Noite na Taverna

Noite na Taverna Álvares de Azevedo




Resenhas - Noite na Taverna


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edisik 30/07/2024

Lembrei no começo por que eu odiava tanto literatura brasileira no colégio. Mas depois que você se acostumar com o linguajar e ler com muita atenção é ótimo. São amigos contando histórias de amor, morte e temas tabu depois de uma orgia. Como não sou de mi-mi-mi não me incomodei nem um pouco.
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Yourdramaqueen 29/07/2024

Estou obcecada, e chocada. Simplesmente amei esse livro cada conto me deixou intrigada, e a ambientação também, completamente perfeito.
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Regine 25/07/2024

Entre os livros clássicos, gostei bastante deste
Apesar da linguagem mais complexa, mesmo em considerando os livros escritos na sua época, eu gostei das histórias, apesar de serem muito tristes todas elas. Elas tem ensinamentos sobre ambição, orgulho e outros sentimentos
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Rafa 22/07/2024

Gótico brasileiro.
Amigos tendo uma conversa de bar e contando as lorotas típicas de bêbados, ou não. Um livro gótico brasileiro, com as piores características do movimento, focado estupro e sequestro de mulheres. Relevo por entender "devassidão" do gótico, o anacronismo da análise, mas ainda assim não me agradou no geral, com histórias bem rasas.
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bibi ð 14/07/2024

Noite na Taverna
Fiquei pasma. em cada capítulo tem uma atrocidade diferente. solfieri e claudius são os mais nojentos, mas é bom ler uma coisa esquisita de vez em quando ?
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Pandora 14/07/2024

Álvares de Azevedo viveu somente 20 anos, infelizmente, mas nos deixou obras importantes como Lira dos vinte anos e este Noite na taverna. Inteligente, estudioso, poliglota, era estudante da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, curso que não chegou a terminar. Suas obras foram publicadas postumamente por seu pai, que também havia estudado na mesma faculdade.

Escritor da chamada 2ª fase do Romantismo, o ultrarromantismo, Álvares de Azevedo era também poeta e teve influência, entre outros, de Lord Byron, poeta britânico e uma das figuras mais importantes do Romantismo.

“Natália Santos acredita que um conjunto de fatores fez com que Azevedo mantivesse um legado importante na literatura brasileira, mesmo com vida e obra tão curtas. Ela cita o alvoroço em torno da morte prematura e a publicação póstuma de suas obras financiadas pelo pai, o que pôde torná-lo conhecido. Além disso, a variedade estilística e temática e a experimentação, além de inovações estéticas, como a ‘binomia’, (presença de duas consciências poéticas autônomas) em Lira dos Vinte Anos, fizeram com que o poeta fosse alvo de muitas pesquisas acadêmicas.” [1]

E do que trata Noite na taverna?
São uma série de histórias contadas por um grupo de amigos (Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann) reunidos numa taverna, já em hora avançada. As mulheres estão adormecidas, os homens muito bêbados; neste clima, eles se sentem à vontade para narrar casos escabrosos dos quais fizeram parte… Há abusos e violências de todos os tipos, especialmente contra mulheres.

Azevedo escreveu este livro sob o pseudônimo de Job Stern. Toda a ambientação é europeia, dos lugares aos nomes dos personagens. Castelos, navios, naufrágios, raptos, nobres, piratas… tudo isso se distanciava do cenário insosso e depressivo, que era, na opinião do escritor, a cidade de São Paulo.

“Nunca vi lugar tão insípido, como hoje está São Paulo. Nunca vi coisa mais tediosa e mais inspiradora de spleen.” [2]

Além disso, como observa Ana Rüsche, no posfácio, “o deslocamento físico das narrativas de Azevedo para a Europa, incluindo navegações, não seria uma mera busca de lugares mais ‘ilustrados’, mas esconde a fabulação mais profunda sobre as origens do pesadelo real, quando todo tipo de crimes e violências proibitivos na metrópole era cometido no território colonial em prol da acumulação da riqueza daquela mesma metrópole. Afinal, se fosse em território colonial, a bravata não teria graça, pois seria verdade”.

