Tratado sobre a tolerância

Tratado sobre a tolerância Voltaire




Resenhas - Tratado sobre a tolerância


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Hellen 09/04/2024

Tratado sobre a Tolerância
Li esse para a aula de Filosofia da faculdade e achei muito bom.
Antes eu tinha lido o método do Descartes para essa mesma aula, então a leitura de Voltaire foi bem mais fácil (são livros com propostas diferentes, mas tudo bem).
Achei a leitura de fácil compreensão, e um tema muito atual.
Me surpreendeu o fato de Voltaire mesmo sendo católico cristão, reclamar e apontar pontos errados nessa mesma linha. Ele ir contra os ataques e a hipocrisia da igreja católica e defender a liberdade e direito dos protestantes.
O caso da Família Calas, me deixou abismada, mas gosto da narrativa de defesa e protesto que ele abordou por trás disso.
Só fico triste pois ele fez a obra pensando ter "plantado uma semente em busca de um tratado de tolerância" e ainda nos dias atuais não encontramos frutos dessa plantação.
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ester322 26/02/2024

Um livro atemporal cuja leitura é repleta de informações.
Voltaire inicia a narrativa falando sobre a morte de Jean Calas, o destaque não foi o tanto de erro da justiça, nem da tortura, mas aquilo que realmente motivou a condenação de um inocente, o que abriu as reflexões do autor acerca da tolerância. Cada capítulo explora um assunto ou reforça sua argumentação. No decorrer do livro, em todas as fases, não mostra nenhuma justificativa para a intolerância, e nem a sua fonte. São inúmeros exemplos históricos.
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jhonnata011 30/12/2023

Tratado sobre a tolerância
Belíssima obra produzida a partir de uma contextualização bem feita, principalmente relacionado ao que motivou a produção da obra. Ademais, todo o repertório histórico e cultural que está presente na obra é muito completo, embasando bem a argumentação do autor. De forma geral, é uma explanação referente a tolerância e os perigos da intolerância, focado numa perspectiva religiosa. Livro excelente!
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naho 13/11/2023

Agora tenho depressão
Li só por causa do vestibular e agora fico pensando no nível que nossa sociedade está, até que nível a religião pode mexer com a cabeça de alguém e alterar cursos de vida inteiros.
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Erich 20/08/2023

Um ensaio curto e de fácil leitura sobre a tolerância.

Minha opinião carrega o viés de que -- para todos os efeitos -- sou ateu e anticristão. Mas já ressalto que Voltaire não o era. Ele inclusive discursa contra o ateísmo durante este livro.

Dito isto, o livro tem como eixo fundamental a reflexão se podemos ou não podemos perseguir aqueles com quem não concordamos. Ele foi escrito no contexto iluminista, onde ainda existiam muitas pessoas com a mentalidade "medieval" de linchamento. Porém, em menor grau, pode ainda ser pensado nos dias atuais. No contexto brasileiro podemos pegar os vários exemplos onde grupos auto afirmados como evangélicos atacam (fisicamente inclusive) pessoas que tenham uma religião de matriz africana.





Voltaire a cada capítulo ataca um pedaço do conceito ou explora um detalhe a mais para fortalecer seu argumento. Na argumentação pela tolerância começa uma investigação histórica/filosófica pela origem da intolerância. E vamos vendo, a cada etapa, que não existe uma motivação clara para a intolerância em nenhum lugar que poderia gerar uma justificativa. Ao fim do tratado vemos que de diferentes raízes (judaísmo, cristianismo, natureza bruta, ...) podemos extrair o preceito da tolerância e da necessidade dela. Porém, Voltaire não exige sequer uma fonte válida para a intolerância.

Durante boa parte do livro eu simplesmente encarei o cristianismo como a fonte da intolerância, de modo que as justificativas de Voltaire contra essa hipótese (cristianismo como fonte do mal) quando entra nessa religião até me surpreenderam um pouco. Afinal, Voltaire mesmo escreve as supostas palavras o imperador chinês Yung-Xing como:





Mas, sim, o tempo mostrou que o cristianismo não é por definição intolerante. Vemos nos dias atuais o catolicismo como tolerante (diferente da postura que a igreja tinha no passado), mostrando que a intolerância de fato não é pedra fundamental. Hoje em dia a intolerância e fundamentalismo parecem ser mais fortes e evidentes no islamismo, que talvez precise do seu iluminismo.

