Bruno Pinto 09/01/2013
Entre o público e o privado
A introdução que remonta a fatos político-sociais de 70 pode levar o leitor à conclusão precoce de que este é mais um "livro sobre a ditadura". É impossível desconsiderar o período histórico em que as histórias de "A Festa" se passam, mas o fato é que após algumas páginas somos apresentados a muito mais que um regime político, e sim a uma realidade diária de quem naquela época viveu, na rotina de relacionamentos, trabalho, decisões, famílias, vidas... Rotina em que o público e o privado - quando não o íntimo - se cruzam e se invadem... como numa festa.