Resenhas - Elixir

Adriana 22/07/2011

Hilary Duff sempre foi um ídolo para mim. Durante a pré-adolescência venerei o chão onde ela pisava, desde que assisti o filme “A nova cinderela” (que eu super recomendo), olhei todos os outros trabalhos dela!! Ouvia suas músicas indo para a escola, via seus clipes e tentava imitar durante a tarde e sabia tudo sobre ela. Mas a gente cresce e as coisas mudam. Depois de assistir “Material Girls” e me decepcionar, aos poucos fui me desligando da Srta. Duff.

Porém, este ano descobri que poderia me surpreender ainda mais com as várias facetas desta diva americana. Além dos constantes trabalhos pela paz, a carreira de atriz e cantora, sua linha de roupas e perfumes, a danada arrumou tempo para escrever um livro. E que livro!

O talento nato desta menina-mulher, pelo visto também se aplica à escrita. Elixir é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores YA books que já li. Com um tema inovador em meio ao mar de vampiros/anjos/lobisomens, a história é empolgante, divertida e muito bem escrita. Peguei o livro apenas para ler alguns capítulos antes de dormir e me vi presa em uma trama ágil e rápida, não consegui parar de ler até chegar à última página.

Clea Raymond é uma jovem fotógrafa, filha de uma importante senadora e de um renomado cirurgião. Há um ano seu pai desapareceu misteriosamente no Rio de Janeiro e até hoje ela não superou o fato. Após uma viagem à Europa ela percebe que em todas as suas fotos aparece um lindo e sexy rapaz, sempre de jeans, camiseta cinza e jaqueta de couro.

Atormentada, ela viaja ao Rio para tentar desvendar o sumiço de seu pai e suas estranhas visões. Tenho que tirar o chapéu para Hilary Duff, que retratou a realidade brasileira com muito mais dignidade e seriedade que a maioria dos outros autores estrangeiros. Nada de citações às mulheres seminuas, somente exaltação a alegria do nosso povo e a beleza de nossa cultura! Achei lindas as descrições do carnaval pela ótica dela (e olha que eu não sou nem um pouco fã desta festa)!!! Ela nos retrata como um país com desigualdades, porém muito rico de felicidade. Mas este não é o único ponto positivo do livro. Os personagens são muito bem construídos, o mistério e o suspense dão o clima certo e a trama é mágica, realmente excelente.

Não sabia que se tratava de uma série, mas agora com certeza pretendo acompanhar de perto as novidades em relação à carreira literária de Hilary Duff. O segundo volume, Devoted, tem lançamento previsto para novembro deste ano nos Estados Unidos e eu mal posso esperar por ele porque o final deste primeiro volume me deixou dando pulinhos de empolgação e curiosidade.

Como de costume, tenho que dar os parabéns à editora iD pelo ótimo acabamento, revisão e edição da obra. A capa é maravilhosa, feita com um material de textura que parece aveludada (a mesma que eu só vi até agora nos livros da série Fallen) e em tons muito lindos. As flores que decoram as abas e os inícios de capítulos ficaram lindas, assim como a diagramação que foi usada em todo o livro. Além do cartão postal da Hilary que acompanha a obra (ideal para marcar as páginas ficadica). Realmente um trabalho impecável, digno de reconhecimento! Leiam e se apaixonem!

Resenha em: http://mundodaleitura.wordpress.com/2011/06/22/hilary-duff-elixir/

Andrea 11/07/2011

Aleluia, irmão! Há revisores no mundo!
Olha, isso até pode parecer um pouco exagerado, mas depois de ler vários livros pessimamente editados, é pra levantar as mãos pro céu e agradecer quando se acha um onde a editora REALMENTE se preocupou com a qualidade. Posso até ter tido sorte com esse livro e o outros lançados serem totalmente meia boca, mas me deixem ser feliz com esse, só por um momento? Por favor?

