Resenhas - Deus me Livre!

Marcos Aurélio 12/10/2022

A turma do Beco
Reencontro Puntel depois de ler o Açúcar Amargo.

A história de Tinho se repete neste Brasil afora todos os dias. Condenados pelo princípio do direito que nenhum livro cita, mas existe: "precipitação".

O jovem que perdeu cedo demais o pai, nenhuma criança deveria perder os pais. O trabalho no Banco do Brasil, muitos estudantes adolescentes nos anos 80 e 90 gostariam de ter a oportunidade de trabalhar na instituição.

O sentimento de pertencimento e responsabilidade pelo lugar onde nasceu, e mora. O progresso, aumentando a selva de pedra e expulsando que não pode conviver com os "novos ricos", porque sua simples presença os ofende.

Sim, o livro é uma leve aula de filosofia, isto se pensar sobre os problemas sociais e humanos for realmente leve.

E enfim, a paixão, na fase em que o menino se apaixona pela menina sem se dar conta. E naquele tempo, nestas páginas ainda existia o frio na barriga, o suor nos mãos, a espera e conquista do primeiro beijo.

E naquele tempo a igreja era igreja. Um lugar de espiritualidade, princípios, valores e muito amor.

Jota 04/12/2020

Que delícia de leitura
Li um ou outro livro da coleção Vaga-Lume quando criança/adolescente. Quero ler a coleção inteira, pra poder apresenta-la ao meu filho e, se ele quiser e deixar, rsrsrs, ler com ele.

Deus me Livre, de Luiz Puntel, foi lançado em 1984, e faz parte da série Vaga-Lume. Essa coleção de livros brasileiros voltada para o público infantojuvenil teve início em 1973, pela editora Ática.

Conta a história de Tinho, morador de uma região pobre, chamada de Beco do Deus-Me-Livre (ou de forma preconceituosa, como Favelão). Essa comunidade ficava entre dois bairros nobres da cidade de Ribeirânia, portanto despertava interesse de empresas de construção e do prefeito.

Um dia, enquanto voltava pra casa, Tinho vê ladrões arrombando o laboratório de uma faculdade. Ele pula a janela do recinto, se sentindo um super-herói, para barrar os criminosos. Após fracassar, ele é raptado, e, o pior, é obrigado a assinar um documento se declarando responsável por um crime. Tinho torna-se vilão, fugitivo, procurado pela polícia e nem os moradores do próprio bairro acreditam nele.

Ao longo da história, percebemos uma ótima crítica social, uma denúncia sobre a condição de vida de pessoas na miséria, a violência contra os mais pobres devido interesses econômicos, etc.

Gostou? Venha conhecer a história. Tenho certeza que você vai amar.

site: https://www.instagram.com/mundolivrosehq/

Aline.Rodrigues 21/05/2021

Livro com crítica social
Temos aqui um ótimo livro ,com muitas aventuras e uma baita de uma crítica social a sociedade que desde sempre nunca ligou para os pobres.

Antonio Maluco 24/03/2022

Filme
O livro conta histórias de um garoto que foi injustiçado por um crime que não cometeu na sua vida...

Micha 08/07/2009

Mais um da coleção vaga-lume que pegava emprestado na biblioteca da escola. Amava demais! Traz boa lembrança da infância / adolescência.

Douglas 28/08/2013

Deus me Livre!
Este é um livro sobre Julgamento.
Garoto pobre de uma comunidade é injustamente acusado de um crime. E a história se desenrola com este garoto tentando provar que é inocente, mesmo quando todos dizem o contrário.

Um livro, talvez, para criar consciência nas pessoas, de que todos são inocentes até que provem o contrário. Que não devemos pré-julgar as pessoas.

Enfim, uma história legal, uma história que não é um primor, mas serve para criar consciência nas pessoas e que proporciona bons momentos de diversão ao leitor.

Um abraço e meu respeito a todos.

Larissa 05/03/2020

Leitura Rápida
Leitura rápida e fluida, um leve suspense com a reflexão de como é importante e necessário lutar pela justiça.

MÁRSON ALQUATI 24/04/2010

Legal!
Inesquecível, como tantos outros livros maravilhosos da coleção Vagalume que marcaram a melhor fase da minha vida: a doce e tenra infância! Recomendo!

Lucia Sousa 15/08/2010

Como todos os livros dessa série,muito bom e instrutivo.Não vejo a hora de minha filha conhecer!

