Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Lobinha Sincera 10/11/2023

Uma mulher que não valorizava o amor de casa e corria atrás de aventura e romance parecido com os livros que lia
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Mariana Rodrigues 08/11/2023

Madame Bovary
Responsável por levar Gustave Flaubert aos tribunais sob acusação de imoralidade, Madame Bovary ergueu-se junto de sua protagonista, dando origem a uma geração de personagens em busca de liberdade. Uma história que começa no "felizes para sempre" pode mesmo ser feliz? Após uma jovem sonhadora se casar com o médico da região, a realidade à sua volta se transforma: o que Emma Bovary encontra no matrimônio, longe das paixões emocionantes dos livros que lê, é uma rotina pacata e até tediosa. Inconformada e sedenta por aventuras românticas idealizadas, Emma começa a adoecer e não vê outra saída senão buscar as emoções que deseja ? por métodos que a sociedade conservadora ao seu redor não poderia compreender, muito menos aceitar. Publicado em 1857 em uma sociedade pouco voltada aos interesses femininos, Madame Bovary surge vanguardista com uma história sem culpados nem inocentes, reforçando o encantamento pelas idas e vindas da experiência humana, o desejo por pessoas, por sensações, pelo espaço urbano e, sobretudo, o desejo de ser desejada. Mais do que romper margens, Emma Bovary pretende ser absorvida.
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Séh 06/11/2023

Excelente e lento
Madame Bovary te deixa com um sabor amargo na boca. Explora a frustração de uma mulher que tinha única e exclusivamente como possibilidade de viver e expandir seu mundo o matrimônio e é sufocante perceber o quão equivocada Emma estava em sua escolha e angustiante ver o caminho que a protagonista trilha pra se livrar de uma situação aparentemente sem saídas a medida que a narrativa caminha.
Com uma narrativa mais lenta e trechos mais descritivos pode ser um livro que não agrada a todos em questão de estrutura mas as questões trazidas e as nuances de seus personagens controem uma história excelente.
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Cassiane.Schultz 01/11/2023

Emma a protagonista menos carismática da literatura
Essa leitura me deixou com um mix de sentimentos, se colocarmos em um contexto histórico e social é possível perceber porque é considerado um clássico e não duvido que foi muito importante no seu tempo.

Gustave faz bastantes críticas religiosas e trouxe esse viés totalmente inovador de uma mulher que desejando a paixão e suprir seus desejos comete o adultério, não é atoa que quase foi preso por isso.

Dito isso não dá pra ignorar a importância da obra, mas tem alguns pontos na escrita que me incomodaram, que tornou a leitura densa e arrastava, impossibilitando de criar um apego emocional com qualquer personagem, principalmente a Emma Bovary.

O que dizer sobre Emma, uma mulher que em meados do século XIX permitiu-se desfrutar dos prazeres e as paixões que a arrebataram, mas eu mesmo tempo me pareceu que essa era a única característica dela, ser uma mulher infeliz procurando a felicidade em seus amantes ou em bens matérias, levando a família ao fundo do poço.

E por mais que o autor tenha sido audacioso em criar essa narrativa de falar sobre adultério e também suicídio, preferiu dar a Emma um final trágico e uma personalidade mesquinha e egoísta.
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Gustavo611 30/10/2023

Madame Bovary, de Gustave Flaubert
?- Não, não imagina, pois o senhor não é mulher.? (Pág. 227)

?Não se deve tocar nos ídolos: o dourado acaba por ficar agarrado em nossas mãos.? (Pág. 275)


?Madame Bovary" é, sem dúvida, um clássico da Literatura que desperta uma gama de emoções e reflexões. A obra nos leva a um turbilhão de sentimentos ao adentrar o mundo interior de Emma Bovary. Às vezes, é difícil se compadecer com suas ações, que a conduzem a escolhas questionáveis, como traições e extravagâncias. Entretanto, em outros momentos, nos vemos refletidos em seus anseios e desejos, compreendendo a complexidade de sua busca por algo mais.

