Liberdade

Liberdade Jonathan Franzen




Resenhas - Liberdade


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Claudio.Berlin 05/03/2024

Que livro bom !!!
Extremamente sarcástico e irônico com os americanos, e com o american way of life .
Não é tão atrativo e não tem uma história tão envolvente quanto Pureza , Encruzilhadas e Correções.
( Livros que gostei )
No entanto, me agradou muito .
As 800 páginas foram absolutamente prazerosas.
Aliás gosto de todos os livros de Jonathan Franzen.
Existe um trio que forma o núcleo do livro
O melhor personagem é Richard Katz , roqueiro semi falido , drogado e mulherengo , intenso sujeito direto e sincero .
Ele funciona meio como a " consciência e o aventureiro do livro ".
Walter amigo de Katz , o personagem que tem medo de viver suas próprias emoções, e leva sua vida de uma forma burocrática.
Vive com disciplina e renúncia.
Sequer tinha consciencia de sua existência cinza .
" Como viver ? " Com essa expressão ele externa sua inaptidão emocional para a vida .
E Patty , esposa de Walter deprimida e infeliz , com um caso amoroso mal resolvido.
A partir desse trio a história se desenvolve.
Conformismo , transgressão e falência emocional estão bem representados .
Um passeio pela vida emocional de personagens bem construídos e densos .
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Jessica.Martínez 27/06/2023

Brilhante!
Acabo de terminar essa leitura em lágrimas.
Um romance extraordinário, daqueles que poderiam muito bem ter se passado por um relato real.
Personagens densos, sendo construídos ao longo de todo o livro.
Jonathan Franzen arrebentou nesse livro. Escrita brilhante.
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André Vedder 30/05/2023

Franzen é genial.
Do autor já havia lido "Pureza" e o premiado "As Correções", e apesar de hoje não me recordar muito bem sobre as histórias e personagens destes, uma lembrança eu possuo com clareza: a de que finalizei ambas as leituras extasiado e plenamente satisfeito. E agora, ao término de "Liberdade", esses sentimentos se renovam.
Aqui o autor aborda a trajetória de uma família de classe média (pais, filho e filha) juntamente com um amigo íntimo da família que é cantor de rock. Nessa abordagem temos toda a hipocrisia sobre a tão famigerada liberdade americana e o livro é estruturado de forma que cada capítulo expõe os pensamentos e atitudes de um personagem, nem sempre de forma linear aos acontecimentos da história.
Franzen é um romancista de mão cheia. Possui uma narrativa que vicia o leitor e seu foco principal são seus personagens muito bem trabalhados, que por sinal, o autor descortina cada camada de suas personalidades, tornando-os tão reais que poderiam ser um conhecido seu, um vizinho, ou até você mesmo.

"Existe, afinal de contas, certa felicidade na infelicidade, se ela for uma infelicidade do tipo certo. Gene não precisava mais sentir medo de uma grande decepção no futuro, pois já tinha produzido uma decepção imensa; havia ultrapassado essa barreira, transformara-se definitivamente numa vítima do mundo."

"Só porque uma pessoa não aproveita bem a própria vida, nem assim a vida dela deixa de passar. Na verdade, só faz a vida dela passar mais depressa."

"As pessoas vieram para o nosso país em busca de dinheiro ou de liberdade. Então, quem não tem dinheiro se aferra às liberdades com mais ferocidade. Mesmo que o fumo te mate, mesmo que você não tenha dinheiro para dar de comer às crianças, mesmo que seus filhos estejam sendo abatidos a tiros por loucos armados de rifles de combate. Você pode ser pobre, mas ninguém tem o direito de tirar sua liberdade de foder com a própria vida da maneira como bem entender."
Carlos Fitzgerald 31/05/2023minha estante
Gostei muito de Liberdade. Infelizmente As correções não consegui terminar de ler, mas pretendo retornar a leitura mais pra frente.




DêlaMartins 11/05/2023

Livro enorme, mais de 600 páginas, minha primeira leitura de Jonathan Franzen. Confesso que me cansei em muitos momentos com os detalhes e assuntos não relevantes.
O centro de tudo é Walter e Patty com uma participação importante e intensa de Richard Klatz. Os três se conhecem na universidade e desenvolvem um relacionamento intenso – Richard é muito amigo e Walter, Walter é louco por Patty, Richard é bastante interessado em Patty e, esta, muitoooo vidrada em Ricchard. Patty e Walter se casam, têm dois filhos, vivem numa casa com que sempre sonharam, criam os filhos dentro de padrões “corretos”, mas no final, muitas ideologias, pensamentos, partidarismos acabam impacatando a “bela vida dos estadounidenses”. São muitos fatos, mudanças de trajetórias, depressões, passados familiares mal resolvidos, tudo impactando a tal liberdade da sociedade estadounidense. Passamos pelo governo Busch, Obama, 21 de setembro, por republicanos, democratas, por ideologias não sustentadas ou pretensamente sustentadas, casos extra-conjugais, etc, etc.... Tudo sempre como a sociedade “americana” espera.
Gostei, embora esperasse mais. As histórias são boas, a vida dessa família e todas as suas relações dentro do contexto “liberdade” pregado pelos “americanos”, é bastante interessante mas, diferente do que imaginei, não fiquei com muita coisa para pensar ou refletir.
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skuser02844 13/03/2023

