Liberdade

Liberdade Jonathan Franzen




Resenhas - Liberdade


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Douglas 14/08/2012

Leia sem preconceitos
Recomendo! Assim, você precisa ter uma paciência de Jó para ler essa obra. São 600 páginas que passam lentamente. É um drama familiar denso e pesado, mas não é só isso.

A Liberdade do título é buscada constantemente por todos os personagens, mas ao mesmo tempo o conceito de liberdade não fica claro, o caminho para ela não é reto, talvez curvo. Na verdade enxerguei esse caminho como um circulo com um raio imenso.

Toda a trama gira em torno de Patty Berglund. É ela que dita o ritmo dos acontecimentos e dos conflitos com seu marido Walter e com o melhor amigo de Walter, Richard Katz, um roqueiro que tente fugir da fama que tanto quis. Outros personagens centrais são os filhos de Patty, Joey e Jessica. Essa família é representada como a típica família norte-americana de classe média.

O trio central, Patty, Walter e Richard se conhecem no final dos anos 70 na Universidade e suas vidas sofrem algumas voltas e reviravoltas que culminam em uma série de acontecimento de paixão e traição que cobrarão seu preço no futuro.

Com certeza você se identificará com algum personagem, com algum de seus ideais, apesar de no fundo não conseguir amar nenhum deles verdadeiramente e enxergar em si o quão tedioso, estúpido ou egoísta você é.

A história traça um paralelo também com a situação política e econômica dos EUA nas últimas décadas, o terrorismo e o medo, a guerra de Bush, pensamentos democratas e republicanos, o racismo ainda enraizado em muitas regiões do país e mostra também temas atuais, como a influência das novas tecnologias, meios de comunicação e a preocupação com o meio ambiente.

E mesmo com todos esses assuntos “maiores”, percebemos que não importa o grau de engajamento com uma causa maior, também não será encontrada aí sua liberdade. E me parece que é nesse ponto que o autor tenta chegar. Sempre queremos mais, queremos novidades, coisas que consigam mostrar o quanto somos livres e que podemos tudo, mas no fim o conceito amplo de liberdade se torna fugaz.

Leia sem preconceitos. Esqueça que é um livro badalado de um autor superestimado. Faço uma última recomendação: se você chegar lá pela página 100 e entediado com o ritmo, esqueça o livro, vai ser assim por mais 500.

Minha nota: 7,5
Sara 04/09/2014minha estante
Muito interessante, gostei muito do seu comentário. Acho que as pessoas falam de mais, e ficam falando que o livro é entediante porque tem 600 páginas e nem acabou de ler o livro.




Xxxxxxxx1 08/08/2012

Interessante
É um livro interessante, sobre as liberdades individuais e suas consequências, em uma sociedade tão conturbada. Mas o autor por vezes torna tdo muito extenso desnecessariamente.Longe de ser o livro do século ou do ano.
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Cília 17/03/2012

Precisa ser relido
Li este mês dois livros que abordam relações familiares e interpessoais complexas: O Meio- Irmão do sueco Cristensen e este, Liberdade de Franzen.O primeiro terminei com uma sensação de prazer muito grande, o segundo gostei com restrições talvez porque fazia a toda hora comparações.Um queria ler até nos intervalos das minhas séries favoritas da tv; o outro foi meio no tranco e com muita paciência.
O casal Walter e Patty Beglund e o amigo de faculdade de Walter, Richard são os personagens principais.
Walter um rapaz certinho, politizado, preocupado com o meio-ambiente, um verdadeiro Dom Quixote. Envolve-se em campanhas e projetos para controlar a explosão populacional e preservar animais em extinção como a ararinha-azul; Patty uma ex-atleta que adora ser mãe e dona de casa mas tem seus momentos de depressão e Richard cantor e compositor.Estes personagens se cruzam com os secundários- filhos, vizinhos, parentes - em situações que nos mostram a psique e os sonhos da classe média americana durante um período que engloba, a era Bush, 11 de setembro, a invasão do Iraque e a bolha imobiliária.
Por incapacidade total não consegui fazer relação entre o título do livro e as dezenas de palavras " liberdade" e "livre(s)" que aparecem no texto.
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Brisa 06/02/2012

