História de Uma Neurose Infantil, Além do Princípio do Prazer e Outros Textos (1917-1920)

História de Uma Neurose Infantil, Além do Princípio do Prazer e Outros Textos (1917-1920) Sigmund Freud




Resenhas - História de uma neurose infantil (“O Homem dos Lobos”), Além do princípio do prazer e outros textos.


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Paulo Silas 05/10/2023

O décimo quarto volume das Obras Completas de Sigmund Freud - publicado pela editora Companhia das Letras - reúne os trabalhos escritos pelo autor entre os anos de 1917 a 1920, tratando os textos com o devido esmero, os quais foram traduzidos pelo elogiado Paulo César de Souza diretamente do alemão, tendo-se assim, como é a proposta dessas edições, um conteúdo específico e próprio das publicações feitas pelo pai da psicanálise. Abarcando trabalhos notórios e textos menos conhecidos, a obra oferece ao leitor o que pensava e produziu Freud pouco antes do início dos anos 20.

Dentre os trabalhos mais difundidos de Freud, nesse volume estão aqueles dois que constam no próprio título da edição, a saber, "História de uma Neurose Infantil ("O Homem dos Lobos")" e "Além do Princípio do Prazer", onde no primeiro se tem a abordagem de um caso clínico do autor que é apresentado no melhor estilo de Freud - com o histórico do paciente, as impressões tidas a partir dos relatos, as teorizações e a solução (ou ao menos uma conclusão com problemas a se considerar) dada ao caso -, enquanto no segundo são estudados processos que ocorrem na psique de forma independente ao princípio do prazer. Para além desses, a obra conta com outros oito trabalhos escritos por Freud, tendo ainda ao final, como é praxe dos volumes da Companhia das Letras, a reunião de alguns textos breves que incluem prefácios, pequenos escritos e afins.

Nos trabalhos que estão incluídos no "outros textos" mencionado no título, tido como menores (não necessariamente em tamanho ou profundidade, pois por vezes apenas por não terem recebido tanta notoriedade quanto aqueles de destaque), faz-se aqui menção ao "Uma Dificuldade da Psicanálise", de 1917, que em poucas páginas se discorre sobre os equívocos interpretativos sobre o que é a psicanálise, destacando sua importância para a humanidade, e "O Inquietante", de 1919, em que é abordado aquilo que seria um algo particular da estética que por vezes acaba "negligenciado pela literatura especializada na matéria", a saber, "das Unheimliche", que, assim reconhecido pelo tradutor, contou com uma tradução insuficiente do termo, mas dentro do possível para tanto. O volume 14 das Obras Completas é assim mais uma das necessárias e devidas leituras que devem ser procedidas por aqueles que estudam a psicanálise.
comentários(0)comente



jubileu 04/11/2022

resumindo em uma palavra: contemporaneidade
freud pra mim é atemporal. cada palavra, cada discurso e forma de entendimento sobre a psique humana é algo que podemos datar até os dias atuais, logo, a psicanálise pra mim é extremamente contemporânea. eu sou suspeita pra falar por ser psicanalista, mas é a minha humilde opinião ?? o texto sobre como aplicar a psicanálise na prática é extremamente rico, principalmente para aqueles que se iniciam agora nos atendimentos e ?além do princípio do prazer? dita fervorosamente quem somos e porque somos. que venham os outros livros dele pra eu comprar e que possamos entender que quando ele fala sobre sexualidade, ele não apenas frisa ao genital. sexualidade é para além disso.
Jardim de histórias 26/11/2022minha estante
Simplesmente, disse tudo!


jubileu 26/11/2022minha estante
livro impecável ??


Jardim de histórias 26/11/2022minha estante
Sim!




Vitória 29/06/2022

Lido para a pós-graduação!!
.
comentários(0)comente



Ana 27/08/2021

Textos interessantíssimos
Esse livro reúne textos escritos por Freud entre os anos 1917 e 1920. Entre eles O homem dos lobos, além do princípio de prazer, uma dificuldade da psicanálise, batem numa criança: Contribuição ao conhecimento da gênese das perversões sexuais entre outros.
Vou me ater ao texto Além do princípio do Prazer por achar o mais interessante e enigmático. Freud introduz nesse texto pela primeira vez a Pulsão de morte. Embora ele não tenha sido o primeiro a cogitar sobre isso. Quem pensou numa força motriz destruidora pela primeira vez foi uma psicanalista chamada Sabina Spielrein no seu livro A destruição como origem do devir publicado em 1912. Mas vamos ao texto de Freud.
O texto começa com a premissa de que o aparelho psíquico funciona sob dois princípios: o do prazer e o da realidade, mas Freud percebe que existem 3 processos mentais que não estão subjugados por esses princípios que são: As neuroses de guerra, hoje conhecido como estresse pós traumático, A brincadeira do Fort Da e A projeção na análise. Ele descobre que o ser humano tem uma tendência enorme a repetir experiências desagradáveis. Portanto existe algo além do princípio do prazer. Freud chama isso de Pulsão de morte. Uma força retrógrada que impele os seres orgânicos a voltarem a condição inorgânica. É um texto sombrio pois Freud fala que o objetivo da vida é a morte. Que todo ser vivo quer voltar ao seu estado anterior de zero absoluto. Que é a morte. Este é um conceito polêmico que alguns psicanalistas concordam com sua existência enquanto outros discordam completamente. Independente disso é muito interessante. O livro inteiro tem artigos muito interessantes escritos por Freud nessa época tão sombria que foi na Europa pós primeira guerra mundial e em plena epidemia da gripe espanhola. Super recomendo.
comentários(0)comente



Mariah 16/05/2021

Cada texto repete a mesma inconveniência. Transcrições fiéis à uma divagação massiva de redundâncias, daquelas de uma reflexão solitária, sem filtragens e sem refinamento. Cada tema em seu conteúdo seria facilmente resumido em um parágrafo, em uma ideia central e objetiva. Infelizmente, Freud não da suas informações. Ele as divaga em um retórica desnecessária e muito parecida com um "falar pras paredes"
Flora Airbender 16/05/2021minha estante
Já tentei ler Freud e tive uma impressão parecida. Não consegui entender de onde ele tirou algumas conclusões e ele fica repetindo as coisas.




gabriel.bdine 23/08/2020

Freud
A leitura de Sigmund Freud sempre vale à pena. O pai da psicanálise e seus textos, uma leitura que é válida para ler e reler.
comentários(0)comente



7 encontrados | exibindo 1 a 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR