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L'étranger Albert Camus




Resenhas - L'Étranger


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Clio0 02/12/2022

L'étranger não é exatamente um livro sobre falta de empatia, tampouco sobre a liberdade social - embora essa apareça em várias obras subsequentes do autor. É mais sobre humor negro.

Meursault, por todas as definições, é um psicopata. Sua apatia em relação aos movimentos humanos à sua volta chegam ao descaso e nada é verdadeiramente assimilidado a não ser que, de uma maneira ou outra, sua existência gere algum tipo de diversão ou irritação.

Como uma história francófona do século XX, há várias críticas e zombarias a temas conhecidos como "a fixação pela mãe", o "ódio ao estrangeiro", e desrespeito as convenções sociais. Camus parece se deleitar em mostrar ao leitor como todas as grandes questões não deveriam afetar, e de fato nem o fazem, o viver comum.

O que não quer dizer que consequências não existam...

O mundo reage a presença e ação do personagem principal em sua forma mais repressiva: a ação governamental-religiosa. Porém, e a possibilidade da inexistência que finalmente faz Meursault começar a valorizar sua leveza de passos... enfim, outra ironia.

É um ótimo livro, mas pode ser preciso um pouco de conhecimento sobre a literatura europeia do século XX para pegar todas as referências.

Quanto ao nível de Francês, alguém com nível intermediário pode acompanhá-lo. O vocabulário é relativamente fácil.
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Nana 26/08/2022

Clássico francês
?Pour que tour soit consommé, pour que je me sente moins seul, il me restait à souhaiter qu?il y ait beaucoup de spectateurs le jour de mon exécution et qu?ils m?accueillent avec des cris de haine.?
Foi minha primeira leitura de um livro em francês e foi bem difícil. Livro com vocabulário complexo, bom para revisar o passé composé.
Apesar disso, recomendo a leitura!
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Lia 26/05/2022

"Je l'avais cherché en vain. Maintenant, c'était fini."
"ehhh la solitude...." Comment dit l'incroyable chanteur Leo Ferré!
mais, c'est la vie. Et la vie est noir, indifférent et... étrange. Plus de tout, étrange.
Un bon livre pour passer le temps. Bien sûr, aussi, pour questionnar l'existence.
Albert Camus est le petit souris de la fausse tranquillité.
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Cristian.Alves 12/04/2022

Você esconde seus sentimentos ?
O livro « L?étranger «  (o estrangeiro) conta a história de um cidadão comum, mediano e até mesmo medíocre.
Durante toda sua vida ele foi apático com tudo que acontecia ao seu redor, como a morte da sua mãe ou o romance que tinha com sua namorada.
Um clímax ocorre quando ele se vê envolvido em um homicídio. Durante o processo de julgamento ele permanece apático até que aos poucos a ficha começa a cair porém talvez tarde demais.
Um livro bem filosófico porém uma leitura mais ou menos. Li em francês e o nível é intermediário.
Não é um livro tão legal de ler mas é um clássico então vale a pena a leitura.
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Paula 09/03/2022

Impecável!
Uma história que conta a maldade diária, a ambivalência do ser humano, a indiferença do mundo sobre nossas vidas e, talvez, o inverso. A dureza dos homens em sacrificar no alto de suas certezas alguém que, por não saber mentir nem chorar, acreditam não se parecer com eles.
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julia 20/11/2021

Ótima leitura para treinar o francês e refletir, talvez eu tenha perdido parte da beleza da obra por não ter lido em português mas gostei demais e fim do livro (frase final principalmente) me impactaram bastante.
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Manu 14/11/2021

Um dos melhores
Quando eu falo que esse livro é perfeito...
Ele aborda de um jeito muuuuito fácil a vida do personagem. É como se ele a estivesse contando para todo mundo. É fácil de entender a mente do personagem e eventualmente nos perguntamos se ele era um psicopata, um homem em luto pela morte de sua mãe ou somente um homem acusado "injustamente".
Recomendo para TODO MUNDO.
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Fernanda.Sales 20/08/2021

Acredito que meu erro foi ter lido o texto original. Como não tenho tanto costume de ler textos grandes em francês, demorei bastante para terminar.
A história não tem um enredo envolvente. O personagem não tem relacionamentos profundos, então não consegui desenvolver nenhum apego por ninguém, muito menos por ele.
É um personagem que não me deixou triste, feliz, com raiva, nada. Ele é indiferente. Quando eu imaginei as cenas do livro eu sempre as via em preto e branco. Nada era bom ou ruim, nada era importante. O personagem apenas passa pelas situações da sua vida, ele não vive.
Acredito que pelo ritmo da história e o fato de ter lido o original, achei um pouco chato. Contudo ainda tenho vontade de ler a tradução para ter uma ideia mais robusta sobre o livro.
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Melina 02/05/2021