Então, esse livro, eu pretendia comprar no original. E nem era pela história, mas por causa da autora mesmo. E não, nunca fui fã dela, mas coloquei na cabeça que queria ler e ficou. Quando finalmente fui pra encomendar minha cópia, fiquei sabendo que a iD ia lançá-lo em português. Bom, editora nova, preço razoável, mesma capa da edição original... Resolvi arriscar. Só agora pude lê-lo e olha, se soubesse que teria tanta alegria, teria lido antes. Ou talvez não, talvez precisasse disso depois de tantos livros ruins.

Como já comentei, a capa é a mesma original e isso é ótimo porque ela realmente tem a ver com a história. O papel usado (fotográfico? não tenho certeza, só sei que não é o comum) é muito bonito. Por dentro, é roxo (ooun, pra combinar) e no começo de cada capítulo há uma ilustração da flor da capa (flor de íris). Gostei da fonte usada. E do tamanho, não me cansou durante a leitura.

Agora, o principal: além da boa tradução (obrigada, Otávio Albuquerque!) houve revisão. Eu expliquei direito? Houve alguém (obrigada também, Maristela S. Carrasco!) que fez o seu trabalho e revisou o livro. Obviamente, há alguns errinhos, mas eles são tão insignificantes que eu, provavelmente, só notei porque estava procurando. Assumo, estava mesmo. Li com olhos clínicos. E te digo uma coisa: vocês deveriam ler esse livro só pelo cuidado que a editora teve com ele. Me custou um preço altamente razoável e olha que comprei basicamente no lançamento.

OK, você não vai comprar o livro só porque ele é bem feito (mas devia), então vamos à história. Começa MUITO bem. Do tipo que você lê e pensa, "putz, promissor". E vai lendo. Só que depois de, não sei, 2/3 do livro, eu comecei a achar que a história esfriou. Não, não esfriou copmpletamente. Só ficou... clichê? Não o resto, mas uma cena em especial. Aconteceu e eu pensei, "estragou a história". E realmente eu perdi um pouco a graça depois. Fora que a parte em Tóquio foi muito sem sentido. Houve algumas explicações aí e elas foram interessantes. Mas a coisa toda na praia? Pff.

O tema - que eu só fui descobrir enquanto lia, porque não conhecia a sinopse - é um dos meus favoritos, mas também é um dos mais complicados de se lidar com. Pode ficar meloso demais e estragar tudo. Não totalmente o caso dessa história. E foi isso que me fez tirar uma estrelinha da classificação, porque até então, eu queria classificar o máximo. Outra coisa perigosa também é terminar livro quando ele faz parte de série. Pior ainda quando ele é o primeiro. Alguns autores não sabem como fazer isso e te irritam mais do que te deixam curiosa. Aqui, a história terminou onde melhor poderia terminar. Mas obviamente se vê que há continuação.

Quanto aos personagens... Gosto do Ben, não posso evitar. Não de todo me surpreende que isso aconteceria. Ele é o amigo prestativo, fofo, carinhoso, que tá sempre alí... E outra coisa mais. A Clea, me deu vontade de sacudir algumas vezes, do tipo, "o que você tá fazendo, garota?". Principalmente depois da cena. (É, isso vai me incomodar até o final da história!) E o Sage... Não gosto dele. Não consigo! Desde o começo. E essa coisa das fotos me assustou.

Pra terminar, li alguma pessoa falando sobre as cenas passadas no Rio, que não tinha nada a ver a geografia do local. Bom, eu não conheço o Rio, então pra mim, tava tudo legal. Assim como não conheço Paris nem Tóquio. Nem pretendo conhecer por livros. Não por esse tipo de livro, pelo menos. Então não me incomoda nem um pouco essa falta de exatidão.

Espero a continuação, mas mais pelo Ben. Li a sinopse e achei, "ah meu Deus, ela vai fazer AQUILO". Mas né, quero saber como ele termina. Sempre.

Vick.Milly 04/12/2023

A autora podia ter colocado mais ação e mistério nas cenas, podia caprichar mais nos personagens principalmente em Sage.
O livro é perfeito para aquelas meninas que acreditam em almas gêmeas...


Bom...só posso falar uma coisa, não era amor "No meu ponto de vista"! Clea começa a aceita as coisas tão naturalmente que quando vê as coisas já não dá mais de consertar e depois de dois sonhos/lembranças do passado ela começa a se apaixonar por Sage que aparentemente só está sendo seu stalker por ainda amar a mulher que morreu.

