A Fúria dos Reis

A Fúria dos Reis George R. R. Martin...




Resenhas - A Fúria dos Reis


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Rivaldo 09/11/2012minha estante
O personagem Tyrion Lannister é fantástico, às suas limitações físicas confrontam a extraordinária capacidade de raciocínio que o torna essencial para essa estória magnífica.




Lucs 17/07/2011

Uma leve queda em relação ao anterior.
Fúria dos Reis é um bom livro, não diria excelente como o primeiro Guerra dos Tronos pois os eventos chave demoram muito a acontecer. Na verdade há altos e baixos na história e por um momento até esqueci de retomar a leitura devido ao marasmo de certa parte. Ainda assim é uma grata experiência e não vejo a hora de começar a ler A Tormenta das Espadas.
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Bruno Ferreira 12/08/2011minha estante
concordo que o primeiro foi melhor ,mas dar nota 4 é complicado = /


Lucs 12/08/2011minha estante
Bruno, eu gostei dos livros, veja que dei 5 estrelas pro primeiro, acontece que nesse segundo, cozinha muito o leitor pra só no final a coisa esquentar (fogo vivo que o diga haha). Eu dei 4 pra dizer que o primeiro é meu preferido.




sagonTHX 30/06/2011

SENSACIONAL!!!!!!

A Guerra dos Tronos é o primeiro volume da saga As Crônicas de Gelo e Fogo do escritor estadunidense, publicado originalmente em 1996.

Nesta obra monumental de fantasia medieval e fantástica a trama gira em torno do clã dos Starks, os nortenhos, que vivem em Winterfell numa regiãp ao norte dos 7 Reinos de Westeros. Eddard (Ned) e Catelyn Stark são o casal senhores das terras do Norte, tendo como filhos (do primogênito ao caçúla), Robb, Sansa, Arya, Bran e Rycon. Jon Snow é o filho bastardo de Ned com uma mulher misteriosa que ele faz questão de manter obscura até mesmo para o filho. Ned é amigo íntimo do Rei Robert Baratheon, senhor absoluto dos 7 Reinos, o qual conquistou sob armas, usurpando-o do Rei Louco Aerys Targaryen, senhor dos dragões. Robert, ainda, tem como irmãos Stannis e Renlly. O rei é casado com Sercei, filha de Lywin Lannister, e tem como filhos Joffrey, Mircella e Tommem. Tyryon, o Duende, é outro Lannister, irmão de Cersei e Jaime Lannister, o Regicida. Ao redor destes personagens giram uma infinidade de outros que irão entrar em cena paulatinamente e lustrar a história com uma riqueza de personalidades pouco visto em uma obra desta magnitude.

No leste, Viserys e Daenerys Targaryen, os últimos herdeiros do Rei Aerys, estão fugindo e buscando aliados para reunir um exértito capaz de reaver o trono ursurpado por Robert. Em cena também estarão os Dothrakis e Jorah Mormmont, além de uma dezena de outros que tornarão a trama ainda mais profunda e rica em detalhes.

A partir do momento em que Eddard Stark aceita o convite de Robert Baratheon para ser o novo Mão do Rei, devendo partir com ele para Porto Real, onde está o trono (Jon Arrin, marido de Lys, irmã de

Catelyn, o último Mão, morreu e o cargo ficou vago), a vida em Winterfell mudará drasticamente. Ned irá partir e levará consigo as filhas Sansa (prometida ao príncipe Joffrey) e Arya, que sonha em ser

uma grande guerreira. Jon Snow, sentindo-se cada vez mais excluido por Catelyn (que o odeia) decide partir com o tio Ben Stark para a Muralha, no extremo norte do reino, e abraçar as vestes e o juramento dos Patrulheiros da Noite (responsáveis pela defesa de uma muralha de gelo que protege o reino dos bárbaros que vivem mais ao norte). O restante dos Stark acabarão se separando e seguindo cada qual seu destino no decorrer do livro. Lembrando que os Lannister querem o trono, a qualquer custo...

E..., chega, ou acabo estragando as boas suspresas que você irá ter ao longo da leitura. Aliás, que leitura. É uma obra para ser lida... melhor, degustada. Pagina por página, capítulo após capítulo.

Pois há muita tramóia, complôs, intriga, mexericos... e tudo aquilo que existe nos bastidores de um reino do tamanho dos 7 Reinos de Westeros. Mas não pense que é só de fofocas e puxadas de tapetes
que vive A Guerra dos Tronos.

