Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Manuela.mundim 28/09/2022

Pra mais do que pra menos
Gostei bastante da história, o protagonista não tem lá aquele carisma mas tem seus pontos bons também, o livro tem a linguagem bem complexa e difícil de entender em algumas partes.
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Kamis 27/09/2022

Identidade
Macunaíma possui singularidade brasileira. Representação em falas, expressões e religiões.
Isso não é um livro é um dicionário ou até um manual do Brasil.

O herói sem nenhum caráter somos nós.

Acho que tive um choque de realidade e vergonha em perceber que não sei nada sobre o Brasil e suas origens indígenas.
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júlia 21/09/2022

O livro tem uma leitura complicada e confusa, mas quando percebi que, na verdade, Macunaíma não é um livro para se entender, ficou bem mais fácil.
Primeiro, fiquei chocada com a imensa falta de caráter do personagem (o título até avisa: "Macunaíma, o herói sem caráter", mas não achei que fosse tudo isso), o tanto de mentira e traição que ele comete... E isso ainda é leve perto das outras coisas que ele faz no decorrer da história.
Um ponto interessante de se comentar também é que Mário de Andrade busca retratar um personagem que não é só mal caráter, mas também sem identidade, a fim de refletir todos os brasileiros nesse herói; inclusive, o autor mostra a mistura que o povo brasileiro é, retratando as três raças que formam esse povo. Com tudo isso, acredito que um dos focos principais desse livro é a representação do brasileiro.
Há muito mais a ser analisado, mas custei a entender o pouco que expliquei, quem dirá fazer uma análise mais detalhada e estudada dessa história. Só sei que esse foi um dos livros mais doidos e sem sentido que já li. Recomendo a leitura!
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Andre.Pithon 18/09/2022

Bingo de Fantasia/Sci-fi do Reddit (um absurdo eu poder usar esse livro pra isso KKKKKKKKK)
3.1 - Nome do protagonista no título

Literalmente um shitpost. Uma grande piada. Um meme que Mário de Andrade escreveu em um fim de semana de tédio para trollar romances indianistas.

E maravilha, eu também não sou um fã de romances indianistas, eca José de Alencar, e aprecio umas boas piadas. Um dos meus gêneros preferidos são shitposts desnecessariamente longos e intrincados nas profundezas do reddit. Já escrevi uns absurdos parodiando os estilos da comunidade na qual costumava escrever. Mas por melhor que seja uma piada, quanto mais ela se estende, e enrola, e se repete, menos graça ela tem. E esse livro não é nada mais que repetição.

Macunaíma corre por aí. Faz alguma merda. Escapa de alguma figura mitológica genérica. Transa com alguém. Dorme, sempre reclamando da preguiça. Herói sem nenhum caráter e sem nenhum entretenimento também. Dezenas de episódios que não levam a nada, que se repetem e repetem, e que não apenas não são melhorados pela linguagem mitológica e oral proposta, mas começa a cansar na enrolação.

E na boa onda modernista, puxando influência do surrealismo e outras vanguardas, nada faz sentido nenhum. Causa e consequência colapsam, Macunaíma morre umas três vezes e fodasse, precisa só alguém dar uma chacoalhada no cadáver e tá tudo bem, eventos se sucedem aleatoriamente, os fios narrativos são fracos. Nah. Fracos seria um elogio, eles são quase inexistentes.

A trama principal é a saga do protagonista indo para São Paulo para se vingar do gigante Venceslau que roubou uma bugiganga da antiga esposa morta de Macunaíma, e é tudo resolvido subitamente quando ele chega andando na casa do maluco, convence ele a subir num balanço cheio de espinhos só enchendo o saco, o gigante se corta todo e depois cai numa panela de macarrão fervendo onde morre. Muito legal. São realmente momentos bem planejados, com profundidade dos personagens, com diálogos bem construídos, não só um mesmo cara repetindo a mesma encheção de linguiça até o gigante escolher o suicídio por não aguentar mais fazer parte desse livro.

E tudo bem, replicar linguagem oral, tradição cultural, blah blah blah.
Fábulas e contos orais funcionam ao redor da fogueira, com expressão, com o benefício da atuação e enunciação, mais rápidas e empolgantes. Não com centenas de páginas dos mesmos absurdos sem sentido.

Talvez eu devesse dar uma estrela a mais e respeitar o valor literário disso.
Mas nah.
É um meme e será tratado como um meme.
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Charlemagne 16/09/2022

As outras 3 estrelas foram brincar com Ci
Livro estranho, bizarro, mas com diversos aspectos criativos e inegavelmente interessantes. Sim, foi difícil entender o "português" utilizado por Mário. Algumas partes do livro não compreendi até agora (exemplo: página 21 "Tutu Marambá veio, topou com a tesoura e se enganou: chupou o olho dela e foi-se embora satisfeito")
Alguns trechos tratavam de lendas regionais. Se o leitor não as conhece e quer ler por curiosidade e diversão, fica a ver navios em um tedioso desenrolar. Ao mesmo tempo, vemos diversas manifestações bobas e, de certo modo, infantis, que tornam o livro engraçado (exemplo: língua do lim-pin-gua-pa, página 75). Críticas interessantes à situação atual da língua portuguesa. Mas, mais complicada que a língua lusa, somente a língua de Macunaíma. O universo fantástico é a parte mais confusa e, ao mesmo tempo, mais interessante do livro. Nada possui uma forma única, as leis do mundo podem facilmente ser quebradas, objetos e animais falam. Obviamente, situações bem surrealistas acabam sendo criadas, como na página 16 ("carne da minha perna"), causando a típica estranheza nos leitores.
Creio que o livro se propõe a inovar como prioridade máxima, e ser de fato um livro bem construído como uma tarefa opcional. Entendo o que o autor tentou fazer, porém, em minha opinião, o livro exagera demais e acaba se distanciando de diversos aspectos essenciais, como o acesso à leitura e a progressão lógica dos acontecimentos. Porém, ainda vejo potencial na obra, mesmo com a leitura arrastada, muitas vezes.
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bexrust 15/09/2022

Resenha de Macunaíma de alguém que nunca fez uma resenha
Demorei uma quantidade absurda de tempo para ler devido a uma dificuldade em entendê-lo e realmente me apegar com a leitura. Entretanto, após certa parte do livro, ele se tornou mais compreensível ao meu olhar, o que me permitiu desfrutar verdadeiramente e leitura. É bastante engraçado e teve diversos momentos em que eu estava lendo na escola e que me virava para compartilhar um acontecimento cômico com as minhas amigas. E, quando elas mesmas iniciaram a ler, faziam o mesmo. Uma delas tendo até o descrito como o livro mais engraçado que já leu.

Mário de Andrade fez uma pesquisa de todas as maneiras revolucionária para a produção de sua obra, a tornando um marco da literatura brasileira e o fazendo uma das figuras protagonistas da primeira geração do modernismo. Sendo um verdadeiro pioneiro da literatura brasileira, principalmente ao abordar um indígena de maneira não romantizada, estereotipada e fantasiada.

É visível, portanto, que ?Macunaíma? é fundamental para a compreensão da construção da nossa nação, do nosso povo e da nossa cultura. E, claramente, para possuir um maior domínio da literatura nacional. Recomendo a todos que precisam ler, por causa de sua presença no currículo escolar, que não desistam a primeiro encontro com a obra, pois, apesar de precisar certa persistência, vale muito a pena. E, se tiver algum vestibulando lendo, sempre é possível utilizá-lo em redações estilo enem e, por ser um clássico adorado por muitos, imagino que deva agradar os corretores.
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lorena 12/09/2022

macunaima o heroi sem nenhum carisma

(nao li o livro inteiro nao sei do que se trata nao sei nem quem é macun
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Tiago.Cecconello 10/09/2022

Há um pouco de Macunaíma em cada um de nós
Dar nota a um livro é algo que sempre me pareceu ser um pouco estranho e inútil. Quais são os critérios para um livro ser bom? Um leitor mais astuto pode dizer o enredo, o desenvolvimento da psicologia dos personagens, a qualidade da escrita etc. Porém, o que mais pesa sempre acaba sendo o fator subjetivo, o sentimento particular de quem lê.

A nota que Macunaíma recebeu é baixa perto da criatividade e inteligência da obra. Acredito que essa nota se deve mais pelo fator subjetivo do que por qualquer outra coisa.

Vi gente dizendo que o livro é chato. De fato, Macunaíma pode parecer um livro chato, pela forma como foi escrita, e até pela aparente ingenuidade da história, mas se o leitor estiver disposto a se esforçar para entender as analogias,metáforas e alegorias que o autor criou, compreender que o livro se trata de uma rapsódia e de uma grande sátira do Brasil, começará a dar mais valor a essa obra. Mas claro que o mais importante de um livro é o leitor gostar. Ninguém é obrigado a saber tudo o que o autor quis transmitir na história, por isso é missão do autor, mesmo em uma obra complexa, também entregar uma boa história, que seja compreensível mesmo que o subtexto e o grande objetivo do autor passem desapercebidos. Talvez seja a história que não tenha conquistado muito as pessoas. Mas se Macunaíma tivesse uma história mais elaborada, talvez não seria Macunaíma.

Sobre a mensagem do livro, ela é clara: quem somos nós? Quem é o brasileiro? Na época, Mario de Andrade dizia que o Brasil ainda não tinha encontrado sua identidade? Será que hoje encontramos?

Somos um país que valoriza deus, pátria e família? Valores conservadores? Somos um país que busca a justiça social? Somos o país da bunda, do samba e da mulata?

Nenhum povo no mundo, e a ciência prova, é "puro". Todos, de alguma forma, criaram sua nacionalidade tirando um pouco de cada vertente. E ainda somos seres em transformação.

Talvez seremos eternos Macunaímas, sempre trocando de identidade.
Cris609 16/09/2022minha estante
Sua resenha foi sensacional! Parabéns.


Tiago.Cecconello 21/09/2022minha estante
Obrigado




Jucier0 10/09/2022

Chaaaaaato
Sei que é um clássico e que quer fazer uma crítica à sociedade brasileira e blá blá blá, mas é um tremendo de um livro chato. Demorei três meses para ler, mesmo sendo apenas 140 páginas. Uma história sem pé nem cabeça que dá voltas e mais voltas e não chega a lugar nenhum e uma linguagem coloquial forçada
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Kemi 07/09/2022

Mário de Andrade, cê tá bem? Kkjjk
Cada frase escrita era uma baforada no beck. Creio que assim Mário de Andrade escreveu Macunaíma, uma clássica brisa.
Cris609 16/09/2022minha estante
Kkk




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ve_ 06/09/2022

que livro MAIS DOIDO, a cada parágrafo ficava mais esquisito, mas gostei kkkk
o final foi muito???
mario de andrade inovou nesse
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Duda 04/09/2022

História linda, escrita confusa
O jeito que Macunaíma foi escrito pode ser considerado um pouco confuso, mas isso não impede que a qualidade da história seja alta;

É muito interessante ver como todos os personagens principais refletem uma parte da história do Brasil, Macunaíma sendo o principal deles;

A inconsistência de sua aparência reflete a ?bagunça? que é a cultura brasileira. Além disso, é muito perspicaz a maneira como a cabeça dele continua sendo de criança, mas o corpo amadurece.

Macunaíma é preguiçoso, querendo sempre aproveitar as virtudes da vida sem querer trabalhar para tê-las. Essa característica descreve um estereótipo do brasileiro muito comum, infelizmente.

Mesmo sendo considerado uma leitura de vestibular, esse livro é essencial para o entendimento da formação da identidade brasileira, mesmo sendo meio chatinho de ler.
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Cintia 02/09/2022

Aí que preguiça
Achei a leitura bem divertida, trás reflexão, mas divertida. Muito interessante como o autor consegue encaixar a origem de lendas nas suas histórias
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