Faell 18/07/2012

Não é ruim. O assunto abordado até que é interessante - O Elixir da Vida -, mas muito mal dissertado. Toda a história é recheada de dois mistérios. O livro termina, nada é solucionado e você fica com cara de "Han... E aí?".

Gi 24/06/2011

Elixir

“Elixir” é o livro de estréia da cantora/atriz. Por ser seu primeiro livro, ele realmente me surpreendeu, tanto nos aspectos positivos quanto nos negativos.
Eu não achava que Hillary tivesse talento como autora, e logo no início do livro já quebrei a cara, porque me prendi muito à história e à narrativa da trama. Ela escreve bem e usou todos os clichês que nós tanto amamos.
Clea com certeza é um alter ego de Hilary, ou, pelo menos podemos imaginar claramente diversas personagens interpretadas por Hillary ao longo de sua carreira de atriz/cantora: Temos a agilidade de Lizzie McGuire”, a doçura de Sam, de “A Nova Cinderela”,o mimo de Lorraine de “Doze é demais” e até a cabeça dura da Thereza, de “Paixão de Aluguel”. Não consigo virar uma página sem lembrar dos hits “Come Clen”, “Wake Up” ou “So Yesterday”.
Posso até ver Chad Michael Murray interpretando Sage, o carinha misterioso que só chega para bagunçar a vida de Clea.
E por falar em Sage, não podia faltar o famoso triangulo amoroso no livro. Clea tem um melhor amigo, Ben, que claro é fofo, lindo, doce... O genro que mamãe pediu a Deus. E temos Sage, o cara lindo e misterioso. Em que livro nós já vimos isso mesmo?
A meu ver o maior problema do livro foi à falta de pesquisa da autora, pois ela cita coisas sobre o Brasil que chegam a ser bizarras - só lendo para entender. As cenas narradas em outros países dão a impressão de serem todas muito fakes.
Da metade para o final o livro perde o ritmo e quando chegamos às últimas 20 páginas, a autora corre para contar toda a trama. Fiquei bem confusa com o final do livro. Todas as pontas ficaram soltas, ela não resolve nenhum dos “problemas”, quando acaba você fica com aquela cara de paisagem, do tipo, cadê o segundo?
Enfim, o livro possui tudo que adoramos, porém falta alguma coisa. Sou fã da Hillary e espero realmente que ela reveja alguns pontos para o próximo. Porque claro Elixir também é uma série.

Naty 14/06/2011

www.meninadabahia.com.br


'Precisei me esforçar para conter um grito de gelar o sangue...
Imagens dos meus pesadelos cruzaram minha mente enquanto eu virava o rosto.
Eu já tinha vivido essa cena.
Meu Deus do céu, seria aquela uma pintura de minha própria morte?'
Pág. 153


O pai de Cléa desapareceu e todo seu mundo desabou. E foi através da fotografia que ela começou a se reerguer. Filha de senadora, ela não poderia simplesmente sair fotografando por aí. Criou uma identidade profissional e junto com, Ben, seu melhor-amigo-segurança, viaja para os mais diversos lugares. Como o Rio de Janeiro.

Tudo começou em Paris. Numa viagem de férias, com sua outra melhor amiga, Rayna, durante um incêndio, ele faz a única coisa que sabe fazer de melhor: fotografar. Tira fotos de tudo ao redor. Em casa, analisando as fotos, percebe que durante toda sua viagem de férias um homem aparece nas fotos. O homem que reside nos seus pesadelos. O homem por trás de todo o mistério.

'Eu não tinha a mínima idéia de que estava tirando fotos que iriam mudar a minha vida para sempre.'
Pág. 30


Com ajuda de Ben, descobre que esse homem misterioso aparece nas suas fotos desde o dia que nasceu. Será um anjo da guarda ou um íncubo, tentando roubar sua vida?

Graças ao trabalho como fotógrafa, viaja para o Rio, e assim pode ver de perto o local onde seu pai desapareceu e tentar descobrir se ele realmente morreu, como e porquê. E é na cidade maravilhosa que ela finalmente encontrará cara a cara com o homem de seus sonhos, Sage.