O livro é dividido em capítulos intitulados pelo nome dos personagens, e a perspectiva narrativa é do ponto de vista daquele personagem; ou seja, tudo o que acontece, gira em torno daquele personagem. Fato interessante que torna a narrativa muito interessante, pois no decorrer da obra teremos muitos pontos de vista sobre um mesmo acontecimento. Ponto mais do que positivo para George
Martim.

E, como ia dizendo, há muito mais do que conspirações no livro. Há muitas emoções ao longo da narrativa; drama; romance; ação; misticismo; guerra; traições; suspense e muito mais, também. Digo que o prólogo do livro é terror puro. E para os que ainda não leram o livro, podem esperar tudo isso, em dobro, no segundo livro: A Fúria dos Reis.

Me empolguei e me apaixonei tanto pela obra que li o segundo volume logo em seguida e já estou ansioso pelio terceiro volume: Tormenta de Espadas.

Gostei muito, também, das capas dos livros: show gráfico de primeira, e nisso a LeYa acertou em cheio.

Gostei muito dos personagens: Eddard, Catelyn, Robb, Bran, Arya e Jon Snow,di lado dos Starks; Tyrion, pelos Lannister; Daenerys Targaryen e Sor Jorah Mormmond, ao lado dos dothrakys. Ah, além dos lobos gigantes; Fantasma é o meu favorito. Também me simpatizei muito com outros personagens secundários, na mesma proporção em que odiei Sercei, Jaime e Lywin Lannister e companhia. Joffrey então... Valha-me Deus, que pentelho. Aliás, ele e Sansa se merecem!

A linguagem adotada por Matin é rica em detalhes, lincando vários acontecimentos históricos a personagens em evidência. Descreve cenas, ambientes, personagens e acontecimentos com naturalidade e detalhismo que não enjoa ou se torna pedante. Quando mais você lê, mais você quer saber, se aprofundar. Por isso, não se preocupe com os nomes complicados ou com a quantidade deles. Martin não deixa nada sem explicação. Ela pode não aprecer deimediato, mas, longo do livro ou da obra, as pontas que aparentar estarem soltas vão sendo emendadas com perfeição.

George Martin mostra que é um escritor apaixonante. Sua saga é viciante, profunda e extraordinária.

Compará-lo a J. R. R. Tolkien seria injusto, tanto para um quanto para o outro. Ambos são escritores dotados de uma genialidade ímpar, original e invejável. Ambos são referências obrigatórias para todo amante de histórias de fantasia medieval e fantástica, bem como ponto de parada indispensável para os que pretendem ingressar na carreira de escritores de fantasia. Particularmente, George Martin esbanja criatividade para enriquecer a imaginação de qualquer um.

Além das obras de J. R. R. Tolkien, poderia indicar outras duas obras que considero similares: a quadrologia de As Brumas de Avalom, de Marion Zimmer Bradley (1979) e a série Os Reis Malditos, de Maurice Druon (1955 a 1977). Se você leu e gostou muito de uma destas obras, certamente irá ficar muito impressionado com a Guerra dos Tronos, de George R.R. Martin.

E para os que estão mais interessados em assistir a série homônima, que está sendo exibida pelo canal pago HBO, aconselho-os a lerem primeiro os livros. Há muitas, mas muitas cenas no libro, cenas fundamentais para a obra como um todo, que não foram exibidas pela série de TV. Assim como, também, há algumas cenas no seriado que não fazem parte do livro. Por isso, o meu conselho é: leia o livro, assista ao seriado e divirta-se, pois essa foi, sem dúvida alguma, a ideia do escritor quando escreveu essa monumental obra literária.

Mais do que recomendado, é, simplesmente, IMPERDÍVEL!


Prós: os Starks (exceto Sansa), os lobos gigantes e Jon Snow; Daenerys e Jorah Mormmond!

Contra: os Lanister (exceto Tyrion, o Duende)!
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Pedro 26/05/2024

George R R Martin é um deus mesmo
Livro longo (que poderia ter sido um pouco menos longo se tivesse botado menos nomes de lordes e cavaleiros que ninguém lembra hahaha), porém cresce na construção de universo de uma maneira fantástica!

O desenvolvimento de todos os personagens protagonistas desse livro 2 é sensacional! A história te prende e você fica intrigado mesmo já tendo visto a série!

O livro é longo, e algumas vezes cansativo, mas vale demais a leitura! Se gosta de Game of Thrones, vai amar os livros. (O 1º e o 2º até então são completamente fiéis)
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Edu4rd0 28/06/2011

A Fúria dos Reis - Resenha sem Spoilers
Terminei ontem de madrugada, um mês depois de ler o primeiro livro, e confesso que olhei para minha estante e senti tristeza por não ver A Tormenta de Espadas, volume 3 da série As crônicas de Gelo e Fogo. O livro, surpreendentemente, consegue ser melhor do que o primeiro. Falar dele sem mencionar spoilers é uma tarefa árdua, mas vou tentar (quando você pensar que está vendo algum spoiler, pode ter certeza que está enganado).

A primeira coisa que fica evidente é o quanto a Magia e a Religião se tornam mais “palpáveis” em Westeros, o continente dos sete reinos. Não significa, lógico, que há magos arrotando bolas de fogo, deuses que mandam pragas e trovões etc., a Magia de Westeros é mais sutil, mas perigosa. Visões e presságios, sonhos, alquimia, substâncias, sombras, cultos a deuses vermelhos…

A Seleção Natural é força ativa neste universo. Quem é forte sobrevive, mata, se transforma, vence. Quem é fraco se perde, morre, sofre, perde. Quem não está preparado para essa máxima odiará o livro. Há mortes importantes recorrentemente, ninguém está à salvo. O jogo de tronos, que começou no primeiro livro, continua aqui. A diferença é o tabuleiro, antes a corte palaciana e as intrigas políticas, hoje o continente, e as consequências deste jogo. Os desavisados perecem, os fortes, intelectual, monetária e fisicamente falando usam de suas ferramentas para se impôr. Quem não dispõe de nenhuma destas ferramentas se apega à histórias e deuses, ou busca roubar uma dessas ferramentas para si.

Enquanto no primeiro livro, Martin nos deixou uma imensa guerra prometida, finalizando sua primeira obra com uma belíssima imagem do despertar da magia, neste ele deixa um destino incerto para todos. A guerra tomou rumos impensáveis, o deus vermelho está desaparecido, os Targaryen com esperança de regresso, Jon Snow mergulhando em um problema inimaginável… O inverno chegou, e o mundo está louco.

Quanto à tradução polêmica, A Fúria dos Reis apresenta um português mais brasileiro. Em a Guerra dos Tronos, a simples adaptação do português europeu para cá apresentava um português arcaico, que apesar de dar um toque especial à leitura, soava bastante estranho em alguns momentos, e perguntava-me recorrentemente se aquele termo seria mesmo o ideal para aquele momento. Nesse segundo livro, a editora parece ter ouvido as críticas dos leitores e fez uma “adaptação” melhor. Está muito confortável de se ler, pouquíssimas passagens lembraram o português antigo do volume anterior.

Agora começo minha espera ansiosa pelo terceiro livro, prometido para setembro deste ano.
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Dy 19/09/2011

Desafio de Leitura
Olha.... ler esse livro foi um grande desafio. São tantos nomes, tantos clãs, tantos apostos aos nomes, mais apelidos, 13 mil reis...
Foi dificil conseguir passar dos primeiros capitulos, pq simplesmente era CHATO tanta genealogia.
Mas quando finalmente passei do 5º capitulo ( depois de 3 tentativas) a história começou a deslanchar e eu consegui entender o porque de tanto "oba oba".
O que não falta é intriga nessa história, nada é o que parece e tenho várias teorias em mente sobre o que vai acontencer. Por enquanto fica assim: "vai Danny! Vai Arya!"
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Clisthenes Pimentel 18/09/2011

"George R. R. Martin é o renovador da literatura fantástica!"
Concordo plenamente com essa frase da capa deste livro, o qual mantem a força do primeiro livro e mostra que o autor pode manter a alta qualidade por toda a serie.
Neste livro todos iram encontrar uma derrota, essa foi uma das características mais interessantes que eu encontrei nele, o autor conseguiu desenrolar a historia onde todos no fim perderam alguma coisa, mas ainda há muita coisa pela frente na historia dos sete reinos e fiquei maravilhado ao ver que os próximos volumes são cada vez maiores de os anteriores mostrando que As Crônicas de Gelo e Fogo não esta perdendo força com o tempo, como é comum acontecer com as historias muito longas, muito pelo contrario esta ganhando cada vez mais paginas, fãs e um lugar de honra na historia da alta-fantasia.
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Kled 30/09/2012

