A Rebelião das Massas

A Rebelião das Massas José Ortega y Gasset




Resenhas - A rebelião das massas


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Caroline.Sandin 29/07/2021

Mais um da série como não li isso antes pra entender os dias de hoje. Inacreditável que não tenha sido escrito para nossa atual situação . O exército de homens massas tomou conta do poder , infantilizou o mundo e agora estamos em tempos difíceis novamente
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Leia.o.livro! 23/03/2021

Boa leitura
Livro difícil para mim mas tenho certeza que pra vc será ótimo. Motivo: sou loura. Kkkkkkk
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Vinícius 28/02/2021

As Massas Humanas
O livro nos leva a análise que o autor faz do aumento populacional e suas consequências nos mais variados campos: político, economia, relações pessoais, hábitos sociais, etc. Levando ao fim a análises sobre dinheiro, juventude, senilidade, o homem e a mulher em constante mudança na sociedade dos anos 20 ldo século passado, chegando a ser leitura bem atual para os dias de hoje, onde certas dicomias nos levaram e nos levam a mudanças ainda maiores em todas as relações que nos deparamos no dia a dia.
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Gabriel 22/12/2020

Livro bem escrito, embora em alguns momentos possa ser maçante. Leitura válida para compreender a visão do autor sobre sua análise das massas...
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Adriel.Macedo 22/12/2020

A rebelião das massas é um livro curioso; embora Ortega Y Gasset o tenha escrito a muitos anos, conseguimos ver um reflexo da sociedade brasileira nele. É interessante ver os conceitos de "homem-massa" e compreender a mecânica da sociedade. Embora muito interessante, o livro não é tão fácil de se ler, ele exige um certo esforço mental para acompanhar o raciocínio. Mas vale muito a pena
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Henry 20/12/2020

Intemporal.
Existem muitos livros que, embora tenham sido escritos em outras épocas, funcionem perfeitamente em épocas atuais. É o caso desse livro, sua intemporalidade faz parecer que ele acabou de escrever o livro. A inteligência e precisão de José Ortega é fantástica! Depois da leitura dessa obra, nunca mais você verá as "massas" do mesmo jeito, nem a política ou mesmo "quem manda no mundo, até mesmo o nascimento de uma nação. "A paz não" está aí, simplesmente, pronta para que o homem goze dela. A paz não é um fruto espontâneo de uma árvore. Nada importante é dado ao homem de presente; e sim, ele tem que fazê-lo, que construí-lo. Por isso, o título mais claro para a nossa espécie é Homo Faber."
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Suzanie 09/08/2020

O conceito de Massas e sua atualidade
Indico o livro a todos que desejam conhecer melhor a sociedade do século XX e desse início do XXI. Escrito em 1927, conserva sua atualidade de forma desconcertante, diria que especialmente para o leitor brasileiro.

Para o leigo em sociologia traz um repertório vasto de novos conhecimentos, sendo o mais interessante o conceito de homem-massa.

Houve momentos no livro em que me deparei com algumas ideias do autor que me pareceram um tanto controversas, carregando um pouco dos preconceitos de uma época.

Isso, porém, não apagou o brilho das ideias de Gasset, que viriam a se configurar quase como que previsões do que ocorreria na Europa alguns anos depois.
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Olguinha 25/09/2019

Obra enriquecedora!
A Rebelião das Massas é um livro não ficional, um ensaio filosófico de José Ortega y Gasset que o escreveu em forma de artigos publicados, em 1929, no antigo periódico espanhol El Sol.

O livro, na edição da Vide Editorial, é precedido de uma introdução de Julian Marías, também filósofo espanhol e discípulo de Gasset. Ela é muito interessante, porque acaba abrindo a mente do leitor para a obra que virá. É como um preparativo e um guia. Um dos pontos levantados por ele é que A Rebelião não é um livro político, embora tenha reflexos nela. O próprio Ortega diz isso "Nem este volume nem eu somos políticos. O assunto de que aqui se fala é prévio à política e pertence a seu subsolo." e critica o "politicismo" que para ele "despoja o homem de solidão e intimidade, e por isso é a predicação do politicismo integral uma das técnicas que se usam para socializá-lo." E acho primordial que o leitor entenda isso ao pegar esse livro, do contrário lerá de forma totalmente parcial e ignorará a tese importantíssima e atual do autor.

