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A Arte Perdida De Curar DR. Bernard Lown
Resenhas - A Arte Perdida De Curar
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Grey Borges
11/07/2021
Um livro necessário para estudantes ou futuros estudantes de medicina!
Dr. Bernard Lown é ninguém menos que professor de Cardiologia de Harvard, e nesta obra nos dá uma aula sobre o que é ser médico de verdade.
O livro "A arte perdida de curar" transformou meu olhar para a medicina. Seu foco é para a relação entre o médico e o paciente, bem como, a importância da história clínica no diagnóstico.
Uma boa anamnese tem sido substituída por inúmeros exames, entre eles, invasivos. O olhar no olho, o toque, as palavras de conforto tem sido transformadas em um distanciamento que impede ao profissional de conhecer seu paciente em todas as suas nuances.
Vemos os problemas físicos como números epidemiológicos e estatísticos. Muitas vezes, esquecemos que no meio entre tantos números e probabilidades existe um ser humano único, que merece ser tratado como tal.
Isso sempre foi algo que me incomodou, ouvir que temos que olhar os pacientes em números estatísticos, afinal, apenas 2% tem esse e aquele problema e/ou complicação.
Meu pensamento é: essa pessoa pode ser esse 2%, minha mãe, minha vó, minha irmã. Todos podemos ser o 2%. Precisamos voltar para aquela medicina em que o paciente era o indivíduo e não o percentual de um grupo.
Neste livro, encontraremos casos clínicos mostrando a medicina com outra roupa. Uma bem mais leve. Veremos quão humanos podemos ser, ao passo que, também somos profissionais.
Vale muito a leitura e tenho certeza que se transformou em um dos meus livros favoritos da vida.
site: https://www.instagram.com/p/CP5icrUr2DX/?utm_source=ig_web_copy_link
11/07/2021Um livro necessário para estudantes ou futuros estudantes de medicina!
Dr. Bernard Lown é ninguém menos que professor de Cardiologia de Harvard, e nesta obra nos dá uma aula sobre o que é ser médico de verdade.
O livro "A arte perdida de curar" transformou meu olhar para a medicina. Seu foco é para a relação entre o médico e o paciente, bem como, a importância da história clínica no diagnóstico.
Uma boa anamnese tem sido substituída por inúmeros exames, entre eles, invasivos. O olhar no olho, o toque, as palavras de conforto tem sido transformadas em um distanciamento que impede ao profissional de conhecer seu paciente em todas as suas nuances.
Vemos os problemas físicos como números epidemiológicos e estatísticos. Muitas vezes, esquecemos que no meio entre tantos números e probabilidades existe um ser humano único, que merece ser tratado como tal.
Isso sempre foi algo que me incomodou, ouvir que temos que olhar os pacientes em números estatísticos, afinal, apenas 2% tem esse e aquele problema e/ou complicação.
Meu pensamento é: essa pessoa pode ser esse 2%, minha mãe, minha vó, minha irmã. Todos podemos ser o 2%. Precisamos voltar para aquela medicina em que o paciente era o indivíduo e não o percentual de um grupo.
Neste livro, encontraremos casos clínicos mostrando a medicina com outra roupa. Uma bem mais leve. Veremos quão humanos podemos ser, ao passo que, também somos profissionais.
Vale muito a leitura e tenho certeza que se transformou em um dos meus livros favoritos da vida.
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