Graças a Sage descobre que tudo começou por causa do Elixir da vida, cuja existência era evidente para seu pai. A verdade ainda é desconhecida, mas o pouco que ela descobriu fez cada célula do seu corpo gritar de medo.

O mistério já dura séculos e envolve Cléa em algumas vidas antepassadas.

'Toda noite, eu voltava no tempo de novo. Eu era Olivia na Itália renascentista, tentando aperfeiçoar minhas técnicas de aquarela pintando o homem que eu amava e seu melhor amigo, Giovanni... Em outras noites, cem anos depois, eu me via como Catherine, em uma região rural da Inglaterra, correndo a cavalo pelos campos ingleses, com o homeme das fotos instigando seu cavalo a me acompanhar. Já em outras, eu era levada por Anneline aos melhores palcos da França no século XIX, ou por Delia para Chicago, na Era da Proibição.'
Pág. 71


Será Sage seu protetor ou seu assassino? Sage é atraente e sexy, arrogante e perigoso. Aposto que Cléa gostaria de ouvir dele: I wanna do bad thing with you.

Do outro lado tem Ben. Bem sempre fiel e companheiro é tudo que ela poderia querer num homem. Gentil, sempre atencioso às suas necessidades. Delicado e amoroso.

Tá difícil para Cléa! (na verdade tá + difícil pras solteiras, que não tem 1 pretendente, quanto + 2! rs)

Elixir, de Hilary Duff (Editora iD, 280 páginas, R$ 34,50), me surpreendeu! No início os sonhos-pesadelos, me deixaram confusa, mas à medida que a história ia fluindo eu ficava cada vez mais curiosa para terminar de montar o quebra-cabeça e finalmente entender todo o mistério.

Recomendo :)

Fica a dica: Tudo na capa tem um significado, tanto o nome quanto a flor!

Série:
1. Elixir
2. Devoted

Camila 26/02/2012

Elixir
Fazia muito tempo que eu queria ler esse livro e a vontade aumentava a cada resenha que lia sobre ele! Não é todo dia que encontramos uma atriz e cantora que resolve se dedicar também à literatura... Algumas amigas leram o livro e ficaram encantadas, e por tudo isso minhas expectativas eram altas! Resultado: me decepcionei! O livro não é ruim, mas não achei nada que me impressionasse nele... Já vi o mesmo tema sendo abordado em outras séries e nada nesse livro me pareceu original! Não estou dizendo que a autora copiou outra história, não é isso... É só que fiquei lembrando todo o tempo da série Os Imortais e não rolou... Fazer o que? Não dá para achar todos os livros incríveis, né?!

www.leitoracompulsiva.com.br

rafa lightwood-bane 19/08/2022

a ideia é boa, e ate a metade do livro é muito bom, mas achei o final muito corrido, chato, nao teve nada puxando para o próximo livro, esperava mais. mas a história é realmente boa, mas não souberam fazer bom proveito dela. achei meio sem explicação por exemplo ele aparecer nas fotos desde sempre, do nada no quarto dela, enfim.

Any 22/07/2020

Decepção TOTAL!
Eu fui uma daquelas pessoas que comprou este livro apenas por ser da Hilary Duff, sempre fui fã dela desde criança, então, pensei "nossa, Hilary Duff! Deve ser muitooo bom!" Coitada de mim! Comprei o livro sem saber sobre o que era e, alguns dias depois fui ver umas resenhas e a maioria eram negativas, então fui tirar minhas próprias conclusões. Finalmente, entendi o porquê de as pessoas terem criticado tanto o livro. Novamente, achei a ideia do tema maravilhosa! Mas, a maneira como a história se conduz não é nada boa. A relação entre o casal principal para mim foi um tanto que conturbada/forçada, não houve um desenvolvimento natural - cenas hot desnecessárias - até porque a relação entre o casal estava tão prematura, achei tudo sem pé e sem cabeça. Achei que em certos momentos a autora estava correndo demais e explicando de menos, o final, nem sei como conseguir chegar nele, mas enfim, foi apenas para ser fechado com chave de ouro o que já estava mais do que ruim. A escrita, me lembrou como se estivesse lendo uma fanfic, infelizmente, não conseguir ver NADA de positivo no livro, nada que eu pudesse dizer MAS.... pois é, foi apenas uma perda de tempo. Ps. apesar da decepção continuo fã da Duff.

