Gente tóxica

Gente tóxica Bernardo Stamateas




Resenhas - Gente tóxica


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Carla.Parreira 26/10/2023

Gente tóxica
Eis um resumo básico: Pessoas tóxicas são como vampiros que se alimentam das energias alheias, parasitas sociais que procuram dominar as vítimas para humilhá-las, anulá-las ou destruí-las. Conviver com tais pessoas constitui um pesadelo. Alguns são indivíduos com uma autoestima tão baixa e que se sentem tão deprimidos que conseguem, para melhorar o próprio estado de espírito, absorver a alegria das pessoas que os rodeiam. A estratégia envolvente desses indivíduos, que disfarça o seu poder tóxico, faz que possamos cair nas suas redes sem nos apercebermos. Quando damos conta da situação em que nos encontramos, já é demasiado tarde. Muitos indivíduos tóxicos são manipuladores que estudam as vítimas para descobrir as suas vulnerabilidades. Procuram pessoas que tenham dificuldade em dizer ?não? e que receiem o confronto. O principal objetivo é a destruição do outro. Algumas das ferramentas que utilizam são o assédio moral e a agressão verbal, com as quais isolam lentamente a vítima dos seus amigos e familiares. As pessoas tóxicas agem com a mesma estratégia psicológica de uma seita. Estes parasitas sociais fingem ser amigos, mostrando o seu lado mais inofensivo, para ir minando pouco a pouco a segurança da vítima com comentários sutis e com piadas e frases irônicas, supostamente inócuas. ?Na realidade, o seu objetivo é reduzir a autoestima e o valor da pessoa, para a sua autoridade aumentar. O que pretende é obter poder e controlo sobre tudo e todos?, diz o autor. Os tóxicos são sempre pessoas intimidantes e desestabilizadoras.
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Eis alguns perfis:
Sociopsicopata: A primeira vez que entramos em contacto com um sociopsicopata, ficamos com uma excelente impressão, pois ele diz-nos tudo o que queremos ouvir. Normalmente, fazem muitas perguntas às suas vítimas. O objetivo é averiguar rapidamente quais as emoções das pessoas que pretendem torturar. Têm em comum com o arrogante a elevada autoestima. Utilizam muito a palavra ?eu?, consequência lógica da altíssima opinião que fazem de si próprios. Os nossos sentimentos ou direitos não os preocupam minimamente. Nunca sentem remorsos e não sabem o que é a empatia. Costumam comportar-se como parasitas. São impulsivos e irresponsáveis. Tendem a viver aqui e agora, sem parar para pensar se a sua atitude poderá ter consequências no futuro.
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Vítima queixosa: Se algo lhe correr bem, procurará sempre dar a volta à situação para transformá-la em qualquer coisa de mau, de negativo. Vê-se a si própria como uma vítima indefesa, incapaz de fazer seja o que for para sair desse infernal ciclo repetitivo. É um indivíduo que vê tudo negro. Vive a derramar a dor do passado no presente e no futuro. Sente que se está a destruir a si próprio e arrasta os outros com ele. Veem-se a si próprias como ?bodes expiatórios? e estão sempre a justificar-se, explicando o que tiveram de sacrificar e como estão a sofrer. E tudo para nada, pois o mundo continua a parecer-lhes um lugar horrível em que apenas existe sofrimento e fracasso. Vivem zangadas com os outros e consigo próprias. Fazem da queixa um hábito, uma forma de vida. Acreditam sempre que algo ou alguém as está a maltratar. Como assegura o autor, ?o medo, a insegurança, a inquietação e a dor são sentimentos que invadem as pessoas queixosas, as quais se transformam, assim, em seres tóxicos para si próprios e para os que os rodeiam?.Os que se fazem passar por vítimas, assim como os neuróticos, adaptam a informação e os fatos à forma como veem a realidade. Passam a vida a discutir e a tentar fazer ver aos outros que é o mundo que lhes torna a vida impossível, mas nada fazem para sair desse círculo.
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Neuróticos: Estas pessoas impõem sempre a si próprias metas e objetivos que nunca poderão alcançar. Consideram-se eficazes, mas possuem sentimentos de desvalorização que as bloqueiam. O neurótico castrador sofre também de uma grande solidão, que procura disfarçar através de uma boa posição social. Preso na sua neurose, vive imerso em fantasias. É tão autossuficiente que nunca ouve os conselhos de ninguém, muito menos os do sócio, que acabará falido. Tal como o arrogante presunçoso, o neurótico não suporta que alguém saiba mais do que ele. Esteja onde estiver, o neurótico arranja sempre maneira de chamar a atenção e de agradar a todos os que se aproximam dele. O seu problema psicológico reside na infância, em experiências que não conseguiu resolver e que o levam a desenvolver um comportamento neurótico, cujas características mais distintivas são o perfecionismo, a conflitualidade, o egoísmo e certa infantilidade. O neurótico castrador invade, controla e asfixia permanentemente o outro. As suas permanentes oscilações de humor podem tornar impossível viver com ele. O neurótico castrador trata sempre de nos fazer sentir culpados. A culpa é um dos sentimentos mais negativos para um ser humano. É uma emoção que paralisa e impede que desenvolvamos o nosso potencial. Os castradores usam esse sentimento para manipular os outros e tornar-se o organizador do nosso destino. A sua habilidade para nos fazer sentir culpados impede-nos de alcançar os objetivos que tínhamos traçado. ?Viver com culpa é uma prisão perpétua?, diz o autor. E acrescenta: ?Os neuróticos queixam-se, lamentam-se, mas deixam tudo na mesma. A realidade é que não querem perder os benefícios que resultam das queixas e da doença?.
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Agressivo verbal: São pessoas de trato difícil. Costumam ser mordazes, ofensivas e intimidantes. ?O agressivo verbal tem por objetivo fazer-nos sentir pequenos, incapazes, fracos e inseguros?, explica Bernardo Stamateas. A meta que persegue é fazer os outros reconhecerem a sua autoridade, para poder impor tudo o que lhe passar pela cabeça. Exerce o poder de intimidação com gritos, maus tratos e a desvalorização das vítimas. É o gênero de pessoa que encontra sempre motivos para discutir e confrontar os outros com violência. Em pleno acesso de ira, quando o rosto fica vermelho e os olhos parecem querer sair-lhe das órbitas, a boca abre-se para deixar sair um manancial de verborreia agressiva. São pessoas que parecem sentir prazer em dificultar a vida dos outros. Recorrem a todo o tipo de estratégias para esgotar a paciência alheia. O que o agressivo verbal pretende é despertar a ira dos restantes. Utiliza um tom de voz intimidante que provoca uma rejeição unânime. É incapaz de estabelecer laços interpessoais duradouros e vai-se fechando num círculo que ele próprio criou. No fim, acaba a sentir-se só e rejeitado. Contudo, até chegar a essa situação, tornam a vida impossível aos que os rodeiam.
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O medíocre: Vivem em permanente letargia. A ausência de metas na vida, uma característica específica do me-dío-cre, leva muitas pessoas a conformar-se com uma existência monótona em que os estímulos desapareceram por completo. Para este tipo de indivíduos tóxicos, o mais importante é chegar ao fim do mês sem se expor a nada que possa alterar a sua mediocridade, que as afaste do inesperado e do extraordinário, duas características que marcam a vida dos empreendedores e dos dinâmicos. Quase sem nos darmos conta, o medíocre faz-nos ver a vida pelo seu ponto de vista. A vida transforma-se num imenso vazio em que não há espaço para sonhos ou aventuras, para o inesperado e o transcendente. A força e o impulso vital de que dispomos para enfrentar uma iniciativa ou qualquer projeto serão afetadas se nos associarmos a esse tipo de pessoa. A tragédia surge quando o medíocre é um amigo de infância, um dos nossos irmãos, um pai, um colega de trabalho. Que fazer nestes casos? Resistir. Não se deixar levar pelo espírito de resignação que impregna a vida do medíocre.
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O arrogante presunçoso: São sobranceiros, vaidosos, pedantes, presumidos e autossuficientes. Demonstram excesso de confiança no que dizem, no que fazem e nas decisões que tomam. Sentem-se perfeitos, pequenos deuses que ninguém pode contradizer. O arrogante presunçoso é aquela pessoa detestável que, numa reunião de amigos, compete para ser o mais inteligente, o mais sagaz, o que tem resposta para tudo. São capazes de decorar uma série de frases célebres para citá-las em momentos-chave de uma conversa, com o objetivo de surpreender o interlocutor e convencê-lo de que é superior, mais culto, alguém que está acima da média. É um déspota intelectual. Só as suas ideias e opiniões interessam. Costuma estar tão absorto em si próprio que nem sequer precisa de monopolizar a atenção dos outros enquanto pontifica. Este gênero de indivíduos costuma apontar-nos o dedo enquanto fala conosco. A intenção é mostrar que está muito acima de nós. O tom de voz é geralmente duro e agressivo. É a forma de mostrar a sua impaciência perante a nossa incompetência. Somos todos inferiores a essas criaturas presunçosas. Quando sentem que alguém os enfrenta, os arrogantes e presunçosos adotam uma atitude defensiva, de mãos nos quadris e cotovelos abertos. É o seu sinal para mostrar aos outros que mantenham a distância. Se alguém ousa duvidar do seu discurso petulante, não será raro que se faça de desinteressado tentando dar a entender que procura gente mais interessante e importante. É o genuíno impertinente que quer sempre ficar por cima. ?São indivíduos que sofrem de um excesso de amor próprio. No trabalho, convencem os colegas de que, sem eles, o projeto falharia. Quando eles não estão, nada funciona?, diz Bernardo Stametas. A sua convicção de serem melhores do que os outros os leva frequentemente ao fracasso. ?O orgulho é como o mau hálito: toda a gente o sente, menos quem dele padece?, sublinha o autor. Evidentemente, ter confiança em si próprio é positivo e produtivo. Levada ao extremo, a confiança doentia pode impedir-nos de questionar e analisar os próprios erros.
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O chefe autoritário: Numa relação laboral, o chefe detém a legítima autoridade de fazer saber aos subordinados, de forma adequada, o que espera deles. Não há dúvida de que é um direito seu. O problema surge quando esse direito resvala para o autoritarismo e os maus tratos, ferramentas perversas através das quais o chefe pode aproveitar-se da sua posição e conseguir impor a sua vontade sem que esta seja questionada ou alvo de contestação. A pessoa que age assim transforma-se num chefe autoritário e intimidante. Este gênero de pessoa tóxica é desconfiada e muito venenosa. Acredita que chegou ao cargo que ocupa na empresa por qualidades de chefia inatas e um cérebro privilegiado. Costumam ser indivíduos violentos e praticar o assédio, e sentem-se legitimados para depreciar e maltratar os seus subordinados. Têm sempre razão e esperam respostas dos empregados mesmo antes de tê-las solicitado. Costumam sofrer ataques de pânico, sobretudo quando pensam que alguém lhes quer roubar o cargo. Boicota quem quer que seja que sobressaia no ambiente laboral, porque não suporta que alguém seja mais importante do que ele. Também pode chegar a ser um violento verbal, insultando e desprezando publicamente os subordinados. A voz alta serve para intimidar quem o rodeia. Trabalhar sob as ordens de um chefe autoritário pode ser uma das piores calamidades que uma pessoa tem de enfrentar em algum momento da sua vida.
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O fofoqueiro: A única defesa perante os bisbilhoteiros é tratar de mantê-los à distância ou fugir deles. O boato surge com a suposta certeza de provir de uma fonte segura, e daí prossegue a calúnia envenenada. O intriguista sente prazer em ser escutado pelos outros. É a sua forma de conquistar prestígio. Sabe que, para ter público, a mensagem a transmitir deve ter impacto: como quase nunca tem algo interessante para contar, inventa. Poderá modificar ou transformar qualquer informação de que disponha para torná-la mais espetacular. Na sua ânsia de notoriedade, o fofoqueiro pode criar rumores destrutivos, capazes de arruinar o prestígio de uma pessoa, ou boatos explosivos, que se propagam como um rastilho de pólvora e chegam aos lugares mais inesperados. Em ambos os casos, o profissional dos mexericos consegue criar uma informação falsa com algumas componentes fidedignas que a tornam mais credível. Dirige a calúnia contra uma pessoa que não lhe agrada ou que inveja em segredo. Desse modo, este tipo de indivíduo tóxico pode desestabilizar todos os que o rodeiam. Bernardo Stamateas afirma que estes indivíduos podem ser muito perigosos, dado que os rumores que inventam são dirigidos contra pessoas que podem perder o seu prestígio, o seu posto de trabalho ou a sua relação íntima com o parceiro. Nem sempre é fácil identificar o autor de um rumor, até porque muita gente participa na sua difusão. Nesse sentido, todas as pessoas que acreditaram num rumor e o comentaram com outras atuaram como autênticas armas tóxicas. A dica de ouro para sobreviver aos fofoqueiros é: ?Não pare para dar explicações ou tentar entender o rumor?.
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O depreciador: Parece sentir prazer em depreciar ou menosprezar os outros. Tem por objetivo anular, manipular ou desestabilizar as emoções das suas vítimas. Só dessa forma poderá brilhar em todo o seu esplendor. O seu objetivo na vida é conseguir que a outra pessoa viva desconfiada e insegura, de forma a depender das suas opiniões. É um dos integrantes mais odiosos da lista de gente tóxica. Se não pudermos fugir de um depreciador, podemos pelo menos identificar o seu modo de agir e tentar travar os ataques. Costuma desempenhar o papel de amigo e finge estar interessado no que fazemos, mas a verdadeira intenção é estudar-nos para descobrir um ponto fraco e utilizá-lo a seu favor, enquanto nos desvaloriza perante os outros. Em pleno apogeu, o depreciador mostra as garras e fará crer à vítima, através de insinuações, que tudo o que faz está errado. Escuta as queixas dos outros fingindo solidariedade para, depois, no momento oportuno, trazê-las à baila e diminuir a autoestima e o poder dos seus adversários ou subordinados. É incapaz de se mostrar e de