Tratado sobre a tolerância

Tratado sobre a tolerância Voltaire




Resenhas - Tratado sobre a tolerância


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xablau 09/03/2022

Infelizmente ainda atual
Escrito após a morte de Jean Calas, tratado sobre a tolerância é ainda super pertinente, só que ao invés de condenar a morte de um inocente, estão querendo acabar com a vida pública do individuo. Se continuarmos assim, essa obra de Voltaire será sempre atual!
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Fsanz 16/02/2022

Bom
Voltaire fala sobre a intolerância religiosa e o fanatismo extremo. Ele aborda um caso como exemplo, que dá base a sua opinião ao longo do livro.
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José 31/12/2021

É muito importante um olhar crítico para o momento atual
O nome já diz tudo, um sistemático estudo sobre a tolerância. Dando ênfase à questões religiosas, expõe a incapacidade do homem de viver em harmonia na sociedade tendo ideologias como guia de suas ações.
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Deise 01/10/2021

O fanatismo e a intolerância
Tendo como pano de fundo a injustiça cometida contra a família Calas, motivada por única e exclusivamente por questões religiosas, Voltaire nos leva a refletir sobre os horrores do fanatismo e a intolerância por ele despertada.

Um livro atemporal, no que diz respeito a sua temática.
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Isabela1410 15/07/2021

Tratado sobre a tolerância
Voltaire parte de um caso cujo ânimo intolerante da população e a covardia dos juízes resultam em uma condenação injusta para expor, questionar e combater a intolerância religiosa.

A obra teve grande repercussão, dando força para que o caso voltasse a julgamento e pai de família, comerciante protestante, Jeans Calas fosse postumamente inocentado em 1765, três anos após a sua execução.

Séculos depois ainda temos muito o que aprender sobre a tolerância, vale a pena ler, reler e debruçar-se sobre os questionamentos que Voltaire traz.
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João 12/05/2021

Atemporal
Voltaire nos traz uma bela reflexão sobre a tolerância religiosa, mas que pode ser entendida nas mais diversas áreas.

Logo no início, o autor nos revela o evento trágico que o levou a escrever esse tratado. Evento este, que choca pela total ausência de lógica, movido pelo fanatismo e cego pelo ódio, condenou a morte um homem inocente e dispersou sua família.

Didaticamente, Voltaire faz uma análise dos povos grego e romano, bem como dos judeus e dos cristãos, para nos apresentar seu ponto a respeito da tolerância. Também nos apresenta sua visão mais aprofundada sobre o tema e sua crítica à certas atitudes e pessoas intolerantes.

É um livro excelente e importante, dada a intolerância que ainda persiste na humanidade. Recomendo a leitura.

Vale aqui a sugestão de, se possível, ler outra edição, pois esta apresenta diversos erros de digitação, sendo alguns grotescos, que incomodam bastante.
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Raul Álison 19/03/2021

A tolerância é fundamental
Na obra de Voltaire fica explícito como a tolerância é fator decisivo pra vida em sociedade.
O caso Callas é o ponto central do livro utilizado pra fundamentar o pensamento do autor.
Uma pena a edição da editora Lafonte ser tão fraca. Erros ortográficos e tinta fraca.
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Jarbas 30/01/2021

Tolerância, mas com ressalvas.
Voltaire escrevia de forma simples e direta, fazendo suas ideias e opiniões compreensíveis para qualquer um. Neste tratado ele explica como a humanidade só tem a perder com a intolerância (principalmente religiosa) e pode progredir imensamente com a tolerância (usando como exemplos a Inglaterra e a Holanda). Infelizmente nem sempre seus argumentos se mostram consistentes, principalmente ao usar as narrativas bíblicas para demonstrar que o Deus judaico-cristão não prescrevia a intolerância no antigo e no novo Testamento. Ora vários dos massacres narrados no antigo testamento foram ordenados diretamente por Deus. Ele também tenta explicar de forma desajeitada passagens da vida de Jesus como a figueira amaldiçoada e a manada de porcos possuída por demônios. Por fim Voltaire também revela suas próprias intolerâncias principalmente com os ateus e os egípcios. Ele parece esquecer que foi nesse país, segundo o evangelho de Mateus, que os pais de Jesus fugiram para lhe salva a vida. Não consta que sofreram lá qualquer intolerância lá. No antigo Testamento o faraó faz de um hebreu seu primeiro-ministro e permite que povos de muitas nações venham comprar trigo na época das "vacas magras". Mesmo quando os hebreus estiveram escravizados parece que os egípcios permitiram que continuassem com suas práticas religiosas. Então é inconsistente a ideia de que os egípcios fossem o povo mais intolerante da Terra.
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Jesca 17/01/2021

Interessante
Neste livro Voltaire apresenta a história da família Callas, que passou por um trágico incidente e sofreu consequências absurdas. Em defesa da família, o autor traz um conjunto de argumentos que compreendem a tolerância como um bem fundamental à vida em sociedade e condena a intolerância, que é selvagem e vista como pertencente apenas ao reino animal. No final, a justiça foi feita, mas as perdas e ultrajes causados à família são irreparáveis, a meu ver. No mais, o livro aborda a tolerância de forma bastante sensível e racional, porém os argumentos utilizados pelo autor se baseiam muito na religião e, embora a história gire em torno da intolerância religiosa, isso me trouxe certo incômodo. À parte disso, é uma obra interessante, como diz o título da resenha. ^^
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Éverton 31/12/2020