O livro trás de novo o mundo de Westeros mostrando toda a preparação para a guerra. Não gostei muito dos 2 novos personagens chaves do livro, principalmente o Davos, porém o livro é muito bom e vale muito a pena ler.
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Carlos Wilker 06/09/2011

Como fiquei sem palavras pra falar de um livro tão fabuloso (e porque estou com preguiça de fazê-lo), fico aqui com um texto do David Orr, do New York Times Book Review: http://www.nytimes.com/2011/08/14/books/review/george-r-r-martin-and-the-rise-of-fantasy.html?_r=1&scp=1&sq=A%20Clash%20of%20Kings&st=cse.

p.s: tambem tive preguiça de traduzir, então não se acanhem de usar o Google Tradutor, ok?
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oxydron 13/10/2011

Ótimo
Sendo a continuação da saga, em suas mais de 600 páginas, continua o desenrolar da estória.
O livro não tem capítulos, mas sim a visão, de alguns personagens específicos, de sua própria estória; isso faz com que não seja a estória de um personagem específico mas sim de toda a Westeros(continente onde se passa maior parte da estória).

O livro mostra a visão dos seguintes personagens:
Arya Stark, Catelyn Tully, Tyrion Lannister, Jon Snow, Daenerys Targaryen e Davos Seawurth, sendo:

A estória de Arya descreve acontecimentos de Porto Real a Harrenhal, fortaleza de Tywin Lannister.

A de Catelyn narra a guerra travada pelo filho, Robb Stark e Tywin Lannister, até a guerra de Porto Real e dos filhos de Robert Baratheon.

A estória de Tyrion aglomera todas as de Catelyn.

A de Jon Snow descreve o início de uma guerra muito maior sendo travada Para-lá-da-Muralha.

A de Daenerys narra a sua vida e a de seus novos filhos, no outro lado do Mar Estreito, a procura de um exército que ajude-a conquistar Westeros, que pertence a ela por direito.

E por fim, a estória de Davos se remete a narrar a parte da estória de Stannis Baratheon e toda a guerra do sul.

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Iane 17/10/2011

Simplesmente sensacional. É dificil falar deste livro sem dar spoilers, mas posso adiantar que George R. R. Martin continua a nos surpreender. A continunação de Guerra dos Tronos nos faz perceber ainda mais que nada é como imaginamos, nenhuma trama está segura, que nenhum ser humano é completamente previsível, que você não deve se apegar demais a personagens. Recheado de suspense, o já esperado tom de mistério e traições, na gigante medida certa, e surpreendentemente real, Fúria dos Reis é ainda melhor do que o livro que o antecede. é engraçado perceber que algumas coisas estão tão entrelaçadas que você chega a não saber se leu nesse ou naquele livro, e é isso que torna a leitura ainda mais prazerosa. Suas seiscentas e tantas páginas fluem como água, naquela linguagem detalhista e deliciosa que já nos é velha amiga. E quando você termina fica aquela vontade de "Meu Deus, onde está o meu 'Tormenta das espadas'??? Preciso saber o que vai acontecer!!!"
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CooltureNews 01/04/2012

Publicada no: www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

E estamos de volta para comentar sobre o segundo volume desta série que está na boca de todos, principalmente após o lançamento de sua versão em seriado pela HBO. Não tinha certeza se conseguiria soltar a resenha antes do início da segunda temporada, apesar da minha vontade, nem sabia se conseguiria ler o livro até lá, fiz um esforço sobrehumano para isso, afinal ler um livro com suas quase 400 páginas e menos de 1 semana é algo louvável, principalmente se o livro em questão for escrito por George R.R. Martin.

Sou fã da série e do autor, entretanto, convenhamos que sua escrita não é tão simples e fácil de se ler como àquelas que estamos habituados, porém com uma trama complexa, envolvente e eletrizante a leitura acaba se tornando rápica, afinal você não consegue largar o livro por muito tempo. A ansiedade para saber o que está por vir é muito grande, tanto que após a leitura de A Fúria dos Reis até encontrei coragem para ler o próximo volume, mesmo sendo de um tamanho assustador.

E A Fúria dos Reis a leitura torna-se um pouco mais densa e a história caminha a passos mais lentos. É sabido que apesar do reino estar em guerra, cenas de batalhas é algo raro nos livros, somos agraciados mais com uma batalha intelectual onde os personagens manipulam uns aos outros para conseguir seus objetivos, isso fica muito mais evidente a partir deste livros, mas os fãs de algo mais sangrentos também foram presenteados com uma batalha repleta de detalhes (até demais, para o meu gosto).

