Mila 23/06/2013
Irving Wallace ludibria com maestria
Estou orgulhosa. Os fatos históricos do Terceiro Reich se embatem perfeitamente à narrativa ficcional do autor. Em determinados trechos, beiro-me em dúvidas se existiu ou não tal subordinado. Há uma coesão absurda, como um todo, e na defesa de uma possibilidade de Hitler e Eva não ter morrido conforme a História registra. Nas penúltimas páginas, a tensão sobreposta em Evellyn Hoffmann, no momento em que se sucedia sua fuga de sucesso e o grito de sua filha, me deixaram afoita. Cenários polidamente detalhados, embasados na erudição histórica e literária de Wallace. Uma leitura apreensiva, elaborada para aqueles que se torcem ao lerem coisas acerca do suicídio dos fascistas mais malignos, em 1945.