoas simples.

Meu primeiro contato com Mafalda é nos tempos da escola. Eu sempre gostei muito de ler nos livros didáticos histórias em quadrinhos da qual tenho lembranças saudosas das histórias da Mafalda, Garfield e Hagar entre muitas outras. Mafalda sempre foi a minha favorita, talvez por uma identificação pessoal em relação a personagem e sua personalidade. Sempre me via feliz ao pegar um livro de Português e vê uma tirinha do Quinno. Esse ano então resolvi pegar o livro e ler. As tirinhas pra mim continuam atuais apressar da época em que foi feita. Quinno não trata somente sobre política, mas sobre assuntos que vão e vem como é o caso da inflação. Assuntos dos mais variados: filosofia, psicologia, política, valores éticos e morais dentre muitos outros. E obviamente não deixas de tratar de assuntos de crianças. Uma coisa que me encantou bastante na construção da Mafalda além de sua personalidade é saber que ela assim como seus amigos tem uma grande preocupação acerca do mundo, são crianças bem informadas e críticas da realidade. Mafalda é perspicaz, inteligente, questionadora e sempre esperançosa. Sua marca registrada está em se informar. Sempre com seu rádio ligado ou seu jornal na mão. Após ler o livro eu que desenvolvi um senso crítico a cerca do mundo de hoje. O quanto eu não me informo e o quanto as pessoas hoje, que embora tenham informações de qualidade com fontes mais acessíveis decorrente da globalização não estão preocupadas em ingerir conteúdos de qualidade. No quanto a globalização espalhou também informações falsas e quanto estamos vulneráveis a elas. As fake News dominam um mundo onde a informação de qualidade deveria dominar. Além disso as crianças de hoje nem tem a preocupação da nossa querida personagem e raramente desenvolvem um senso crítico na infância. Se Mafalda em plenos anos sessenta ouvia em seu rádio ou tv as notícias, hoje crianças com seus smartphones e tablets assistem desenhos animados ou compartilham em seu Whatsapp muitas vezes notícias falsas. Será que o mundo hoje está melhor, mais desenvolvido a ponto de nós nos esquecermos da importância de sempre termos um senso crítico sobre a realidade? Pra mim de todos os ensinamentos que o queridíssimo Quinno nos deixa esse é sem dúvidas um dos mais importantes. Um favorito da vida, cinco estrelas e que tenho prazer em recomendar!

Luis 27/10/2020

Clássico
Este livro contém todas as tirinhas publicadas da Mafalda. E como não poderia deixar de ser com um material aclamado mundialmente, é uma leitura deliciosa. Houve momentos hilários, momentos emocionantes, momentos sarcásticos, que me fizeram pensar e também aquelas tiras que dá vontade de pendurar na parede.

Para quem já tem uma certa idade, há vários elementos nostálgicos, que denunciam a época do quadrinho: jornais impressos, pacotes econômicos, telefone fixo, filmes censurados, vendedores de porta a porta, a importância da televisão como janela para o mundo... Ao mesmo tempo, há algumas tiras impressionantemente atuais, mostrando temas que eu pensava serem exclusivos de 2020, como teorias da conspiração e gente que duvida do formato do planeta.

Não há muito mais o que falar dela, descrita por Umberto Eco como "o personagem dos anos 60". Se tiver acesso a este livro, leia.

Shirlei 13/10/2020

Mafalda não tem como não gostar. ja leio as tirinhas de Quino a mto tempo, mas fpoi a primeira vez que peguei oi Toda Mafalda para ler... e é viciante.
Quino com certeza foi um genio do cartoon!

Jan... 02/10/2020

Meu primeiro contato com a leitura foi através das histórias em quadrinhos.
Quando eu tinha uns 12 anos, a escola pública onde eu estudava, magicamente, inaugurou uma sala de leitura com vários livros novos. Nós, alunos, tínhamos direito a uma aula por semana para ler o que a gente quisesse. Eu não pensava duas vezes. Ia direto na prateleira de histórias em quadrinhos. Foi quando me deparei pela primeira vez com uma edição com todas as tiras da Mafalda.

Aquela menina insolente,debochada,sarcástica... questionando o mundo sem sentido dos adultos. Me identifiquei automaticamente com sua personalidade.Eu achava que eu era ela, apenas com uma pequena diferenca: eu gostava de sopa.

Fiquei meses lendo as tirinhas da Mafalda na escola. E assim, também comecei a me interessar por alguns livros e entrar nesse maravilhoso mundo da leitura.

Na última Bienal do Livro, me deparei com essa edição com todas as tiras da Mafalda. Lembrei daquela menina da sala de leitura que queria tanto levar a Mafalda pra casa. E aqui está ela.

Obrigada Quino! ??????

Luciana989 01/10/2020

Sobre Quino.
“O que penso da Mafalda não importa. Importante mesmo é o que a Mafalda pensa de mim”. Com esta simples fala, Julio Cortázar traduz o sentimento de gerações. Por vezes, pude me reconhecer nas tirinhas da Mafalda, sei que não fui a única. Em nossas dúvidas, angústias e falhas enquanto sociedade, ela sempre nos entendeu. Mas, para conhecer a criatura, é preciso fazer o mesmo com seu criador. Quem nos entendia era Quino. Já em 1963 considerado um dos maiores humoristas argentinos, o tímido desenhista foi contratado por uma agência para fazer tirinhas publicitárias cuja protagonista tivesse as iniciais do produto em questão. Não deu certo entretanto, a ideia foi arquivada. A menina levada retornou apenas um ano depois, fazendo sua primeira aparição na rodagem de setembro do mais importante semanário argentino da época. Nos anos seguintes, suas tiragens atingiram milhões de exemplares e a imagem de Mafalda com o globo terrestre ilustra: Ela ganhou o mundo. Quino e Mafalda se misturam. Seja na paixão por Beatles ou nos questionamentos políticos e sociais. Salvo à exceção de que ela odeia sopa, ele amava. Dois “amargurados com uma migalha de esperança” que, no fundo, queriam sim gerar mudança, inquietar. E, quanto a Quino, sobretudo, fazer rir. Se para ele Alicia, sua esposa, era seu contato com o mundo externo, Mafalda era seu elo com o interno de cada leitor. Ontem ele partiu em seu território lar, na Argentina como era de seu desejo. E ganhou, assim, o que considerava mais importante: A liberdade. Ontem Quino partiu, mas seu legado fica. Hasta siempre.

site: https://www.instagram.com/oslivrosdeluci/