Vamos agora para a hercúlea tarefa de fazer uma postagem que esteja a altura deste livro.
Sem dúvida este é um daqueles livros que te causam impacto, que você é segurado e chacoalhando pela leitura, você não vai se encantar pelos personagens, a fluidez do texto não vai te fazer avançar a leitura sem ver o tempo passar, os acontecimentos da história não vai te deixar ansioso para saber o que acontecerá em seguida, mas sem dúvida você vai se pegar envolvido, sem nem saber direito o porquê. Até perceber, com uma boa dose de asco e vergonha, que você está olhando esses personagens, suas motivações e convicções, achando tudo tão revoltante e odiando cada um deles principalmente por estar vendo a pior parte de você mesmo.
Talvez não em um personagem específico, você provavelmente vai se ver um pouco na Patty, com algum aspecto do Walter, tendo pensamentos parecidos com o Richard, enquanto vê que ja agiu como a doida da Eliza em algum momento.
Não tenho muito como dar uma sinopse da história, e nem acho necessário, aqui vamos acompanhar a vida cotidiana e cruelmente real de diversos protagonistas, e coadjuvantes que se tornarão protagonistas com o passar das páginas, em seus dilemas e subtramas que perdem o prefixo para se tornarem tão envolventes e incômodas quanto a trama principal, que deixa de ser uma para ser a de todos.
É um livro que vai te tomar tempo, que vai te incomodar, e muito, que vai te fazer ficar pensando na sua vida, querendo corrigir suas rodas, e entender que a vida é muito mais do que sentir-se bem, buscar felicidade e ter a sensação de ser livre e não dever satisfação a ninguém.
É um livro ácido, amargo, irônico, incômodo, e completamente incrível.

site: http://hiattos.blogspot.com/
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Maria1691 25/10/2022

Liberdade sem sombra de dúvidas foi um dos melhores livros que eu já li em toda a minha vida. Uma história que mexe muito com a pessoa e faz pensar sobre muitas coisas.
Eu me diverti, eu quase chorei, fiquei em choque, entre outros sentimentos que eu tive lendo este livro.
Eu recomendo muito está leitura, passei horas lendo. São personagens super reais, muito reais mesmo.
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Angelica75 05/06/2022

Liberdade pra quem?
Essa balela de sonho americano nunca me convenceu. O livro corrobora esse pensamento. A família Berglund + R. Katz e os personagens todos que circundam a narrativa nos mostram que eles são uma sociedade porcaria como qualquer outra, senão a pior delas.

A maneira que a história é contada é cativante e nada cansativa. Muitos reclamam das mais de 600 páginas, eu queria mais. Franzen me fez perceber voyeuristicamente detalhes das vidas de cada um. Nada é casual, tudo pode surpreender, os diálogos são todos muito realistas e as situações sempre incômodas. Os percalços da família disfuncional retratado por 4 décadas mostra que a ideia que temos do "otimismo" que permeia a cultura norte-americana é uma grande lorota.

Os personagens, sem dúvida não alcançam a tal liberdade, o livro traz luz à um mundo que a gente acha que conhece, mas não conhece. Nada.
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Evando 10/04/2022

Brutalmente bom. Nunca pensei que seria possível me identificar tanto com um personagem fictício como o Walter, e nem que um único capítulo, logo o final, me deixaria para baixo de forma que nem mesmo Hanya Yanagihara conseguiu com Uma Vida Pequena e suas apelações. De fato, não é uma leitura fácil, algumas passagens são densas e verdadeiramente difíceis de prosseguir, como os extensos comentários acerca dos pássaros, que vão se tornando mais espessos à medida que a depressão que atinge Walter também aumenta - o que me fez pensar que, talvez, o autor estivesse, de alguma forma, quem sabe comparado o comportamento dos bichos com a disfunção que acomete os Berglund, ou Richard Katz discorrendo sobre o capitalismo que assola os Estados Unidos; entretanto há sacadas geniais em meio a esses momentos, como o comparativo feito por Katz sobre o vendedor de chicletes e o combate à cárie e a forma como um outro lado dos fatos nos é introduzido sob a perspectiva de Patty. Enfim, recomendo. Frazen é um gênio!
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@wesleisalgado 27/03/2022

Novelão americano

Entre lapsos temporais que transcendem décadas, é narrada a história de Patty e Walter Berglund, entre traições, crises de meia idade, filhos disfuncionais e tudo envolvido em muita, muita política.

Apesar da estrutura narrativa alternar idas e voltas no tempo, abordar a origem e histórias pregressas dos personagens e seus ancestrais, além de usar o artifício de idas para o futuro em alguns momentos antes de nos ser contado o que aconteceu, na esperança de não exaurir o leitor...chega um momento em que você sente o cansaço do calhamaço de seiscentas páginas.