Apesar da tradução horrível e dos erros gramaticais presentes no livro, Liberdade é hoje um dos meus favoritos. Digo isso porque o processo de leitura foi também de autodescoberta: me vi em todos os personagens, descritos de uma forma original e sensível por Franzen.
Fiquei entediada com Walter, lembrando de como às vezes somos tão chatos; Richard é aquele nosso lado extremamente vaidoso, mas que não sabe receber elogios; Patty é uma pessoa melancólica, que tenta a todo custo ser feliz; Joey é egoísta; Connie é apaixonada...

"Usa bem tua liberdade"
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Rita515 06/01/2012

Terminei hoje de ler as mais de 600 páginas do romance Liberdade, de Jonathan Franzen e só tenho uma palavra para descrever esta experiência: sensacional! É um daqueles livros que faz você admirar o ofício do escritor. A preocupação com cada detalhe. A variedade de nuances abordadas. No livro são debatidas questões políticas ao mesmo tempo em que se discorre sobre os problemas da vida familiar. Uma vida em nada idealizada e com uma carga sentimental poderosa. A história gira em torno de três personagens básicos: Walter, Patty e Richard. Eles se conhecem na faculdade nos anos 70. Walter, todo certinho e moralista, é colega de quarto de Richard, um roqueiro, galinha. Walter se apaixona por Paty, etrela de basquete, que tem sua vida profissioal interrompida por um acidente. Paty tem uma queda por Richard mas acaba se casando com Walter mas aquele "e se", em relação à Richard não abandona sua cabeça , mesmo mais de 15 anos depois. E assim segue o romance, em meio a estados psíquicos bem narrados, invasão ao Iraque, 11 de setembro, brigas familiares. É um romance que prende o leitor e sucita a capacidade crítica que ainda possa existir em cada um de nós.
Rita515 02/11/2012minha estante
Obrigada, Camila! Espero que goste do livro!




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anna v. 11/09/2011

Não acredite no hype
http://terapiazero.blogspot.com/2011/09/liberdade-de-jonathan-franzen.html

Poucas vezes a frase "Don't believe the hype" me pareceu tão acurada. Eu deveria ter desconfiado quando vi, na capa, o selo dizendo "O livro do ano, e do século - The Guardian". Uma afirmação com esse grau de presunção deveria ter disparado alguns alarmes. Além disso, quando Liberdade saiu nos EUA, em 2010, o autor saiu na capa da revista Time, com o título "Great American Novelist". Hmm. Nos EUA o livro é um bestseller, recomendado até pela Oprah*. A crítica compara Franzen a Tolstói em sua capacidade de retratar a vida americana nesses tempos que correm. Estava armado o circo do hype literário.

Mas não fui uma simples vítima desse hype. O fato é que li e adorei seu livro anterior, As Correções, de 2001. Assim como aconteceu com Milton Hatoum e Miguel Sousa Tavares, minha empolgação com um livro (Dois Irmãos do Hatoum, Equador do MST, As Correções do Franzen) me fez comprar o lançamento seguinte sem pestanejar -- apenas para amargar uma decepção daquelas.

E é em respeito a As Correções que eu não escrevo aqui que Liberdade é simplesmente uma bosta (e também porque não é muito fino escrever uma coisa dessas). Então vamos dizer apenas que é um livro ruim. Ou melhor ainda: que é um livro de que eu não gostei. Vamos ser ainda mais camaradas e dizer que tenho andado numa maré de falta de sorte com a ficção literária, já que também não gostei de 2666 do Roberto Bolaño. E pronto, chegamos àquele adorável clichê de final de namoro: o problema é comigo, não com o livro!

Ah, porra nenhuma. É uma porcaria mesmo. E vou explicar por quê.

Liberdade gira em torno da família Berglund (o casal Patty e Walter, e seus filhos Jessica e Joey), e tem outro personagem importante, Richard Katz, amigo de Walter e depois de Patty desde os tempos da faculdade. O início do livro não é tão ruim. É uma narrativa que parte das observações dos vizinhos sobre os Berglunds, e assim, com as esperadas doses de maledicência e fofocada que permeiam qualquer relação de vizinhança, ficamos sabendo dos podres da família, a partir desse olhar externo. Mas mesmo nesse começo eu já comecei a me aborrecer com um excesso de oh-como-sou-observador-astuto-da-contemporaneidade.

"Havia também questões mais contemporâneas, como, era mesmo o caso de usar fraldas de pano? O trabalho valia a pena? (...) Os escoteiros eram aceitáveis do ponto de visto politico? O trigo sarraceno era mesmo necessário? Onde reciclar pilhas? (...) O seu Volvo 240 às vezes não deixa de entrar em overdrive quando você aperta o botão de overdrive? (...) E o botão com a etiqueta enigmática no painel, que produzia uma clique sueco perfeito, mas dava a impressão de não estar ligado a nada: que diabo era aquilo?" (p. 12-13)

Pois, é o que eu pergunto: que diabo é isso? Devo dar um riso constrangido com o canto da boca com essas questões? Era esse o objetivo? Porque se era, falhou espetacularmente, pois elas não me comunicam absolutamente nada. Noves fora eu não ter ideia do que seja um Volvo 240, o que não faz diferença, não acho em nada relevante para a contextualização da narrativa esse trecho, que é muito mais longo do que o citado acima.

Mas vá lá, seguimos na leitura, e essa parte inicial termina na página 36. Aí começa o declínio absoluto do livro, quando ele se torna impossível de salvar: A "Autobiografia de Patty Berglund", intitulada "Todo mundo erra", e escrita "(por sugestão de seu terapeuta)". São intermináveis 166 páginas em que ficamos conhecendo a infância de Patty, seu relacionamento distante com a mãe, o pai, e as irmãs, o infeliz início de sua vida sexual, sua carreira de atleta (jogadora de basquete), a estranha amizade com uma espécie de amiga sanguessuga (parte inverossímil, a bem da verdade, pois Patty podia ser ingênua, mas não era idiota), a aproximação de Richard e Walter, e as escolhas péssimas que ela vai fazendo ao longo da vida. Durante a Autobiografia, Patty se refere a si própria tanto como "Patty" como quanto "a autobiógrafa", mas o mais grave é que a voz do narrador (ou seja, de Patty) não difere significativamente nem do trecho que veio antes, nem do trecho que vem depois. É como se Patty e o narrador onisciente do resto do livro fossem a mesma coisa. Incompreensível.

E é chato, minha gente. É maçante. Veja, personagens desinteressantes, simplórios ou patéticos não são necessariamente tediosos. Mas aqui, sim. Nada me convence. A tensão sexual latente entre Patty e Richard, problematizada pelo fato de que ambos amam Walter, é banal. Quando consumada, as cenas são tediosas. E chovem os trechos "vou-fazer-frases-de-efeito". Como esse parágrafo:

Cortou as batatas em ângulos muito estranhos. Lembravam um quebra-cabeça geométrico. (p. 178)

Ai, caramba, quero meu dinheiro de volta! Este foi um parágrafo de 2 frases, mas no mais das vezes abundam os parágrafos de 50 linhas, os apostos entre colchetes que são uma frase só de 30 linhas. E, bem, esse tipo de coisa só presta se você for mesmo um gênio. Caso contrário, nem tente.

Walter é um personagem santo durante a maior parte do livro. Passivo, cordato, se contenta com as migalhas que Patty lhe reserva, parecendo sempre feliz por ter conseguido, ele, um nerd, casar com aquele mulherão. E quando Walter finalmente começa a dar uma virada, ela se inicia através de uma história de reservas florestais para salvar mariquitas azuis ameaçadas de extinção mas que na verdade não passava de um golpe para aquisição de áreas ricas em carvão porque as políticas de extração estavam prestes a mudar no Congresso, tudo decidido entre os figurões de Washington amigos de Dick Cheney e por aí vai. Mas meu Deus, ele se senta com Richard para explicar essa história e passa 25 páginas discorrendo sobre os detalhes! Aaah! 25 páginas de texto sobre essa merda! E não pense que o estilo é de thriller político-corporativo-jurídico-Crichton-Turow-Grisham. Quem dera, porque esses caras ao menos criam ganchos entre seus capítulos curtos, benditos sejam. Não. É tudo chato, porque o Walter é um cara super certinho e careta, portanto ele é chatinho também, é quase como se a gente lesse por pena.

E o Richard é um personagem que não fede nem cheira, um roqueiro que faz sucesso quando menos espera e quando já não deseja o sucesso, um comedor de mulheres como qualquer roqueiro estereotipado que se preze, que não tem remorsos (exceto quando se trata de Walter) e quer que tudo se foda mesmo. Mas é aquela coisa: de onde menos se espera, é dali que não sai nada mesmo. Não é Richard que salva o livro.

Dizem que tem uma parte sobre Joey que é das melhores, que ele é um dos personagens principais também. Acho que jamais saberei. Quando cheguei a um final de capítulo na página 251 e vi que ainda não estava nem na metade, desisti. Já estava mesmo pulando grandes trechos, já tinha dado gritos de impaciência com o livro, enfim, já deu o que tinha pra dar.

Mais que tudo, Liberdade me pareceu um livro sem ritmo. A narrativa é tão estanque, tão truncada, que me senti travada enquanto lia. Bons livros podem ser lentos ou velozes. Mas a ausência de qualquer ritmo, a falta de uma cadência, são fatais.

PS sobre a lamentável edição brasileira

Assim como As Correções, Liberdade saiu aqui pela Companhia das Letras, editora que costuma primar pela excelência no tratamento do texto -- ótimos tradutores, preparadores de texto, revisores. Mas neste caso, por um engano, foi para as lojas uma primeira tiragem com um sem-número de erros bisonhos de tradução. São palavras faltando, erros de concordância e coisas estapafúrdias como "comessasse" ou "sobiu". Mas não só isso. Questões estúpidas de tradução, que me incomodam sobremaneira, porque mostram a falta de um mínimo esforço para adaptar ao falar brasileiro, um desprezo total ao leitor brasileiro. Como na página 198. Uma conversa telefônica entre Patty e Richard, que chega a um beco-sem-saída, aquele momento em que você já não tem mais o que dizer num diálogo que está, desde o início, sendo constrangedor para todas as partes. Todo mundo já passou por isso, todo mundo identifica a situação.

"O que foi isso?", perguntou Richard.
"Nada. Desculpe."
"Então, de qualquer maneira."
"De qualquer maneira."
"Resolvi que não ia."
"Certo. Entendi. É claro."
"Certo, então."

Péra aí, pára tudo. "Então, de qualquer maneira." "De qualquer maneira." ??? Alguém consegue imaginar uma pessoa falando assim ao telefone? Não sei como é o texto original em inglês, mas aposto 20 mariolas como é: "So, anyway." "Anyway." É o clássico termo para não-sei-mais-o-que-dizer. E não é difícil lembrar como se diz isso no Brasil: "Mas enfim." "Enfim." É claro que, literalmente, Anyway = de qualquer maneira. E em muitas situações essa equivalência vale. Mas nunca num caso como este.

Pesquisando na internet, vi que outros leitores estavam tão estupefatos quanto eu com os erros de revisão, e um deles, comentando no blog da própria editora, disse exatamente o que eu penso: a vontade é jogar a edição brasileira no lixo e ler o original em inglês. Gostei tanto desse comentário, que comentei também, e até citei alguns dos erros que achei ao longo do livro. Alguém anônimo da editora respondeu apenas que infelizmente a primeira edição tinha saído com erros, mas que já tinham sido corrigidos numa nova edição.

Ora, se alguém na área de atendimento ao leitor da editora em que eu trabalho responde desta forma a um leitor com esse tipo de reclamação, vai para o olho da rua. Caramba, a editora botou no mercado um produto com defeito, e eu comprei!, e escrevi para dizer que estava insatisfeita com meu produto defeituoso. O mínimo a fazer é oferecer a troca por um produto sem defeito! Mas não, nada do tipo. Claro, eu é que não escrevi mais para lá dizendo isso, porque não serei eu a dizer à concorrência como proceder, e porque não quero nem um exemplar deste livro, muito menos dois. Mas a arrogância é de dar dó. Numa era em que o consumidor é cada vez mais difícil de alcançar, em que você, enquanto editora, precisa suar para fidelizar esses clientes, principalmente esses que estão te dizendo: eu posso ler em inglês e não vou mais comprar seus livros, seus idiotas!, responder assim é um suicídio para a imagem.