se relacionar tal como é. No seu afã de mostrar que detém o poder, ataca os outros em público, desqualificando o seu trabalho e expondo-os à má opinião dos colegas. Tais pessoas encontram formas de nos ajudar a fim de alcançar a nossa confiança e, posteriormente, faz com que duvidemos de nós próprios e acreditemos que é ela quem tem razão absoluta. Não é raro a vítima dar-se por feliz por teu ao seu lado alguém que lhe mostra o seu valor real, tornando-se, sem se dar conta, uma espécie de escravo. Se não conseguirmos travar a tempo a influência do depreciador, corremos o risco de nos tornarmos como ele. Por vezes, emboscado num manto de sedução, pode estar um medíocre manipulador. A certa altura, poderá dizer-nos que somos a melhor pessoa e a única com quem pode contar, e logo a seguir, tratar-nos como inúteis e incapazes. É o método que utiliza para nos fazer duvidar das nossas próprias emoções. Num dia, admiramo-lo e pensamos que é uma pessoa objetiva e inteligente. No seguinte, quando nos lança um dardo envenenado, desorienta-nos e passamos a odiá-lo. Um conselho para conviver com o depreciador é não cair no jogo dele. Não comprar a briga. Em contrapartida, sorrir, ser sereno e mudar de assunto. Stamateas supõe que a partir do momento que decidimos nos libertar de todas as más palavras e insinuações errôneas, ficamos livres de todos os que nos ofendem.
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O invejoso: Passa a vida a desejar o que os outros têm. É incapaz de triunfar na vida, pelo que fica obcecado com os êxitos alheios. Na versão mais doentia, a inveja transforma-se no desejo de destruição do outro. O invejoso tenta acabar com a vítima através da perseguição ou depreciação constante. Odeia-a pelas conquistas e pelo êxito que alcançou. Acredita que, se não conseguiu nada na vida, pelo menos possui a legitimidade que o seu ódio lhe confere para destruir o que os triunfadores alcançaram. Desperdiçam tanto tempo a pensar nas outras pessoas que não têm vontade para nada quando têm de se ocupar de si próprias. A inveja transforma-as em seres intolerantes em relação aos feitos alheios. Sofrem por ter menos dinheiro, menos felicidade e menos vitalidade do que o vizinho. Essa atitude envenena-os pouco a pouco, provocando-lhes grande infelicidade e muita dor. A crítica dos outros, o murmúrio, os rumores e os ciúmes são os fatores que alimentam esta emoção tão corrosiva. Os invejosos não suportam as pessoas que ocupam lugares de privilégio. Odeiam quem se esforçou para melhorar a sua qualidade de vida e conseguiu subir na vida. São pessoas que atacam os outros e nunca prosperam. Stamateas afirma: ?A pessoa que inveja passa o tempo opinando e julgando tudo o que o outro tem, em vez de se orientar para alcançar seus próprios sonhos, convertendo-se em algoz em vez de ser protagonista de sua própria vida?.
Se as atitudes do outro têm trazido danos, está na hora de uma pergunta: O que eu faço para desencadear este comportamento no outro? A partir da autoavaliação é possível definir alguns comportamentos meus que provocam no outro tais manifestações que me prejudicam. A atitude básica para ser livre de pessoas manipuladoras é se autoconhecer, é conseguir distinguir o que a própria consciência manda fazer e o que os outros querem que façamos. Tentar ajudar é válido, mas nunca devemos tentar mudar o outro, pois é decepcionante e geralmente ineficaz. Devemos ajustar as expectativas sobre a relação e não esperar nenhum tipo de valorização ou reconhecimento por parte dos outros, nem mesmo quando lhe prestamos algum favor. Pessoas inseguras e com baixa-autoestima não reconhecem nem o próprio valor, quem dirá o valor alheio. E, por fim, cuidar da autoestima sem se martirizar pelos próprios defeitos, nem tampouco se superestimar pelas qualidades que possui.
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Gonzalez 11/02/2022

Un poco repetitivo...
Te describe a la gente tóxica, pero no te dice que hay que hacer ni como tratar con ellas,solo cosas básicas como ser más diplomático por ejemplo, rechazar o alejarte de una persona tóxica no puede ser la solución para todo, ya que en algunas ocasiones este individuo puede ser de tu familia.

Pero como todos los libros, saca el lado bueno de ellos.
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Carol 22/05/2021

Gente tóxica
Eu gostei desse livro porque ele mostra os perfis das pessoas com quem, geralmente, esbarramos ao longo da vida. Pode ser nossos pais, amigos ou até mesmo com quem nos relacionamos amorosamente. É uma boa indicação para quem está começando o autoconhecimento!
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Esmeralda 17/10/2016

Um manual
Perfeito para aprendermos como lidar com pessoas nocivas e perigosas!
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