Melissa 06/10/2015

Esperava mais
Sempre espero mais dos livros do que eles propõem, só que nesse caso, eu n me enganei. Certo é que faz tempo que eu estava "atrás" desse livro, só que por motivos aleatórios nunca pensei em comprá-lo, talvez porque nunca vi muitas resenhas sobre ele e as que eu via não eram muito favoráveis. Eu sou do tipo de que cada um pode gostar do livro que quiser, mas nessa situação, o problema não é o livro em si, mas o conjunto de fatores que me levaram a dar essa nota.
Primeiro, Clea é o tipo de personagem que eu simplesmente abomino, o tipo de pessoa que finge estar segura de si, que finge pra si mesma que "não precisa" dessa riqueza toda, mas n pestaneja em usá-la a seu favor para tirar vantagem sempre que possível. Ela é muito mimada, e a composição da personagem faz parecer em um momento que ela tem 25 anos, e em outros que ela tem 15, devido a tamanha insegurança que apresenta. Também não entendi essa fama exacerbada dela, OK que ela é filha de uma senadora importante, mas ao ponto de ser perseguida até em Tóquio, me poupe! Sinceramente. Interessante é que Clea é filha de uma senadora, mas tem uma identidade falsa para "trabalhar", que, na verdade, ela só tira fotos por aí, e nem se importa com o trabalho em si. Ela tem tudo o que quer e ainda se acha na posição de olhar de cima pra os outros, bancar a humilde. Amiga, pare! Resumindo, eu achei Clea uma pessoa completamente idiota de quem eu não seria amiga nunca. Ela diz gostar muito do pai e sentir a falta dele sempre, mas no primeiro macho que aparece já fica "ai somos almas gêmeas, pode morrer todo mundo, nem ligo". A presença de Clea estragou o livro. Pronto.
Outra que o enredo é muito mal construído, teve uma hora que eu cansei de tentar emendar as pontas soltas, corrigir os erros gramaticais e tudo mais. A história até o sétimo capítulo é ótima, e eu achei que melhoraria, mas a coisa mudou totalmente de foco, esqueceram o pai de Clea completamente, ficou tudo muito mal resolvido. Pedaços gigantes faltando. Fatos sobrenaturais se misturando, parece uma pintura de Romero Brito dentro de um livro. Ela não soube colocar os fatos de uma forma lógica. Melhore, querida.
Mais uma coisa, sobre Ben, até agora é um personagem que pode se desenvolver no futuro, porém com esse "dom" da autora, é possível que não aconteça. Também não acho que ele tenha culpa de nada, só de ser um iludido.
Sage é o fodão que viveu 500 anos, uma versão 2.0 de Edward. Parabéns por tudo que você fez, poderia ter se matado antes e evitado todos esses problemas, né. Nesses tempo todo que você tinha livre, já pensou que você morrer deixaria todo mundo feliz? Acho que você não aproveitou bem esse tempo.
Sobre esse amor que ultrapassa as barreiras do tempo: bleeeeeeeeah!
Esses cenários todos misturados, e haja dinheiro, visto, tempo livre e paciência, viu!

Por fim, não perdi completamente a esperança, e comprei os 3 livros por 7 reais cada, vou ler né. Mofando é que n vai ficar.

Fazer o que? não é sempre que a gente acerta na leitura.

