Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Tutu1301 13/02/2024

Um livro monumental
Posso dizer com facilidade que Moby Dick foi a obra mais monumental que eu já li. É uma obra repleta de detalhes e elementos sobre a pesca baleeira. Porém, se engana quem acha que o livro é simplesmente uma aventura da caça de um capitão vingativo à Moby Dick, cachalote branco que arrancou sua perna. Ao mergulharmos nas profundezas da obra, descobrimos que no fundo existe um simbolismo em cada detalhe descrito nesse livro, uma história repleta de filosofia. Contudo, não posso dar 5 estrelas para o magnum opus de Melville, pois mesmo sendo uma obra linda e grandiosa, ela também carrega certo tédio em muitos capítulos. Capítulos que descrevem detalhes irrelevantes para a história e que tornam a leitura muito cansativa, esses capítulos em minha opinião podem ser pulados se o leitor se quiser apreciar uma boa história de aventura (devo obviamente admitir que esses capítulos tem significados e interpretações interessantes mas isso não nega o fato de serem entediantes). Mas, no geral, é uma obra completa e muito bem escrita que me cativou bastante, uma obra que ficará pra sempre em meu coração.
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Polly 12/02/2024

Moby Dick: foi difícil terminar (#198)
Passei cinco meses lendo Moby Dick. No meio do caminho, quase desisti diversas vezes. Fui atrás de vídeos de resenha no YouTube para me animar a continuar, alguns deles acabaram me convencendo. Cheguei ao final, que é um final tão épico quanto o narrador nos promete durante todas as páginas anteriores do livro. O final vale tudo o que vem escrito antes. Mas, ainda assim, não foi um livro fácil de ler.

Tenho zero problema com a linguagem, zero problema com a descrição exagerada da qual se utiliza o autor. Eu amo livros antigos e descritivos. São definitivamente meus preferidos. Nesses quesitos, Moby Dick ganharia cinco estrelas. O que não gostei foi o tema. Eu tinha asco a cada cena de caça e a cada descrição de abate e de corte de baleia. E, Ismael ainda tinha a cara de pau de chamá-las de monstros. Monstros, na verdade, eram o Capitão Ahab e seus homens. "Ah, mas o livro reflete o tempo em que foi escrito..." Eu sei disso, meu anjo, mas não deixa de ser um ruim ler algo desagradável, mesmo que esse algo fosse a coisa mais tranquila de se dizer um século e uns anos atrás. Não deixa de ter um sabor ocre só por ter sido escrito numa época mais selvagem que a nossa. E isso porque eu nem quero falar das inúmeras passagens racistas, viu? É difícil.

O livro se salva mesmo pela amizade maravilhosa entre Ismael e Queequeg. Por mim, eles não teriam pisado naquele navio nunca nessa vida. Herman Melville podia narrar uns dez livros das aventuras deles no chão mesmo, porque o início do livro foi a parte de que mais gostei da história. Rendeu-me boas gargalhadas a cena do quarto de hotel. Queria que o livro preservasse esse humor até o seu final. Mas, Ahab é tão baixa energia, que a escuridão toma conta da história assim que ele dá as caras nela.

Em resumo, eu torci muito pela baleia. E não sei se esse é o jeito certo de ler esse livro (risos). O livro vale pela escrita do Melville, pelo seu final e pela amizade entre Ismael e Queequeg. Só sei que quero, definitivamente, um livro do autor com um tema um pouco menos sangrento, pois provavelmente vou gostar..
amarogusta 12/02/2024minha estante
Casal real ou fic?


Karmille 12/02/2024minha estante
Parabens!! nossa eu acho q moby dick é um dos que comecei algumas vezes e desisti pensando se chegou o ano de tentar mais uma vez.


Polly 13/02/2024minha estante
Oi, Amaro. Não entendi sua pergunta. Qual é a sua dúvida?


Polly 13/02/2024minha estante
Sim, Karmille. Eu achei um livro extremamente difícil de ler. Ele exige um ritmo de leitura mais lento e a carnificina descrita é intragável. Mas acho que Moby Dick é uma daqueles livros que está na categoria de Ler pelo menos uma vez na vida. Ao ler, dá para entender por que é um clássico, embora tenha envelhecido mal em alguns muitos aspectos.


amarogusta 13/02/2024minha estante
Polly, querida, existe uma fofoca literária sobre o Melville ter sido apaixonado pelo Hawthorne (leia algo da correspondência deles, é babado). Daí a ideia de que Ismael e Queequeg seria uma representação desses dois; inclusive, fiquei sabendo de uma passagem na qual um deles fala sobre se casarem... Me diz o que tu acha S2