Porque na verdade é isso mesmo. Leitores como eu, mais apegados ao conteúdo do que ao produto físico livro, possuidores de um Kindle e uma conta na Amazon, e fluentes em inglês, simplesmente não precisam mais das editoras brasileiras para ler literatura estrangeira. Da própria Companhia das Letras, eu quero ler O décimo primeiro mandamento do Abraham Verghese (632 páginas, R$54), e O Homem de Beijing do Henning Mankell (512 páginas, R$46). Mas com um clique posso comprar Cutting from Stone (947 KB, US$9,57) e The Man from Beijing (616 KB, US$10,58). É mais barato, mais rápido, e até mais ecológico. E se eu não gostar, não preciso me preocupar em me livrar do exemplar.


*não que isso seja tão fora do normal: a Oprah tem um celebérrimo clube do livro que tem feito muito pela promoção da literatura -- sou a favor.
Maria Clara 13/09/2011minha estante
Que pena que você desistiu! A parte do Joey e da Connie é sem dúvidas a melhor, muito diferente da chatice que é tudo envolvendo o Walter.


leandro 05/01/2012minha estante
Anna,
Interessantes seus comentários!
Ganhei a edição de 2011, achei poucos erros de concordância, mas o diálogo surreal da página 198 permanece. Uma lástima...
Você devia ter lido até o final, pois as coisas se arrumam de forma satisfatória e a estória começa a nos prender.
Claro, as partes de walter são maçantes, como se prestassem para o autor externar seus pontos de vista para o círculo dele, evidenciando o rótulo de "conteúdo". Também não conseg


gugs 27/01/2012minha estante
Obrigadíssimo pelo seu comentário!
Foi assim...
Eu estava no site da Cia. das Letras vendo alguns livros para comprar. Então, deparei-me com "Liberdade" e me surpreendi, pois na capa estava escrito que este foi o livro do "ano e do século". Logo meus olhos se arregalaram e decidi ler um pouco na internet. E, pelo pouco que li, vi que estava mesmo cheio de baboseiras.
E, para terminar, digo o que sempre minha excelente prof. de português falava: " não compre livro pela capa!".


Diegocn 08/05/2012minha estante
A minha edição também está cheia de erros de ortografia e frases sem sentido, pois faltam palavras.

Acho que isso contribuiu para eu ter achado o livro uma me...da!


Roberta 21/05/2012minha estante
Não concordo com quem comentou dizendo que vc deveria ter lido até o fim. O livro continua maçante e leitura não flui.
Concordo com o que vc colocou e ressalto a total falta de empatia com os personagens, que se autosabotam do início ao fim.


Anni 14/06/2012minha estante
O livro mais cansativo que já li na vida. As partes do livro que o Walter descreve seus projetos para suas ricas mariquitas, são simplesmente insuportáveis, desnecessários e infindáveis! Páginas e mais páginas de pura encheção de linguiça. Muito, muito decepcionante. Fora que nunca vi tantos erros gramaticais e de concordância. Vergonha!


Júnior 14/02/2013minha estante
Que pena que você não leu até o fim. O livro é ótimo, muitíssimo bem escrito e ficamos (pelo menos eu fiquei) com muita vontade que tivessem mais 100 ou 200 páginas pela frente.
No último capítulo da biografia de Patty é explicado porque ela resolveu escrever em 3ª pessoa. Enfim, abraço!


Pedro 25/08/2013minha estante
Terminei de ler agora e vim ler as resenhas, a minha é a 2ª edição que saiu em 2012. Ainda assim achei pequenos erros, mas pelos comentários abaixo acredito que nas primeiras versões estavam gritantes.

Eu pessoalmente amei o livro, sou um cara que adora histórias reais ou próximas da realidade e nisso o livro me deixou satisfeito por completo. Por mais que tivesse alguns momentos longos, eu gostava muito da narrativa e não me incomodava. Achei maravilhosa a síntese que ele fez da sociedade americana e como detalhou perfeitamente as características de cada personagem.

Quem quiser discutir mais, me segue no Twitter @pedropinheiroo




Tuca. 14/08/2011

O leitor comum
Comento sobre este livro no post do link abaixo. Visitem:

http://bit.ly/noB8QJ
Tuca. 14/08/2011minha estante
Até o dia 11/09/2011, o livro estará para sorteio no blog http://oleitorcomum.blogspot.com

Quem quiser o livro, corre lá =)




Pedro Ivo 27/06/2011

A perda dos sonhos e a redenção
Liberdade é um romance brilhante. É uma aula de estrutura, de desenvolvimento narrativo e construção de personagens. Personagens tão reais, com quem você se identifica, ama ou odeia, desde o primeiro momento em que aparecem. É um retrato extremamente pertinente da sociedade americana, sobretudo na era Bush, mas é também a observação compassiva de uma família ao longo de tres décadas, suas falhas, sonhos, triunfos, fracassos e redenção.
Em ultima essência é mesmo um romance sobre como se redimir quando nao existe mais por que sonhar.
Como disse, Liberdade é um romance brilhante. desses que aparecem vez ou outra. O romance do século? Talvez sim se considerarmos que este século só tem dez anos e limitarmos aos romances norte americanos. É uma leitura que emociona, diverte e leva à reflexão. Recomendo. Muito.
Só uma observação: a tradução da Companhia das Letras, que costuma ser extremamente criteriosa, aparentemente não foi revisada. O livro está salpicado de erros de concordância, de estrutura, palavras repetidas, tempos verbais desconexos... Nada realmente grave, mas inaceitável quando se trata de um lançamento dessa monta.
acauã 15/07/2011minha estante
Só achei que, o autor se foca de mais nas desgraças dos personagens, quando é a Patty, com sua autopiedade, falando tudo bem, mas acho que podia aparecer mais fatos bons das vidas dos personagens

ou fui eu que só reparei na desgraça?


Lu 08/08/2011minha estante
reparei no erros, meu livro está todo marcado de caneta vermelha.


Xxxxxxxx1 08/08/2012minha estante
Realmente, tem muitos erros.
E Jonathan Franzen tenta, a todo momento, tornar tudo muito mais complexo do que é.Pra quê se alongar tanto com comentários sobre a migração das espécies de aves ? Pra quê se alongar com toda a história dos antepassados de patty, de walter?Tirando as partes desnecessárias, o livro ficaria com umas 200 páginas a menos, certamente, e a leitura fluiria mais.
Além disso, Patty é uma personagem que, pra mim, pareceu totalmente apática e chata.O único personagem no qual vi uma profundidade foi Joey, disparado, o melhor personagem do livro.


Xxxxxxxx1 08/08/2012minha estante
Realmente, tem muitos erros.
E Jonathan Franzen tenta, a todo momento, tornar tudo muito mais complexo do que é.Pra quê se alongar tanto com comentários sobre a migração das espécies de aves ? Pra quê se alongar com toda a história dos antepassados de patty, de walter?Tirando as partes desnecessárias, o livro ficaria com umas 200 páginas a menos, certamente, e a leitura fluiria mais.
Além disso, Patty é uma personagem que, pra mim, pareceu totalmente apática e chata.O único personagem no qual vi uma profundidade foi Joey, disparado, o melhor personagem do livro.


Daniel 12/09/2012minha estante
Eu tambem gostei do "Liberdade", mas menos do que "As Correções". Concordo com o que o Rodrigo comentou: às vezes o Franzen se alonga demais... Se o livro tivesse umas 200 páginas a menos acho que eu teria gostado muito mais. Nada contra calhamaços, pelo contrário!, mas só quando essas páginas e páginas realmente acrescentam algo a história.


ariano 12/07/2014minha estante
Concordo com tudo o que você disse, Pedro. Eu fiquei chocado com os inúmeros erros que passaram pela revisão, melhor dizendo, pela falta de revisão.




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