Morgan: O Único

Morgan: O Único Douglas Eralldo




Resenhas - Morgan: O Único


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Driele9 19/12/2021

Zumbi, marco zero
O livro é uma história de zumbis, vista por um ponto de vista diferente. De certa maneira, inovadora, a história percorre os primeiros dias de Morgan em sua nova vida, ou melhor dizendo morte.
É um livro rápido de se ler, bem dividido e bem escrito, a estrutura nos leva a acompanhar o protagonista com curiosidade e empatia.
Apesar de tratar de zumbis, o livro tem um tom dramático além do ar de terror que se espera do tema, e por que não aquela pitada de humor triste que deixa a leitura mais fluída.
É um livro nacional, que com certeza, superou minhas expectativas, recomendo muito.

douglaseralldo 25/06/2022minha estante
Obrigado pela resenha




PorEssasPáginas 18/08/2013

A Cuca Recomenda em outras palavras: Morgan, o Único - Por Essas Páginas
Resenha dupla: Karen e Felipe. Leia a resenha original no blog Por Essas Páginas.

Eu e o Felipe lemos esse livro no começo do ano. O Felipe leu primeiro e devorou. Terminou o livro maravilhado (e olha que ele é super crítico), olhou para mim e disse “você precisa ler”. Eu já disse “opa, então ‘bora!”, porque, quando ele recomenda, eu confio. Aliás, ler junto com ele é uma experiência bem engraçada, principalmente quando ele não gosta do livro (o que não foi o caso, ele adorou), porque ele fica xingando e reclamando o tempo inteiro, parece um velho resmungão (ele tem um quê de velhinho espiritual, sabem, imagina só quando ficar velho de verdade).

Morgan foi o primeiro livro que li em 2013 e lembro de ter ficado tão entusiasmado com o livro que o li em duas horas! Porém, acho q fiquei entusiasmado demais e senti que não conseguiria fazer uma resenha objetiva, o que foi bom pois deu tempo da Karen ler e levantar alguns pontos de atenção. Esta resenha é baseada na minha releitura do livro. Posso dizer com orgulho que este foi o primeiro livro sobre zumbis que li (e é brasileiro!).
Bem, eu já li outros livros de zumbis. Já tive outra experiência com um livro de zumbis brasileiro que não foi muito boa, mas Morgan, em comparação a esse outro livro, dá de mil a zero. Sério. Só que, quando eu li Morgan: o único, não fiquei tão entusiasmada quanto o Felipe, o que me intrigou, porque geralmente nós temos um gosto parecido, principalmente no que se refere ao gênero de terror. Apesar da obra ser muito criativa e ousada, ficou faltando algo para mim… na verdade, nem sei se falta é o termo certo, na verdade teve algo que me incomodou e que estava em excesso. O Felipe apontou isso como um dos pontos contra nas observações dele:

O narrador se perde em verborragias, utiliza linguagem rebuscada que um personagem interiorano e de origem simples não utilizaria.

Foi exatamente isso o que mais me incomodou na leitura. A história se passa no interior do Brasil (e eu achei isso muito original, um cenário diferente e criativo). Morgan é um sujeito aparentemente simples, que tem um vidinha sem graça, até que um belo dia morre. Só que depois de algum tempo ele desperta como um zumbi, o que eu também achei bem bacana, porque fugiu daquela coisa de vírus, doença e tudo mais, quer dizer, oras, o cara despertou do túmulo que nem em Thriller, do Michael Jackson. Demais! Até aí tudo ótimo.

A narrativa é, como Morgan, única, por ser do ponto de vista do próprio morto-vivo. O autor também soube ser fiel ao mito (o que está se tornando desafiador) e, ao mesmo tempo, original. Além disso, outro ponto positivo é o cenário nacional, que contribui muito para o livro, um ponto interessante, pois se trata de um mito muito “americanizado”.

Gostei muito da narrativa ser feita pelo próprio Morgan, porém, como o Felipe comentou antes, não caiu bem toda a linguagem – quase poética – tão refinada do personagem-narrador. Além de estar morto, Morgan nunca pareceu ser um homem tão polido. Não combinou com a sua origem simples ou com o cenário. Talvez, se o livro se passasse em outro lugar ou com outro fundo para o personagem, algo que explicasse o linguajar, tudo fosse um pouco mais verossímil. Foi exatamente a narração e a linguagem utilizada que me trouxeram uma sensação de irrealidade enquanto lia e, também, um pouco de enfado durante a leitura, de maneira que não li tão rapidamente quanto o Felipe. Mas concordo com ele no sentido de que o Douglas Eralldo foi bastante original e fiel ao mito de zumbis.

