Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


1074 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Ka 28/08/2013

Sobre Madame Bovary.
Não é com orgulho que digo que abandonei a leitura de "Madame Bovary". Não sei exatamente onde, nem quando, mas a leitura tornou-se insuportável para mim. O texto é monótono e o autor dá voltas demais ao redor de um mesmo assunto. Não tenho muito a falar, apenas que não me agradou. O livro não me cativou. Muito pelo contrário, me cansou. Emma é uma personagem igualmente cansativa. Gustave Flaubert foi a julgamento por seu livro ser imoral em 1857. Eu o julgaria por ser incrivelmente entediante.

site: cheirodaspalavras.blogspot.com
comentários(0)comente



Natália 03/09/2013

Gostei bastante desse livro. A ousadia de autor em escrever um livro com este conteúdo naquela época, é um dos fatos que mais me agradam neste autor. O conteúdo do livro, a busca pela felicidade de madame bovary, enfrentando os seus temores, sociedade, regras... O fim dela infelizmente foi triste, porém ela fez o possível pra viver o que queria viver, pra encontrar sua felicidade em uma época em que era quase impossível ser feliz, diante de tatos questionamentos, julgamentos, regras... inibindo as pessoas a se desprenderem e viverem. Madame Bovary é um exemplo pra mim.
comentários(0)comente



Francieli.Tonello 22/09/2013

O "romance dos romances" me pareceu chato. Páginas e páginas gastas para descrever lugares e roupas, mas poucas para descrever os personagens, entender suas personalidades.
comentários(0)comente



thirtywishes 28/09/2013

Os conservadores podem até me linchar por dizer uma coisa dessa, mas acho fenomenal a utilização da gíria piriguete hoje em dia. Depois de anos sendo uma denominação estritamente popular - mais visível nas músicas de forró e no boca-a-boca da periferia - hoje, ser uma mulher "saidinha" é carregar uma grande conflito social nas costas. Falo aqui desta "nova" briga entre os que acreditam que as piriguetes são um fruto da degradação feminina e aqueles que levantam a bandeira da libertação sexual (A Marcha das Vadias que o diga). Aí eu penso: Quantas mulheres da história não gostariam de dar um pitaco sobre o assunto agora? Princesa Diana, Joana D'Arc, Isabel do Brasil... E a Emma Bovary, minha gente, porque se enfiarmos literatura no meio, esta aí ia jogar muita lenha na fogueira.

Leia o resto da resenha no site Escolhendo Livros!

http://www.escolhendolivros.com.br/2013/09/madame-bovary-gustave-flaubert-por.html
comentários(0)comente



Renan 10/10/2013

Gostei.
Apesar do livro ser bastante extenso em sua narrativa,eu gostei do livro.
Detalhe de como comportava-se a sociedade da época,onde o autor critica ferozmente não só o a Escola Romântica,mas a moral e a religião que tinha um valor impregnante naqueles tempos.

Conta a história de Emma Bovary que tinha o sonho de ter uma história igual as dos livros românticos,sendo que seus comportamentos eram completamente oposto aos das histórias livrescas.A personagem principal era casada Charles Bovary,um homem extremamente ocupado em seus trabalhos e menos culto do que sua esposa.Com essas premissas Emma é levada ao adultério por duas vezes o primeiro sendo Rodolfo um verdadeiro conquistador!E o segundo Léon que nas primeiras passagens dos livros a Sra.Bovary apaixonar-se,mas eles não estabelecem nenhuma relação amorosa!Só na metade do livro.

As características a meu ver pode ser detalhada por ela ser:ingênua por cai duas vezes no mesmo "conto do vigário"Concupiscente pela vontade de ter uma relação amorosa que não era satisfeita em seu casamento,mas extraconjugalmente e idealista,por ter em mente a ideia de que o seu sonho ser realizável,porém ainda continua acreditando de que vai conseguir algo.
Gustave Flaubert o escritor que elaborou Madame Bovary disse:"Je suis Bovary"para se livrar do julgamento por escrever essa narrativa.Esse romance é um marco para quem gosta da Escola Realista.

Na psicologia é detectável o "bovarismo"extraída do romance que é uma atitude de enxergar a realidade de um outro modo da maneira como não é.
comentários(0)comente