Polly 13/02/2024minha estante
Ah, entendi. Não sabia dessa fofoca literária hahaha Achei que, embora tenha uma certa tensão no ar, me pareceu mais pra dar um ar cômico na cena do que clima de romance. Mas se tem fofoca, tem história, né? Confesso que não lembro dessa passagem. Se li, não ficou na cabeça. Só sei que eles sendo casal ou não, os dois juntos é a melhor coisa que Moby Dick tem (e o final tbm) hahahaha




Gi 10/02/2024

Cansativo
Um clássico, sendo clássico. A história em si é muito rica e cheia de referências, por isso é considerado um dos clássicos da literatura, principalmente da norte americana, porém muitos capítulos são cansativos e ao meu ver desnecessários. Em resumo, é uma boa leitura e válida também. Sinto que sou a única que não gostou ou achou Moby Dick magnífico.
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beca.melo 09/02/2024

Moby dick
Li uma adaptação bem interessante e gostei, agora quero ler o original, quero conhecer moby dick, saber o que ela sente ou pensa, sei que ela é uma baleia, mas um olhar foi o bastante pra ganhar minha curiosidade
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bina 08/02/2024

É uma leitura épica e filosófica. Tem grandes eventos mas que na maioria das vezes são interrompidos por contos e reflexões do mar. Ele é maior do que qualquer coisa que eu tente descrever, ele é histórico.
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Paulo 05/02/2024

Quem tem ideia fixa é louco
Um grandioso romance, considerado a obra literária mais importante dos Estados Unidos, a ponto do autor ter sido chamado de “Homero do Pacífico” por Albert Camus, “Moby Dick ou a baleia” foi lançado em 1851.

Melville se inspirou em Macbeth e Rei Lear, de Shakespeare, para construir o determinado Capitão Ahab, marinheiro experiente que tivera a perna amputada durante uma caça da grande baleia albina chamada Moby Dick. Ahab é o comandante supremo do navio baleeiro Pequod, que conduz de forma tirânica.

Sob o pretexto de caçar baleias devido ao alto valor econômico do óleo delas extraído, Ahab celebra um pacto de sangue com seus marinheiros, fazendo-os compactuar com seu desejo monomaníaco de se vingar de Moby Dick.

Toda a história é contada por Ishmael, intelectual-marinheiro que narra com riqueza de detalhes tudo o que envolvia a pesca de baleias. Nesse aspecto, a obra é um manual da pesca de baleias.

Ishmael nos apresenta detalhes enciclopédicos sobre as baleias, desde a descrição de suas diversas espécies, suas formas de alimentação e reprodução, até minúcias de sua anatomia. Explicita, também, como era extraído o óleo espermacete dos cachalotes.
Além do aspecto enciclopédico-cetáceo, Ishmael descreve também o “estado da arte” da baleia na mitologia, na história e na literatura, revelando o domínio total do tema pelo autor.

As cenas brutais de caça do grande mamífero são entrecortadas com essas descrições enciclopédicas, o que serve para pausar a ação, instruir o leitor e controlar o andamento da narrativa.

Tudo se passa no convés do Pequod e na vastidão dos oceanos, mas não há tédio no desenrolar da leitura. No palco teatral do navio, o narrador apresenta um microcosmo da sociedade de então, com suas relações hierárquicas de divisão do trabalho, conflitos étnicos e a exploração comercial da natureza.

Múltiplas interpretações foram apresentadas ao longo dos anos sobre a obra e sua simbologia. Na visão do Capitão Ahab, a baleia branca simbolizaria o mal do mundo, o que justificaria sua determinação em exterminá-la. Para alguns intérpretes, a obra seria uma crítica ao capitalismo que se desenvolvia às custas da destruição da natureza. Para Carpeaux, Moby Dick é a “epopéia dos esforços inúteis da humanidade contra a natureza”.

Na minha interpretação pessoal, o Capitão Ahab é uma personagem fáustica que caiu na tentação diabólica, irracional e vingativa de querer exterminar o mal do mundo, em sua visão simbolizado por Moby Dick. Ora, se até Deus permite que haja o mal no mundo, como que algum homem poderia modificar essa condição metafísica da realidade? Obviamente, Ahab falha completamente em seu desiderato e leva consigo toda a sua tripulação para a ruína.

Uma outra chave interpretativa que me chamou a atenção é que Ahab persistia em seu propósito insano apesar de todos os sinais e evidências de que seria impossível deter Moby Dick. Ele conversou com outras pessoas que lhe falaram para simplesmente desistir de caçar a baleia e ignorou agouros e presságios que lhe diziam para não prosseguir. Sua ambição desmesurada o cegou para a realidade e lhe causou seu fim.

