Noite na Taverna/ Macário

Noite na Taverna/ Macário Álvares de Azevedo




Resenhas - Noite na Taverna


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Paola.Grossl 26/01/2023

Bom livro para entender a história do romantismo
Amigos competindo quem conta a pior história de todas. Pense em todos os atos hediondos que podem ser cometidos por seres humanos, esse grupo de amigos cometeram todos.
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Vitor160 25/01/2023

Tem tanta coisa errada nesse livro que fico surpreso comigo mesmo em como terminei ele. É bem escrito e as histórias são bem elaboradas, mas nunca que isso é agradável de ler. Mas é um bom livro não posso negar. Ênfase na parte em que ele chorava ao ver pela última vez o pai doente e no fim da história você descobre que não. Ele não chorou por causa do pai doente, e sim porque teve de ir vê-lo ao invés de ficar com uma mulher CASADA! E isso. Nem vou comentar dos crimes que tem nisso.
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Cristiane 18/01/2023

Um livro ok.
"Noite na Taverna" é um clássico nacional que já estava em minha lista já faz um tempo. É uma leitura rápida de se fazer e possui uma linguagem fácil de compreender se prestar bastante atenção na leitura.
O livro trata-se de alguns contos narrados por alguns personagens que estão bebendo e conversando em uma taverna.
E em meio a tanta bebedeira, eles começam a contar histórias que aconteceram com eles ao longo de suas vidas, mas essas histórias são macabras, repletas de situações estranhas e nada comuns.
No geral, é um bom livro, mas não é para mim. Esse tipo de história não me agrada e sempre busco evitar ler coisas sobre os assuntos abordados nessas histórias que os personagens vão contando, por serem assuntos demasiados desconfortáveis.
Não leria novamente, mas valeu para que eu pudesse conhecer mais o autor e seu estilo de escrita.
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Emillian 15/01/2023

Tem de tudo
Tem puta, tem put , tem corn , tem assassino, tem ladrão, tem espirito, tem sexo, tem traição, tem evangélico, tem ateu, tem triângulo amoroso, tem swing, tem meinha, tem filha da p
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alex 15/01/2023

ótima combinação do erótico, terror e grotesco, apesar da prosa característica do ultrarromantismo (meio xoxa tbh). me lembra bataille
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purestxheroine 14/01/2023

ébrios de vinho na taverna
a mulher recuava... recuava. o moço tomou-a nos braços, pregou os lábios nos dela... ela deu um grito e caiu-lhe das mãos. era horrível de se ver. o moço tomou o punhal, fechou os olhos, apertou-o no peito, e caiu sobre ela. dois gemidos sufocaram-se no estrondo do baque de um corpo... a lâmpada apagou-se.
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eu15 14/01/2023

foi definitivamente um entretenimento, acho que não gostei mais por não ser o meu tipo preferido de escrita.
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ZI 10/01/2023

5 caras em uma taverna falam sobre cadáveres do passado.
Uma obra clássica do romantismo, como elementos já esperados como horror, amor e o uso do apelo sexual para conduzir os atos dos personagens.
Pode ser facilmente lêdo como uma história de horror melancólica e cheia de amores proibidos que tenta ao máximo mostrar um lado humano sombrio e repleto de segredos.
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Felipe 06/01/2023

Obra riquíssima!
Obra extremamente relevante! Creio ser essencial uma apresentação prévia para desfrutar desse texto em maior escala. E essa edição que tenho possui essa apresentação, isso foi ótimo para entender o contexto no qual eu estava entrando em contato.
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vtoria 05/01/2023

Engraçado.
É um livro bem cômico. Confesso que me diverti muito lendo os absurdos ditos pelos bêbados. É uma leitura curta e eu recomendo pra todo mundo, apesar do teor cômico e irônico é muito bem escrito.
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trizca 04/01/2023

fui envolvida completamente
achei que a escrita um pouco mais complicada iria prejudicar a minha experiência.
Muito pelo contrário foi uma ótima abertura para explorar o mundo da literatura gótica.

Óbvio que foi importante ter em vista, foi a época que o conto foi escrito para que a extrema banalização da vida e escolha das mulheres não me incomodasse durante a leitura(por mais que tenha me incomodado um pouco sim)
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Lena ;) 03/01/2023

Ok, agora eu oficialmente posso dizer que tenho medo do ultra-romantismo, nunca mais reclamo da história de Romeu e Julieta
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Nnanda 31/12/2022

.
li pela escola e achei um livro até q interessante, cada personagem conta meio que uma história exagerada e que fica o pensamento se ocorreu mesmo ou não, é bom mas não leria por conta própria
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Lizzie.Alice 25/12/2022

Um literal clássico gótico brasileiro
O livro é bastante interessante. Eu li pela primeira vez no ensino médio, mas acho que não tinha cabeça o suficiente para entender o que estava lendo.
Claro, tem coisas no livro que parecem estar ali com a única função de chocar, sem nenhum propósito de passar uma mensagem ou contar uma boa história? Sim. Dá pra ver que foi um adolescente que escreveu também.
Mas ainda assim, mesmo com a idade do autor na época, esse livro é um dos maiores clássicos da literatura brasileira, especialmente literatura gótica. Recomendo fortemente a leitura
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mpettrus 24/12/2022

O Amor Gótico Destrutivo Azevediano
??Noite na Taverna? é uma antologia de contos do autor ultrarromântico brasileiro Álvares de Azevedo, também, a exemplo de ?Lira dos Vinte Anos? (já resenhado aqui por mim), foi publicado postumamente em 1855, três anos após a sua morte. Embora seja um livro de contos, seus capítulos estão interligados como em um romance. Possui um ritmo frenético, rápida de ler e com uma estética gótica muito marcante. Possuindo essa dinâmica rápida modelada para provocar choque no leitor, os contos têm a presença de temas imorais como orgias, necrofilia, relações incestuosas e adultérios violentos.