Carol D. Torre 24/11/2012

Eu sempre gostei muito da Hilary Duff como atriz e vendo algumas críticas positivas em relação ao livro, mesmo com um pé atrás, eu resolvi ler. E mesmo sem ter expectativas ele conseguiu me decepcionar.
O livro conta a história de Clea que ainda sofre com a perda do seu pai que foi dado como morto após ter desaparecido em uma de suas viagens. Ela é fotografa e começa a ver um homem em todas as fotos em que tira, e quando o encontra ela descobre que ele tem a chave para encontrar o seu pai e que o seu desaparecimento tem tudo a ver com sua obsessão por achar o Elixir da Vida, que segundo lendas pode dar a vida eterna.
O que mais me incomodou foi a sensação de que enquanto lia estava lendo a série Os Imortais, da Alyson Noel, de novo, só que em uma roupagem diferente. Não estão exagerando, é a mesma "mitologia": - ATENÇÃO, spoilers - uma poção que dá imortalidade para um cara, ele se apaixona por uma mulher que morre sempre pelo mesmo motivo e ele fica se apaixonando por ela toda vez que ele reencarna e claro, têm um cara que também sempre volta para ferrar com a vida dos dois. Ta bom que existem muitos pontos diferentes, mas a essência é a mesma, pode ter sido só coincidência mas, durante toda a leitura, eu não conseguia parar de pensar em como aquilo parecia uma cópia.
Por outro lado os personagens são bons, gostei bastante da Clea, principalmente por ela ser decidida e não ficar se lamentando o tempo todo. Já o Sage não me conquistou e muito menos a forma rápida, quase desesperada, que a autora desenvolveu o romance. Eu fiquei surpresa pensando como assim ela já estão fazendo isso, Meu Deus? Ok que ela conhecia ele de outras vidas, mas nem assim as coisas são tão rápidas.
Confesso que gostei bem mais do Ben, ele sim foi bem construído e é um típico melhor amigo fofo, já quanto a Rayna não tenho muito o que falar, uma típica melhor amiga.
Outro ponto negativo é que os personagens aceitam coisas com naturalidade demais, você chega pra alguém e fala que existe um cara imortal e a outra acha isso super normal? Não me convenceu. O que dá impressão é de que a autora teve preguiça de escrever mais para desenvolver pontos como esse e o romance, por exemplo.
Além dos erros que já comentei sobre a narrativa, dá pra perceber o amadorismo da Hilary porque, apesar da escrita fluir, ela é meio repetitiva e entrega todos os "mistérios", se tornando bem óbvia. Não me surpreendeu nenhuma vez. Já do enredo, o que eu gostei foi que ela explorou bastante a mudança de ambiente, a história tem parte nos EUA, França, Rio de Janeiro e Japão. Por isso vocês já podem perceber como a história é corrida...
Resumindo, não gostei. Provavelmente vou ler as continuações porque não gosto de deixar uma série pela metade, mas só por isso. A única coisa que pensei ao terminar o livro foi como deram quatro estrelas pra esse livro e como alguma editora resolveu publicar o livro. Mas acho que, com um pouco de amadurecimento ela pode se tornar uma boa escritora, mas agora não.

Camila 21/07/2022

Não senti a necessidade de uma trilogia.
O livro promete um romance, mas dá um mistério. Tipo 'caçadores da arca perdida', eles seguem as pistas deixadas pelo pai dela a procura de algo fantástico e místico. Parece a história mudou um pouco o rumo depois que Sage apareceu, mas não é ruim e foi bem encaminhado. Mas no final a mocinha já me irritou. E achei que com mais algumas páginas poderia terminar como um romance transcendental, de almas. Não senti a necessidade de uma trilogia.