Mas fica essa reflexão: qual a fonte da intolerância?
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Rafael1082 30/07/2023

Um livro atemporal
Nas palavras do próprio: O direito da intolerância é, portanto, absurdo e bárbaro; É o direito dos tigres, e realmente horrível, porque os tigres se dilaceram senão para comer, enquanto nós nos dilaceramos por causa de alguns parágrafos
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joaoaranha 20/07/2023

Uma das várias dicas de leitura do curso "Itinerários Dialógicos", do @conicbrasil, foi o "Tratado sobre a tolerância ", de Voltaire, que trata da defesa do pensador à Jean Calas, acusado de assassinar seu filho Marc-Antoine, pelo jovem possivelmente estar se convertendo do protestantismo ao catolicismo romano.

Mesmo só tendo lido alguns trechos em um passado distante, mas, curioso por lê -lo ao saber da história que motivou o escrito, mergulhei e achei uma linha de pensamento bem interessante sobre o que apresenta o título do livro: a intolerância da humanidade perante aquilo que é diferente do que pensa.

Claro que podem haver discordâncias e outras questões no decorrer do texto. Mas, a linha-mestra do pensamento de Voltaire é muito bem estabelecida e nós faz (lamentavelmente) traçar um paralelo com nossa realidade e como conduzimos nossa caminhada de fé e vida.

Se gosta de uma leitura mais densa e provocativa, vale a pena a leitura. A versão do livro que adquiri é a da @lepmeditores - recomendada.
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Camila 29/04/2023

Tratado sobre a tolerância
O livro tem uma linguagem rebuscada, que as vezes faz o leitor se perder, achei que alguns capítulos são mal explicados, mas tem uma proposta legal
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Juliana 09/02/2023

Voltaire, a tolerância e a religião racionalizada.
A edição da Lafonte é muito boa. A escrita fluída e tem uma leitura leve, não precisa de nenhuma base filosófica rebuscada para compreender o que Voltaire quer dizer. É interessante como o escritor apresenta a ideia de uma religião racionalizada de forma implícita e demonstra que o homem é quem corrompeu a religião -e não o inverso.

Uma obra pra se refletir sobre os limites da tolerância e das relações humanas para com entidades divinas.
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Michela Wakami 08/12/2022

Um livro necessário
Não podemos fechar nossos olhos, para as atrocidades que já foram cometidas, e que infelizmente ainda ocorrem dentro do âmbito religioso.
O fanatismo cega as pessoas, temos que ter muita sabedoria e ficar atentos a isso.
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Celestia 18/08/2022

Cansativo
Ok, ok, é um livro de Filosofia, não uma narrativa. Descobri que definitivamente este não é meu tipo de leitura, mas achei ótimo para a insônia! Dormi quase as vezes que li e terminei de ler por ódio.
Acho que o Voltaire se contradiz várias vezes, falando mal de outras crenças e dizendo que são erradas e ridículas, mas ao mesmo tempo que os cristãos devem respeitar??? Na minha visão, ele ou é muito hipócrita ou tinha muito medo de ser executado. Talvez ambos
Fico feliz de nunca mais precisar ler isso na minha vida
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Thayanne.Carla 14/06/2022

Esclarecedor
Depois de ter lido Nietzsche e ter visto sua possível intolerância à religião, ter lido os pontos abordados por Voltaire sobre a importância de respeitarmos a escolha religiosa de cada indivíduo, foi esclarecedor.
A princípio o autor faz uso de uma história real pra discorrer pelo livro relembrando eventos reais e a fazendo uma correlação entre as religiões.
Muito bom
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Mayara.Knoeller 14/03/2022

muito bom
um livro atemporal que escancara a intolerância religiosa que assolava a Europa de então
infelizmente ainda é super atual e as críticas de Voltaire valem pra sociedade de hoje
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xablau 09/03/2022

Infelizmente ainda atual
Escrito após a morte de Jean Calas, tratado sobre a tolerância é ainda super pertinente, só que ao invés de condenar a morte de um inocente, estão querendo acabar com a vida pública do individuo. Se continuarmos assim, essa obra de Voltaire será sempre atual!
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Fsanz 16/02/2022

Bom
Voltaire fala sobre a intolerância religiosa e o fanatismo extremo. Ele aborda um caso como exemplo, que dá base a sua opinião ao longo do livro.
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