No mundo moderno as pessoas desistem facilmente de suas metas ao se depararem com a mais leve das dificuldades. Invariavelmente, por não serem minimamente persistentes, fracassam em seus objetivos. Ahab, por outro lado, jamais desistiu. Mas a reflexão aqui é que, em alguns momentos, por mais que tentemos com todas as nossas forças e queiramos muito algo, a vida nos indica que aquilo não nos é devido. Nesses casos, desistir não é fracassar, mas um ato de sabedoria. Talvez aquilo que imaginamos que nos fosse devido seria, na verdade, o que causaria nossa destruição. Saber a hora de desistir de um sonho não é fácil. Mas às vezes devemos fazê-lo, partir para o “plano B” e seguir em frente.

Há ainda diversas outras chaves de leitura possíveis, como é comum nos clássicos universais. Grandiosa em todos os aspectos, Moby Dick é uma obra fundamental da literatura universal.
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Tony 02/02/2024

Bom, mas deveras cansativo
Pra que tantas explicações e divagações, meu pai??? Tudo bem que é um livro do século passado, mas precisava mesmo de disso tudo? No mais, sempre quando o autor volta a focar na história principal, você percebe que é super interessante o enredo. Uma dica: leia com o dicionário em mãos pq várias vezes vc vai precisar dele. Ok, pelo contexto até da pra entender oq o autor quer dzr com determinada palavra pouco ou nunca usada no dia-a-dia mas por uma questão cultural e até intelectual é legal saber o significado de novas palavras pra enriquecer o vocabs. Outra coisa é que a pessoa tem que estar muito disposta e estar querendo MUITO ler esse livro e/ou ser amante de leitura pra conseguir concluir, pq honestamente é bem arrastado. Ah, nas entrelinhas tbm tem muita tensão gay, rs
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iarakessia 31/01/2024

Pensa numa baleia
O livro é narrado pelo Ismael. Se desse para falar com o Ismael, eu diria: NÃO PRECISAVA TANTAS DESCRIÇÕES. Mas o Melville escreve tão bem, que as mil descrições de uma baleia são uma delícia de ler, e o livro de mais de 700 páginas é uma leitura agradável. A obsessão do capitão pela baleia deixa uma lição valiosa: nem sempre o
obcecado é o único prejudicado pela obsessão.
E cá entre nós: Moby Dick não era desse mundo. Pensa numa baleia esperta.
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Mi_ 31/01/2024

"Moby Dick", obra-prima de Herman Melville, mergulha nas profundezas simbólicas do oceano e da alma humana. A narrativa, guiada pela busca obscura do Capitão Ahab pela baleia branca, transcende a simples caçada, explorando temas como obsessão, destino e a interconexão entre homem e natureza. Melville habilmente tece metáforas intricadas, desafiando os leitores a refletirem sobre a natureza ambígua do bem e do mal. Uma odisséia literária que transcende o tempo, "Moby Dick" é uma jornada monumental que desafia e inspira, revelando-se uma obra-prima de riqueza filosófica e poética.
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Paula 30/01/2024

Aviso aos navegantes: A obra Moby Dick (1851), de Herman Melville não se inicia no mar. Suas duas sessões introdutórias se passam, respectivamente, em um ginásio e em uma biblioteca. O narrador em primeira pessoa coletara informações etimológicas advindas de um funcionário tuberculoso - já falecido - do ginásio, além de diversos excertos referentes a baleias, advindas de um sub-sub- bibliotecário. Posteriormente, apresentam-se 135 capítulos curtos e um epílogo.
É importante destacar que um narrador em primeira pessoa dificilmente é cem por cento confiável. A maneira como ele se refere aos funcionários não deve ser esquecida. Aquele que pede para ser chamado de Ishmael - filho bastardo de Abraão - não é nem capitão, nem imediato, nem arpoador. Claro que duvidar de tudo o que Ishmael fala mataria uma obra cuja profundidade vai muito além da vingança de Ahab por sua perna arrancada; mas não se deve deixar de atentar às contradições, dúvidas e preconceitos de Ishmael. Ele se posiciona como um escritor sobre baleias e, por muitas vezes, a primeira pessoa se transforma em onisciência.
A obra é repleta de referências bíblicas, mitológicas , dramáticas e filosóficas, além de abordar temas como o expansionismo americano, questões étnico-raciais, e a hipocrisia da monarquia inglesa.
Diria que comecei o ano de maneira excepcional. Moby Dick é um grande clássico, rico em momentos de humor, tensão e muita informação. Alguns leitores podem dizer que os capítulos sobre cetologia sejam enfadonhos; eu, não. Entendo que elas preparem o leitor e fazem com que a narrativa corra sem que o autor precise parar e explicar termos técnicos. Entendo, também, o desejo de Ishmael, de ser um onisciente sobre baleias.
Uma nova obra para a lista de favoritos. Obras clássicos não se esgotam. Por mais que eu me extenda aqui, sinto que não falei praticamente nada sobre ela. E isso é sensacional!