Dija Darkdija 13/11/2013

Quando alcançar os objetivos pretendidos não faz bem
Pela primeira vez, abandonei um livro. E abandonei sem um pingo de arrependimento. Como li em uma resenha, Flaubert deveria ter sido julgado por ser entediante, e não por ir contra a moral e os bons costumes da época. Se o objetivo do autor foi nos deixar tão entediados quanto a Emma, ele é alcançado com louvor (e nesse caso isso não é uma coisa boa). Ler sobre Charles é enfadonho, por se tratar de alguém completamente mediano, descrito como razoável e sem ambição. Ele não tem nada de especial e não despertou meu interesse, por não ter nem um pingo de coisa que o destaque e te faça dizer "ah, ele é legal por isso". Isso entendia e irrita a Emma, e nos deixa irritados e entediados junto dela, que por sinal, não me pareceu essa coisa toda que pintam como "figura da mulher que está procurando emancipação". Vi Emma apenas uma mulher que sonhou demais e quebrou a cara, como qualquer outra, e por não ter força pra se decidir se queria se emancipar e buscar o homem dos sonhos ou tomar conta da casa e do marido que tinha, como as mulheres da sua época, fez o que fez. É quase uma bipolaridade, ou quase duas Emmas em uma: uma que quer o mundo, outra que se conforma com o que tem. As duas se irritam mutuamente e nos irritam profundamente. O livro pode ser um marco histórico e ter extrema importância por isso, mas pra mim não é muito mais que isso. Aliás, alguma coisa que ele é "muito mais" é massante. Eu esperava mais da Madame pelo jeito que falavam, por ser dito e redito que esse é "um dos melhores romances da literatura francesa" e pela Emma ser pintada como essa figura emancipada, moderna etc. Tenho certeza que não é. Ao menos, pra mim e pra maioria dos meus colegas de classe, nunca foi. Nos forçamos a ler aos retalhos com o intuito de debater a temática da mulher e apresentar vários seminários acerca de vários pontos do romance na faculdade, mas feito isso, quero distância. A Madame é descrita como uma belíssima mulher que todos cobiçam intimamente, mas não me seduziu nem um pouco. Enfim, eu tentei, insisti, chamei pro cantinho pra gente conversar melhor, mas acabei abandonando a Emma, com direito a piadas da minha namorada: "a bichinha, gente! Não abandona ela assim". Abandono. Abandonei. Abandonei a Madame! Abandonaria novamente e não me arrependeria nem um pouco. Partirei pra outras, feliz e de cabeça tranquila, desejando-lhe apenas tudo de bom, e que ela possa ser feliz com o Charles, nem que seja em algum universo paralelo.

site: http://artedaviajosidade.blogspot.com/2013/11/abandonei-madame.html
comentários(0)comente



Anali 14/11/2013

Clássico
O tipo de livro que ocupa os seus pensamentos durante muito tempo, mesmo que a sensação seja de incomodo
comentários(0)comente



Charlenne 10/12/2013

Enfadonho, mas instrutivo
Como boa parte dos clássicos, Madame Bovary é muito descritivo, o que deixa a leitura morosa e enfadonha. No entanto, a obra é muito instrutiva por ser rica no vocabulário. A história é um retrato da vida opressora que as mulheres do século XIX levavam. Apesar da enorme diferença de comportamento dessa época da nossa, pode-se dizer que os infortúnios amorosos das mulheres ainda hoje são julgados pela sociedade como os de piores espécimes.
comentários(0)comente



Tatá 13/12/2013

Madame Bovary
Madame Bovary retrata a história de Emma, uma camponesa com sonhos burgueses. Inspirada pelos romances que lia, ela desejava do fundo de sua alma ter uma grande paixão, dessas avassaladoras e viver como rica. Provida de beleza e requintes exagerados para os padrões do meio em que vivia, vê em Charles, um médico talentoso e com potencial ao sucesso, a chance de ter seus sonhos realizados. E casa-se com ele. Porém, não conta que Charles tem hábitos camponeses, muito simples, tímido e sem o menor jeito para o que é requintado, ele a decepciona imensamente.

Enquanto Emma o despreza, Charles a idolatra e realiza todos os seus caprichos sem nenhuma objeção. Ele faz de tudo para vê-la feliz e ela se sente torturada apenas com a sua presença.

Madame Bovary se vê num tédio absoluto, trancada o dia todo em casa, cuidando dos afazeres domésticos (mais ou menos, visto que ela tem empregada) enquanto Charles trabalha o dia todo e chega com os pés sujos de lama. Emma passa os dias lendo romances e sonhando com um homem maravilhoso que a salve daquela opressão que ela vive. Nem mesmo sua filha consegue despertar nela a ternura de ser mãe.

Tendo que conviver com o marido que ela tanto despreza, com a sogra que sempre os visita e a enche de críticas, Emma meio que “enlouquece” e passa a gastar grandes fortunas com vestidos caros e outras coisas da realeza. Ela simplesmente tenta levar uma vida de duquesa no meio que vive. O que não dá muito certo, visto que seu marido não tem condições para arcar com tanto.

Emma vai se tornando cada vez mais melancólica e impossível de agradar, mesmo com o marido e os amantes fazendo sempre de tudo para vê-la feliz. Parece que nada a satisfaz.
Ela sofria e remoía suas angústias o tempo todo. Tinha em si uma grande fome de ser feliz, mas não tinha forças para buscar a felicidade. Tudo o que ela considerava essencial estava muito longe de seu alcance. E isso fez dela uma mulher muito amargurada e cheia de vontades.
comentários(0)comente



thayseabreu 30/12/2013

O estilo literário
Olha, o livro é bom. Devo ressaltar que o que me levou a lê-lo foi o estilo literário. Na segunda Parte o livro começa ficar chato e só melhora quando ela começa a ter um caso com Adolphe. Não tenho muitas observações a fazer. O livro é bom, merece ser lido, mas não é uma maravilha, as vezes a leitura fica entediante.
comentários(0)comente



