Ímpio

Ímpio Fábio Marton




Resenhas - Ímpio


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Aymee2 29/12/2013

Heresia
Eu estava doida pra ler esse livro desde que vi a entrevista do Marton no programa do Jô.O inicio do livro é um pouco cansativo sim, como todo início de biografia,mas o autor consegue compensar isso com o bom humor da narrativa.Acredito que muitos ateus vão se identificar com o processo de desconversão.Todo o sentimento de culpa através de cada questionamento ou ato “herege” e a indignação perante o abuso das igrejas e os atos dos "filhos de Deus" narrados pelo Fabio me causaram inúmeros flashbacks do que eu já havia passado nesse processo de pular de igreja em igreja e nunca encontrar conforto ou respostas.Até notar que a verdade pode não estar lá.

Desde o inicio detestei o Naldir. É uma imagem muito comum infelizmente, a do cara que ama a Deus e por isso se sente na obrigação de agir com ódio contra todos ao redor, o típico “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço” fiquei com pena da mulher e das filhas o livro todo.Acho que todo mundo conhece um Naldir, então fica fácil ter nojo de um machista desse logo de cara.
Aliás, o livro está cheio de “personagens” que já conhecemos: Pastores que fazem aquele terror psicológico em cima dos crentes para que deem o dízimo, jovens que querem se destacar mostrando que são de Jesus e não “do mundo” e gente orgulhosa e mesquinha como Ivone, que acha que realmente merece tudo que tem porque “Deus que deu” como se não existisse desigualdade no mundo.Mas também gera uma certa pena, de pessoas que abriram mão de qualquer prazer nessa vida para aguardar uma vida melhor após a morte.
Achei que o que aconteceu com o Beto serviu pra mostrar a fraqueza de algumas pessoas também.O que é bem triste.Senti pena dele desde o inicio, quando a pior coisa que acontecia a ele era repetir de ano.

Gostaria de ter ganhado esse livro em 2011 quando morava numa casa de fanáticos religiosos e não era nada bem vista.Muitos comentários homofóbicos pra se ouvir calada no almoço de domingo.Muitas agressões físicas e verbais acompanhadas de trechos bíblicos.A gente se sente só.Só posso dizer um muito obrigado ao autor por compartilhar sua história.Como a maioria dos livros de memórias creio que O Impio vai ajudar muita gente que se sente oprimido dentro da própria casa a ver que não está sozinho nessa.


comentários(0)comente



FM 01/05/2011

Resenha da Gazeta do Povo - Curitiba
Nota: Como eu sou o autor, não posso resenhar eu mesmo, então coloco a resenha publicada na Gazeta do Povo, que foi a primeira de um jornal grande.

Um relato sincero e racional

Yuri Al’Hanati, repórter

A influência da cultura pop e cibernética na literatura de Fábio Marton salta aos olhos em Ímpio – O Evangelho de um Ateu. Referências a videogames, quadrinhos de ficção científica e música pop costuram as percepções de um garoto pastor em meio a um universo que lhe proibia todos esses elementos.

Isso diz muito sobre o jeito como Marton conduz a escrita de suas memórias. Mesmo tendo um aparente e impressionante acesso aos mínimos episódios de sua infância, as ideias descritas no livro são obviamente recortes de seu pensamento atual. Por isso, o autor inicia cada parte da obra com páginas negras enumeradas e intituladas “Como Deixei de Ser Crente”. Nela, Marton discorre sobre alguns estudos e pesquisas que procuram desmistificar alguns dos fenômenos religiosos que ocorrem principalmente dentro da igreja evangélica. O ato de falar em línguas estranhas e outros supostos milagres são rebatidos pelo autor, assim como as teses filosóficas da existência de Deus de São Tomas de Aquino e Pascal. A intenção não é debater a fundo, apenas mostrar que mesmo essas teses podem ser argumentadas

Ainda assim, seu relato como ex-crente impressiona principalmente pela sinceridade com que aborda o tema. Por mais questionador que seja, não trata da religiosidade com preconceito e vê a si próprio na infância com os olhos apurados de um bom memorialista. GGG1/2
Nonitz 04/06/2012minha estante
Fábio, parabéns pelo livro! Adorei mesmo! Devorei em poucos dias! Seria menos, se não houvesse a faculdade e o estágio, mas sempre que dava um tempinho, no ônibus ou antes de pegar no sono, à noite, eu lia...
Não é daqueles livros cujo autor é um ateu fanático que tenta convencer (e converter) todo mundo. Sou agnóstica e simpatizei bastante com sua história.
Parabéns mesmo!
Abraços! Sucesso!


Patterson 12/07/2015minha estante
Parabéns pelo livro, é o tipo de livro que me faz pensar, "nossa porque eu não li isso antes?".
Me identifiquei muito, principalmente na parte em que você se torna ateu, o autoquestionamento, e a lógica que te levaram a duvidar da bíblia, parecia eu a uns anos atrás, quando estava admitindo para mim mesmo que deuses não existem! E sim, a vida é finita e viver pela liberdade vale a pena!


Silvio Almeida 14/03/2016minha estante
Como a maioria dos livros escritos por jornalistas, alguns conceitos são bem forçados. O Avô era um pastor a moda antiga, mas o pai dele é o que chamamos de crente nominal, só tinha o rótulo de crente, a mãe era católica, mas chegada nas tradições afro-brasileiras. Quando garoto, o rapaz vivia atrás de uma "oportunidade" para ler a bíblia na igreja para todos, isso é muito longe de uma carreira pastoral. Perdão, mas era uma família apenas com aparência de religiosidade. Isso nunca foi uma desconversão, pois o vinho não se tornou vinagre, mas sim um vinagre novo que perdeu a validade e continuou sendo o que era.




Silvio Almeida 14/03/2016

De pseudo cristão para ímpio
Neste livro o autor narra a sua história de vida do que eu considero um pseudo-cristianismo para o ateísmo.

O ponto alto do livro é nos mostrar como uma religiosidade vazia pode ser prejudicial a uma pessoa. Na verdade, o autor nunca foi cristão, ele frequentou diversas igrejas sem nunca se firmar em nenhuma, nunca teve um relacionamento comunitário verdadeiro, sempre foi um sujeito egocêntrico, isolado de tudo e de todos e cuja maior preocupação era ter uma oportunidade para ler um trecho bíblico para os demais membros da igreja. Isso é algo muito longe da pessoa ter uma "carreira" pastoral.

Seu familiares, excetuando-se seu avô que era um pastor a moda antiga, que sacrificou a vida e família para a "obra", eram todos cristãos "nominais", ou seja, pessoas cuja vida cotidiana era totalmente incoerente com a fé cristã.

O autor tenta justificar a sua suposta "desconversão" com exemplos grotescos que todos nós sabemos que acontecem em "seitas" pentecostais e neopentecostais. Pelo relato, nunca frequentou uma igreja séria com doutrina bíblica consistente, no máximo fez algumas visitas esporádicas.

De qualquer forma, o livro expõe muitas falhas da religião dita cristã praticada por boa parte das igrejas atualmente, mas a Bíblia está acessível a todos e o autor sem dúvida é um cara inteligente, mas faltou orientação e ao mesmo tempo, ele "sofreu" com muitos traumas familiares em sua experiência dessa pseudo vida cristã.

Um pessoa que limita a sua espiritualidade a apenas respeitar uma série de regras e ficar a vida toda orando para obter benefícios advindos de sua fé tende a terminar frustrada como aconteceu com o autor e caindo numa falsa liberdade que ele agora alega ter e vice-versa, pessoas que tem uma vida "errada" muitas vezes são levadas a estas seitas que transformam a religião numa espécie de nova "droga" da qual ficam eternamente dependentes.

Em resumo, este é um livro de estilo panfletário, escrito por um jornalista que usa e abusa de passagens "caricatas", não fundamenta seriamente o que deveria ser a vida cristã, muito menos expõe com clareza as supostas razões para alguém "converter-se" ao ateísmo.

Espero que o autor tenha a oportunidade para utilizar os seus dons e talentos de maneira mais apropriada. Que ele pare de julgar e divulgar um Deus baseado em suas experiências familiares e passe a vê-lo em sua beleza única e verdadeira .
AlexAff 26/06/2019minha estante
Doutrina bíblica consistente? Que oxímoro...


L D 06/02/2021minha estante
Ah... sempre o argumento do ''falso cristianismo'' vs o ''verdadeiro cristianismo''. Que saco.




Rodrigo Rezende 08/07/2011

Acorda Brasil
Até o momento o melhor livro que li em 2011. Sem dúvida é um tapa na cara dos fanáticos. Muito bom!
O autor revela o que eu já sabia mas nunca tinha parado para refletir sobre os erros e controvérsias da bíblia.
Ele não desmascara somente a igreja evangélica, mas todo o dogma judaico-cristão.
Não me tornei um ateu depois de ler o livro, mas com certeza não acredito no Deus da bíblia.
Os cristãos mais fanáticos com certeza vão queimar o livro kkkkk.
Talvez o mundo seria um lugar melhor se não existissem certas religiões.


"You may say that I'm a dreamer
But I'm not the only one "
comentários(0)comente



Thaylan 21/07/2015

O evangelho de um ateu
Resenha em forma de tópicos sobre o livro Ímpio – o evangelho de um ateu:

- Não existe igreja, existe seita religiosa. Onde um grupo se intitula “o detentor da única verdade”, e o único capaz de nos levar, à salvação.

- Igreja pentecostal é uma farsa. As igrejas pentecostais alegam falar a língua dos anjos, o que é identificado como: glossolalia. Porém, no livro bíblico Atos, capitulo 2, não diz que em Pentecostes os apóstolos falavam a língua dos anjos. Veja que, em 1 Corinthios 13:1 Paulo diz que não fala nem as línguas estrangeiras dos homens, muito menos a língua dos anjos e somente com o amor ele conseguiu pregar o evangelho e disseminar o cristianismo em Roma. Pois bem, se ele, Paulo, o maior responsável para a conversão das pessoas e a criação do cristianismo no império romano, não falava a língua dos anjos, então deus teria recusado o espirito santo ao seu principal apóstolo e hoje em dia cede esse dom a qualquer um? Muito incoerente e arrogante quem pensa assim.

- Jesus, longe das imagens que temos hoje, ocidentalizadas, não era branco com cabelos lisos e longos de rosto esguio. Muito mais provavelmente era negro de cabelos crespos e curtos, por ser um judeu de origem sefardita e semita.

- Se um cristão se diz praticante, que a bíblia é um manual a se seguir, e portanto, a história de ONÃ que encontramos no Velho Testamento deve ser exercida, então: não podem ser cristãos e ao mesmo tempo trabalhar aos sábados e comerem carne de porco. Caso contrário, estão descumprindo os mandamentos.

- Uma grande contradição é deus considerar pecado instintos que ele mesmo criou, é como se ele considerasse o espirro um pecado, porque ele construiu o homem do modo como o homem é. Como então ele pede que o homem vá contra a sua própria natureza? É uma grande contradição.

- As igrejas e principalmente deus nunca são responsabilizados de culpa, só são responsáveis por coisas boas. É como dizer que os resultados de um time de futebol não é devido aos seus jogadores e técnico, mas só aos jogadores. A culpa é geral, o técnico ensina o modo de jogar e os jogadores seguem a cartilha.

- Ao dizer que a Bíblia é um livro infalível os cristãos protestantes estão dizendo que os católicos são infalíveis, porque a bíblia foi compilada e formatada no concílio de Nicéia 4 séculos depois de cristo. Concílio este, formado por católicos.

- Os cristãos acham que as outras religiões são inventadas, ora, se outras religiões podem ter sido inventadas por que não o cristianismo? Sendo que ele não foi a primeira religião existente?

- O problema da coexistência de deus e do mal, por Epicuro (341 A.C)
Consideremos as seguintes hipóteses:
1- Deus é onipotente, onisciente e infinitamente bom.
2- Um Deus bom deseja impedir que o mal exista.
3- Se Deus não sabe onde está o mal ele não é onisciente.
4- Se Deus sabe onde está o mal mas não pode impedir ele não é onipotente.
5- Se Deus sempre sabe onde está o mal mas não pode impedir ele não é onipotente.
6- O mal existe.
7- Portanto, um Deus onisciente, onipotente e bom não existe, a não ser que seja um Deus mal.

- Cristãos podem argumentar que o mal vem do homem pelo seu livre-arbítrio, mas quem criou o homem? Para que haja o bem necessariamente precisa existir o mal e Deus foi quem criou todas as coisas. Se ele criou o homem com tendência ao mal, logo ele foi conivente com a maldade. Mas suponhamos que esse cristão esteja certo: o homem é quem cria o mal através do livre-arbítrio. Se Deus é onipotente e não interfere diretamente no ser humano, o que dizer dos fatores climáticos como furacões, tsunamis, por que Deus não intervém e salva vidas? Por que em um assassinato ele não conspira contra o bandido furando o pneu do carro ou fazendo as balas falharem?

- Há um argumento criado por um filósofo alemão, chamado Leibniz. Ele dizia que: “Aquilo que acontece de ruim e mau, foi feito por Deus e permitido por ele, pois, poderia ter ocorrido algo ainda pior se aquele mal não fosse feito”. Ele foi desmoralizado e ridicularizado por Voltaire em seu livro Cândido, como sendo o Dr. Panglos, um otimista que tentava ver o lado bom nas coisas sempre. Ora, que lado bom existe no Holocausto? Ou nas 1° e 2° Guerras mundiais? Há contentamento com a mediocridade, devemos nivelar por baixo? E ainda não esqueçamos que esse mito cai por terra com o principio de onipotência: se deus permitiu coisas ruins é porque ele é impotente, se permitiu por escolha então é conivente, e quem pode acabar com o mal e não acaba – é imoral, é mal, mas de modo algum é justo e bom.

- Voltaire por sua vez criou o principio do deísmo: deus existe, criou o mundo e todas as coisas, além de ter criado as regras do jogo, mas não controla o mundo, apenas observa. Mas qual a diferença de um deus que não faz nada e a não existência de um deus?


- Crentes estúpidos dizem duas bobagens que são: vocês não acreditam em deus, logo acreditam no demônio – não acreditamos nem em deus nem em demônio, acreditamos no que vemos e pode ser provado. Outra coisa que dizem é: você é ateu mas deus tem um plano pra você – legal, um plano fazendo eu não crer nele. (Risos).

- Um dos “argumentos” que religiosos mencionam recorrentemente é que: “não existe prova pra tudo, logo a ciência não sabe tudo porque o projeto de deus esta acima da capacidade humana”. Sim, a ciência assume que não sabe tudo e quando erra assume o erro também, vocês nunca provaram que deus existe ao mundo, pois se tivessem feito não haveriam ateus. Agora, não significa que pela ciência não conseguir provar tudo, que por isso deus existe. Essa é a falácia “God of the Gaps” (deus das lacunas), aonde a ciência não explica vocês jogam deus lá, depois a ciência explica e vocês jogam deus em outro lugar. Fica nessa de esconde-esconde. Antes a Terra era considerada o centro do Universo, diziam que o Sol girava em torno da Terra; foi provado que isso era mentira – a Terra é que gira em torno do Sol – e que existem outros milhões de planetas e galáxias. Então vocês dizem que deus está em tudo, mas não mostram ele. Dizem que nós temos que querer vê-lo, ou ele é quem tem que querer aparecer. Esse discurso não muda nada.

Em suma: é um livro muito engraçado que conta a vida de um menino criado nas tradições religiosas cristãs e que era muito religioso, tinha muita fé mas, isso de nada o ajudou. Vale a pena a leitura mesmo para cristãos, principalmente os honestos que buscam a autocritica e refletir sobre o que lhes é dado como pronto. Buscando a verdade acima de suas emoções para viverem seguros do que sabem, ou melhor, para aceitarem o que não sabem.

***
OBS: Tento um Blog intitulado "Ceticismo, Conservadorismo e Capitalismo" aonde eu posto várias resenhas e muito mais: artigos informativos, textos filosóficos. Deixarei o link na descrição!


site: www.thaylangranzotto.blogspot.com.br
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Emilson 01/02/2015minha estante
Cara, mas como pode ser uma religião se não há crença em ser divino? Tá doido? Não entende o que é ateísmo? É ter a liberdade de ser você mesmo, ser responsável pelas suas vitórias e derrotas, simples assim.




flavisouza 03/01/2016

Trata-se de uma auto-biografia de um garoto muito religioso provindo de família também muito religiosa (o avô era pastor, sem contar os parentes praticantes) que entra em conflito com os dilemas e “rituais” religiosos quando começa a pensar um pouco mais além da bíblia. Tudo num ambiente que vai do pastelão religioso até momento pesarosos e reflexivos. (copiei esse trecho de uma resenha porque achei bem explicado kkkk)

Quando comecei fiquei bem receosa de ser filosófico demais, mas não é, é bem interessante e prende a atenção.
É engraçado porque quando ele começa a contar ele parte de uma fase que não só era crente como também pregava quando criança. E imaginar que ele vivaria ateu parecia impossível. E ele vai indo e de forma sutil a cada capítulo você vai enxergando a "desconversão" como definiu o Jô.
Silvio Almeida 02/09/2016minha estante
Perdão, mas corrigindo a resenha, O Avô era um pastor a moda antiga, mas o pai dele é o que chamamos de crente nominal, só tinha o rótulo de crente, a mãe era chegada nas tradições afro-brasileiras, ou seja, era uma família apenas com aparência de religiosidade. Isso nunca foi uma desconversão, pois o vinho não se tornou vinagre, mas sim um vinagre novo que perdeu a validade e continuou sendo o que era.




Everaldo 20/06/2020

História interessante, mas...
A história é muito interessante, um retrato do radicalismo religioso, sobretudo no meio pentecostal, cada vez mais crescente no Brasil. Eu sou um ex-pastor da Assembleia de Deus, que, depois de 22 anos na igreja, comecei a me questionar sobre muitas das práticas e discursos adotados e acabei por deixar o meio evangélico e me tornar agnóstico. A maioria das experiências relatadas pelo autor, eu mesmo as vi ou experimentei. A hipocrisia dos "filhos de Deus" é uma revoltante realidade. Mas, apesar de todas as verdades retratadas, o autor não possui um estilo literário envolvente, o livro, em alguns momentos, torna-se uma leitura cansativa e concluí-lo é um mérito do leitor. Esse problema não é difícil de ser relevado por um leitor que realmente se interesse pelo assunto, porém é difícil compreendê-lo quando se tem em mente que o autor é um jornalista, alguém acostumado e experiente com o mundo da escrita. Apesar dos pesares, vale a pena lê-lo.
comentários(0)comente



Paulo 25/04/2014

Um livro interessante na qual o autor relata sua trajetória religiosa até se tornar ateu! Todos da sua família eram participantes se "seitas" pentecostais inclusive seu pai e avô que eram pastores. Algumas passagens relatadas são inclusive hilárias. Vale a leitura
Silvio Almeida 14/03/2016minha estante
Perdão, mas corrigindo a resenha, O Avô era um pastor a moda antiga, mas o pai dele é o que chamamos de crente nominal, só tinha o rótulo de crente, a mãe era chegada nas tradições afro-brasileiras. Perdão, mas era uma família apenas com aparência de religiosidade. Isso nunca foi uma desconversão, pois o vinho não se tornou vinagre, mas sim um vinagre novo que perdeu a validade e continuou sendo o que era.




10 encontrados | exibindo 1 a 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR