Clarissa

Clarissa Erico Verissimo




Resenhas - Clarissa


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a.lida 23/03/2020

Ah... Clarissa...
Eu gostei muito da forma como foi escrito, foi algo cativante, foi aquele tipo de leitura que não tem aquele final surpreendente, mas que te faz refletir no decorrer do livro pontualmente.
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Maria.Clara 07/03/2020

Clarissa, Érico Veríssimo:
Clarissa é uma menina sonhadora, que sempre está enxergando o lado bom da vida (porque ele existe) e que possui uma imaginação muito fértil, mesmo entrando na adolescência.
Ela é uma menina/moça que não entende certas coisas sobre a vida e se questiona sobre o porquê dos fatos.
"Como a vida tem mistérios, como a vida tem coisas que assustam..."
Clarissa busca querer mais que a sua vida monótoma e repetitiva (estudar, estudar, estudar).
Ela quer desfrutar de tudo que é capaz, como brincar sob a luz do sol, ao invés de ficar dentro de casa estudando aritmética ou outras matérias que, para ela, são futilidades.
"Encosta tristemente ao muro. O portão é o limite. Além do portão está a vida com todos os seus mistérios e todos os seus encantos."

O que mais me prendeu a atenção nesse livro foi o olhar que Clarissa tinha sobre o mundo, a qual tinha uma maneira divertida de enxergar tudo ao seu redor com mínimos detalhes e perceber que tudo tem importância na vida.

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Lucie 03/03/2020

Bom e fofo
É um livro bonito, conta a vida cotidiana de Clarissa e sua transição de “menina” para “moça”; não tem tantas revelações, é uma estória gostosinha de se ler e esperar. Eu gostei, mas queria saber o que aconteceu depois na vida adulta da Clarissa.
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Lucie 03/03/2020

Bom e fofo
É um livro bonito, conta a vida cotidiana de Clarissa e sua transição de “menina” para “moça”; não tem tantas revelações, é uma estória gostosinha de se ler e esperar. Eu gostei, mas queria saber o que aconteceu depois na vida adulta da Clarissa.
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Gabi | @universobidimensional 27/02/2020

Li esse livro depois de sua continuação (Música ao longe). Amei acompanhar Clarissa em sua adolescência, com sua sensibilidade e ingenuidade, compartilhadas com outro personagem, este adulto, mas inerte pela nostálgica delicadeza da infância que lhe fez promessas nunca cumpridas.
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Bauderesenhas 04/12/2019

O cotidiano de uma menina sonhadora, publicado em 1933.
A história nos apresentará Clarissa,uma menina de treze anos que se muda do interior para uma pensão no Rio Grande do Sul. A escrita poética me chamou a atenção,junto com a personalidade de Clarissa e de todos os inquilinos, entre eles: Um músico triste, um judeu, um major aposentado, um menino adoentado, sua tia, a mulata Belmira, o peixe, papagaio e o gato. Todos acrescentando no amadurecimento dela. Impossivel não amar uma garota que se sente a pessoa mais feliz do mundo indo comprar morangos na feira. ??
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Antonio Maluco 27/11/2019

História
o livro conta a história de vida da Clarissa
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Flavinha499 20/09/2019

Não gostei muito pois o livro carece de uma certa ordem cronológica dos fatos....os acontecimentos,fica meio confusa a leitura.
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Kelvia 15/05/2019

Clarissa
Clarissa é uma adolescente de 13 anos que vai morar na pensão de sua tia e conhece bastante gente interessante na pensão, cada pessoa com suas histórias de vida. Clarissa é um romance gostoso e de uma inocência ímpar. O autor descreve os lugares onde a personagem passa e vive de uma forma que ao lermos parece que estamos dentro da história.
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@bea.lendo 02/01/2019

A estória narrada nesse livro é tão pura que me sinto até leve depois de ter lido. É profundamente poético.... em um nível tão singelo que faz todas as palavras cantarem em um tom angelical.
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Gustavo.Borba 13/12/2018