Outro ponto positivo foi a leitura fácil e rápida por possuir capítulos curtos. Tanto os personagens quanto a trama foram bem desenvolvidos (ou ao menos desenvolvidos o suficiente para a duração do livro), que aliás achei muito curta: o livro merece uma continuação ou merecia, ao menos, mais alguns capítulos.
No todo, Morgan: o único foi uma boa leitura. Cumpriu o que prometia, ou seja, uma trama original sobre zumbis, do ponto de vista do próprio morto. Porém ainda acredito que, se o autor não buscasse ser tão refinado, o livro faria mais sentido. Recomendo que leiam e tirem suas próprias conclusões, afinal, vocês podem também se apaixonar pelo livro, assim como aconteceu com o Felipe. Para fãs do gênero, certamente é um título a ser lido.

Vocês podem saber mais do autor, Douglas Eralldo, no blog dele (que provavelmente já devem conhecer): o Listas Literárias. Recomendo e muito esse blog, o conteúdo dele é incrível e divertido, além de ser super comprometido. Até o jeito do Douglas fazer resenhas é original, já li várias e ele geralmente faz “10 considerações” ou ainda “10 motivos para ler tal e tal livro”. Muito bacana. Você podem conhecer e adquirir Morgan: o único e outros livros dele através do blog do autor.

site: http://poressaspaginas.com/a-cuca-recomenda-em-outras-palavras-morgan-o-unico
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Grégor 12/11/2012

Douglas Eralldo nos mostra com sua obra, que é um excelente contador de estórias e mais que isso, tem imenso prazer e sabor no que faz. Gostar de escrever é essencial na confecção de uma obra e sem esse prazer, o livro perde sua "alma" e torna-se algo meramente comercial.
Acho que o Douglas mostra bem o que é um escritor apaixonado pela arte da literatura e vivifica isso nesta sua obra. Cada detalhe do livro e da estória é feito com muito luxo e capricho. A narrativa, muitas vezes fria e realista, causa impacto e aflora a imaginação de quem a lê.
Além de ser extremamente original, o livro é imersivo e a estória convidativa. A escrita é bem elaborada e os acontecimentos são narrados de forma saborosa e algumas vezes até hilária, com toques de humor negro dos grandes escritores.
Por tudo isso, recomendo Morgan: O Único.
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Nery 23/07/2012

Morgan: O único - Sem spoilers.
"Morgan: o único" é uma leitura calçada no humor negro e na ironia.

A narração é toda em primeira pessoa, e parte de Morgan, um morador do interior que "acorda" alguns dias depois de ter morrido num acidente de carro.

Ri bastante das descrições e conclusões de Morgan sobre a sua situação anormal. Do ponto de vista do zumbi, os humanos é que devem ser temidos, e realmente cheguei num ponto em que torci por ele.

A trama possui momentos de terror e de crueldade que servem para lembrar quão séria é a situação que este morto-vivo enfrenta.

A história possui fatos encadeados que levaram a trama por onde eu não esperava. Gostei bastante. O texto é leve, flui tranquilamente e não cansa. Podem checar pelo histórico como li rapidamente. Se soubesse que seria tão divertido, teria lido antes.

Minha única "queixa" é que poderia ser bem maior. Merecia ser maior.

Se você curte zumbis e procura uma leitura divertida, algo que te faça rir e pensar no apocalipse zumbi pelo "outro lado", eu recomendo "Morgan: o único".

Grande abraço a todos.

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Rodrigo 19/07/2012

Resenha postada no blog Clube dos Viciados em Livros e Filmes, visite! http://viciadoemlivrosefilmes.blogspot.com/
Parece que a literatura nacional ganhou mais um nome de peso, Morgan: O Único prova que os autores nacionais têm talento para escrever um livro de literatura fantástica de peso.

O autor deste livro, o Douglas é também dono do blog Listas Literárias, um dos meus preferidos em toda a blogosfera, e de vez em quando ele divulgava o seu livro “Morgan: O Único” por lá, eu achava a capa do livro muito bela e sinistra e a sinopse era muito instigante, então quando ele abriu vagas para blogs receberem o seu livro e resenharem eu logo me candidatei, e depois de ler o livro fico muito feliz de dizer que ele superou todas as minhas expectativas.

No início do livro, nós conhecemos um pouco de Morgan, que sofreu um terrível acidente e morreu, mas depois de 7 dias ressuscitou. O primeiro ponto positivo que eu percebi no livro era a sua narrativa, que era um tanto rebuscada e descritiva mas sem cansar o leitor, dessa maneira é possível imaginar nitidamente os cenários apresentados no livro e é possível ter uma idéia do estado em que Morgan despertou do seu sono “eterno”, sem falar que acrescentei várias palavras novas ao meu vocabulário.