É importante praticar e defender a tolerância
Ser tolerante com o diferente é fundamental para que todos possamos viver bem e com justiça. Voltaire descreve através de uma história verdadeira, o quanto de preconceito existiu no julgamento de um acusado só pelo fato dele ser judeu. A sociedade daquela época já tinha uma predisposição a discriminar os judeus e isso passou para o sistema judiciário da época. O mundo moderno não se encontra muito longe disso. Ainda somos vítimas de muitos preconceitos que acaba marginalizando e culpabilizando diversas minorias de maneira muito cruel. Estamos longe de ser tolerantes e podemos começar a reconhecer este erro lendo esta obra escrita a tanto tempo, mas que nunca deixará de ser atual.
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Cleberson 09/12/2020

Deveria ser utilizado nas igrejas
O livro foi escrito pensando a respeito da tolerância, motivado por Jean Calas, que o espírito da intolerância fez morrer. Apesar do foco ser a intolerância religiosa, podemos usar sua lógica e extrapolar para todas as outras formas de intolerância.

Tudo é muito bem escrito, direto, simples, mas sofisticado ao mesmo tempo. Creio que seria um bom livro para ser lido e ensinado mas catequeses, escolas dominicais, dentre outras formas de ensino religioso.

Em resumo, excelente livro.

"Segundo me parece, não cabe aos átomos de um momento, tais como somos nós, prever dessa forma as sentenças do Criador. Estou bem longe de combater esta sentença: 'Fora da Igreja não há salvação'. Eu a respeito, assim como tudo o que ela ensina; porém, conheceremos nós verdadeiramente todos os caminhos de Deus e toda a extensão de suas misericórdias? Não é permitido ter tanta esperança n?Ele como temê-Lo? Não é suficiente que sejamos fiéis à Igreja? Será preciso que cada indivíduo usurpe os direitos da Divindade e decida antes dela qual será a sorte eterna de todos os homens?"
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Nícolas 30/10/2020

Tratado da tolerância
Sou suspeito para falar de Voltaire, já que ele vai direto ao ponto, faz capítulos pequenos e apresenta filosofia de um jeito fácil de ler, sendo, desse modo, um dos meus escritores favoritos.

O livro foi escrito após o autor se indignar com uma execução por motivos religiosos (católicos vs protestantes) e trata da tolerância religiosa ao longo do tempo e como isso se comparou com os horrores cometidos na inquisição e em outros tantos absurdos cometidos pelos auto-declarados "cristãos".

Este livro é direcionado principalmente aos cristãos, em particular aos que se esqueceram dos preceitos fundamentais da caridade cristã.
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Dante 06/09/2020

Atemporal.
Nessa obra Voltaire convida à tolerância entre os religiosos, atacando diretamente o fatalismo religioso. E mais particularmente o dos jesuítas onde havia estudado quando jovem. E onde apresenta um requisitório contra as superstições ligadas aos religiosos.
Voltaire escreve esta obra como uma forma de indignação contra um julgamento sem-escrúpulos. Os Juízes de uma cidade de interior sentenciam a morte um homem inocente por simples motivos religiosos.
“Jean Calas pertencia a uma família protestante huguenote, com excepção da empregada, católica, e do seu filho, uma vez convertido. Depois do suicídio do seu filho, Jean Calas foi acusado de homicídio voluntário. A família é presa, e o pai, a pedido da população e segundo ordem de oito juízes, é condenado à pena de morte mesmo na ausência de provas. De notar o contexto histórico durante o qual se realiza o processo então profundamente marcado pela guerra das religiões francesas dos séculos anteriores.”
“Depois da execução de Jean Calas, que sempre gritou a sua inocência, o processo é aberto de novo em Paris e a família Calas reabilitada.”
Submetem esse homem já idoso a fortes torturas e depois a suplica da roda até seu falecimento. A sua esposa é banida seu filho mais novo é obrigado a entrar para um convento. Tudo isso porque acusaram este homem de matar seu próprio primogênito. Voltaire levanta a discussão dessa acusação errônea por motivos religiosos. Visto que essa família é protestante e foi atribuído isso ao jovem que morreu. Ele iria converter para o catolicismo abandonando o protestantismo. Porém ele é encontrado morto. Uma multidão acusa o próprio pai de matar seu filho para assim evitar esta conversão. O que é um absurdo e Voltaire nos mostra como foi. Juízes agindo com rigor religioso. Ele apresenta várias criticas a sociedade atual da época e da passada. Destrincha o velho testamento em busca de tolerância e o novo. Explana os antepassados gregos e romanos em busca da tolerância. E conclui que as sociedades passadas eram mais justas do que a atual, simplesmente pelo fato que a religião não intromete em um julgamento. Visto que o acusado nem pode ter advogados e muito menos uma defesa. Foi acusado de culpado, submetido a tortura para confessar algo que não fez e sentenciado a morte. O caso foi parar na mão do rei e juízes superiores revogaram e deram absolvição para a família já destruída.
Este livro é muito atual. Nos faz refletir e pensar em que sociedades vivemos ou queremos viver. Ele apresenta vários relatos de épocas e criticas ao fanatismo religioso.
"O direito da intolerância é, portanto, absurdo e bárbaro; é o direito dos tigres, sendo bem mais horrível também, porque os tigres dilaceram suas presas para comer, enquanto nós nos exterminamos por causa de alguns parágrafos.
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