É um grande novelão americano cotidiano, não há grandes eventos, e é quase um livro intimista demais e escrito exclusivamente para o americano médio, abordando seus dilemas e conflitos. O que pode gerar alguma dificuldade no leitor em se ligar a história ou a algum personagem.

Mesmo enviesado em guerras políticas pós onze de setembro e governo Buch, e do risco potencial do aumento populacional no mundo, não é um livro que me fez pensar ou que vá ficar comigo para reflexões. Tirando a cena escatológica da aliança, não há nada que vá ficar na minha cabeça apesar de tamanho tijolo.
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Breno 05/03/2022

Legalzinho até, mas vou dar 3 estrelas porque o livro poderia ter tido umas 200 páginas a menos e teria dado na mesma, de tanta enrolação que tem...
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AnaLu 17/08/2021

Minha opinião
Achei interessante o livro, porém algumas horas ficava confuso e aparecia personagens novos toda hora, parecendo que a história nunca ia acabar
Enfim, deu pra entender a história e deu pra refletir que acontece isso na vida real também
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Filino 13/01/2021

Diversas jornadas em uma trama complexa e apaixonante
"Liberdade" é um livro que prende o leitor: pelo estilo, pelas tramas, pelos personagens. Tudo isso é muito rico. Jonathan Franzen, no decorrer da obra, serve-se de diversos modos de narrar as histórias dos personagens envolvidos. Walter, Patty, os dois filhos, além de Richard e outros que, mesmo aparecendo de modo pontual, não carecem de certa complexidade.

Sim, é uma trama muito bem construída, em que o idealismo se choca com as exigências e as dificuldades da vida real; os problemas familiares de toda ordem florescem dos modos mais inusitados (mas nem por isso soam irreais); os personagens traçam caminhos que conduzem a situações extremas e riquissimamente detalhadas. Excelente.
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Jr. 18/07/2020

O que fazer com essa tal liberdade?

O ideário de liberdade é tão caro para a nação americana, emancipada de seus colonizadores ingleses, que de uma filosofia que lastreou a sua declaração de independência, tornou-se, com o tempo, cartão postal do país e quase um direito inalienável de seus cidadãos. Mas qual é o sentido dessa liberdade na vida comum dos americanos, em termos mais práticos? Para dar uma resposta a essa pergunta, Jonathan Franzen apresenta, nesta deliciosa fábula sobre o liberalismo, a saga da família Berglund, moral e ideologicamente cindida, no período das incertezas pós-11 de setembro.

Para além discussões acerca das liberdades políticas, sociais e mercadológicas ao longo de suas mais de 600 páginas, que capturaram o espírito da era Bush e elegeram o romance como um dos retratos de sua época, aqui interessa, principalmente, a liberdade individual de cada personagem, que ganha voz e ponto de vista, e a maneira como o livre arbítrio que possuem sobre suas vidas, erráticas e conflitantes, não confere a eles, necessariamente, a felicidade prometida pelo ethos comum nacional.

É delicioso ver como os personagens descritos por Frazen se submetem às situações mais ridículas, literalmente sujam as mãos, pelo prazer libertário de seguirem suas ambições e desejos; como uma metáfora meio sacana ao espírito americano atual (ou de sempre?), o que move os membros da família Berglund e os personagens que os cercam é sempre um ímpeto muito desenfreado de se afirmar e se colocar individualmente, priorizar suas taras pelo que quer que seja em detrimento ao interesse coletivo, o que, nesse contexto, vai resultar nas disputas, nos ressentimentos e nas dinâmicas problemáticas dos membros desse clã.

O melhor aqui é que, apesar do sarro que tira com os personagens (em especial, Walter, o pai de família meio coxinha, mas com ideais democráticos como bom americano), e, por extensão, com o American Dream em si, Franzen não se restringe ao cinismo pelo cinismo; a descrição profunda e cuidadosa de todos os personagens que assumem o ponto de vista em algum momento da narrativa (no caso, o marido, a esposa, o amante e o filho caçula), revelam uma empatia real por aqueles sujeitos, pelas suas erráticas trajetórias, e, ao final, ressalta uma autêntica vontade de encontrar algum sentido em meio a essa coisa meio maluca que é a vida em sociedade.


“A personalidade suscetível ao sonho da liberdade ilimitada é uma personalidade que tende, quando o sonho desanda, à misantropia e à ira.” (p. 481)
Daniel Assunção 26/10/2020minha estante
Melhor resenha! Foi no ponto certo.




Cahê 14/07/2020

Mais atual, impossível
Melhor livro que li esse ano até aqui e um dos melhores dos últimos tempos, me arrependo por ter enrolado tanto.
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Liliamfdm 06/05/2020

Não sei de qual personagem gostar e qual odiar
O livro nos leva a odiar e amar cada personagem a medida que troca os pontos de vistas da história. Adorei terminar o livro sem saber qual personagem odeio e qual amo.
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