A identificação com Emma é quase inevitável, uma vez que vivemos em um mundo que muitas vezes nos pressiona a perseguir padrões irreais de beleza e felicidade. A personagem se torna um espelho de nossa própria luta em meio à sociedade das aparências, destacando a universalidade de seus anseios e a vulnerabilidade humana diante do desejo constante por um ideal inalcançável. "Madame Bovary" continua a ressoar como uma poderosa narrativa que nos convida a refletir sobre os dilemas da busca implacável por sonhos e desejos na vida cotidiana. Qual o limite para tentarmos alcançar o que desejamos?
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tici 26/10/2023

Finalizado dia 25/10
Foi um dos clássicos que mais demorei pra ler, não por ter dificuldade, mas porque tinha algo que me prendia nesse livro. Gustavo conseguiu atingir a profundidade e complexidade da cabeça de uma mulher, diferente de todos da época, todas nós temos um pouco da Bovary em nós. "A verdadeira vida, a vida enfim descoberta e tornada clara, a única vida, por conseguinte realmente vivida, é a literatura."
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JenniferIRSouza 24/10/2023

Após se casar com Charles, Emma se torna a Madame Bovary. A segunda esposa de um médico do interior sem grandes ambições. Ao contrário de Emma, que está sempre sonhando com grandes aventuras e romances...
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Jéssica (@simboraler) 22/10/2023

O livro conta sobre o dia a dia de Madame Bovary ao passar dos anos. Se casa com um rapaz que ela acha extremamente sem graça, tem uma filha que ela não tem conexão alguma, acha sua vida muito parada, sem cor, entediante. Então nós acompanhamos o dia a dia de Madame Bovary em se livrar desse tédio e insatisfação com a vida pacata que ela leva.
Primeiramente, o enredo se inicia com o autor nos mostrando como é o futuro marido da protagonista. Um rapaz que passou por certas dificuldades, mas conseguiu se formar médico. Um dia ele é chamado para consultar um senhor em casa e lá conhece sua filha, se apaixonando por ela. Percebemos que é uma via de mão única, mas o rapaz não se dá conta. Eles se casam e assim passamos a conhecer a fundo a nossa personagem principal.
Madame Bovary nos diz e mostra o tempo inteiro o quanto ela não gosta da vida que tem. Ela não gostava da escola dela, não gostava de morar na casa do pai, tudo muito pacato e chato para ela. Assim como Dom Quixote, ela idealizava uma vida de romance arrebatador e muito movimentada dos livros que lia, com festas, bailes, amores, mas não é isso que acontece com ela, mesmo depois de casada, pois o marido, mesmo sendo médico, não tem muitas condições.
E então ela passa a preencher o seu tempo com coisas que a façam se sentir viva, e isso incluí gastar exageradamente, se atolar em dívidas, vender propriedades sem o consentimento do marido e trair o rapaz (duas vezes com pessoas distintas).
E assim, Madame Bovary se enrola com suas mentiras e dívidas, tendo um final nada feliz.
Eu confesso que achei ela uma chata de galochas, desprezava quem a queria verdadeiramente bem, era muito egoísta em diversas situações, respirei fundo várias vezes para tolerar. Fiquei pensando também que quem ficou ao lado dela depois de tudo, foi justamente quem ela mais desprezou. Mas eu consigo também entender o que uma pessoa pode fazer para se sentir vivo e parte de algo, de vislumbrar determinadas coisas e se decepcionar quando não acontecem, principalmente no período em que a história foi escrita, trazendo uma mulher fazendo tudo isso, uma mulher verdadeiramente moderna e decidida para a época.
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Isadora937 19/10/2023

Fiquei chocada com essa leitura. Escrita por um homem, antes do século XXI, com uma mulher como protagonista, falando sobre temas que são tabus até hoje, sem nenhum julgamento moral e com uma forma puramente humana, mostrando tão somente a vida como é e as pessoas como são com suas dores e seus amores, sem mais, nem menos.