Uma característica importante neste livro é a narrativa. Com que cara de pau estes homens discorrem sobre situações absurdas e suas atitudes abomináveis! A escrita pode ser um desafio, pois preserva o estilo lírico e a época do autor. Além disso, questões existenciais e filosóficas contrastam com a dureza dos temas.

Inicia-se assim:
“- Silêncio! moços! acabai com essas cantilenas horríveis! Não vedes que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defuntos? Não sentis que o sono da embriaguez pesa negro naquelas pálpebras onde a beleza sigilou os olhares da volúpia?”

Há que ser um crápula, mas um crápula erudito!

Aliás, difícil escolher a história mais terrível, mas acho que Bertram abocanhou o troféu.

[1] Natália Santos, doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, em artigo de Pedro Fuini para o site da referida faculdade.

[2] Do posfácio de Ana Rüsche, nesta edição da Carambaia.
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lauragalvb 14/07/2024

Tétrica
Meu Jesus amado, esse livro simplesmente gabaritou o código penal. Crimes confessados em forma de poesia, resumindo.
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rorooo 13/07/2024

"O que é a existência? Na mocidade é o caleidoscópio das ilusões: vive-se então da seiva do futuro. Depois envelhecemos;-quando chegamos aos trinta anos e o suor das agonias nos grisalhou os cabelos antes do tempo e murcharam, como nossas faces, as nossas esperanças, oscilamos entre o passado visionário e este amanhã do velho, gelado e ermo - depois como um cadáver que se banha antes de dar à sepultura! Miséria! loucura!"
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Mari 13/07/2024

Prepare-se para uma overdose de romantismo extremo.
Em "Noite na Taverna", você irá se deparar com personagens mais densos que bolo trufado. Se tiver a curiosidade de passear por essas páginas, prepare-se para uma overdose de romantismo extremo.

Muito pouco me lembrava sobre Álvares de Azevedo do meu tempo de colégio. Esse incrível escritor brasileiro ultra-romântico morreu jovem, aos 20 anos apenas. Fiquei admirada. Como alguém tão jovem é capaz de escrever com tanta profundidade, tendo experienciado tão pouco a vida? Álvares é intenso! E confesso que em muitos momentos esse livro me fez rir nervosamente, pensando: "O que diabos eu acabei de ler?" Um exagero! Ou devo dizer: Uma aula de ultra-romantismo.

Na história, cinco personagens se encontram em uma taverna. Estão todos embriagados pelo vinho e decidem cada um contar uma história pessoal. São todas trágicas e o tema que as une é a paixão carnal, a morte e a corrupção do caráter humano. Parece até uma disputa pelo relato mais mórbido e horripilante.

Quanta sombra permeia a alma humana? Até onde um ser humano pode descer para atender seus desejos mais profundos?

Álvares foi inspirado por figuras como Lord Byron, Goethe e Musset, o que contribuiu para a construção de seu universo ficcional carregado de emoções extremas, melancolia e reflexões sobre a condição humana. Este livro do século XIX nos traz ainda muitas verdades desse início do século, que foi um período de muita intensidade emocional e desejo por escapismo. Foi a era das incertezas, onde Deus saiu do centro e a igreja perdeu parte de sua autoridade. Há um diálogo bem interessante entre os cinco personagens logo no início, que nos ambienta bem no período.

