Lili Machado 27/05/2014A estória explora diferentes formas de organização social e política, do anarquismo pacifista à violenta oligarquia. No século 22, numa antiga colônia prisão num planeta chamado Victoria, dois grupos de exilados – os fazendeiros de Shantih (O Povo da Paz – descendentes de presos políticos) e os moradores da cidade (descendentes do ex-presidiários da colonia) – vivem em aparente harmonia, porém sem comunicação com a Terra.
Entretanto, nada é o que parece ser.
Enquanto os fazendeiros amantes da paz trabalham incessantemente para fornecer comida para a cidade, os governantes reinam sobre Shantih com pulso de ferro.
Quando um grupo de fazendeiros decide formar um novo assentamento mais afastado da cidade, os governantes entendem como rebelião e os ameaçam, para não perderem o controle sobre eles.
Luz Marina entende que não tem escolha. Seu pai (Luis Burnier) é um dos governantes e sempre a controlou como um tirano. Ela gostaria de saber como seria ter suas próprias escolhas. Ser livre para escolher seu próprio destino.
Quando a crise sobre o novo assentamento atinge seu ponto máximo, Luz terá sua chance.
Ela deixa a cidade e seu pai, para liderar o grupo de fazendeiros, numa aventura perigosa para descobrir um mundo de esperança, dentro do caos... um lugar que irão chamar de Heron.
A estória explora diferentes formas de organização social e política, do anarquismo pacifista à violenta oligarquia.
O título em inglês, The eye of the Heron, refere-se a um animal do planeta Victoria, assim chamado porque era parecido com a garça (heron em inglês) da Terra. O encontro dos personagens com esse animal ocorre em momentos de significante introspecção, particularmente quando estão preocupados com o que consideram estranho entre seus pares.