Personagens muito bem construídos que tomam forma nas sutilezas das conversas e das ações sem que o autor aponte explicitamente suas características individuais. Você nota a personalidade de cada um como se os observasse vivendo suas vidas.

Eu adoro o fato do livro ter sido escrito em terceira pessoa, não poderia ter sido melhor, pois o leitor tem uma visão panorâmica dos personagens ao mesmo tempo em que se vê imerso em suas "mentes".
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Edilene Freitas 18/10/2023

"Madame Bovary", do renomado escritor francês Gustave Flaubert, retrata a luta da protagonista Emma Bovary contra as restrições impostas às mulheres no século XIX, revelando a busca incessante por emoções e romance para escapar do tédio de sua vida provinciana. Flaubert explora o poder do tédio e a influência da literatura romântica sobre Emma, revelando como suas expectativas irrealistas colidem com a realidade, resultando em consequências trágicas. A obra oferece uma reflexão perspicaz sobre as limitações sociais e os desafios enfrentados pelas mulheres na época, enquanto destaca os perigos de se deixar levar por ideais ilusórios.
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Lore 17/10/2023

Esse foi um livro que eu fui obcecada na época da escola, apesar de bom, não sei o que me atraiu tanto, a história é densa e a narrativa por muitas vezes é cansativa, os personagens não são legais não me vinculei com ninguém.
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PatriciaLima_autora 17/10/2023

Ousadia de Flaubert
Em 1856, Flaubert desafiou o estereótipo da boa moça recatada e do lar, e nos apresentou Emma Bovary.

As inquietações existenciais desta jovem incomum, entretanto, rendeu a seu escritor vários contratempos com a igreja e a lei, por desafiar a moral e os bons costumes.
Madame Bovary é considerado um dos maiores clássicos de seu tempo por ousar expor os anseios femininos em uma época em que as mulheres eram confinadas a uma condição frágil, limitante, reprodutiva e quase nula, numa sociedade onde o homem era o "ser pensante".
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Aline Guedes 15/10/2023

A Ema é insuportável!
Mas a história vai além disso. Tanto Charles quanto Ema vivem uma vida que não escolheram, e colocam no outro a expectativa da sua própria felicidade. Charles acha que a encontra ao casar-se com Ema, mas será que ele realmente era feliz?

E Ema é a eterna insatisfeita, entediada com a própria vida, sem perspectiva, sem objetivos próprios pelos quais viver. Então usa as histórias que leu como ideal, o romance avassalador que vai tornar a vida dela incrível. Mas a vida não é assim, e ao não encontrar um amor de contos de fadas, a realidade mostra uma versão de Ema dependente desses momentos de paixão, se tornando dramática e tóxica conforme o tempo passa.

Contudo, como julgar uma mulher de classe média que vivia na área rural (posso chamar assim?) da França do século XIX? Onde trabalhar ou estudar não era opção. Ema não era nem rica para esbanjar seus gastos, nem pobre para ser obrigada a servir aos outros. Vivia no limbo, sem ocupação e sem encontrar satisfação em nenhuma atividade que seria apropriada a uma mulher de família. Encontrou homens dispostos a abusar de suas carências e seus vícios em gastos extravagantes. O quanto esse cenário afeta a personalidade de Ema importa, porém, não muda o fato de que ela me irritou o livro inteiro, foi impossível não me sentir assim.

Homais é o personagem que mais me chamou atenção, nas suas discussões sobre religião, filosofia, suas ambições, métodos questionáveis de cura, e infelizmente, ele não teve o fim que eu gostaria (torci pro cego ganhar aquela batalha).

Valeu a leitura, mas certas cenas foram cansativas pelo estilo da escrita.
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