Resenhas - Carrie, A Estranha

raissz 18/05/2024

Carrie, carrie, pobre carrie ;;(
Gente, me doeu.
me perdi em alguns momentos, em umas descrições e principalmente ao trazerem personagens em uma ceninha ou outra (eu não lembro de onde veio essa gente!!!), mas deixa eu te falar: me tocou!
senti as dores de carrie e tive vontade de cuidar dela praticamente o livro todo e ainda tem o fato de ela ser uma personagem fantástica - fiquei obcecada. Meu primeiro livro do King e curti bastante, mas tenho um fraco pelos livros ? recomendo!

Kau 17/05/2024

Uma leitura boa, que prende bastante, não se tornou meu favorito de King mas é muito bom. Já era notável o quão bem ele ia se sair no Terror, como eu já tinha assistido filmes de Carrie ficou bem previsível por lembrar do filme msm não sendo 100% parecido, mas, toda forma foi muito boa, gostei bastante.

Ruan 17/05/2024

Carrie a primeira obra-prima de Stephen King
A história gira em torno de Carrie White, uma adolescente marginalizada que descobre ter poderes telecinéticos. King mergulha profundamente na psique de Carrie, explorando suas lutas com o bullying, o fanatismo religioso de sua mãe e a solidão. À medida que sua habilidade se desenvolve, o inevitável conflito culmina em uma cena devastadora e inesquecível. King elabora habilmente temas de vingança, alienação e poder, criando uma narrativa que permanece na mente do leitor muito tempo após a última página. Carrie é uma leitura obrigatória para quem gosta do Stephen King e para aqueles que procuram uma reflexão profunda sobre as dinâmicas sociais e emocionais da adolescência.

Camilla.Coelho 17/05/2024

Achei esse livro ruim kkkk Sei que é do mestre SK, mas faz muito sentido ele ter jogado a primeira versão no lixo ? Prefiro mais os filmes do que o livro. Pouco aprofundado em tudo, muitas interrupções de narrativa que poderiam ser mais fluídas e foram interrompidas pelas matérias dos jornais e os recortes dos livros dos personagens ? acho isso muito legal, mas da forma que foi feito mais atrapalhou do que qualquer outra coisa.

Nina 17/05/2024

Não vale a leitura!
Esse é o primeiro livro publicado de Stephen King e quase não saiu de um rascunho, ele havia jogado fora as primeiras páginas escritas quando sua esposa viu no lixo e o incentivou a continuar a escrevendo, inicialmente se tratava de um conto, e a partir das contribuições da esposa de SK, se tornou um conto.

Minha curiosidade partiu de já ter assistido o filme, gostei um pouquinho a ponto de ler, no entanto, minha experiência foi bem diferente, eu não gostei nada desse livro e terminei arrastando. Antes de ler procurei algumas avaliações, e já tinha ciência de que não era o livro preferido de ninguém, longe disso, era duramente criticado, mas, como eu parto da premissa: leia para ter a sua própria opinião, decidi tentar.

A história basicamente se resume a uma adolescente rejeitada na escola, mas o que ninguém sabe é que ela tem um poder especial: a telecinesia. Até aqui ok, parece interessante, e daria para desenvolver de uma forma que prendesse a atenção do leitor, mas não é isso que acontece. Eu senti tédio durante toda leitura, apenas nas últimas páginas o livro começa a ficar bom, mas não é um bom que valha a pena.

Resolvi destacar alguns pontos que observei e que não indico neste livro. (SK me perdoa, tentei relevar por ser você, mas não deu):

- Apesar da telecinesia ser um ponto importante para a construção do livro, a forma como o assunto foi inserido se tornou cansativo (em vários momentos a história era interrompida para relatar algum dado “científico” a respeito do tema);
- Os personagens não foram bem construídos, em certos momentos me perguntei: ok, mas o que essa pessoa tem a ver com a história? Como ela se sente em relação a isso?;
- Carrie White, a protagonista, é bem infantilizada, eu entendo que a opressão materna a deixou presa em uma bolha, mas senti que faltou mais na construção da personagem;
- Tommy é uma peça fundamental para a história, ele é quem leva Carrie ao baile, mas não há quase nada de informação sobre ele;
- Em várias partes parece que a história não se completava, sei que pode ser um fim aberto, mas ficou confuso.

Se você ficar muito curioso, assista o filme, o tempo é bem menor do que se lesse e passa menos raiva.

Sir Lee Anchovy Hyuk 17/05/2024

A humanização de Carrie.
Mais um livro da lista "Primeiro livro que leio de um autor que até então só tinha visto os filmes", pois é "O Rei do Terror" e eu não tinha tido a oportunidade de ler um dos seus livros. Essa oportunidade surgiu graças ao meu grupo de leitura. ?

Bem sobre o livro "Carrie", eu já tinha visto o filme (eu vi o filme dos anos 70, até quero ver se o remake com a Choe Moretz é bom) e claro, não é segredo que tem diferença entre filme e livro (do pouco que lembro do filme tem diferença, principalmente a parte do baile), mas enfim, já estou dando voltas de novo.

O que quero dizer é, lendo o livro dá para entender de onde vem os poderes telecinese da Carrie, a criação com a mãe sendo uma fanática religiosa e o quanto esse ambiente não era nada bom para a criação e desenvolvimento de Carrie.

Um lar disfuncional deixa marcas difíceis de ser tiradas de uma criança/adolescente.

Ler esse livro trás uma experiência de lê-lo sob diversos pontos de vista, além da própria Carrie. Toda a primeira parte do livro mostrando o bullying que a Carrie sofre e todo medo que ela sente da mãe. Tudo poderia ser evitado se a Carrie tivesse tido uma rede de apoio maior da escola. Já que o ambiente familiar pouco contribuia para isso.

Carrie desde de criança sofreu com os vários abusos da mãe e isso fez com que ela se tornasse uma adolescente com auto estima baixa e pouco suficiente como ser humano.

Das poucas pessoas que sentiam uma empatia por Carrie são Sue Snell e a Professora Desjardim (o que eu julguei a Sue, e só depois vi que ela realmente tinha boas intenções em se redimir com a Carrie), mas acho que um pedido de desculpa seria bem mais louvável do que somente pedir ao namorado (Tommy Ross) de convidar Carrie ao baile.

Mostraria a Carrie que ela não estava sozinha.
Já a Professora Desjardim poderia fazer mais por Carrie. Sei lá, mostrar apoio, talvez? Não sei, punir a Chris Hargensen banindo do baile só contribuiu com a desgraça que aconteceu no baile.

A pessoa para quem eu tiro o chapéu é para o Diretor Henry Grayle, sério! Ele foi muito kingo não abaixando a cabeça para o pai da Chris Hargensen. Além de defender sua funcionária, ainda mostrou para ele que Chris não é nenhuma santa. Eu achei esse diretor de uma elegância sem tamanho, para mim melhor personagem de todos.

Pena que ele não pode prever o que iria acontecer no Baile de Primavera.

Queria poder falar de cada personagem, mas acho que o ponto alto do livro é sem dúvidas os vários acontecimentos no Baile e o que vem depois dele.

Poderia muito bem dar nota alta, porque a escrita é boa, mas achei confuso a proposta de narração tanto que meio fiquei perdida no início do livro, é uma mistura de depoimentos com narração em primeira pessoa.

Assim não indicaria para um iniciante ler.

Dani.Odete 16/05/2024

King sendo King.
King sempre cirúrgico e perfeito nas descrições da tragédia. Não sei porque demorei tanto a ler esse clássico, então vamos pensar no próximo King!!!

Gui Scheffer 15/05/2024

Breve comentário sobre Carrie, a estranha, de Stephen King.
A primeira obra de Stephen King tem um lugar especial em meu coração, com alertas óbvios sobre o perigo do bullying e do fanatismo religioso, Carrie é atemporal, um marco, que mudou para sempre a história do terror e das fantasias de Halloween.

Dalton.Felipe 15/05/2024

Carrietta White foi uma vítima, é dificil a gente colocar ela nesse lugar após tudo que aconteceu, a dizimação de Chamberlain, a morte dos colegas e professores e afins, pessoas inocente que nunca sequer haviam conhecido Carrie até sua morte, entretanto, ela continua sendo uma vítima. É dito no livro como Carrie sofre desde jovem, seja por sua aparência, por seu jeito, sua religião, qualquer motivo era algo para ser implicado, e de tanto gotejar, a garota explodiu. O problema foi ela ter poderes além de sua compreensão e em um surto, acabar se vingando de todo mundo.
Podemos extrair que a telecinese fazia uma pressão excessiva no cérebro da garota, podendo ter afetado o seu raciocínio, além de vermos seus pensamentos em um tubor por tudo, sua mentalidade que parecia estar fora de sintonia com a realidade, não tirei nenhum teor de ódio, talvez vingança, mas tudo de uma forma do subconsciente mentalizando as coisas, ela queria apenas fazer os mesmos que eles fizeram durante anos.
Acho que o verdadeiro vilão da história é a mãe de Carrie, Margaret, uma religiosa alienada e fervorosa, pelo o que eu tirei do livro, era desde jovem assim e não veio de uma familia assim, seus pais pelo contrário, acha-a estranha, talvez algum distúrbio a tornou assim, mas no final, trazer isso e fazer o que fez com Carrie todos os anos, abusos psicológicos e até físicos com uma criança, alienando-a, deu no que deu, eu acho engraçado que até a menstruação e seus próprios peitos eram coisas ruins da visão de Margaret.
Uma nota é que eu acho muito tocante o Stephen king logo no começo comentando sobre Carriettas de sua vida, garotas que eram desajustadas e sofriam bullyng, no final, ambas acabaram mortas de forma jovem, e que durante a escrita do livro, elas o assombraram em seus pensamentos, talvez por não ter tido a chance de ajudar ou fazer algo, assim como Sue Snell tentou fazer com Carrie.

Mr.Sandman 13/05/2024

Telecinesia Pecaminosa
Esse é o primeiro livro de romance que leio do autor. Sempre tive uma expectativa alta para ler alguma de suas obras, e por mais que estou envolvido positivamente na leitura de seu livro "Sobre a Escrita", ainda não havia consumido diretamente nenhuma de suas criações. Fico feliz que tenha começado por Carrie.

É um romance bem direto. Por mais que a narração de King contextualize de uma forma dinâmica e com textos mais expositivos servindo como trechos intermediários para a temporalidade original da história, ainda é uma escrita que é fluída, clara e bastante direta ao ponto. Por mais que por vezes ficasse irritado com os trechos de jornais e estudos e livros futuros que King elaborou para dar mais substância a sua ficção, ainda dava valor nessas passagens. Muitas vezes pareciam se repetir desnecessariamente, mas eram rápidas, de qualquer forma. No geral, gostei muito da forma como ele escolheu organizar sua narrativa.

Sobre a história em si, eu gostei e consegui ter uma boa conexão imaginária com os eventos (uma bem sucedida sessão de telepatia, como diria o próprio autor), e isso ajudou a me ambientar e vivenciar momentos que, mesmo já sendo sugeridos antes, ainda foram marcantes (como toda a sequência no baile).

É uma história que gira em torno do bullying, do desamparo, da culpa religiosa, do machismo estrutural e também de uma insensibilidade circunstancial, que está no cerne das práticas de bullying em escolas. A vulnerabilidade gera ódio, gera falta de pertencimento e gera uma angústia com potencial catastrófico. O elemento fantasioso está ali, mas todo o resto é algo concebível, mesmo com seus exageros dramáticos (como o sangue do porco). Também fala sobre a falta de preparo dos sistemas de ensino e das comunidades para auxiliar pessoas de culturas familiares e credos distintos. Carrie sofria abusos psicológicos, físicos e verbais de sua mãe, e por muito tempo achava aquilo normal, até mesmo certo. Está muito ligado também a forma como os pais muitas vezes transferem suas crenças e suas angústias para seus filhos. É uma forma de amor torpe, mas que não surge do nada. E a história faz bem em trazer esses contextos, mesmo que apenas na sugestão.

Carrie é um romance sólido e intrigante de Stephen King. Não é perfeito, na minha concepção, mas faz muito bem o que se propõe. Fico feliz que tenha dado meu pontapé inicial na obra ficcional de King por meio desse romance.

Joana 13/05/2024

Bão
Carrie é um livro mais curto, então senti falta de como o King detalhe, descreve e encaminha toda a narrativa ao grande final. Senti que em carrie os fatos acontecem muito rápido. ?Foi isso?, depois ?teve isso? pra acontecer ?o grande ato final?. Poderia ser um livro maior, mas isso não o torna um livro ruim. Só não é taaaao bom quanto outras obras do mestre.
Achei curioso, também, o fato de não ter capítulos.

Theo96 12/05/2024

Não é um livro excelente, mas é um livro bom, tinha curiosidade de ler por gostar muito do stephen King, mas confesso que esperava mais da trama e da profundidade da protagonista. Acho que em parte senti isso por eu não ter muita conexão com a época que o livro se passa ou foi escrito, mas ainda é algo que não me deixou amar o livro. Em especial logo no começo quando a Carrie fica menstroada pela primeira vez e não sabe o que é menstruação, não acho que uma menina na idade dela realemnte não saberia o que é ou agiria de forma tão histérica.

Lindsey 12/05/2024

O melhor de King
Esse foi o primeiro (e talvez o melhor) livro de King, escrito há exatos 50 anos. A história, que é contada intercalando relatos, trechos de livros, depoimentos policiais e pela própria personagem principal, já inicia com o spoiler sobre uma grande tragédia, que descobrimos logo de cara ter matado centenas de moradores de uma cidade durante um evento, possivelmente causada por uma única garota. Essa garota é Carrie, uma adolescente que foi criada por uma mãe solo, completamente desajustada, abusiva e fanática religiosa. Por ter uma criação muito restritiva, punitiva e fora dos padrões, onde foi privada da convivência com outras pessoas e até mesmo de se vestir como as outras moças de sua idade, ela era "estranha" e se tornou constantemente alvo de bullying na escola. Não bastasse isso, ela descobriu que possuia poderes telecinéticos (capacidade de mover objetos com a força da mente), herdados de sua avó. Ela passa então a treinar o uso desse dom, para poder se defender ou mesmo se vingar pelos maus-tratos sofridos. E ela é realmente muito maltratada. Até o evento fatídico, que se trata de um baile de formatura, Carrie vai sendo levada ao seu limite emocional, tornando difícil o leitor não se compadecer com ela até a previsível e talvez inevitável tragédia.

*Leia mais resenhas na minha página do Instagram @livro100spoiler

reinteraminense 12/05/2024

Muito bom e muito triste
É um misto de emoções, primeiro a gente fica com muita pena dela por causa da criação que a Carrie teve, infelizmente pessoas iguais a mãe dela, acabam tendo visões muito deturpadas do mundo e isso refletiu muito no comportamento da filha, depois você acaba ficando triste com o desfecho porquê ela com certeza teria um outro comportamento se tivesse sido criada de uma outra forma. Agora sobre o King, não há o que dizer, é o melhor de todos.

Sam.sam2010 11/05/2024

Primeiro livro que eu chorei, eu amei esse tipo de edição(estilo true crime), dá vontade de guardar esse livro em um potinho, tem grandes chances de eu reler e com certeza virou um dos meus favs?