Resenhas - O Cão de Baskerville

Isadora 18/03/2016

Investigação sobrenatural?
Um milionário inglês é achado morto num pântano próximo de sua casa. As pistas encontradas no local indicam que algo fora do normal (ou sobrenatural) aconteceu. Uma lenda antiga de um cão diabólico torna tudo ainda mais estranho e fora do comum. É a partir desse enrendo que começamos a acompanhar essa história cheia de suspense e emoção.

Para mim, a leitura foi bem dinâmica e atraente. Me senti impelida a ler e descobrir o que realmente estava acontecendo naquele local! Sherlock Holmes sempre surpreende com suas táticas para descobrir a verdade. E, nesse caso, achei que tudo foi muito bem construído e tomou um ar de suspense bem real.

Indico a leitura!

Fernanda @condutaliteraria 13/07/2015

O cão dos Baskerville é uma das mais conhecidas histórias de Sherlock Holmes, famoso detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle. Escrito em 1902, o romance é narrado pelo Doutor Watson, onde conta mais uma das aventuras do famoso detetive.

A história começa quando um homem procura por Holmes para desvendar um caso extremamente curioso. Trata-se do Dr. Mortimer que era médico de Sir Charles Baskerville, um senhor rico, que morava no Solar Baskerville. Porém, quando Sir Charles morre por motivos suspeitos, o Dr. Mortimer lembra-se de uma antiga lenda em relação à família.

Os Baskerville eram assombrados a centenas de anos por um cão diabólico, durante esse tempo membros da família foram mortos pelo suposto cão. Holmes e Watson têm a missão de desvendar o mistério e proteger o último herdeiro que resta.

A narrativa mescla um ambiente aparentemente sobrenatural com os habituais mistérios e suspenses de Holmes.

Não tem como negar que a história seja envolvente; o personagem é bastante cativante. Cheia de mistérios e superstições, consegue nos segurar até o final e surpreender.

Eu adoro livros com suspense e o estilo do autor me agrada bastante, não posso deixar de recomendar para quem ainda não conhece.

Sobre a edição do livro, feita pela Editora Zahar, é perfeita! Um pocket de luxo, com folhas amarelas, capa dura e mais de 40 ilustrações. Um trabalho maravilhoso!

Há em você uma deliciosa bisonhice, que torna um prazer exercer quaisquer pequenos poderes que eu possua à sua custa. Pág. 44

Dani 07/07/2015

Um mistério a ser resolvido pelo detetive mais famoso de todos os tempos: Sherlock Holmes ❤️ um amor literário desde que li seu primeiro caso. Uma ideia um tanto quanto macabra, que pra quem não está acostumado a ler esse tipo de livro (eu! rsrs) é de dar um certo medo. Imagine só um cão infernal que mata todos os herdeiros de uma família? Muito tenso e eletrizante, e impossível de parar de ler.

Rascunho com Café 16/03/2015

Medo e tensão em uma aventura de Sherlock Holmes
O Cão dos Baskervilles é um dos livros que você deveria ler antes de morrer, não sei qual seu gosto literário, caro leitor, mas por frequentar esse blog, eu suponho que seja um amante de uma boa ficção, e não há definição melhor pra esse clássico de Conan Doyle que essa: uma excelente ficção.
Quem já leu algum livro, ou assistiu algum filme, de Sherlock Holmes sabe que o detetive britânico é um homem cético, ele possui a visão prática da chamada revolução científica, essa revolução, que começou no Iluminismo e continuou até meados do século XX, buscava explicar o mundo de uma forma racional e refutar dogmas aceitos sem questionamentos, pela fé. Dessa forma, para Sherlock sempre há uma conclusão lógica e prática que explica qualquer acontecimento e, portanto devem ser descartadas hipóteses sobrenaturais ou fantásticas.
Essa sua capacidade investigativa e visão de mundo são postas à prova com a morte de Sir Charles Baskerville, um lord inglês vítima de ataque cardíaco em circunstâncias suspeitas, perto de um pântano na floresta de sua propriedade. Todos na região acreditam que ele foi morto pelo cão que amaldiçoa sua família há 500 anos e cabe ao célebre investigador descobrir o que realmente aconteceu, contra com todos os fatos que apontam essa causa como a mais provável. Descobrir a verdade não é apenas uma questão jurídica, Sir Henry, o sobrinho e único herdeiro do lord, precisa ir à região para cumprir com seu papel de proprietário, todos os moradores da localidade dependem disso, porém se a maldição for real ele será a próxima vítima e portanto deve evitar ir à região.
Embora seja um romance policial, o clima de tensão e o medo do sobrenatural lhe confere ares de thriller de suspense, em boa parte dessa aventura o doutor Watson está sozinho, com a missão de escrever relatórios detalhados a Sherlock que precisou ficar em Londres cuidando de outro caso, enquanto o doutor acompanha sir Henry à Mansão Baskerville. Mesmo sendo um médico – e portanto um homem da ciência – Watson é uma pessoa bem mais crédula que seu melhor amigo detetive, e por isso começa a acreditar na superstição do espírito demoníaco em forma de cão, o que torna tudo mais assustador, principalmente quando ele está ouvindo uivos estranhos numa floresta escura à noite.
Mesmo com toda essa tensão e dúvidas, o médico não esquece de sua missão que vai além de escrever e mandar relatórios ao detetive londrino, pois ele também investiga os estranhos moradores da aldeia próxima à Mansão Baskerville e um visitante suspeito que aparece nas redondezas da propriedade. Apesar do destaque merecido que Watson recebe nesse livro, Holmes não é um mero coadjuvante, os dois descobrem o que realmente aconteceu e enfrentam o tenebroso animal juntos, a harmonia com que ambos trabalham em equipe é fundamental para que sobrevivam e consigam ajudar Sir Henry.
Com um enredo envolvente, bem amarrado que consegue ligar acontecimentos estranhos mas aparentemente banais de Londres, com um caso tenebroso que se passa em outra região do país a quilômetros de distância, reviravoltas e surpresas de deixar o leitor de queixo caído; considero essa obra como a melhor aventura de Sherlock Holmes. A maioria de suas histórias são narradas de forma rápida, em que o papel do detetive se resume a solucionar um caso de maneira dedutiva e, portanto, com pouca ação. Nesse livro, não. A ação e o medo fazem com que o leitor não queira parar de ler até chegar o final, o tipo de leitura de tirar o fôlego que certamente merece a nota máxima nessa resenha, e com louvor.


site: http://www.rascunhocomcafe.com/2015/03/o-cao-dos-baskervilles-medo-e-tensao-em.html#.VQbjrI7F-ms

danilo_barbosa 20/04/2011

Clássico Revisitado, Diversão Garantida
Muita gente acha que ler um clássico pode ser extremamente maçante. Os textos antigos, cheios de velhos termos podem se tornar cansativos para a maioria dos jovens (e adultos também). Deve ser o trauma das leituras pré vestibular que tanto permeiam a nossa cabeça...
A Editora DCL, através do seu selo Farol, famoso por literatura de fantasia e aventura, resolveu revitalizar estes títulos. Com o novo selo Farol HQ, eles estão trazendo de volta alguns livros em formato de quadrinhos!
E com certeza é resultado de diversão garantida. Apesar de ter poucos títulos até agora, o cuidado que escolheram cada título é fantástico. Para alcançar o público, eles começaram com títulos de aventuras e policiais já conhecidos pelo universo literário.
Tenho boas lembranças deste formato quando a editora Abril (há um considerável tempo atrás) resolveu fazer este tipo de trabalho. Nunca vou me esquecer como me apaixonei por Edgar Allan Poe, pela versão em quadrinhos que vi da Queda da Casa de Usher.
Foi com esta saudade que peguei em minhas mãos o Cão dos Baskerville (72 páginas), do grande Arthur Conan Doyle.
Afinal, quem nunca ouviu falar de Sherlock Holmes? Este famoso detetive, rei da dedução, acompanhado de seu fiel amigo Dr. Watson, é um ícone do gênero policial. E bem antes do filme com Robert Downey Júnior ocupar as telas do cinema!
A maioria de nós se lembra de ver, no seu universo infantil, algum adulto falar das aventuras deste grande detetive surgido em 1887 como referência de aventuras. Confesso, que eu, um leitor inveterado, nunca tive muita paciência para ler os livros originais quando tive acesso a eles. Acostumado com as ações desenfreadas nos suspenses de James Patterson e outros, não conseguia ficar muitos momentos sem me entediar com a linguagem detalhada e analítica do experiente inglês.
Ver uma das mais conhecidas obras de Sherlock em quadrinhos, em compensação, foi uma jornada deliciosa. Porquê os grandes textos nunca envelhecem. E hoje, sendo assumidamente um leitor mais maduro que aquele jovem adolescente que achava ler o texto integral um saco, me remeti a infância com esta sinistra aventura, onde esta famosa dupla tem de investigar o misterioso assasinato de Charles de Baskerville, em sua antiga mansão. Tudo leva a crer que ele morreu de enfarte, mas os habitantes do local dizem que ele morreu de susto! Porque?

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/hQNrzS