Marcelo 13/01/2014

Somos levados?
“Não vamos, somos levados." (Montaigne, Ensaios)

“Quero esquecer quem eu sou”, disse Madame Bovary, ao se encontrar com seu amante em um baile de máscaras. “Não há mais nada para se sentir”, disse para o seu marido, após ter se envenenado com arsênico. Isso me leva a pensar sobre a necessidade do ser humano de perder a consciência para se entregar ao que tem medo de dar para a luz, quando em posse da razão, de se libertar da moral, das leis, dos costumes, das responsabilidades, das limitações, dos fracassos, do tédio, de tudo o que foi construído; e também, sobre a questão do quanto os afetos determinam o seu destino, da dependência das sensações para não morrer congelado. É por conta disso que, segundo interpretações e associações que fiz sobre ideias de Peter Sloterdijk, vivemos para as esferas, ou das bolhas que criamos para nos protegermos do mundo, do seu absurdo, da sua inundação, da sua incompreensibilidade. A bolha, serve, dentre tantas coisas, como um sistema imunológico. Para imaginarmos como isso se dá na prática, podemos ver logo começo do livro Esferas I, a figura de uma criança criando bolhas de sabão, e contemplando-as, como se fossem suas filhas, e ao mesmo tempo, ignorando tudo o que se passa ao seu redor. É como se no momento em que a criança se entretém com suas bolhas, ela adentrasse numa espécie de paraíso, num local onde não há perigo, onde não se precisa pensar sobre a inevitabilidade da morte, sobre o que se fazer enquanto ela não chega. Se substituímos a bolha pelo fim que damos ao nosso dinheiro, fruto do nosso trabalho – talvez por isso Nietzsche tenha dito que o trabalho era uma distração para o homem moderno –, perceberemos que, talvez, apesar de crescermos em matéria de idade, permanecemos frágeis, medrosos como as crianças. A questão é: seria possível viver sem esfera? Será que, se nos libertarmos da bolha conseguiremos respirar?
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Hermes 24/04/2014

Como é bom ler uma história bem escrita! Como é bom ler descrições bem feitas de pessoas, situações e cenários! Visualizamos os personagens, viajamos no enredo, vivemos as situações e nos emocionamos com os acontecimentos. Como é bom ler frases como essa: "... a palavra é um laminador que distende sempre os sentimentos." (pág. 277). E percepções como essa: "... pois que ninguém pode jamais dar medida exata às próprias necessidades, concepções ou dores, já que a palavra humana é como caldeirão fendido em que batemos melodias para fazer dançar os ursos, quando antes quereríamos enternecer as estrelas." (pág. 226). Ler tudo isso nos enleva. E tudo isso podemos encontrar em Madame Bovary, escrito por Gustave Flaubert.

Ema (Emma, a depender da tradução) torna-se Madame Bovary ao se casar com Carlos (Charles, a depender da tradução). Carlos é um médico esforçado, trabalhador, mas limitado intelectualmente, de maneira que tinha seus paciente, mas não avançava na carreira. Além disso, ele tinha personalidade fraca, era pacato, alimentava hábitos provincianos e lhe faltava ambição. Ema, ao contrário, era uma mulher requintada, ambiciosa e tinha um espírito sonhador, alimentado, em grande parte, pela leitura de romances sentimentais. Em pouco tempo, ela começou a se sentir presa num casamento que achava entendiante e passou a buscar a felicidade em outros homens.

Percebe-se que não é uma história muito inventiva, mas por ser bem contada e por trazer de permeio debates e percepções importantes, o livro nos marca desde as primeiras páginas, quando o autor começa falando da experiência estudantil de Carlos, e acompanhamos esse personagem com atenção para saber quando e como a tão famosa Madame Bovary do título vai aparecer na trama.

Por falar em personagens, não gostei de Carlos, achei-o muito "zé mané". Ema tampouco me impressionou. Achei-a muito sonhadora e meio afetada. Mas entendo a grande repercussão e fama que ela alcançou. Era uma mulher decidida, questionadora e corajosa, que não hesitava em fazer o que lhe desse na cabeça, algo pouco comum às mulheres de sua época, mesmo na França. O livro, que hoje não levantaria tanta polêmica, causou escândalo nesse país, quando de sua publicação (meados do século XIX), tendo Flaubert ido a julgamento, do qual saiu absolvido. A alegação era atentado à moral e aos bons costumes por tratar o adultério de maneira tão direta e aberta, bem como por criticar a Igreja Católica.

De fato, como muitos escritores, Flaubert escreveu Madame Bovary com o claro propósito de causar polêmica e de chamar atenção para as ideias que tinha a respeito da burguesia, da literatura, da religião e das mulheres; mas o fez com muita inteligência, elegância e maturidade. Não é como alguns escritores medíocres que acham que o fato de levantar polêmica por si só é o suficiente para tonar o seu livro bom. Madame Bovary está bem além dessa polêmica vazia, por isso esse livro é bom de verdade. Quer dizer, ele é ótimo.

Título: Madame Bovary
Tradução: Enrico Corvisieri
Editora: Nova Cultural
Ano: 2003

site: http://garrafadacultural.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



1074 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR