A Normalista

A Normalista Adolfo Caminha




Resenhas - A Normalista


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Waldir 20/05/2014

incesto.uma realidade no nordeste
A historia da normalista é corriqueira no nordeste dquela época .
chocante é!mas nao tinha como nao ser!gostei muito da história !até. torci pela persongem,mas seu destino ja era traçado

.





Thiago 21/04/2015minha estante
Desculpa lhe dizer mas não ocorre incesto, pois ela não é filha e sim afilhada, nem parentes consanguíneos eles são, e incesto é uma coisa que ocorreu e ocorre no mundo todo meu caro, não apenas no nordeste.




Aline 04/09/2013

Não consigo gostar de Adolfo Caminha...
... mesmo ele sendo um autor naturalista brasileiro de grande importancia. Acho os temas dele super atuais, apesar dos romances deles serem dos seculos passados.
Em A normalista Adolfo escreve sobre abuso sexual.
Maria do Carmo é aliciada por o padrinho. A moça que é apaixonada por Zuza estudante de Direito. O pai do rapaz que nãogosta do romance, manda o filho esturar em Recife.
A moça engravida do padrinho e o romance acaba. Simples assim... é justa mente isso que não gosto no Adolfoos finais brochantes.
Hernane 05/11/2014minha estante
Não é pra contar os finais dos livros nas resenhas -.-'




Neila 29/11/2012

O livro narra um romance entre Maria do Carmo uma menina pobre que perdeu seus pais ainda criança e teve que morar com os padrinhos na cidade de Fortaleza, e Zuza um estudante de direito filho do coronel, estuda em Recife, mas vai ao Ceará passar férias. Conhece Maria do Carmo e se apaixona. Maria do Carmo ao ficar mocinha, muito jeitosa sofre com as investidas do padrinho Zé da Mata, mas não gosta de contraria-lo, pois tem muito respeito pelo mesmo. Ela chega a ter um romance com Zuza, mas como o pai do Zuza não gosta disso manda ele voltar pra Recife, e ela fica desiludida. Maria do Carmo cai nas investidas do padrinho e fica grávida, é levada pra morar distante da cidade ate ganhar neném.
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FSulo 11/08/2011

Pessimismo de Caminha
Maria do Carmo, a protagonista do romance, é uma jovem que parte criança do interior do Ceará para a capital Fortaleza.
Sua família procura a capital, a exemplo de muitas outras famílias, em razão de uma grande seca na década de 1870.

Seu pai a deixa com o padrinho, o funcionário público João da Mata, e parte para o Pará, onde não é muito feliz.

Maria do Carmo encena um romance com o aristocrata e bacharelando Zuza, fiho do Coronel Souza Nunes, mas sua condição de órfã e de uma família não aristocrata - a do amanuense - impede que ambos se entreguem definitivamente ao romance.

João da Mata deseja ardentemente a sobrinha, o que o faz inviabilizar também o romance com Zuza, que abandona de vez a normalista.

O amanuense termina se aproveitando da afilhada, cuja condição de órfã amaparada pelo padrinho e outros problemas, acredito, contribuem para que ela não resista à investida de João da Mata, que a deflora e a oculta para que o filho da relação não seja do conhecimento de todos.

Achei A Normalista um ótimo livro, na medida em que prezo uma escrita arcaica e bem elaborada como a utilizada por Caminha. A forma poética de descrever as pessoas, os fatos e as paisagens, bem empregada pelo autor, é um dos artifícios que me prendem a leituras como os romances, pois prefiro os científicos ou dissertativos.

O autor, segundo a crítica em geral, usa do romance para se dirigir a uma sociedade hipócrita e arcaica que ignora e desdenha de comportamentos diferentes daqueles considerados ortodoxos.

Bom, é isso aí.
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Lady Araujo 17/01/2011

Retirado do meu blog - antenaliteraria.blogspot.com
Apartir da segunda metade do século XIX, acontecimentos e novas teorias eram apresentados ao mundo. Os estudos de Charles Darwin modificaram o modo de pensar de muitas pessoas. A criação de uma nova escola literária fundamentada no evolucionismo e oposta a anterior (o romantismo) revoluciona as artes e choca o público. Esse era o Naturalismo, uma escola que está relacionada ao Realismo. Que tem como características a livre manifestação do sentimento animal presente nas pessoas, a demonstração da realidade nua e crua e a afirmação da influência do meio no homem.
No Ceará, Adolfo Caminha se destaca como escritor naturalista. Nascido em Aracati, ajudou a fundar o movimento artístico-literário Padaria Espiritual e publicou contos e poesias. Apaixonou-se e teve um caso amoroso com Isabel Jataí, casada, e por isso enfrentou muitas críticas e foi demitido do seu cargo na Marinha. Muitos afirmam que esse seria o motivo que levou Caminha a escrever e publicar no ano de 1893 o romance naturalista A Normalista.
No romance a intenção do autor fica clara, em muitos trechos ele critica abertamente a podridão da sociedade cearense do século XIX.
Maria do Carmo, a personagem principal, estudante da Escola Normal (daí o título) é uma moça recatada e ingênua que perde os pais na seca de 77 e vai morar com seu padrinho João da Mata, um homem asqueroso, e sua madrinha D.Terezinha em Fortaleza. Maria é constantemente assediada pelo padrinho e sua madrinha faz "vista grossa". Ela apaixona-se por Zuza, filho de um coronel, que gosta dela mas que não faz muitos sacrifícios para ficarem juntos. Diversas vezes, Zuza fala do atraso cultural de Fortaleza e de seus moradores. Maria sede às vontades de João da Mata, iludida com a permissão do seu casório com Zuza.Mas Zuza volta a Recife para terminar seus estudos e Maria se vê usada e sozinha.
O leitor se enche de compaixão e revolta ao ler a história de Maria do Carmo, a presença do realismo é tão forte que nos perguntamos, quantas marias da vida real já passaram por isso?
Quantas já sofreram caladas abusos por não terem saída, por não terem apoio de pessoas que sabiam, mais que preferiram fingir que nada acontecia?
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