L?étranger - Albert Camus
O estrangeiro, de Camus, é tido por um romance existencialista, que também tem seu lugar no Absurdo. Conta a história de Meursault, um homem ordinário que vive uma vida ordinária, sem sentido, sem razão, a impressão é que ele literalmente deixa a vida o levar, vive num estado de tanto faz. A história começa com a seguinte frase ?Aujourd?hui, maman est morte? (hoje mamãe morreu), e o personagem nada sente, nem tristeza, nem dor, nem coisa alguma, ele é indiferente, não apenas a esse evento. É um estrangeiro a ele próprio, estrangeiro à própria existência. É um livro interessantíssimo e intrigante.
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rivanda.santos. 05/03/2021

Quando o clássico não engancha
Clássico bom, para mim, é aquele que segura a sua mão do início ao fim da história. Não é o caso. Eu não consegui sentir nem pena, nem raiva, nem asco... Como se a própria insensibilidade do personagem tivesse me contaminado. Não sei se indicaria a alguém, mesmo com tantas frases marcantes pelo absurdo que elas são e soam.
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Beatriz.Porto 22/12/2020

Quantos Meursaults existem a nossa volta? E quantos existem em nós?
Primeiro contato com a obra de Albert Camus e com o diferencial de ler na língua original! Muito interessante o livro e bem diferente do que eu esperava. A escrita é objetiva e, para os estudantes do idioma, é uma boa opção!
É um clássico da literatura que traz o dia a dia de um ser humano comum, mas que pode nos levar a importantes reflexões. Ainda não me decidi se gostei ou não do personagem principal, com todo o seu desapego e sinceridade; mas a forma que o autor o trabalhou foi, na minha opinião, muito inteligente!
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Luíza | ig: @odisseiadelivros 11/07/2020

Leitura de quarentena #11
O mundo é um caos, nós procuramos significado na vida, mas será que há um verdadeiro significado? Por isso, não importam nossas ações. A vida vale nada.
A teoria do absurdo, presente em L'étranger, nos dá em que pensar. É um romance curto, narrado pelo Monsieur Meursault, um homem que vive a vida com indiferença. Não acredita em Deus, não chora no enterro de sua mãe e mata um homem sem ter motivos concretos para isso.
Narrado em primeira pessoa, a história é centrada nele. Apenas nele. As frases curtas, cirúrgicas, com palavras bem definidas, fazem com que o livro tenha uma das técnicas narrativas mais interessantes que já vi. Além disso, o egocentrismo do protagonista faz com que ele fale mais dele do que de qualquer outro personagem ou fato. Assim, sempre destaca sua indiferença aos fatos, mesmo que não esteja alheio a eles (ele apenas não se preocupa). Outra técnica estilística utilizada para ressaltar o seu egocentrismo é o discurso indireto livre: é ele quem, na maioria das vezes, fala pelos outros personagens.
O livro, em inglês, possui o título The Stranger (O estranho) e, em português, O estrangeiro. O personagem de quem os títulos falam é o Meursault, alheio, indiferente aos outros e à vida, tece a teoria do absurdo, a falta de significado que esperançosamente damos à vida.

site: https://www.instagram.com/odisseiadelivros/
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Thais 21/06/2020

Leitura em francês
Li o livro pela indicação da minha professora de francês. Uma leitura consideravelmente fácil para iniciantes, me ajudou com vocabulário. O início pode ser um pouco maçante, mas a segunda parte nos prende muito a atenção.

Gostei muito da leitura e das reflexões que ela trás. Indico muito, muito mesmo.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

O estrangeiro, Albert Camus – Nota 10/10
Um clássico da literatura mundial, O estrangeiro é um romance sempre atual e com forte teor existencialista, abordando a solidão, o desapego do ser humano aos valores da sociedade e a sua indiferença com a rotina e as próprias emoções. Com uma narrativa em primeira pessoa, o leitor acompanha o cotidiano de Mersault, um cidadão comum, com um emprego comum e que apenas observa o passar dos dias – e da vida. Mersault vive em um constante estado de “Tanto faz”. Um dia, no entanto, o protagonista se envolve em uma briga e comete um assassinato. A partir desse momento, submetido a um longo julgamento que poderá, inclusive, condená-lo à pena de morte, Mersault começa a acordar para a vida (foi exatamente essa a sensação que tive!), se tornando cada vez menos alheio ao que se passa no seu redor. Gostei muito de enxergar o ponto de vista do próprio acusados que pode, a qualquer momento, ser condenado à pena de morte. Uma obra prima! Li a versão original, em francês, e pretendo fazer uma releitura em português daqui a um tempo!


site: https://www.instagram.com/book.ster
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