O som e a fúria

O som e a fúria William Faulkner




Resenhas - O Som e a Fúria


281 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19


Jornal Nota 09/05/2020

7 motivos (e dicas) para ler O Som e a Fúria, de William Faulkner
Quando eu li o livro pela primeira vez, tive muita dificuldade com a passagem dos tempos, os nomes dos personagens e o caminho da narrativa. Tive que parar algumas vezes para procurar artigos e resenhas para me auxiliar na leitura. Por isso, resolvi fazer um pequeno mapa com 7 pontos que podem ajudar qualquer um na leitura de O Som e a Fúria.

Matéria completa no link!

site: http://notaterapia.com.br/2020/05/03/7-motivos-e-dicas-para-ler-o-som-e-a-furia-de-william-faulkner/
comentários(0)comente



Bruna 16/04/2020

Leitura difícil, mas que vale a pena.
A qualidade do texto é indiscutível. Não é fácil acompanhar a narração do Faulkner, mas a história é muito bem contada e, mesmo sendo difícil, tende-se a ser terminada, por ser uma ótima narrativa.
comentários(0)comente



Marcos Nandi 23/03/2020

Um dos meus favoritos.
Livro maravilhoso. Mas resistam as primeiras 80 páginas hajaja
comentários(0)comente



alex 23/03/2020

Q obra prima!!!!
Tive q me esforçar para conseguir ler. Tentei 4x. Ainda bem q persisti. Faulkner parece ter se esforçado para fazer o leitor desistir. Sem palavras. Leiam!
comentários(0)comente



deniseslima 03/03/2020

Leitura difícil, mas compensadora
Leitura mais que difícil na verdade, os dois primeiros capítulos são um verdadeiro teste de resistência, a narrativa segue o fluxo dos pensamentos dos narradores, os dois primeiros de um portador de algum tipo de retardo mental e de um suicida, respectivamente. Além disso, alguns personagens tem os mesmos nomes.

Sendo necessário muito esforço pra entender o livro que conta a história de uma família decadente no final de sua linhagem. Os Compsons, parecem ser amaldiçoados, desde seus primeiros descendentes, ao fracasso. E assim terminam.

Quando consegui entender o desenvolvimento da história e diferenciar os personagens, o autor não me decepcionou. Recomendo muito O Som a e Fúria.
comentários(0)comente



Fernando Lafaiete 20/02/2020

O Som e a Fúria: A complexidade psicológica de Faulkner
******************************NÃO contém spoiler******************************

Como analisar uma obra que tem como ponto forte sua inconsistência narrativa e sua forte potencialidade humana na construção de seus personagens? Considerado como um dos grandes clássicos da literatura norte-americana (senão o grande clássico) e um dos 100 livros essenciais da literatura universal, "O Som  e a Fúria" de William Faulkner  carrega o peso de ser considerado por muitos uma obra difícil de ser lida e interpretada. O que dá vida a uma tensão bastante exagerada por parte seja dos críticos especialistas ou pelos leitores que a leem. A verdade é que "O Som e a Fúria" trata-se de uma obra intrínseca, emotiva e crítica; indo de encontro a moralidade da época que deu origem a tão importante obra literária. O que deixa evidente o conflito entre crítica e literatura, que causa muitas vezes o afastamento de alguns e o fascínio de outros.

Dividido em quatro partes e focado na decadência de uma família sulista dos EUA entre os anos 1910 e 1928, a obra de Faulkner vai se desenvolvendo através de fluxos de consciência, muitas vezes turbulentos e confusos. Sendo a primeira parte da obra narrada por Benjy, o filho mais velho da família que sofre de uma deficiência cognitiva, ocasionando desta forma, em uma narrativa não linear, que mistura passado, presente e futuro em uma única narração; mesclando na maioria das vezes os três períodos em um mesmo parágrafo. O que de fato é complexo ao mesmo tempo que é genial. A forma escolhida pelo autor em narrar tão importante introdução, nos submete a desafios psicológicos e sentimentais que nos imerge em um mundo difícil de ser decifrado e consequentemente compreendido (pelo menos na primeira metade do romance).