Geograficamente, a história se passa em lugar não definido, ao contrário do ambiente que é em uma taverna, daquelas clássicas em que temos uma taverneira servindo bebidas aos seus clientes, que podem ser de aventureiros até amantes que vão lá para se embebedar até desfalecer. Vários amigos se reúnem em um encontro regado a muita bebida e são desafiados a contar uma história que aconteceu em suas vidas. O narrador é onisciente e o livro é composto de sete partes, com cinco contos interligados.


? A primeira estória é de Solfieri e confesso que fiquei boquiaberto com o talento do autor em descrever uma jovem cataléptica de maneira tão angustiante e, por vezes, amedrontadora me fazendo sentir calafrios. Cheguei a sentir simpatia pelo narrador, que é um personagem interessante e que verbaliza suas emoções sem medo de se expressar. Porém, no decorrer da leitura, um grande Plot Twist me é revelado, e tal não foi a minha surpresa ante a revelação. E toda a perspectiva que eu tinha do livro mudou num giro completo de 360º completos. E mudou positivamente.

?Esse livro é primordialmente belo e legitimamente grotesco me confundindo, mas sobretudo, me fascinando. Aqui, o autor conseguiu desenvolver uma unidade mítica de dores e paixões profundas com as histórias de suas personagens masculinas como Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann. Entretanto, são as personagens femininas que me marcaram: a cataléptica, Ângela, Nauza, Eleonora e Giórgia. Essas personagens unem o grotesco e o sublime, compondo assim a binômia azevediana.

?A personagem Giórgia é carregada de metáfora e tem um dos desfechos mais surpreendente desses contos. Como uma personagem da escola literária do romantismo, ela representa o inverno e a primavera cheia de sonhos. Ela é a andorinha moribunda. O que me deixou estarrecido é que a personagem, ao invés de entregar-se e morrer de desgosto como é próprio da escola romântica, ela volta e vinga-se, sem entregar-se ao discurso amoroso, decidindo o futuro do amante matando-o, como faria uma sacerdotisa ante a infidelidade do seu amante. Eu me perguntei se o autor era ultrarromântico ou era pertencente a escola do realismo, e digo mais, do realismo-naturalismo, porque em uma primeira leitura, os contos não parecem conter as características do romantismo. Mas na realidade elas contém e bastante, como o apego a morte, a evasão da realidade, os sonhos e o pessimismo.

? Nos contos, cada uma das personagens femininas leva os narradores a uma vida de perdições e angústias, vivem amores fora dos padrões sociais tido como normais e habitualmente cristãos, desafiando o que seria a ordem vigente. Especialmente, esse aspecto transgressor, que se guia pelo afeto, caracterizando o gótico e o grotesco. Eu relacionei isso muito com a presença das prostitutas, consideradas objetos de um prazer desprezível e momentâneo. A idealização da mulher não está na pureza, na inocência ou qualquer outra virtude, mas sim na devassidão.

Pude perceber na leitura que as narrativas dos contos se apoiam na vertente gótica do romantismo. Logo, notei uma série de elementos pagãos, símbolos da natureza e da contravenção romântica, além de cristãos, como a necessidade de encontrar a plenitude. Porém, paradoxalmente a esse objetivo, os narradores estão imersos não somente numa melancolia devastadora, mas acometidos por um efeito que só o reviver da memória pode causar: o sangrar cadenciado das feridas mal cicatrizadas. Os homens dos contos me pareceram jogados num fundo de um poço, metaforizado em fastio, desastre e a não consumação da plenitude, questionando as origens da transitoriedade de suas vidas.

?A leitura desse livro do Azevedo me mostrou uma perspectiva diferente do seu livro anterior que eu li, o famoso ?Lira dos Vinte Anos?. Aqui a prosa azevediana trouxe algo incomum na literatura romântica, que reside na sua abordagem do amor. O amor não romântico, mas o amor erótico, cheio de desvios, não necessariamente fechados nos moldes divinos, mas o amor expressado, verbalizado pelo e através do corpo, por meio do corpo, num processo de canalização constante. O amor azevediano é destrutivo e sua validade encontra-se na dor, pois é gótico, ou seja, obscuro e desregrado.

? O amor gótico azevediano é uma pulsão de vida ou de morte, diante da destruição mediante a mal-sucedida transformação de suas vidas, porque ela, a amante se vai e ele, que sobrevive, para nos contar depois, cai em desgraça, histerias e neuroses, em deturpações afetivas que carrega pelo resto da vida. Logo, a desgraça dos homens é ficar diante da doença amorosa mais explícita: o amor que é dado como cura, ao ser tirado, torna-se doença. Que ideia genial do Azevedo contar estórias de terror para falar sobre o amor, o terror dos homens do seu tempo, do mal do século. Extraordinário!
Nilsonln 24/12/2022minha estante
Vou ler com certeza. Excelente resenha, obrigado por compartilhar.


Regis 25/12/2022minha estante
Esse livro está na minha lista para o próximo ano e sua resenha me deixou muito curiosa para fazer essa leitura.
Ótima resenha, intensa e profunda. Parabéns pela análise! ???? ?


mpettrus 25/12/2022minha estante
Obrigado pelo feedback, Nilson!!! Diferentemente de ?Lira dos Vinte Anos?, essa obra do Álvares de Azevedo é em prosa e super recomendo a leitura ? ??


mpettrus 25/12/2022minha estante
Obrigado pelo feedback, Regis!!! Que bom que minha resenha te impulsionou a querer mais ainda esse livro do Azevedo que é incrível ?


isaak_gd5 03/01/2023minha estante
eu gostei bastante desse quando li ?




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