Já li algumas resenhas sobre o livro e várias comentavam o quanto ficavam enojadas com algumas cenas do livro, mas eu não incomodei nenhum pouco com isso afinal é uma história com um zumbi como protagonista.

Acho que uma das coisas que mais gostei do livro foi o fato da história não se ater apenas aos clichês que vemos nos filmes de terror, claro que eles estão lá, mas tem alguns elementos originais que na minha opinião fizeram todas a diferença, como por exemplo o fato de Morgan não ser um zumbi irracional, ele usa seus instintos para sobreviver, como um leão ou um tigre, quando está com fome ele ataca, mas se estiver em perigo ele não vai imediatamente para cima do adversário, ele analisa se é melhor ficar e lutar ou é mais coerente fugir, sem falar que a capacidade dele de planejar vai evoluindo de acordo que os dias passam, e se torna um pouco racional, e consegue analisar melhor os acontecimentos ao seu redor, mas tudo de maneira verossímil, vocês não verão um zumbi dando uma Einstein. Eu gostaria de falar um pouco mais sobre as peculiaridades de Morgan mas acho que acabaria com o encanto da história se eu o fizesse.

Outro ponto que merece ser mencionado é como o autor desenvolveu tão bem a personalidade de Morgan a ponto de eu não saber se devo gostar ou odiar ele, como ele é comparado a todo o momento a um animal não dá realmente para odiá-lo mesmo que ele mate pessoas, ele mata quando está em perigo ou com fome.

A narrativa foi me deixando cada vez mais vidrado de acordo com que a história passava, li o livro inteiro em um dia, e a história conseguiu me surpreender até o final, eu não sabia o que o zumbi ou o que os moradores da cidade em que ele estava fariam em seguida, sem falar que a história começou de maneira bem simples, com um homem retornando dos mortos, mas no fim isso gera problemas gigantescos.

Não deixem de ler Morgan: O Único, o livro é escrito de maneira belíssima e consegue te prender do início ao fim. Leitura obrigatória para todos os fãs de zumbis.

Nota: 10
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Cristiano Rosa 13/01/2012

Diário CT: Morgan: o único
E a pergunta: por que o título de “o único”? Lendo Morgan: o único, de Douglas Eralldo, lançado em maio ano passado pela Editora Literata, podemos descobrir essa resposta. O livro tem uma boa diagramação e possui uma capa simples, porém instigante. A imagem do protagonista desperta no leitor a curiosidade de saber como tudo começou, se desenrolou e terminou. Se é que terminou.

Na história, Morgan é um jovem gaúcho de 28 anos que morre acidentalmente ao fazer uma curva em S com seu fusca abacate. Sete dias depois de seu enterro, ele ressussita em forma de zumbi e sobrevive como um morto-vivo, passando por aventuras que envolvem fugas, lutas e alimentações nada agradáveis a qualquer ser humano.

A narração do livro é em primeira pessoa, e o protagonista mantém um certo diálogo com o leitor, aproximando-o ao seu mundo. As descrições do zumbi são tão convincentes que o leitor pode visualizar tranquilamente as cenas e sentir o odor das carnes podres que ele conta que tem e vê.

A primeira vítima de Morgan na busca por comida – e aqui comida lê-se “cérebros” – foi seu próprio cachorro, Jagunço. Saindo do cemitério, em meio a uma floresta, ele se alimentou também de um veado, vacas, até chegar a um parque com alguns jovens, que acabaram por serem atacados pelo nosso zumbi.

A aventura da personagem para sobreviver à sua condição de “vida” está ligada boa parte da trama com a preocupação com uma moça a qual ele gostava: Rebeca. Chegando na cidade depois de muito andar, comer e fugir, ele vai à casa dela, mas não consegue matá-la. Ela se assusta e o denuncia, e logo todos na cidade ficam sabendo do seu caso.

Tudo muda quando Morgan percebe que o cão vira zumbi, a vaca vira zumbi, e as pessoas que ele comeu os seus cérebros viram zumbis, e que forma-se uma verdadeira cadeia alimentar onde ele mora e passou. O desepero dos habitantes, a preocupação dos policiais, as famílias deixando a cidade, tudo produz pensamentos nele.

Os 32 capítulos curtos aos longo das 160 páginas do livro facilitam em uma leitura ágil e prazerosa, que oferece entretenimento, apresenta o mundo dos zumbis de uma forma curiosa e divertida, e faz com que todos tenhamos uma outra visão sobre o morto-vivo. Porque Morgan sente e pensa, apesar de agir um pouco por instito de sobrevivência, ele simplesmente é… único.

O início da obra ambienta o leitor no mundo da personagem, depois envolve-o na trama de fuga dos caçadores e pela busca por sua amada. No desfecho, nem tudo termina. Algumas reflexões são lançadas e nos fazem perceber muitas coisas que, acima de tudo, somente um pouco de fantasia e ficção para nos fazer parar e perceber o que somos e onde vivemos.

O livro Morgan: o único é para todas as idades. Não é uma história assustadora, mas prende o leitor à curiosidade pela trama e conquista-o a medida que lê os relatos do morto-vivo. O autor consegue manter um diálogo do texto com quem o lê, o que traz certo diferencial nos livros em primeira pessoa. Ser único não é não ser igual aos outros, mas sobreviver a tudo mesmo quando não se tem nada.

Fonte: http://www.blogcriandotestralios.com/?p=14265
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Rafa 11/08/2011

Resenha - Morgan: O Único - Douglas Eralldo
O que é um zumbi para você? Um ser totalmente estranho, que ao contrário dos vampiros que sugam o sangue humano, o zumbi suga o cérebro, isso mesmo nunca tinha visto tanta nojeira em toda minha vida lendo um livro, mas com o passar da narrativa fui percebendo o quanto isso era normal e prazeroso para Morgan, e o quanto a parte encefálica era apetitosa e de uma maneira suntuosa, e quanto mais ele comia, mais se queria, mais humanos morriam, mas ninguém sabia o motivo.
Quando comecei a ler pensei, pela narrativa extensa, o livro seria chato, mas ficou interessante com o passar das páginas, pelo simples fato de que Morgan, o único, que é chamado assim, pois é o único zumbi pensante e com boa parte de seus cérebro intacto, além disso mesmo não podendo dizer palavras, pensava de uma sobremaneira humana, nem vivo nem morto, ele renasceu temidamente, mas que de um forma nojenta de se ver.
Achei uma leitura desgastante apesar de ter sabido desde o princípio da leitura que é uma memória póstuma, mesmo que o autor se sentiu assim, perdoe-me o Douglas, mas deu a entender para mim que o autor já vivenciou toda a história de Morgan, mas por outro lado como o início da origem dos zumbis, mas eu gostei do Morgan, ele ao mesmo tempo com sua aparência rude e em alguns momentos de descontrole, pois quando encontra sua amada Rebeca (em cidade pequena, mulher bonita é a festa de todos os homens) por sua fome conseguiu se controlar o que raramente não acontecia com ele, mesmo após sua morte quando levanta do túmulo todo confuso, consegue raciocinar o que o torna único e diferente de todos os seguintes que um dia viria a tornar-se zumbi por causa do veneno que como os vampiros tem, os zumbis também os tem, é tipo a origem de todos os zumbis do mundo numa só história.

Termine de ler aqui - http://migre.me/5twyK
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danilo_barbosa 14/07/2011

Memórias de um morto vivo
Morgan tem uma vida igual a de milhares de brasileiros. Mora em uma pequena vila do interior com seus pais no campo. Atua no sindicato da sua cidade e é apaixonado pela mulher mais bonita do lugar.

Gordinho, educado e cheio de amigos (e inimigos), você o encontra sempre com o Fusca verde abacate carregando as verduras e legumes para vender para vender nas lojas e mercados.

Um dia como os outros, ele saiu para vender os produtos da fazenda para o seu pai, mas não voltou. Um acidente na estrada levou Morgan deste mundo.

Pelo menos era o que todos pensavam, até Morgan levantar do túmulo, sete dias depois, para aterrorizar aqueles que o conheciam.
Agora ele é Morgan, o Único (Literata, 160 páginas) e tudo vai ser diferente... Ou não?


Finalmente, estou começando a achar que a literatura fantástica está dando o respeito que merece a este personagem meio esquecido no literário popular, os queridos ZUMBIS. E Douglas Eralldo é um bom exemplo de quem está começando cheio de energia.

Ele conseguiu fazer uma narrativa em primeira pessoa (isso mesmo, seu ponto de vista é do próprio zumbi!) com personalidade. O leitor começa a acompanhar Morgan desde o seu despertar no caixão, percebendo o mundo do ponto de vista (meio asqueroso, ás vezes) de um morto-vivo.

O livro tem um texto rico e de fácil entendimento que você lê em pouco tempo. Seu vocabulário é cheio de referências mais sérias, que remetem muito aos clássicos antigos de horror. As frases conseguem criar um impacto visual grande na sua mente de Morgan, com seu corpo em decomposição, cercado de vermes, sentindo no ar o aroma quase palpável de cérebros humanos. Entre as linhas, ele consegue criar uma metáfora com o diferente, o excluído, como em meio a um corpo que definha, Morgan ainda consegue pensar com racionalidade, apesar de desconstruir o seu lado humano de "antigamente".

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/rfppkB
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