Início insosso
Clarissa, de Érico Veríssimo. O primeiro livro do autor. Me pareceu bastante semelhante em tom e desenvolvimento aos Cacau, de Jorge Amado e Caetés, de Graciliano Ramos. Mais ainda com o último. É o relato do período de férias que a menina Clarissa passa na pensão de sua tia, que mora na capital. O livro procura mostrar o contraste de sentimentos internos de Clarissa, que representaria a pura alegria e otimismo, com os de Amaro, amargurado como o nome parece indicar, detentor de uma capacidade de expressar tristeza e carregar um passado não revelado que o corrói por dentro a todo momento. A tentativa de expressar esse contraste é demonstrada por um incipiar romance entre os dois, que não se realiza justamente por suas diferenças. Não que Amaro esteja no fim da vida, contrastando com o início da puberdade de Clarissa. Amaro não chega aos 50 anos. Mas a narrativa passa ora por um, ora por outro, demonstrando os diferentes polos por onde gira o pêndulo desta obra. Ao fim das férias, encerra-se o desabrochar de Clarissa para a puberdade, sem que se tenha alcançado um ápice, um clímax. Tudo se dá de maneira pueril, descontínua, sem deixar rastros ou marcas. Foi essa a minha experiência de leitura desta primeira obra publicada em 1933. Para quem é fã do autor e já conhece outras obras, creio ser interessante para conhecer seus outros aspectos, mas não recomendaria a um novo leitor interessado em conhecer sua obra. Leitura concluída em 12/10/2018.
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Lucas 31/07/2018

Erico Verissimo: Um mestre na arte do recorte
O eterno Erico Verissimo (1905-1975) começou a sua carreira literária em 1933, com Clarissa, seu primeiro romance propriamente dito (antes disso já havia escrito Fantoches, um livro de contos infantis). Só por esse fato, o de ser o primeiro livro da linha cronológica da carreira de Verissimo, Clarissa é uma obra especial. Mas o seu enredo contribui para que o leitor esteja diante de um ótimo livro.

Clarissa é uma menina de 13 anos, advinda do interior gaúcho, que vive na Porto Alegre do início da década de 30. Mora na pensão da tia, Eufrasina, mulher forte e disciplinadora. É justamente por meio da pensão que Erico traça uma pintura dos mais diversos tipos da época: há o judeu, o militar antigo, o boêmio, a mulher fútil, o protestante radical e há também Amaro, o coadjuvante da obra. Um personagem misterioso (afinal de contas, "a vida é cheio de mistérios", um mote repetido diversas vezes pela protagonista ao longo da narrativa), Amaro Terra (meio suspeito esse sobrenome, como o fã de O Tempo e O Vento deve perceber) é um bancário escravo de certas convenções e um apaixonado por música e arte. O "conflito" que existe em seu interior é reforçado quando da comparação com a infantilidade e pureza de Clarissa: ambos são personagens totalmente diferentes, mas sofrem do mesmo mal, a solidão.

O núcleo da pensão de Eufrasina se expande geograficamente para a vizinhança e aí o que chama a atenção é Tonico, uma criança paraplégica que vive com a mãe na casa ao lado. O autor usa desse personagem para estimular Clarissa a questionar o sentido da vida: as injustiças, o passar dos anos que faz a criança que existe em nós praticamente desaparecer, o real sentido do amor e por que há tanta futilidade nele, o que nos torna menos humanos e mais adultos... São várias as reflexões que são expostas, sempre com o viés infantil da protagonista, que faz o texto ser leve e ao mesmo tempo poético.

Essa característica é um fator decisivo para a qualidade do livro. Toda a narrativa é permeada por uma leveza, que por mais que seja repetitiva, prende a atenção do leitor e traz a ele uma sensação de torpor permanente. Cheiros, cores, formas, sabores, tudo se torna tangível com a escrita de Verissimo, e fica ainda mais belo porque é relatado sob o ponto de vista de uma criança amável, que sofre os dilemas que cada um vive ou já viveu. Independente de questões contextuais, a empatia e a identificação com Clarissa são profundas e imediatas e muito disso se deve à forma com que ela percebe o mundo vivo e inanimado a sua volta.

Esta associação imediata à protagonista é reforçada pelas suas dificuldades. A adolescência é um período difícil para todos, onde escolhas que determinarão os rumos da vida precisam ser feitas. É um momento onde crenças são quebradas, sonhos alterados, ilusões desfeitas, quando se percebe que o mundo não é um lugar perfeito e que é necessário que se adapte a esta realidade. E Clarissa enfrenta tudo isso longe de casa, sem a influência dos pais por perto, o que torna sua situação melancólica, mesmo com a forte e positiva influência da tia Eufrasina. Ao desenhar os empecilhos íntimos que Clarissa possui ao sair da infantilidade e ir para a adolescência, Erico acaba envolvendo todo tipo de leitor, que de uma forma ou de outra se identifica com os dilemas da protagonista.

