A IMENSIDÃO DOS SENTIDOS

A IMENSIDÃO DOS SENTIDOS FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO...




Resenhas - A imensidão dos sentidos


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Carla.Parreira 31/10/2023

A imensidão dos sentidos
Eis um pouco do que mais me atraiu na leitura: logo ao principio é dada à definição sobre o que é ser bom. Uma pessoa boa é aquela que possui a combinação de ternura e destemor. É um ser com a total confiança de que nada acontece no universo sem uma finalidade útil e providencial, entendendo que as grandes dificuldades não significam castigos ou punições, mas caminhos preparatórios para se alcançar dentro em breve um bem maior. A criatura bondosa ao ter posse dessa contínua sabedoria é fiel consigo mesma, tem natureza benevolente, aspecto jovial e sociável, demonstrando carinho pelas crianças e apreço pela natureza. É sempre boa ouvinte, disposta a ser útil, solidária e cordial.
O livro diz que devemos voltar à naturalidade da vida, destruindo gradativamente os excessos do formalismo social e religioso, os exageros do artificialismo das convenções que contrariam as leis naturais e, por conseqüência, geram conflitos ilusórios e perturbações íntimas.
O livro reforça o que muitos outros falam: para nos desfazermos da fascinação ou da auto-ilusão é necessário desvencilharmos da escravidão das idéias pressupostas que temos ou desejamos ter acerca de nós mesmos. Quando abandonamos nossa identidade real, tentando constituir como eixo central de nosso cotidiano uma imagem distorcida e fantasiosa, vivemos inadaptados socialmente e com uma série de transtornos psíquicos. É por conta disso que o livro fala tanto sobre o autoconhecimento. É através dele que exerceremos nossa maior missão: interagir harmonicamente com o mundo e as pessoas sem nos deixar a mercê das influências alheias.
Outra parte importante que já li muito a respeito fala da projeção. Trata-se de uma das técnicas de defesa do ego quando reusamos aceitar ou não ver o que está dentro de nós. Tentamos livrar nossas fraquezas, limitações e medos atribuindo-os a alguma situação ou pessoa. Quanto mais enérgica e constante for a nossa manifestação de censura e descontentamento por determinada situação ou comportamento, maior a possibilidade de se tratar de projeção. Diz o livro que reprovamos ou criticamos veemente nos outros aquilo que não podemos aceitar em nós. Outro quesito legal de entender se trata do perfeccionismo.
O livro comenta que o perfeccionismo nos coloca num estado tão grande de ansiedade e inquietação que cometemos mais erros do que o normal, uma vez que não aceitamos a possibilidade do desacerto, algo que faz ficarmos amedrontados com a expectativa de uma perfeição inexistente, tirando nossa autenticidade de agir. É por causa disso que pessoas perfeccionistas recebem o rótulo de disciplinadoras intransigentes ou reformadores inflexíveis.
Mais adiante vem a questão das formas-pensamentos. Sobre isso gostei de refletir que o sentimento de superioridade é uma forma de supercompensação do complexo de inferioridade. Outra vez o livro reforça a lição de que devemos aceitar ser como somos e respeitar nosso grau evolutivo. Essa é a única maneira de livrarmos da neurose das comparações e entendermos na prática que não somos piores e nem melhores do que os outros, simplesmente somos diferentes em nossas qualidades e capacidades desenvolvidas a partir de esforço e dedicação, algo que todos podemos ter com a força de vontade.
Já quase no final o livro diz que nossa mais devastadora ilusão é pensar que podemos controlar a vida dos outros. Imposição é o oposto da liberdade e extermina tanto a autonomia do que domina como a do dominado. É interessante ter em mente que não conseguiremos evoluir emocional, intelectual e espiritualmente se estivermos desgastando nossas energias para comandar a vida dos outros.
Para encerrar o livro enfatiza a questão de que não devemos deixar ninguém abalar nossas convicções, como também não devemos tentar convencer ninguém a aceitar nossos valores. O correto é aceitarmos a nossa realidade, bem como a dos outros; assim viveremos na paz que a integridade proporciona.
O livro explica maravilhosamente bem que amadurecer na generalidade pode significar reconhecer ou aceitar que todos nós temos os dois lados de todas as coisas. Todas as nossas atitudes variam entre um extremo e outro exercitando-nos a buscar o equilíbrio. Mesmo que de forma inconsciente isso ocorre a todos os minutos na nossa tentativa constante de alcançar respostas perante as dificuldades da vida, seja dentro ou fora de nós mesmos.
Achei fantásticas as seguintes frases que finalizaram o ultimo capitulo do livro: "Às vezes, a vulnerabilidade é o nosso poder: nossa raiva transforma-se em determinação e nosso estado depressivo pode ser o caminho para o reencontro com nossa integridade...
A Misericórdia Divina jamais nega proteção a suas criaturas, mas esse amparo é sempre equivalente à expansão de nossa consciência, quer dizer, correspondente à nossa capacidade de discernir, avaliar e entender as leis naturais, dentro e fora de nós..."
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DI @poesiadoslivros 02/05/2023

Um caminho para o autoconhecimento
Esse livro é de extrema importância para quem deseja adquirir conhecimento sobre mediunidade e principalmente sobre autoconhecimento, um livro com a escrita super fluída que me fez refletir muito sobre a vida.
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Jefferson Vianna 18/01/2023

Autoconhecimento e Autopercepção
Trabalhar o autoconhecimento é algo fundamental se quisermos melhorar as nossas fraquezas e "defeitos", assim como reconhecer e aprimorar as nossas qualidades e entender quem nós somos. O livro "A imensidão dos sentidos", escrito por Francisco do Espírito Santo Neto e ditado por Hammed abrange o tema do autoconhecimento em relação a nossa mediunidade, ou seja, a autopercepção das nossas emoções, sensações, intenções e sentimentos, levando-nos a compreensão e ao entendimento sobre o EU. Um livro incrível, de linguagem clara e objetiva. Leitura recomendada.
edu basílio 18/01/2023minha estante
que boa pedida para um começo de ano ! :-)


Jefferson Vianna 19/01/2023minha estante
Sim, Edu. Leitura bem elucidativa e interessante. =)




jumorgensten 19/01/2022

O livro tem como foco de, certa forma, ensinar de como se lidar com a mediunidade. Vai na mesma pegada e diagramação da trilogia psicológica feito pela mesma dupla espiritual e que possui as obras As Dores da Alma, Os Prazeres da Alma e Renovando Atitudes.

Ao todo, são 35 capítulos curtos, além dos agradecimentos e introdução. E o autor e Hammed vão discorrendo sobre algumas temas importantes para o conhecimento de quem está lendo, e principalmente, de quem também é médium ostensivo, independente de qual crença seja ou trabalhe.

Inicia falando sobre a mediunidade e religião e depois passa para o ser bom, autopercepção, sintonia e homogeneidade, arrogância competitiva, compulsão obsessiva, capacidade ignorada, criatividade, instrumento da vida, consciência de orgulho, o simbolismo dos sonhos, honestidade emocional, ilusão e realidade, ecos do mundo, clareza de pensamento, auto-obsessão, a intolerância como animismo, ausência de limites, entendendo as contradições, o reverso da liberdade, interpretação visual, senso crítico, o ser translúcido, mediunidade e autoconhecimento, o papel da imagem, a importância das intenções, entre outros.

Durante toda a narrativa, Francisco e Hammed vão dando suas visões sobre os fatos misturando com aspectos psicológicos, espirituais e sociais bem gente como a gente real oficial. É impossível não rolar uma indentificação, afinal, os dois abordam os assuntos se aprofundando na mediunidade e nos trabalhos mediúnicos, porém, servem para todos e a qualquer momento. Afinal, inveja, competição, desonestidade, orgulho, vaidade e ego existem na maioria dos seres humanos, não é mesmo!?

Como já citei anteriormente, existe uma diagramação padrão com o título, um trecho de alguma parte do O Livro dos Espíritos e depois o texto discorrendo sobre o tema, em no máximo, 5 páginas.

O texto é de fácil entendimento e a leitura é fluída, porém, pausas são necessárias para reflexões e autoentendimentos. É uma ótima obra para leitura normal, principalmente para quem está em busca do autoconhecimento e também de estudo ou livro complemento de algum debate. E o Francisco do Espírito Santo Neto e Hammed é de uma preciosidade única e incrível como sempre. Impossível não ficar pensando em alguns assuntos por dias ou até mesmo querer se esconder embaixo da mesa de tanta vergonha em determinados aspectos. Haja soquinho no estômago.

site: http://hidratarvicia.com.br/2022/01/19/a-imensidao-dos-sentidos-francisco-do-espirito-santo-neto
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Michel 25/05/2019

Excelente livro
Para quem esta em busca de uma melhor percrpcao da vida e de apriniramento, em especial para aqueles que possuem mediunidade ou tem familiares que a possuem auxilia o livro é excelente.
Traz exemplos praticos, toca em temas profundos do nosso intimo, e traz luz a vivencia da mediunidade no dia-a-dia, elucidativo, profundo e traz esperanca e consolo.
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Dani 22/01/2017

A imensidão dos sentidos
Se conhecer.

site: http://talqualespirita.blogspot.com.br/2017/01/livro-imensidao-dos-sentidos.html
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HARRY BOSCH 08/01/2010

MEDIUNISMO
O Espirito HAMMED,baseado no Livro Dos Mediuns,nos mostra como entender melhor a Mediunidade e como aplica-la em nossas vidas.Ideal para todos aqueles que estão estudando e trabalhando com a mediunidade.O livro foi escrito numa linguagem de facil entendimento.

Recomendo toda coleção do autor
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Sol Santos 28/02/2009

Auto-conhecimento
'Conhece-te a ti mesmo' disse Jesus... Realmente esse é o único caminho para a evolução tão almejada por todos nós. A imenidão dos sentidos é um daqueles livros chave para conseguirmos adentrar nesse universo tão inseguro que é o nosso inconciente. Nossos medos, nossas máscaras... nosso Eu que muitas vezes escondemos tão bem que nem nós mesmos sabemos ao certo que somos, ou temos.
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