Dividido em duas partes (A Rebelião das massas; e Quem manda no mundo?), o livro desenvolve, entre outras coisas, a tese do "homem-massa" e analisa a situação da Europa na época, inclusive prevendo algumas coisas como a organização da União Europeia e os movimentos totalitários que ganhariam um grande espaço nos anos posteriores.

O "homem-massa" é, em outras palavras, um homem médio, medíocre, que ignora o passado, a história, e age com base no imediatismo, sem projeções para o futuro. Isso reflete no poder público representado pelas massas: "onipotente e efêmero". Ele ultrapassa as barreiras de classe social, o homem-massa pode ser encontrado em qualquer uma delas, até mesmo na nobreza. A divisão do autor entre massas ou minorias não é, portanto, uma divisão em classes sociais, mas em classes de homens, sem hierarquização.

O homem-massa não busca de forma alguma ser especial de qualquer modo, não busca ser diferente; pelo contrário, sente-se à vontade em ser igual a todo mundo. Isso se deve a vários fatores: como o fenômeno das aglomerações que leva à angústia do "pertencimento" a um grupo; ou como o fato do avanço veloz técnico-científico que trouxe um sem número de facilidades e direitos, fazendo o homem-médio acreditar que esse sempre foi o estado natural das coisas e não que houve uma luta para consegui-las. Isso leva a massa a acreditar que tem direito sobre tudo, mas nenhum dever; são ingratos a "tudo quanto tornou possível a facilidade da sua existência".

O conceito é amplamente desenvolvido, de forma que não caberia em uma resenha transpor todos os elementos e características do homem-massa, nem é essa intenção, pois isso aqui não é um resumo. Mas é interessante chegar à conclusão do autor de que, porque as massas carecem de um norte, elas se amparam no Estado. Elas precisam dessa instância superior, essa força coercitiva. A qualquer problema, é do Estado que se espera uma solução, como se este fosse pai e mãe da humanidade. A massa parece esquecer-se de que o Estado é uma criação humana e passa a viver em função deste.

A segunda parte do livro se destina a responder a questão "quem manda no mundo?". Aqui Ortega y Gasset se dedica a uma profunda análise da Europa, mas erra ao subestimar os Estados Unidos. É aqui também que expõe sua opinião quanto à formação do Estado: para ele, não é um fenômeno espontâneo de pessoas que se juntam por fatores em comum, como idioma, credo ou etnia. Pelo contrário, "começa quando se obriga a conviver a grupos nativamente separados". A formação do Estado, portanto, é que levaria à homogeneidade do seu povo. E é aqui que, por fim, ele prevê a criação do bloco que hoje conhecemos como a União Europeia.

A leitura dessa obra é enriquecedora. É claro que, para lê-la, como já dito, é preciso despir-se de qualquer visão política. Também é preciso não levar a mal certas tiradas irônicas do escritor, ele consegue ser MUITO ácido com as palavras. Por vezes, pode até parecer que ele era preconceituoso ou elitista pelo seu modo de escrever arrogante, mas é só aparência, numa leitura de mente aberta você entende o que ele quer dizer. Considero um livro para ser lido e relido, acho que sempre conseguiremos aprender uma coisa nova ao relê-lo. Muito à frente de seu tempo, ele conseguiu prever muitas coisas e continua muito atual quando analisamos a conjuntura social e política do nosso país.
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MauricioTiso 09/08/2019

Um olhar humano e atemporal
O maior desafio de ler Ortega y Gasset é anunciado na introdução escrita por Julían Marías deste volume: Não aplicar às suas ideias à ótica da torcida esquerda VS Direita, coletivismo VS individualismo, feminismo VS machismo, etc...

Seu texto é dual como a alma humana. Ele atinge a essência de nossa lógica como o direto de um pugilista e provoca sentimentos que desafiam a nossa razão a se manter viva diante de nossos sentimentos.

A atemporalidade de seu raciocínio e um show à parte, é muito difícil acreditar que nossas ideias não dialoguem com um homem que analisa o nosso momento. E crédito esse mérito ao fato de sua análise atingir a nossa essência enquanto ser humano.

O autor, um aristocrata confesso, análise as consequências da construção de sociedade através da aglomeração urbana. Ele se atém às consequências como fatos e não como vantagens e desvantagens.