#MobyDick
#HermanMelville
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Sulipefera 29/01/2024

Moby Dick, a baleia indomável
Moby Dick é um livro complexo que nos faz adentrar a mente de um homem simples, Ismael, que deseja se aventurar em uma nova aventura: a pesca de baleia. Todavia, mal o protagonista sabia que estava a se comprometer com muito mais que uma viagem com um fim lucrativo, dado a presença do rancoroso capital Acab em seu barco, o Pequod.
Antes de iniciar a leitura, é muito importante estar ciente que, além de usar uma linguagem complexa, o autor dedica vários capítulos ao fim exclusivo de filosofar e ensinar acerca do ramo baleeiro, tal como se estivéssemos na cabeça do próprio Ismael, usando muitas vezes uma forte linguagem poética que se mostra bastante tediosa.
Apesar de ter certos capítulos que poderiam ser retirados da obra sem que prejudicasse a história, esse clássico é resultado do excepcional esforço de Herman Melville em trazer detalhes precisos que enriquecem as informações acerca da pesca baleeira em seus diversos aspectos, e em empregar referências bíblicas que aparecem numerosas vezes, tal como a menção do profeta Elias acerca do imprudente rei Acab no Antigo Testamento.
Admito que em vários momentos o único motivo que me segurava nessa leitura era minha determinação, por isso recomendo a playlist "Moby-Dick by Herman Menville" do canal Course Hero, que contém vídeos resumindo cada capítulo da obra com ilustrações, para facilitar e tornar mais envolvente o estudo desse livro. Apesar de difícil, essa foi uma experiência muito edificante e imersiva, a qual espero que mais pessoas tenham a oportunidade de sentir o terror de caçar a temível baleia branca tal qual eu senti.

site: https://www.youtube.com/watch?v=id3u3KTZHV4&list=PLz_ZtyOWL9BT5kSyOXJHOD6Lwi14zxgyP
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Alana119 29/01/2024

Infelizmente me identifiquei
Acho que o eulirico poderia ter sido mais ativo, sindo que ele simplesmente não tinha opinião sobre nada e apenas deixava as coisas acontecerem por outro lado ele divaga pra caralh* e tem fatos curiosos sobre tudo e com essa parte me identifiquei horrores, entendo a dor de ser prolixo em um mundo imediatista

Ps : pobre baleia ?
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Giulia 29/01/2024

Gostei, quando era criança peguei pra ler e larguei pq não me prendeu mt e isso me frustrou. Resolvi tentar novamente e gostei, achei uma leitura que demora a engatar mas quando fiquei presa achei fácil visualizar tudo que o autor escrevia
Rivaldo.Santos 17/02/2024minha estante
Peguei emprestada essa edição. Mas não entendi o "adaptado". Podaram alguma coisa nessa edição?




Luciano442 24/01/2024

Um Clássico
Um livro que mostra que uma obsessão pode virar uma teimosia e esta vir a ser a sua derrocada.
Muito bem escrito e com várias metáforas que elevam ainda mais a importância da escrita.
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Laise 23/01/2024

Assim como muitos dizem não é uma leitura super fácil e fluida de se fazer, eu quase abandonei pra ter noção, mas fico feliz por ter continuado e finalizado porque é uma história que vale muito a pena fazer um esforcinho pra conhecer.
É um livro que se destacou muito por conseguir transmitir muito bem o dia a dia do caçador de baleias, eu me senti mesmo lá com o ismael, estocando espermacete e meio que se distraindo com os seus assuntos de interesse, baleias, ele discorre bastante sobre essa área, o que às vezes fica cansativo e pesa a leitura. Mas esse é um dos fatores que o fazem ser um livro tão único da sua maneira, ele mistura vários formatos para contar a história, desde a narração de eventos épicos e dramáticos para a trama, quase como uma peça teatral, até capítulos sobre navegação que mais parecem uma enciclopédia mesmo.
Enfim, gostei bastante e recomendo a leitura, principalmente para quem se interessa por clássicos.
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