Amanda 29/04/2012

Elixir ♥
Elixir é o tipo de livro que te encanta pela capa. Não é uma capa extravagante ou que você bate o olho e pensa: "OMG, OMG, OMG, preciso, necessito, simplesmente tenho toda a necessidade de possuir esse livro em mãos!". Não. Nada disso. A capa é bonita, elegante, intriga. Não tanto, mas ainda assim faz você olhar mais uma vez para a prateleira. E isso, para um livro, é ótimo.
Lembro do que eu disse a princípio. Lembro perfeitamente de dizer que o livro estava me surpreendendo. De fato, ele surpreendeu. Hilary Duff sabe usar as palavras. Elixir não é um livro ruim. Eu diria que, numa escala de 0 à 10, ele é nota 6. O ponto forte do livro é o romance, o que mais me deixou fascinada foi a questão de vidas passadas porque esse assunto é algo que realmente me deixa intrigada. E estava indo muito bem até certo ponto do livro. Mas quando as coisas começaram a se desenrolar, bem, não era nada do que eu esperava - e não estou falando de um jeito bom. Achei que as coisas seriam muito mais sérias e muito mais profundas do que são. Não sei vocês, mas na minha concepção de histórias, um amor que vem de vidas e gerações passadas precisa ser muito intenso, muito forte, precisa ter uma ligação, um motivo muito grande para resistir às barreiras do tempo. E, bem, em Elixir esse motivo não é tão grande assim. É algo do tipo garoto conhece garota, se apaixona, quer casar, mas então garota morre, ele vira imortal e blábláblá. Tudo bem. Certo. É um motivo, mas não é OOOO motivo que faria um cara zanzar pela Terra durante séculos para achar a garota dos seus sonhos que ele nunca pôde ter. Veja por exemplo, Ever e Damen. Alyson Noël ferrou com a saga, mas o motivo dele sempre procurá-la, sempre querer Ever por perto é o jeito como ela o mudou, o jeito como ela o transformou, como ela o fez sentir vivo pela primeira vez em duzentos anos. Isso é um motivo bom. Isso é um motivo decente para um cara caçar uma garota durante seiscentos anos. Isso é um motivo que cativa leitor e faz nós, pobres garotas traças de livros, agarrarmos o livro com mais força e suspirarmos a cada página.
Bem, Sage não é exatamente um príncipe encantado. Em algumas partes, a vontade que eu tive foi de socá-lo. A autora tinha bons personagens e uma boa história nas mãos, mas não soube trabalhar sobre eles muito bem. Eu não sei se Hilary Duff já escrevia antes ou se esse foi o primeiro trabalho dela, mas ela tem potencial e acho que os próximos livros (se houver próximos) poderão ser melhores com a evolução de sua escrita. Eu nunca tinha lido um livro onde a paixão da protagonista era a fotografia. Gostei desse detalhe porque eu gosto de fotografia também, mas Clea começou o livro sem conseguir desgrudar de sua camera e terminou sem ela nas mãos. Foi algo do tipo, certo, beleza, dane-se minha paixão, minha razão de viver se eu não tiver o cara do meu lado.

...

É. Pois é. Eu não suporto mocinhas que não conseguem viver sem o cara ao lado delas. E o romance deles foi algo muito... estranho. Eles se conheceram (quer dizer, mais ou menos, porque a Clea via ele nas fotos e já se apaixonou loucamente por ele, garota mais doida) e ela saiu correndo atrás dele. Quer dizer, a coisa já começou mal. Aí depois, os dois saem, ele diz que ama ela e assim, do nada, ela acredita! E ela nem conhecia ele! E também, do nada, ela simplesmente se entrega pra ele. No carro! Onde foi parar o romance? Onde foi parar o amor? Me desculpe, mas para mim isso não é normal. Podem me chamar de antiquada, eu não me importo. Pra mim a coisa tem que ser toda nos conformes u.u
Mas, em suma, o livro tem vários elementos interessantes, mas que infelizmente não são muito bem aproveitados. Eu gostaria de ler os próximos livros para ver a evolução da escrita e o decorrer da história, porque nunca se sabe, as coisas podem melhorar. Eu gostaria que uma dessas coisas fosse a personalidade da Clea. Menininha irritante. Pega e fica com o Ben de uma vez ao invés de brincar com os sentimentos dele. Rum.

Lulu 03/09/2020

Tempo jogado fora.
O livro começa de forma interessante. É uma premissa muito boa e que tem tudo para dar certo. Entretanto, não foi tão bem conduzida e trabalhada. A personagem principal é um porre. Só de pensar nela da raiva. O casal principal então, nem se fala! Não consegui gostar dele e nem dela, a relação é tão forçada que chega a ser surreal. Enfim, se eu pudesse voltar atrás, não perderia meu tempo com esse livro.

Beatriz176 22/09/2020

Poderia ser melhor..
Livro de rápida leitura.
É uma história bacana, interessante até, apesar de conter muitas falhas. A narração é simples, com uma escrita visivelmente inicial. Embora, seja uma história realmente interessante. Um romance juvenil na qual engloba, almas gêmeas, viagens, antepassados, porções...