Têco 10/12/2011
Muito, muito bom. Inteligente, sensível. Do velho ao novo, do novo ao velho; Velho? Só se for em parâmetro. Nos mostra, como na descrição do livro nessa página, o menino em nós e em toda humanidade, seja em qualquer idade, cirscunstância, ocasião (mostra, na verdade, para mim, o lado do menino, o menino realmente, "e em partes, personagens do livro" (linguagem e leitura similar a este), algo de um menino, de uma desta essência. Rompe, abre "grilhões", que talvez estejam inexplorados ou esquecidos em você. Podemos falar em medo, amor, angústia, equilíbrio, desequilíbrio, coragem...: Podemos falar em humano e humanidade. Saudade, ir e vir, ser, estar, tempo. Tempo? O que significa? Nós mesmos? O que significa? Vida? O que significa? Mundo? O que ele tem haver com a morte? Pq não se pareceriam e são tão ligados (o mundano, em vezes)? Uma releitura, uma surpresa. Muito bem composto e redigido, realmente de uma sensibilidade ímpar, você sente algo que atravessa os "grilhões" da alma, da mente, do pensamento, do corpo, das emoções, do interior; mostra uma unidade do menino, momentânea, momentos, que nós temos, que ao mesmo tempo é difícil e fácil de alcançar, que no menino acontece em momentos de quietude e serenidade; sozinho ele contempla, em unidade, sem o saber. Envelhecemos. Seremos jovens?
Contemplar com consciência é o não-agir, a meditação. Sermos livres. Sem condicionamentos, sem o ego. Sem medo, com coragem. O amor não é uma máscara, assim como a paz. Vida, tempo, mundo. Vida. Cada um vai viver, se ajudar e ajudar a humanidade como pode e sentir Deus. Sim, sabermos o valor da vida, sim, termos a coragem do silêncio, sim, coragem, silêncio, amor, é vida, o maior recôndito está no não-agir, mas no agir também. Tempo, mensurar, evoluir. Coompreender, estar mais perto do possível do não-agir como revelar, comunicar, nele se encontra as maiores riquezas. Valorar, agir, ser altruísta.
Entre o que transcende na fraca carne e mente humana está o valor, o tempo, o agir, o não-agir.
A paciência.
Paciência, valor.
Paciência, vida, tempo, valor. Chave do mundo e do recôndito.
E o menino? "Joga pra cima". Mas na verdade curte e sabe curtir a vida. É, não somos mais meninos. Crescidos, então, valoramos; o existente tempo e a transcedência. Querendo saber, perceber, sentir, viver mais, vemos que só existe o agora: Pra viver valer (pra mim paciência e tempo), pra aproximarmos mais do transcender do menino, da contemplação não contemplativa dele no livro.