Hotel Íris

Hotel Íris Yoko Ogawa




Resenhas - Hotel Íris


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Luisa Dahmer 25/04/2024

Uma tentativa de fugir de seu próprio mundo
Perturbador e intrigante. Gostei da forma como o relacionamento principal foi abordado, e também da construção dos personagens e relacionamentos secundários (A faxineira, o sobrinho?). Certamente lerei outros livros da autora. É um ótimo livro mas não recomendo para quem tem estômago fraco pois a temática principal do texto por si só já é pesada, e a forma como isso é abordado enfatiza ainda mais. Sensacional
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Josafá 22/04/2024

Risco não calculado
Hotel Íris da japonesa Yoko Ogawa.
Editora Estação Liberdade
Uma adolescente de 17 anos que trabalha na recepção de um hotel em uma cidade no litoral do Japão , entra de cabeça em um relacionamento com uma pessoa muito mais velha e não tem a dimensão do impacto que isto pode acontecer?

Será que na vida temos que nos jogar em uma experiência-aventura para sentir o que pode acontecer?
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Martony.Demes 05/03/2024

Um livro que aborda um tema polêmico e bem forte. Eu senti falta de um final tão inebriante como foi o transcorrer do livro!
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Isabella._. 05/03/2024

Meu estômago revirou
A ânsia de vômito em cada interação de Mari com o tradutor, o controle e domínio que ele tem sobre ela,


O livro não me falhou em me chocar até agora meu estômago revira, não vou esquecer tão cedo essa bomba

O controle da mãe a surdina da empregada, o sobrinho todas essas relações grotesca as de uma menina que não faz decisões por si mesma e quando faz só as piores


A ambientação do livro é majestosa , pude ver os cenários fielmente em minha mente, a autora não decepciona
Davi 22/03/2024minha estante
Concordo com seu comentário, senti o mesmo. Só não parei antes porque já tinha lido 2 livros da autoria e tinha gostado muito.




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belletristt 22/11/2023

A escrita de Ogawa é tão envolvente que, mesmo sentindo que a temática era demasiada pesada para mim por diversas vezes, eu simplesmente não consegui parar a leitura. E ainda terminei querendo ler outros livros da autora.
Águida Moreira 22/11/2023minha estante
Sou louca pra ler esse livro!


belletristt 22/11/2023minha estante
pois leia!! é um livro pesado, mas vale muito a pena.




Andros.Farias 04/07/2022

50 tons de velho
Não comprei a paixão da menina pelo velho nem por um segundo, quase uma obsessão. E não tinha um personagem mais desinteressante pra ela gostar? O cara é um velho que traduz russo, só isso, não tem mais nada. Ah, ele é um puta dominador sexual com ela. Claramente ambos ali tavam com alguma coisa solta em suas cabeças. Não gostei nem por uma página mas ironicamente foi o que me tirou da ressaca literária, por isso dou uma estrela a mais nessa resenha
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Lulis 14/04/2022

Desconfortável e fascinante
Tenho lá minhas dúvidas em relação à tradução - que não foi direto do Japonês, mas sim do Francês. A edição tem um ou outro erro na diagramação também. Mas o livro é interessante demais e nos leva pelo processo de pensamento de uma personagem complexa e de difícil compreensão em situações no mínimo desconfortáveis de acompanhar.
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Tassi 27/04/2021

Intrigante e surpreendente
Pela sinopse oferecida no verso, posso até esperar por algo diferente, passa pela minha cabeça a ideia esquisita de uma jovem de 17 anos se apaixonar por um homem muito mais velho e com um rumor de que matou a esposa. Hotel iris é certamente uma história destinada a adultos e uma narrativa intrigante, há uma cidade praiana e muitos turistas, há também uma jovem, frustrada e rodeada de solidão e infelicidade, há um velho homem cuja aura parece transpirar o mesmo que a jovem: infelicidade e solidão. Sim, é uma história erótica, cuja trama envolve os dois, isso não há dúvidas. O que há dúvidas é como eles se envolvem e como isso passa a soar normal para eles mesmos. Mari se deixa levar pela curiosidade que sente dele, um tradutor russo, que não tem família e nem esperanças, nele ela sente a mutualidade dos dois terem a vida remota e solitária. Mas há com certeza muito mais sentimentos envolvidos e é isso que torna instigante e surpreendente, como os dois se envolvem através dos sentimentos e mistérios que os rodeam. Não sei dizer se é uma história de amor ou um drama, ou uma tragédia, porém, há uma história e ela é bem contada com a leveza da narração que Yoko da para uma adolescente em conflitos com seus próprios sentimentos. É esquisito, é surpreendente, é tenebroso, mas não me fez querer largar até terminar.
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Carol 13/07/2020

Um livro que a gente se engana
Comprei esse livro numa feirinha há uns anos por cinco reais. Achei bom o preço e gostei da capa, nem li a sinopse. Agora durante essa última semana (fins de isolamento), dei uma chance e o li. Gente, que história extraordinário!
Não contarei a sinopse, porque isso você pode encontrar em qualquer lugar e provavelmente já deve ter lido, mas estou aqui para dizer que você deve dá uma chance a esse livro.
O relacionamento do Tradutor com a Mari é algo bizarro entre dominante e dominado, que merece uma análise a parte. É interessante observar como Mari "necessita" sofrer os tantos abusos nas mãos de um homem quase quarenta anos mais velho que ela.
Enfim, minha nota é 4,5, porque achei que o final podia ser mais explorado e decepcionou um pouco.
Super indico!
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Kymhy 11/04/2018

Hotel Íris - Yoko Ogawa
Mari é uma garota que sente-se sufocada por sua mãe e não sabe como sair dessa relação e de onde vive. Porém quando um homem misterioso aparece em sua vida, ela descobre um novo tipo de relacionamento e não verá a enrascada em que está.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-hotel-iris-yoko-ogawa/
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Sergio.Augusto 13/10/2017

Quando adquiri o livro, eu havia pensado que se tratava de um romance ao estilo do Yasushi Inoue, com uma história muito bem elaborada.
Depois disso, eu fiquei um pouco preocupado quando vi que se tratava de uma obra traduzida do francês, e não do japonês.
Ainda assim, comecei a leitura com uma grande expectativa, porém na medida em que ia progredindo, a história passou a se tornar cada vez mais óbvia.
O cenário era perfeito para uma boa história, um hotel pequeno, uma cidade balneária japonesa, a ingenuidade da personagem principal (Mari), porém nada disso livrou a história do óbvio.
No fundo, o livro revela uma novela erótica, motivo pelo qual não recomendo aos leitores jovenzinhos.
Uma das coisas que me irritou foi a relação do estado de espírito dos personagens estar sempre combinando com o clima local. Exemplo, se estou feliz o dia está ensolarado, se começo a ficar com raiva, uma tempestade se aproxima.
Não conheço os outros livros da Yoko Ogawa, mas este deixou uma impressão muito ruim em relação a autora.
Por esses motivos, eu não recomendo a leitura deste livro.
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Taisa 06/12/2016

Sabe aquele livro que sempre está ali? Eu não sei vocês mas há alguns livros que perseguem, seja em encontros inesperados em uma prateleira na livraria, seja naquela espiadinha que você vai dar em um sebo e ele está la na vitrine ou até mesmo nas redes sociais ele aparece ali na sua cara vindo do além. Talvez seja superstição minha, mas eu sei que quando isso acontece não vai ter jeito, tenho que ler. E até agora nunca me decepcionei.

Li poucos livros japoneses, talvez seja a mudança de cenário ou as propostas que são distintas mas todos se mostraram agregadores, principalmente no sentido da originalidade, há uma bizarrice que funciona. Hotel Íris não foi diferente.

Mari uma menina tão maltratada pela mãe, agressões psicológicas são diárias transformando-a em um espectro sem personalidade, conseguimos ver o quanto foi perdido dela , mesmo por baixo da garota tímida e nula auto-estima há relances de uma jovem linda que possui seus próprios anseios e sonhos.

Quando seu destino é cruzado com esse homem maduro esses anseios ganham força e começa uma relação tóxica e destrutiva.

Fica claro o quanto ela acha que merece o tratamento que ele dá, quase necessita daquilo, achei que esse comportamento foi sua liberdade dentro de uma vida altamente limitada. Eu digo liberdade pois para mim foi a única decisão que ela tinha poder de escolha, era seu segredo, como se deste modo punisse também tudo de ruim na sua vida.

Durante toda a narrativa eu só queria saber como seria o final desses dois, o homem embora marcado por demônios que não conseguia se livrar, era uma incógnita. Era algoz, algum tipo de psicopata? Era vitima de alguma circunstancia? Ou ambos? Possuía pontos de transparência em que podíamos ver o homem doce que se perdeu em algum ponto durante a trajetória.

O livro não agradará os mais românticos mas vale a pena pela crueza. Mesmo fadado ao fracasso desde o inicio a relação entre eles funciona, os acontecimentos vão convergindo e já não sabia qual seria o final otimista e o pessimista. E Ogawa na minha visão terminou colocando a cereja em cima do bolo. Adorei! Recomendo para quem procura um livro diferente sem muitas florzinhas.

site: leiturasdataisa.blogspot.com.br
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Dani 27/07/2016

Pertubador...
Não estou acostumada com esse tipo de literatura. Talvez seja por isso ou talvez por não concordar com o fato de que Mari leva a violência do tradutor como algo normal, mas a verdade é que eu me surpreendi. Ainda não descobri se foi uma surpresa positiva ou negativa, contudo, acredito que esse livro é peculiar e tem como característica principal pertubar o leitor e o levar direto para o mundo da realidade sadomista. Para quem ainda não leu digo apenas para pensar se você não será sensibilizada/o como eu fui, pois com certeza ainda levarei essa história em muitos dos meus pesadelos.
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Cintia 12/07/2015

Um hotel que pode existir em nós.
Este livro possui conteúdo adulto.
A indicação deste livro foi a partir desta lista: http://www.buzzfeed.com/sarahgalo/books-from-around-the-world-to-read-before-you-die#.xlqKV5W1k, confesso que gosto de listas!

A leitura de Hotel Íris, da autora Yoko Ogawa, tem a premissa de nos contar uma história de amor sem limites de uma jovem de 17 (Mari) e um homem mais velho, aproximadamente 50 anos de diferença. Certo dia a personagem principal, Mari presencia uma situação embaraçosa no hotel de sua mãe, um homem é insultado aos gritos pela mulher que o acompanhava e a retaliação do homem a sua acompanhante acaba por despertar o interesse da jovem.

De forma sensual e sexualmente brutal, a autora nos leva a um romance de narrativa perturbadora. Confesso que os sentimentos descritos mergulha o leitor em um romance intrigante em busca de motivos, razões e lógica, mas não há! No contexto do prazer sexual, sabe-se que não existem lógicas ou razões, mas sim sensações que nos arrancam do conhecido.

Mari, de forma inocente ou extremamente consciente se interessa por este homem e se apaixona pelo homem educado em público, e também brutal em sua vida íntima. Os sofrimentos, violências são feitas e Mari as aceita, retribui e provoca em si. Esta personagem busca um prazer só dela, algo de que ninguém saiba ou tenha que dividir, a cada dia procura a companhia de velho homem e de seu jeito doentio de amar. É uma esquiva para Mari da relação dominadora materna, de seu óleo de camélia.

Na narrativa temos violência física, moral, psicológica e prazer, um homem que beira a velhice com desejos reprimidos e brutais, que uma jovem que se permite experienciar o amor brutal e o amor epistolar.

Não é uma leitura tranquila, longe disso, mas é instigante, provocativa, nos causa estranhamento. As cenas de sexo são intensas contadas de maneira sutil, bela e poética. Mari, como escrava sexual, não oferece uma narrativa vitimizada, mas sim uma fala apoderada impulsionada pelo desejo de ser desejada e pela descoberta da sua sexualidade e sua liberdade.

Recomendo a leitura!
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