Outro traço marcante é a maneira com que o autor trata o tempo, de uma forma fechada. A história se passa na segunda metade de 1932, e assim como em Caminhos Cruzados (de 1935, obra posterior a Clarissa), Erico "recorta" um determinado período de tempo e se ocupa de colocar dentro desse recorte todos os seus personagens, carregados com suas peculiaridades, problemas, preocupações, amores e desamores. Assim, o autor não tem a premissa de "dar um fim" feliz ou não a todos os seus personagens. Fica-se a sensação de uma imensidade de pontas soltas, mas que traz consigo uma percepção bastante original: nem tudo em nossas vidas se resolve por si mesmo. Muitas coisas acontecem e não se resolvem num período de quatro dias ou seis meses; seja no curto ou no longo prazo, o tempo acaba definindo tudo, mas a sua sincronia com os fatos não é um círculo fechado, quase sempre não há finais felizes e muitas vezes nem existe o final... Isso tudo faz de Clarissa um livro natural e humano, que trata de questões cotidianas, sem contos de fada, mas ao mesmo tempo sem a dura e explícita crueza da vida. Aqui, o enfoque maior está na luz, diferente da obra que sucedeu o primeiro romance do autor.

Clarissa acaba por reunir assim todos os traços que marcam a fase "pré O Tempo e O Vento" de Erico Verissimo: livros curtos e belos, que cumprem em cheio seu propósito de entreter, com leveza e poesia implícita. Seu primeiro romance é ainda especial por ter sido a porta de entrada do autor na literatura nacional, que não seria a mesma sem o gaúcho de Cruz Alta. É um exemplo perfeito de livro "bonitinho", que não gera grandes expectativas, mas que as atende com louvor: um olhar infantil para questões adultas num mundo onde dualismos como riqueza x pobreza, amor x ódio, responsabilidade x futilidade são recorrentes.
meriam lazaro 31/07/2018minha estante
Que encanto! Amo Veríssimo. Um dos primeiros livros que li depois dos gibis. Reli ano passado, creio. Amaro, Clarissa e Vasco reaparecem em "Um lugar ao sol". Já leu? Li "Fantoches". Não são contos infantis. A edição de aniversário de 40 anos do livro tem desenhos e anotações irônicas de Erico, aos 60 e poucos anos, ao seu eu jovem.




Tania.Hermelino 13/05/2018

Primeiro livro que li na minha vida
isso mesmo
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Carina.Brito 13/04/2018

Leitura bonita
Clarissa é uma leitura bem fluída e bonita de se ler... poético, leve. Não é meu Erico Veríssimo preferido, mas a leitura vale a pena.
O enredo se passa em uma pensão Onde Clarissa, uma adolescente prestes a completar seus 14 anos mora com a Tia, que é dona da pensão. O estória fala das descobertas de Clarissa em seu novo mundo e os moradores da pensão em suas diferenças.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 28/03/2018

Sensível
Clarissa é uma menina prestes a completar quatorze anos e está ávida por esse momento. Será, enfim, o momento em que poderá usar salto alto, e começará a tornar-se mulher.

O livro é, pois, retratado pelos olhos dessa menina na idade dos sonhos romanticos. É sutil e pacato. Mas também é intenso, como todo sentimento em ebulição num corpo adolescente. Ela divaga sobre a sua vida e a vida que urge ao seu redor. Os fatos cotidianos, o movimento do mundo interessam-lhe demasiado. Ela deseja fervorosamente sentir a vida.

O interessante nessas obras clássicas é entrar em contato com outras épocas. Aqui eclodiam outras prioridades, como por exemplo, tornar-se moça vistosa e conseguir um bom marido. É o retrato de uma época, mostrado delicadamente pela escrita sensível de Veríssimo.

E se tem uma palavra que define Clarissa é justamente essa: sensível. Ela emana sensibilidade. (Pena eu ser bruta e não me sensibilizar assim tão fácil haha).
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