Para mim, ajudou a refletir muito do comportamento de nosso sociedade hoje, da nossa capacidade de diálogo e de formação de ideias e o recomendo muito para que deseja uma boa base para essa reflexão.
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Ademont 07/06/2019

Um livro obrigatório para quem quer estudar política
O livro tem a visão mais individual do cidadão europeu. A visão do autor sobre as pessoas e sobre o estado está dividida em períodos históricos e ele faz uma análise conceitual interessante sobre o que chama de homem massa.
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Dissensão e Tréplica 30/09/2018

link
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site: https://dissensaoetreplica.wordpress.com/2018/09/27/conheca-a-politica-da-prudencia/
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Paulo Silas 16/09/2018

“Nem este livro nem eu somos políticos” – assim inicia Ortega Y Gasset um de seus apontamentos prévios no seu “prólogo aos franceses”. É um esclarecimento que faz necessário ao considerar muitas das reflexões constantes no livro, mesmo porque, conforme o autor, “a missão do chamado “intelectual” é, em certo sentido, oposta à do político”. “A Rebelião das Massas” é uma obra filosófica – que fique claro – que trata da cultura e do desenvolvimento histórico da civilização. Assim, é sobre tal perspectiva que deve ser lida, devendo ter isso em conta durante toda a leitura a fim de que se evitem tropeços ou incompreensões acerca de seu profundo e complexo conteúdo.

A crise que se instaurou com “o advento das massas ao pleno poderio social” é o que é enseja na rebelião das massas. As multidões passam a ser vistas por toda a parte. “Já não há protagonistas: só coro”. Não há espaço para o diferente, uma vez que, quando surge algo assim, a massa sufoca, elimina. A alma vulgar é a característica do ambiente em que as massas se rebelam. Essa rebelião, frise-se, não constitui necessariamente um caráter político, principalmente quando se leva em conta que “a vida pública não é comente política, mas, também e primeiro, intelectual, moral, econômica, religiosa”. Ela se estabelece a partir do ideal da soberania do “indivíduo não qualificado”. Esse ímpeto da virada da servidão para a proclamação da consciência de senhorio, por mais que já conquistada pelo indivíduo, permanece latente no “homem médio, na massa”. A capacidade de realização passa a ser um sentimento comum aos indivíduos, por mais que não se saiba o que realizar em concreto. É algo perene e árido ao mesmo tempo – “com mais meios, mais saber, mais técnicas que nunca, o mundo atual acaba sendo o mais miserável que já houve: à deriva, nada mais”. É que o mundo deu ao indivíduo um grande repertório de possibilidades, porém, nenhuma dessa conquistadas pela sociedade, pois tratam-se de uma herança de conquistas passadas. Eis onde reside talvez o principal dos problemas do estado de coisas denunciado na obra: “herdeiro de um passado imenso e genial – genial de inspirações e de esforços -, o novo vulgo foi mimado pelo mundo ao seu redor. Mimar é não limitar os desejos, é dar a um ser a impressão de que tudo lhe é permitido e a nada está obrigado. A criatura submetida a esse regime não tem a experiência de seus próprios limites”. A grande consequência disso seria o fato de que as massas “não se preocupam com nada além de seu bem-estar e, ao mesmo tempo, são insolidárias às causas desse bem-estar”. A massa, portanto, seria constituída por aquele indivíduo que como como modo de ser uma vida vulgar, uma vida inerte, que compele a si própria a uma imanência perpétua. E “o homem-massa se sente perfeito”, em que pese sua alma seja medíocre e “incapaz de transmigrações”, pois, como já pontuado, a massa se comporta como herdeira cuja herança é a civilização, ensejando, em muito, num trilhar irrefletido da vida, do agir, do se manifestar, do pensar, estando aí caracterizado o “homem que veio à vida para fazer o que lhe dê na telha”, ou seja, o “filhinho de papai” que “acredita poder se comportar, fora de casa, da mesma forma que em casa”. Enfim, é sobre as massas e sua forma peculiar de rebelião (exercício de “pensar” dominante em toda a sociedade que impede o verdadeiro pensar) que a atenção de Ortega Y Gasset se volta na obra, demonstrado, denunciando e criticando a forma com a qual se estabelecem na sociedade contemporânea.

O livro foi escrito/publicado na década de 20/30 do século passado, de modo que sua leitura merece ser contextualizada – tanto pelo aspecto temporal como pelo situacional. Diz-se no sentido da perspectiva eurocêntrica do autor – que deixa claro em seu prólogo qual o público visado ao escrever a obra. Curiosamente, reafirmando tal ponto, o seu prólogo é voltado para os franceses, enquanto o epílogo é destinado aos ingleses. Há apostas com base em seu pensamento, acertadas ou não. A título de exemplo, a crítica do autor à Sociedade das Nações que revelaria o fracasso de toda e qualquer tentativa de constituição de um corpo internacional a fim de dirimir conflitos entre as nações. Ainda assim, o livro é, e muito, atual, além de romper diversas barreiras geográficas, ainda mais ao considerar que se trata de uma obra filosófica. Sua importância merece ser destacada.

Em dado momento, o autor declara crer que “um livro só seja bom na medida em que nos traga um diálogo latente, em que sintamos que o autor sabe imaginar se leitor concretamente, e que esse sinta como se saísse, de entre as linhas, uma mão ectoplásmica que apalpa sua pessoa, que queira acaricia-la – ou então, muito cortesmente, dar-lhe uma porrada”. Se assim é – e também creio que assim seja-, “A Rebelião das Massas” preenche os requisitos daquilo que se constitui um bom livro. É ótimo. Os ensaios que o constituem exigem um pensar profundo, requerendo atenção e releituras para que o seu conteúdo seja realmente refletido e compreendido, seja para concordar ou discordar de algo do muito que é trazido pelo autor em seus textos. Uma obra de peso que merece ser lida, refletida e debatida.
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Robert 19/03/2018

Observai os que vos rodeiam e vereis como avançam perdidos em sua vida; vão como sonâmbulos, dentro de sua boa ou má sorte, sem ter a mais leve suspeita do que lhes acontece. Ouvi-los-eis falar em fórmulas taxativas sobre si mesmos e sobre seu contorno, o que indicaria que possuem idéias sobre tudo isso. Porém, se analisais superficialmente essas idéias, notareis que não refletem muito nem pouco a realidade a que parecem referir-se, e se aprofundais na análise achareis que nem sequer pretendem ajustar-se a tal realidade. Pelo contrário: o indivíduo trata com elas de interceptar sua própria visão do real, de sua vida mesma. Porque a vida é inteiramente um caos onde a criatura está perdida. O homem o suspeita; mas aterra-o encontrar-se cara a cara com essa terrível realidade, e procura ocultá-la com um véu fantasmagórico onde tudo está muito claro. Não lhe interessa que suas “idéias” não sejam verdadeiras; emprega-as como trincheiras para defender-se de sua vida, como espantalhos para afugentar a realidade. Homem de mente lúcida é aquele que se liberta dessas “idéias” fantasmagóricas e olha de frente a vida, e se convence de que tudo nela é problemático, e se sente perdido. Como isso é a pura verdade – a saber, que viver é sentir-se perdido –, quem o aceita já começou a encontrar-se, já começou a descobrir sua autêntica realidade, já está no firme. Instintivamente, como o náufrago, buscará algo para se agarrar, e esse olhar trágico, peremptório, absolutamente veraz porque se trata de salvar-se, lhe facultará pôr ordem no caos de sua vida. Estas são as únicas idéias verdadeiras; as idéias dos náufragos. O resto é retórica, postura, íntima farsa. Quem não se sente de verdade perdido perde-se inexoravelmente; é dizer, não se encontra jamais, não topa nunca com a própria realidade.
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Dinei1 18/01/2018

Rebelião das massas é aquele tipo de livro que não é extenso, mas que fala muito com tão pouco.

O autor parece descrever a nossa realidade atual. Mas de certo modo é isso mesmo. Pois hoje vivemos mais massificados do que em qualquer outro tempo.

Este livro é a profecia dos tempos modernos. É o diagnóstico do homem moderno inserido na massa.

Aqui o leitor vai descobrir que mesmo antes de existir a União Européia, o autor já sugeria que houvesse tal união.
O autor em certos pontos se identifica com o conservadorismo, mas parece esta aberto a ideias liberais.

Mas não irei estender mais o assunto. Pois resenhar essa obra requer mais do que leitura. Exige um profundo estudo.
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