Bruno Leandro 13/07/2011

Realmente, Deus me Livre, rs.
Escrito pelo autor Luiz Puntel para a Coleção Vagalume, da já li inúmeros livros, Deus me Livre foi o livro que me fez perceber que eu gostava de ler.
Muitas pessoas da nova geração começaram a ler com “Harry Potter” ou “Crepúsculo” e acho isso demais. Já eu, comecei a ler desde pequeno, com livros como a coleção do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, “Contos Disney” e outros livros da minha época. Falando assim, parece que sou velho, mas só tenho 28 anos, então ainda estou bem novo, rs. No entanto, apesar de ler todos esses livros, emprestados, comprados ou retirados da biblioteca, este livro, que foi da minha mãe antes de eu lê-lo, se tornou um marco para mim. A história simples, de um garoto pobre que é quase morto por bandidos e tem que recorrer a amigos e desconhecidos para se proteger enquanto precisa descobrir que história por trás dos bandidos é mais complicada do que aparenta, poderia ser escrita em qualquer livro dentre os atuais. Mas o que me encanta é a narrativa ágil que o autor consegue colocar naquelas páginas. Foram páginas que me transportaram a um outro mundo, um mundo que não era bonito pelas tragédias que nele aconteciam, mas que era fantástico por conseguir prender a imaginação de uma criança. O livro tinha algumas poucas gravuras, talvez para preencher espaço no papel, talvez para preencher espaço na imaginação de quem não conseguisse visualizar algumas das cenas. Acho que nunca saberemos, mas voto em um misto das duas. Como todo livro da Série Vagalume, também havia um suplemento de atividades, posto que tais livros eram feitos para o ensino nas escolas. Confesso que nunca fiz nenhuma delas, mas acabei me saindo bem.
Hoje em dia sou uma traça de livros, no bom sentido, e acho que muito disso se deve a esses livrinhos da editora Ática que, sabendo ou não, fez parte muito importante da minha infância. Por este motivo, só tenho a agradecer e falar de todo o meu coração: “Obrigado, Ática”, “Obrigado, Coleção Vagalume”, “Obrigado Luiz Puntel”. Obrigado a todos vocês por terem aberto os meus olhos para o maravilhoso mundo dos livros e das histórias contadas em tinta.

Emanuel Xampy Fontinhas 08/07/2015

Falsa acusação
Este livro conta a história de Tinho, morador do Beco do Deus-Me-Livre, comunidade pobre incrustrada entre dois bairros chiques da cidade de Ribeirânia, e que é acusado de participar de uma trama sórdida para desapropriar o terreno da comunidade. O jovem precisa então correr para provar sua inocência e impedir o desalojamento dos moradores, contando com a ajuda de umas poucas pessoas que ainda acreditam nele. Algumas passagens poderiam ser melhor elaboradas, como o processo pelo qual Tinho acaba se envolvendo com os malfeitores, mas, mesmo assim, é um bom livro de entretenimento, vale a leitura.

Ana 19/04/2018

Luiz Puntel sempre foi um escritor com temas sociais bem acentuados em suas histórias.
Esse seu livro Deus me livre, não é exceção.
Enredo: Tinho é um estudante jovem, e também é estagiário do Banco do Brasil. Mora no Beco do Deus-me-livre, também conhecido como Favelão, uma vila pobre que fica entre os bairros mais ricos de Ribeirânia. Tinho levava uma vida normal até que acontece um problemão em sua vida. Certa vez, quando ia voltando para casa, Tinho vê alguns ladrões arrombando o laboratório de uma faculdade. Sem pesar as consequências, ele pula a janela do recinto, para pegar os criminosos. Mas os bandidos o raptam e ainda o fazem lavrar um documento como sendo o responsável por um crime ainda maior que fora planejado. Muitas consequências ruins decorrem desse sequestro, e Tinho posteriormente se torna um fugitivo. Uma história eletrizante.

jackfowl 06/07/2018

Rápido e divertido
História atualissima, porém um pouco fantasiosa demais da conta na motivação do vilão. O padre é o personagem mais divertido, pena que aparece pouco.

Ana Trindade 26/05/2020

Ótimo coml todos os livros da coleção vagalume! Com aventura e um pouco de suspense me deixou bem presa!

Márcia 10/01/2024

Leitura necessária
Confesso que eu li quando tinha uns 12/14 anos, e não me lembro bem dos personagens e do desfecho da estória, mas lembro de situações do livro que me marcaram muito. O meu primeiro contato com um crime foi nesse livro Esse livro era indicado nas escolas públicas a época e peguei no armário do meu irmão. Vou reler para ver se os sentimentos serão os mesmos.