A partir deste ponto, fica também mais evidente a presença de algo mágico no reino, o que já era esperado após o retorno dos Dragões, minha surpresa foi que esse ponto permeou toda a narrativa da história, onde praticamente todos personagens tiveram alguma forma de contato com algo sobrenatural.

O Reino continua dividido, alguns reis cairam, outros se levantaram e tenho a impressão que a história esta apenas no inicio. Tenho grandes expectativas para os próximos livros. Não posso deixar de falar sobre o cuidado que a Editora Leya teve com a edição da obra e a rapidez com que os livros têm sido lançados no país, está é definitivamente uma das melhores séries literárias que já tive o prazer de ler.
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Allef 25/05/2012

A Fúria dos Reis – mais um prestígio do fantástico mundo de Westeros.
Para quem leu a minha resenha sobre o primeiro livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo – A Guerra dos Tronos, já sabe que sou, dentre milhares de leitores em todo o mundo, mais um admirador desta fantástica obra de George R. R. Martin.
É um mundo totalmente novo, mas há nele tantas coisas que vivemos no nosso cotidiano que logo não parece ser mais uma fantasia, mas sim uma parte da nossa realidade.
Abordando o primeiro livro, registrei que na procura de adjetivos que pudessem transparecer minha opinião apanharia só os melhores, e não poderia ser diferente em A Fúria dos Reis.

>>> O LIVRO >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> [possíveis spoilers]

O livro não chega a ser melhor que o primeiro, mas não está nenhum pouco perto de uma avaliação ruim. Um dos pontos positivos da saga (que já frisei na outra resenha) na minha sincera opinião, contribuiu muito para que este segundo volume fosse atrativo.
George não constrói os mocinhos e os vilões; cada personagem tem luz e trevas no seu íntimo. E no livro passamos a explorar os dois lados em alguns dos principais personagens. Tomo como um ótimo exemplo, Arya Stark, que agora fora da cidade vermelha tem de praticar tudo o que treinara com o seu mentor na dança. No livro, Arya mesmo muito nova, suja suas mãos com sangue, tanto quanto qualquer soldado e torna-se aos poucos madura e um exemplo perfeito de que nem toda criança é tão inocente como deveria ser.

Uma das características que mais prezo em toda a obra (a qual já apresentei como um argumento em defesa de que As Crônicas de Gelo e Fogo ser melhor do que a lendária trilogia O Senhor dos Anéis) é a forma com que o autor nos apresenta toda a trama.
O mundo em As Crônicas de Gelo e Fogo é muito extenso, e não poderia nunca ser melhor transmitida á imaginação do leitor com o retrato físico, emocional e psicológico de apenas um personagem. Se o centro da estória fosse, por exemplo, a nossa valente Arya, como saberíamos o que acontece a Porto Real, nas cidades livres do Leste, na Muralha, em Pedra do Dragão ou nas batalhas travadas por Robb, o Rei do Norte, se ela é apenas uma garotinha que persiste na sua jornada rumo a Correrrio, em uma estrada distante de todos os lugares já citados nesta questão? Seriam só notícias atrasadas, de algo que já acontecera há alguns dias.
George nos transmite tudo através de todos os personagens, desde o mísero mendigo ao mais rico. Isso nos faz enxergar o mundo fictício com uma visão mais ampla, não só suspeitando que pode haver em algum lugar mais intrigas, como descobrindo que elas realmente existem e onde estão germinando e evoluindo.

O fato de os contadores da estória serem os personagens, não só alguns, mas quase todos, contribuiu muito para que A Fúria dos Reis conseguisse nossa atenção e admiração porque não só acompanhamos a sina dos personagens calouros como também conhecemos alguns novatos.
No prólogo, já abordamos o livros bem longe dos Stark, Daenerys e Lannister; conhecemos personagens intrigantes como o frio Stannis Baratheon que na busca de reclamar o trono de ferro que após a morte de Robert deveria ter sido entregue a ele, busca auxílio em uma religião oriental ministrada pela poderosa sacerdotisa vermelha e feiticeira Melissandre. Ainda no prólogo conhecemos também o Sor Davos, que de um contrabandista subiu bem alto ao título de cavaleiro. Ele passa a ser o canal por onde nos atualizamos de tudo o que acontece em volta de Stannis, assim como Catelyn que tem seus próprios capítulos a fim de atualizar os leitores com o que acontece ao Rei do Norte.
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