Sem Lei nem Rei

Sem Lei nem Rei Maximiano Campos
Maximiano Campos
Maximiano Campos




Resenhas - Sem Lei nem Rei


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regifreitas 25/08/2019

SEM LEI NEM REI (1968), de Maximiano Campos.

O cangaço e o coronelismo são os principais temas destacados nesta obra, considerada por Ariano Suassuna, em um ensaio anexo, uma das produções emblemáticas da chamada literatura sertaneja.

Temos dois fios condutores que acabam se cruzando e entrelaçando ao longo da narrativa. De um lado, o embate entre os coronéis Juvêncio Teixeira e Joaquim Nascimento Wanderley, chefes políticos adversários naquela região. Do outro lado, a história da transformação do matuto Antônio da Braúna: depois de formar um grupo para vingar a morte de seu irmão e um tapa na cara que levou do coronel Teixeira, torna-se cangaceiro, aterrorizando o município de Mimoso e adjacências.

Campos traça um revelador retrato de como se desenrolavam as disputas políticas no país durante as primeiras décadas da República. O coronel Teixeira representa a situação, enquanto o coronel Wanderley é o chefe da oposição. Ambos simbolizam a política dominada pelos poderosos e o desvirtuamento das leis através da violência e do autoritarismo por parte dos dois coronéis. Nesse contexto, cangaceiros como Antônio da Braúna são uma espécie de força paralela, muitas vezes usada por um dos lados. Figuras à margem da sociedade, ao mesmo tempo em que são odiados e temidos, os cangaceiros acabam despertando a curiosidade e a admiração de muitos que acompanham sua sina.
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Japiassu 06/08/2013

Excelente amostra da Literatura Pernambucana dos anos 60
Personagens fascinantes e convicentes. Prosa de um raro lirismo.Nesse livro o Maximiliano Campos usa toda a força dos arquétipos do Sertão num livro de forte vertente humanista que cativa o leitor desde o primeiro parágrafo.
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