Eu não resisti e comprei também a HQ. Senti que precisava ver essa intensidade em imagens.
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letscia 04/07/2024

69 (2024) ela foi buscar uma luz, e deixou-me no escuro.
"A mulher recuava... recuava. O moço tomou-a nos braços, pregou os lábios nos dela... Ela deu um
grito e caiu-lhe das mãos. Era horrível de se ver. O moço tomou o punhal, fechou os olhos, apertou-o no
peito, e caiu sobre ela.
A lâmpada apagou-se."
Sinceramente, nunca li um conto tão perturbador em toda a minha vida. Ele aborda sem nenhum pudor temas como necrofilia, estupro, assassinato, entre outros. Sob a pretensão de ser um livro de terror, cumpre bem o seu papel, embora tal afirmação não seja exatamente um elogio.
O suspense é extremamente envolvente, subitamente, a narrativa traz surpresas e grandes reviravoltas. Os personagens detalham suas aventuras de maneira bastante prolixa, o que não seria um problema se isso conduzisse a algum lugar, mas parece que o alongamento visa criar um cenário mais assustador - uma tentativa bastante falha, pois acaba sendo mais entediante do que tenebroso.
Espero sinceramente nunca mais me deparar com algo assim na minha vida. A experiência foi válida, já que aprecio textos que exploram o diferente, mas este não me agradou.
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Miria113 29/06/2024

Neste livro acompanharemos Solfíerí, Bertram, Gennaro, Claudíus Hermann e Johann que estão em uma taverna (bar/restaurante) bebendo vinho, quando já estão transformados pelo vinho removem a memória pra narrar histórias assombrosos sobre o que o amor e a paixão foi capaz de fazer com cada um deles.

A narrativa do livro é organizada em capítulos, o livro possuí prólogo e epílogo tendo então 7 capítulos. Cada capítulo é contado por um personagem e com as participação dos outros sempre dando opiniões, fazendo perguntas e na maioria das vezes discordando das reflexões um do outro.

Eu gostei da forma como os pensamentos e reflexões dos personagens é compartilhado a medida em que a história se desenvolve, apesar de toda a problemática o livro em si é bom mas eu não recomendo pra pessoas que são maissensíveis, o livro trata assuntos super problemáticos com uma naturalidade que não me agradou muito. Em certos momentos os personagens começavam falar e eu ficava tentando "advinhar" quem estava falando porque na maioria das vezes não fico claro quem estava falando.

Por mais que o livro aborde coisas muito problemáticas de forma completamente normal e eu não goste nenhum pouco disso, devo admitir que mesmo problemática as histórias são interessantes
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Ãcaro 28/06/2024

Desejos carnais traz consigo a verdadeira face do homem
Um conto extremamente pesado que não recomendo para leitores mais sensíveis, aqui é basicamente a porta de entrada do ultraromantissimo, ele é uma mistura do erótico com o grotesco de forma espetacular

Foi difícil de terminar de ler-lo, pois li uma edição que é quase a original com a estrutura narrativa daquela época. Noite na taverna é sem dúvidas uma das leituras mais prazerosa que me ocorreu esse ano
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Matthew Bates 27/06/2024

É cada atrocidade
Esse livro atesta que o ultraromantismo, ou romantismo byronista, é um dos meus períodos literários favoritos.

Idealização do amor e da morte. Repúdio ao retratar temas como estupro, necrofilia, necrofagia, incesto, assassinato, adultério? Não há.

Eu gosto desse livro pelo papel que Álvares tem de legar as referências do século XIX. A forma nem um pouco pudica de se portar na noite, o sentimento de não pertencimento às faculdades da época, o escapismo e a pura forma pensada pelos jovens da época de resolver seus problemas: o suicídio.

Como a história é dividida em algumas outras narrativas, contadas por cada personagem, eu senti como se as história fossem muito curtas e fragmentadas. Isso não me permitiu gostar tanto do andamento da leitura a ponto de lhe tirar algumas estrelas. Contudo, num todo, foi uma experiência agradável.
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themoon 25/06/2024

Bizarro
Não sou fã de livros clássicos, raramente gosto de algum. Li esse na escola e eu achei muito bizarro, sei que é a temática do livro mas cruzes?não teria coragem de escrever coisas do tipo, rs.
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rien 25/06/2024

So li por causa do curso e tb não é uma escrita que sou muito acostumada então não consegui curti muito o livro
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