A praça do Diamante

A praça do Diamante Mercè Rodoreda




Resenhas - A Praça do Diamante


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Adriana Scarpin 06/01/2018

Acho que o que mais salta aos olhos na escrita de Rodoreda especificamente neste livro é como a narrativa começa leve e divertida com o uso da linguagem e simbolismo refletindo isso, para se tornar soturna e pesada na mesma proporção. A questão dos pombos é o que mais brilha no simbolismo poético, desde o apelido da narradora conseguido num momento mais feliz de sua vida até a guerra caótica que trava com os pombos num microespaço da Guerra Civil Espanhola. Um belo livro realmente.
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Mari 05/01/2018

Decepcionante ...
Pelo nível das indicações a esse livro, confesso que as minhas expectativas eram altas. Mas não esperava que a obra fosse tão morna. Os personagens não são desenvolvidos significativamente ao longo das páginas, e todo o texto basicamente consiste na narração de eventos regionais sim, porém banais e corriqueiros, que além de não aprofundar a história ainda a torna maçante de acompanha. Esperava Reflexões ou talvez um cenário vívido da guerra civil e a identidade do povo da Catalunha. Provavelmente o valor do livro esteja mais no peso que representou para época, em que uma mulher catalã, subversiva, afrontou os padrões vigentes.
Ana 16/01/2018minha estante
sem falar que os personagens são chatérrimos! não só a protagonista, com sua dita "inocência" (burrice?) mas os demais também. Li até o fim, sem um pingo de empatia por ninguém.


Marcelo 04/11/2018minha estante
Ana, suas palavras descreveram minha experiência com esse livro. Enredo morno, personagens sem personalidade, descrição excessiva... enfim, tudo muito chato!




Fabio Henrique 03/01/2018

Não engrena.
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Toni Nando 27/12/2017

Lindo
Assim concluo essa obra, que posso dizer sem dúvidas, foi umas das mais linda que li esse ano. Mas o que essa linda obra deixa plantando em
Nós é, o entendimento; mesmo que tudo esteja ruim, sempre há uma solução, que mesmo que haja tristeza, sempre acontecerá algo que gere alegria, pois a felicidade existe até no mínimos detalhes, que as vezes deixamos passar despercebido.
Feliz 2018 ??
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Zelinha.Rossi 25/12/2017

"A praça do diamante" é um livro que inevitavelmente já nos conquista no início: pelo título e pelo primeiro parágrafo. Criativo e tocante, nos sentimos envolvidos por uma narração muito bem feita e em nenhum momento cansativa e que flui, leve e sem solavancos. Uma obra ao mesmo tempo cômica (em especial nos exageros que se referem à criação dos pombos) e trágica (é difícil não sentir, por vários momentos, um aperto no coração por Colometa, sem falar na dor que sentimos ao acompanhar a fome, solidão e impotência trazidos pela guerra civil espanhola). A personagem central é muito bem construída e, ao longo da narrativa, vai se transformando e evoluindo interiormente, principalmente quanto à expressão e vivência de seus verdadeiros sentimentos, de forma que a narrativa é, ao mesmo tempo, relativa a fatos exteriores e intimista. Excelente.
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Leila 24/12/2017

"Simples e humano"
Em um prólogo sobre A praça do diamante, Mercè Rodoreda o descreve como “simples e humano”. Acredito que o romance não poderia ser melhor descrito.
O livro que se inicia de forma prosaica e despretensiosa, contando em seu desenrolar com fortes marcas de oralidade, arrebata o leitor por sua fluidez e o deixa em suspenso com a voz de Colometa ecoando dentro de si. Voz que na descrição do mundo a sua volta dá o tom do universo sufocante que é a vida da personagem aprisionada por sua condição feminina e pela guerra.
Colometa, mulher com olhar inocente sobre o mundo, é um arquétipo do feminino da época. Sua busca por liberdade começa com o casamento, ela vê naquele homem impetuoso e livre a oportunidade de sair de um universo de submissão, mas continua sem ter o direito de se expressar. É com a guerra que Colometa se liberta, ainda que não completamente, deixando de de ser objeto para ser um ser humano livre para fazer suas escolhas e agir como acha necessário. A personagem se transforma, deixa de ser Colometa, a pombinha perdida e submissa, para se tornar Natália, mulher forte que resistiu a opressão paterna, o abuso do marido e sobrevive as consequências nefastas de um conflito em seu país.
A praça do diamante traz de forma clara e pungente o quanto uma guerra dilacera não apenas corpos, como também almas. As consequências das guerras são terríveis e doloridas para quem a vive nas trincheiras e fora delas. O combate de Colometa/Natalia é contra a fome, a solidão o medo e, também, existencial.
No último capítulo, a presença do fluxo de consciência mostra que a personagem não encontrou seu lugar no mundo. A angústia e a confusão ainda são constantes na vida de Colometa/Natalia, assim como a busca por um vislumbre de beleza, sensação de quietude e alegria. “E dentro de cada poça, por menor que fosse, haveria o céu”
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Tellys 24/12/2017

Que livro!
Acabei de ler A Praça do Diamante. Que livraço! Profundo. Existencial até a alma. Lírico e cru ao mesmo tempo. Arrisco-me a dizer que é um paralelo ao Stoner. Tamanha a intensidade de sua narrativa. A TAG fechou o ano com chave de ouro. O livro é todo forte. E a maneira simples como ela narra determinados acontecimentos fazem até o leitor sentir com mais leveza crueldades atrozes à auto-estima da personagem. Mas é justamente o contrário que a autora quer. A violência cotidiana está lá. E a mulher é muito vítima disso.
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Tellys 24/12/2017

Que livro!
Acabei de ler A Praça do Diamante. Que livraço! Profundo. Existencial até a alma. Lírico e cru ao mesmo tempo. Arrisco-me a dizer que é um paralelo ao Stoner. Tamanha a intensidade de sua narrativa. A TAG fechou o ano com chave de ouro. O livro é todo forte. E a maneira simples como ela narra determinados acontecimentos fazem até o leitor sentir com mais leveza crueldades atrozes à auto-estima da personagem. Mas é justamente o contrário que a autora quer. A violência cotidiana está lá. E a mulher é muito vítima disso.
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Luana.Canavessi 22/12/2017

Mas o que acontecia comigo era que eu não sabia muito bem por que estava no mundo
O livro narra a história de Colometa, balconista de uma loja de doces em Barcelona da década de 1930, que durante um baile na praça do Diamante, conhece Quimet, um jovem impetuoso que se tornará seu marido. Com ele tem dois filhos, e por ideia do marido, passam a criar pombos, que em certo momento se tornam insuportáveis para ela. Seu marido parte para a Guerra Civil Espanhola, enquanto ela luta contra os pombos, e contra a fome. Colometa narra sua história e suas preocupações, e descreve o sofrimento de uma Espanha exausta e faminta em guerra. É interessante acompanhar o crescimento e amadurecimento da personagem, de uma mulher ingênua, submissa e que sempre aceita e segue o que as outras pessoas dizem ou acham, para uma mulher forte, independente e decidida, com uma discreta ironia e com grande lirismo. É um livro no estilo de "O diário de Anne Frank", sem grandes acontecimentos e mistérios como a maioria dos livros que costumo ler, porém é agradável e leve para ler. Nunca havia lido nada de literatura catalã, e graças à TAG Experiências Literárias pude conhecer Mercè Rodoreda, além de receber mimos e uma edição linda e exclusiva na caixinha de dezembro.

site: https://mundodaluunaa.wordpress.com/
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Camys 19/12/2017

Eu gostei bastante desse livro, é um livro bom de se ler! Foi uma grata surpresa como leitura, assim como As alegrias da maternidade, com a diferença que as alegrias foi uma grata surpresa pelo desconforto que me trouxe e esse pelo conforto que trouxe.



site: https://www.youtube.com/watch?v=YzAETONYPoM
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Oz 19/12/2017

É difícil tentar escrever uma resenha “fria” de um romance, tentando procurar, minuciosamente, todos os méritos e defeitos de um livro, como se o resultado de uma leitura pudesse ser condensado em aspectos meramente racionais ou técnicos. Sendo assim, já me eximo da culpa de cometer possíveis - e prováveis - injustiças. O fato é que “A Praça do Diamante” não me cativou em nenhum momento. Descrito pela própria autora como um romance sobre o amor mas sem sentimentalismos, para mim soou mais como um romance sobre pombos.

Os pombos aparecem, de fato, no romance, servindo como uma espécie de metáfora do universo catalão que Rodoreda nos mostra, ora refletindo um certo aprisionamento, ora refletindo uma liberdade inocente, que, assim como diversos personagens do romance, partem para nunca mais voltar. Também temos a pomba principal, Colometa (significa “pombinha” em catalão), nossa protagonista e narradora. Ela é a pomba ingênua, que vê as coisas com os olhos de uma criança triste, admirando as bonecas nas vitrines das lojas e amando as flores. É imersa nessa inocência que se apaixona por Quimet em um dia de festa na Praça do Diamante. Ele vira seu marido e, através dos anos, constrói com ela um relacionamento inconstante, permeado de dificuldades, ciúmes e alguns passeios de moto. Desse relacionamento, nascem duas crianças, Antoni e Rita, que passam a fazer parte do universo doméstico de Colometa.

Seguimos acompanhando os dias e as preocupações ordinárias de Colometa, que afirma em determinado momento: “eu não sabia muito bem por que estava no mundo”. E assim ela (e nós, leitores) permanece alheia a todo o caos que ocorre a sua volta, com a eclosão da Guerra Civil Espanhola. Esse é um dos pontos em que a escolha de Rodoreda é crucial para a condução da narrativa: deixar as questões da Guerra Civil como um plano de fundo, cobrando seus tributos lentamente na vida de Colometa.

Em face dessa estrutura do romance, o grande problema comigo é que a minha empatia com Colometa beirou o zero, bem como a sua forma de narrar. Discordando dos comentários animadores daqueles que recomendaram esse livro, não senti nenhum entusiasmo pela narradora, da primeira à última página. Embora a forma do seu discurso se encaixe com a personagem (simples, humilde e quase infantil), ela me pareceu muito descritiva e cansativa, em um formato que não me agrada. Exemplo de um trecho:

“O Quimet ficou entusiasmado e disse ao Cintet que ele não podia deixar escapar esse apartamento de jeito nenhum, e o Cintet disse que no dia seguinte iria junto com o Mateu e que deveríamos ir também. Todos juntos. O Quimet perguntou-lhe se ele sabia de alguma moto de segunda mão, porque um tio do Cintet tinha um posto e Cintet trabalhava no posto do tio dele, e o Cintet disse que iria dar uma olhada”.

Enfim, muita descrição, um “disse que disse” que me cansou. No posfácio, Rodoreda se defende da acusação de um amigo seu que disse a ela, após ler o romance, que Colometa era uma personagem boboca. Concordo completamente com ele. Ainda que, em última instância, a defesa dessa acusação possa ser por meio de uma justificativa em que a autora escolheu, propositalmente, esse ponto de vista, alheio aos grandes percalços sociais e se atendo aos problemas rotineiros de uma “mulher comum”, acho que ela acabou criando um dos pontos de vista (e personagem) mais chatos das opções que tinha ao escrever essa história. Se ela tivesse escolhido outro pombo para acompanharmos sua história, talvez eu não tivesse tido a mesma impressão negativa. De todo modo, fica ainda uma pequena recompensa no fim do livro, no que talvez seja a cena mais interessante de toda a história. Será que Colometa conseguirá, finalmente, uma espécie de redenção do seu sentimento de “não pertencimento”? Ou encontrará um desfecho que apenas coloca um ponto final em sua vida ordinária? Foi interessante conhecer o destino da pomba, mas foi difícil acompanhar seu trajeto, ainda que isso soe injusto para uma boa parte dos leitores.

Meu site de resenhas: www.26letrasresenhas.wordpress.com
Viviane 26/12/2017minha estante
Eu demorei pra entrar na história justamente por causa da forma com que expressa a narrativa. "Aí ele disse, é ela disse, que fulano disse." Por isso acredito que algumas partes do livro nem consegui captar o que a autora quis dizer. Só no terço final do livro que comecei a achar interessante. ( talvez por ter menos diálogos)




Leituras do Sam 14/12/2017

Como é bom encontramos uma escritora que consegue contar uma história pesada sem não carregar nas tintas ao escrever.
Rodoreda criou uma personagem que em determinados momentos parece até infantil, mas que vai ganhando densidade a medida que a sua vida sofre as reviravoltas do casamento, maternidade e outras mais fortes quando a guerra espanhola tem início.
Com agilidade, a autora descreve as cenas e não se detém muito na psicologia das personagens, mas quando o faz, são momentos de beleza e reflexão também para o leitor.
Uma boa obra, com boas personagens e que terminei com a vontade de continuar acompanhando a vida da doce Natalia/Colometa.

@leiturasdosamm
Mariana 14/12/2017minha estante
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Thi Bunton 01/03/2009

Ótima leitura.
Um livro muito gostoso de se ler.
Você fica criando as situações seguintes na mente.
A história não é nem um pouco um conto de fadas ou um romance ardente que muitos estão acustumados à ler.

Trata mais de uma história realista.

E é muito interessante para quem estuda sobre as guerras.
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