Repleto de ironias interpretativas, o romance de Faulkner parece sofrer uma falta gritante de espiritualidade ao mesmo tempo que transborda de antíteses emocionais. Colocando nós leitores no meio de enigmais sentimentais e intelectuais capazes de nos exaurir. Ler "O Som e a Fúria" é como estar preso em um relógio desgovernado onde acompanhamos os ponteiros se moverem sem lógica alguma, para parar no final das contas no mesmo lugar. Causando uma suspensão narrativa cíclica. Em contrapartida, a elogiada obra passa por uma progressão estrutural que transforma o romance - a partir da segunda metade -  em uma obra mais palpável e compreensível.

"Dou-lhe este relógio não para que você se lembre do tempo, mas para que você possa esquecê-lo por um momento de vez em quando e não gaste todo seu fôlego tentando conquistá-lo. Porque jamais se ganha batalha alguma, ele disse. Nenhuma batalha sequer é lutada. O campo revela ao homem apenas sua própria loucura e desespero, e a vitória é uma ilusão de filósofos e néscios."

"E assim disse a mim mesmo para escolher aquele. Porque o pai disse que os relógios matam o tempo. Ele disse, o tempo morre sempre que é medido em estalidos por pequenas engrenagens; é só quando o relógio para que o tempo vive."

"O Som e a Fúria" aborda com virtuosidade, dramas familiares, preconceito e racismo, tendo o tempo como o cerne de tudo. Um tempo que passa sem passar, que se move sem se mover, como se os personagens estivessem presos em um looping temporal, cujo grande vilão de tudo seria suas própria emoções. Interessante ressaltar Cleanth Brooks, o crítico que sabiamente definiu "O Som e a Fúria" em 1963 como uma história de obsessão. Enquanto navegamos pelos enigmas de Faulkner, nos deparamos com quatro narradores obcecados, cada um a seu modo, por  algo intrínseco a si mesmos e / ou ao ambiente que os cercam. Benjy, o narrador primário, é obcecado pela imediaticidade e pela irmã, que exerce em sua vida um papel maternal. Quentin, o segundo narrador e um dos filhos da família Compson, é obcecado pela mesma irmã e pelo que ela representa emocionalmente a ele. Trata-se de um personagem muito frágil que tem fascínio pelo que muitos de nós tememos, tendo uma visão deturpada da vida. E Jason, o terceiro narrador, o irmão amargurado que parece odiar tudo e todos, e que tem obsessão por uma justiça inexistente; nos causando repulsa e reflexão quanto aos limites emocionais de nossa condição humana. E temos o quarto narrador. Um ser onisciente e onipresente que não possui obsessão em algo, mas sim que desperta a obsessão em nós leitores, sedentos por respostas que parecem muitas vezes não chegar.

A aclamada obra é composta por diversos elementos, sendo a consciência e a inconsciência dois desses elementos que caminham lado a lado em um mar de coerências e incoerências infinitas... Tendo como protagonista secundário o homem primitivo em contraste com o individuo social, diante de mudanças econômicas e sociais que ele se nega em aceitar.  A obra-prima de Faulkner retrata com perfeição a frase de William Shakespeare presente em Macbeth. "A vida é uma história contada por um idiota, cheio de som e de fúria sem sentido algum."
comentários(0)comente



Flávia Pasqualin 03/02/2020

Através de personagens distintos William Faulkner apresenta a trajetória da família Compson. A narrativa presente é um show a parte devido aos métodos utilizados. Foi uma experiência totalmente imersiva. Confesso que o começo foi um pouco confuso, mas a medida que a história avança é possível fazer as devidas conexões e compreender a grandeza dessa obra. Um livro espetacular sobre conflitos familiares que atravessam gerações.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Danilo 22/06/2019

É tipo um quadro de arte moderna...
Você não entende muito da estória, mas percebe que há algo de genial ali. Os personagens são ricos, mas como não se entende muito do que está sendo dito, fica a impressão de que poderiam ter sido melhor desenvolvidos. E como o enrendo seria ainda mais interesse se tivesse sido escrito com uma narrativa ?comum?. Em resumo, a leitura valeu para conhecer o tão famoso fluxo de consciência.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



fecan 02/04/2019

Excelente livro
No início não entendia praticamente nada, quando terminei a leitura percebi que tudo fazia sentido desde que se passasse uma vez por toda a história.
Livro que a releitura é essencial para leitura total do livro.
comentários(0)comente



Samarithan 31/03/2019

O tempo passa...
Considerado por muitos a obra-prima de William Faulkner, O Som e a Fúria conta a história de decadência da família Compson em meio as mudanças sociais e culturais do início do século XX. O livro é divido em 4 partes, sendo as 3 primeiras narradas pelos 3 filhos homens do casal Compson (Benji, Quentin e Jason), com a última parte narrada em terceira pessoa e com uma visão mais imparcial dos fatos.

Talvez o aspecto mais fascinante do livro também seja o motivo de muitas pessoas acabarem se frustrando com ele: Utilizando o fluxo de consciência como método narrativo, Faulkner causa uma ruptura com o convencional, mergulhando o leitor em um verdadeiro redemoinho, repleto de frases desconexas, monólogos interiores e transições temporais, criando assim um intrincado quebra-cabeças que necessita de atenção aos mínimos detalhes para ser montado. Diversas vezes precisei retornar à páginas já lidas, principalmente no primeiro capítulo, que é o mais complicado de todos, pois Benji (o narrador), é um homem de 33 anos com a mente de uma criança, desta forma, a percepção dele para os acontecimentos a sua volta é totalmente subjetiva e sua narração é desordenada, não seguindo uma ordem cronológica. Por mais que algumas coisas se esclareçam na medida que a história avança, dificilmente alguém vai conseguir "pegar" tudo na primeira leitura.

Em resumo, se trata de uma obra memorável, sem dúvida uma experiência literária única. Faulkner aborda temas diversos como relacionamento familiar, destino, passagem do tempo e preconceito, contando uma história de maneira distinta e despertando sentimentos como ternura, ódio, repulsa e comiseração. Simplesmente genial!
comentários(0)comente



Wal - Ig Amor pela Literatura 01/02/2019

Fúria...
Primeira conclusão: Até hoje, esse foi o livro mais difícil que já li.

A família Compson em sua tumultuada trajetória de derrocada e tristeza. Vários narradores contam a história da verdadeira rotina de “som e fúria” da vida naquela casa. Tudo, na minha opinião, é muito complicado, um fluxo de consciência turbulento, não seguindo uma cronologia linear e, onde, a sintaxe raramente se completa... mas quer saber?, ainda assim, tudo é estupidamente genial.

O primeiro capítulo é enlouquecedor, a narração, ou a falta dela, é um verdadeiro quebra cabeça-cabeça. Um labirinto de muita agitação, onde todos os sentimentos são expostos de maneira muito intensa - nada nesse livro é calmo, sereno. É uma leitura que requer paciência e disposição para se deixar levar pelo turbilhão de sensações que o autor oferece.

Segunda conclusão: Benji, pode ser um idiota, mas, como narrador, nos apresenta um dos melhores textos da Literatura.

Certeza de tudo isso: Preciso reler, pois apesar de ter conseguido encaixar a maioria das peças do puzzle, eu ainda preciso de mais compreensão para terminar a montagem. "Então ouviram o relógio outra vez... "

site: https://www.instagram.com/amor.pela.literatura/
comentários(0)comente



FP Neto 24/01/2019

As definições de "Pega fogo, cabaré!" foram atualizadas com sucesso!
comentários(0)comente



281 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR