O Corcunda de Notre-Dame

O Corcunda de Notre-Dame Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Joana.Darc 21/05/2022

ANÁTKH - necessidade ou fatalidade
Notre - Dame de Paris, esse primeiro titulo dado po Victor Hugo, faz todo o sentido, Paris e a igreja nesse livro não são meros panos de fundo para a história, são algo totalmente intrínsseco para o desenrolar da narrativa, a igreja muitas vezes parece mesmo ser um personagem e ter vida própria. Nela começa as fatalidades, é onde os personagens se encontram para a infelicidade e destruição da suas próprias vidas

Os personagems são muito reais, digo isso porque eu consegui sentir muito ódio por alguns, como Claude Frollo e o Phoebus e fui totalmente cativada pelo Quassímodo e a Esmeralda. Tem um trecho que define bem a beleza da relação entre eles: "Além disso, era comovente aquela proteção, vinda de um ser tão disforme, aplicada a um ser tão infeliz [...]. Duas misérias extremas da natureza e da sociedade que se descobriram e se entreajudavam.

Vale a pena vencer os capítulos totalmente descritivos, como Paris num sobrevoo, que são capítulos lindos, porém pedantes e cansativos, ainda mais para um leitor do século XXI, que mora no interior do Brasil, que o edifício mais bonito que pode ter visto é alguma igreja simples ou a prefeitura da cidade, fica difícil contemplar tudo o que o Victor se propõe a nos mostrar; os capítulos em a história acontece sem interrupção são totalmente imersíveis, belos e memoráveis.



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Aline Mari 21/05/2022

Bonito e trágico ao mesmo tempo
Este livro foi meu segundo contato com a obra de Victor Hugo, sendo o primeiro Os miseráveis (meu livro da vida). Deste modo, já estava preparada para as intermináveis divagações do autor ao longo da história. Mesmo assim, no início achei que este livro entraria para minha lista de desistências, mas com o passar das páginas fui me envolvendo com a narrativa, que passou a ter um ritmo mais fluido. Ao final da leitura, além dos múltiplos sentimentos que a narrativa provoca, fica o pensamento: "Que bom que persisti!".

Nas minhas resenhas, gosto de falar das sensações que o livro me provocou, pois a sinopse já se encontra na contracapa da maioria das obras. Com este livro, não vai ser diferente: em momentos diversos no desenrolar das páginas eu chorei, me entediei, me emocionei, fiquei consternada, me enfureci com a injustiça e me enraiveci com uma ingenuidade exacerbada. Enfim, um livro completo para mim!
@fabio_entre.livros 21/05/2022minha estante
Apesar dos pesares, não dava para dar menos que o máximo, né?!


Aline Mari 21/05/2022minha estante
Foi o que pensei Fábio... E agora, depois desse, vou ler algo mais levinho para depois encarar um Thomas Mann... Rsrsrsrs


Cleuzita 25/05/2022minha estante
Vocês são inspiração pra mim ?


Amanda 19/07/2022minha estante
talvez eu dê uma chance pela resenha da minha amiga, mas tenho um certo trauma de Victor Hugo. hahahahaha




Fernanda 20/05/2022

Notre-Dame de Paris (1831), Victor Hugo
Romantismo, dramaticidade e tragédia se misturam nessa trama lida e relida por leitores ao redor do mundo todo.
A ação se passa em uma Idade Média ao mesmo tempo histórica e fantástica, com maravilhas, lendas, superstições, violência e monstruosidades. Algumas passagens são surpreendentemente atuais: rumores de crianças sendo sequestradas, um padre atormentado pela tentação do pecado da carne, a aparência cegando quem não tem senso crítico. Os personagens encantam e apavoram: Esmeralda, a pequena cigana, inocente e bonita como um anjo. Para servir como seu contra-modelo: Phoebus, o oficial atraente, superficial e inconstante. Para assustar-nos: o arquidiácono Claude Frollo, um psicopata perverso e sapiente, vítima do demônio do desejo. Finalmente, para mostrar-nos que as aparências não devem ser confiáveis: Quasímodo, com um físico tão repulsivo que acreditamos que ele seja mau, enquanto seu coração finalmente se mostra puro. Decorados com traços de caráter quase caricaturais, todos esses personagens seguem seu destino implacável até o fim. Como se todas as suas desgraças não bastassem, o pobre Quasímodo também é completamente surdo. Isso permite que o autor multiplique mal-entendidos e algumas incoerências para enriquecer a trama com muitas reviravoltas. Vale ressaltar também algumas saborosas cenas de humor, como o julgamento de Quasímodo e seu interrogatório por um ajudante de juiz tão surdo quanto ele. Victor Hugo usa um tom deliberadamente lúdico, cuja ironia é reforçada pelo uso frequente de citações latinas e frases religiosas. Isso não atrapalha a leitura, a enriquece. Por outro lado, quando se trata de descrever as alegrias, os tormentos ou os humores das personagens, o autor deixa-se levar pela sua redundância. As seiscentas e vinte e uma páginas de Notre-Dame de Paris são agradáveis ??de ler, divertidas, instrutivas, às vezes comoventes. O desfecho é um assombro, muito semelhante ao terror verossímel oriundo de injustiças aos mais fracos, tema que seria ainda mais reforçado em "Os miseráveis" (1862).

Sobre o título: a quantidade de obras traduzidas, principalmente para o nosso idioma que trazem o título "o corcunda de notre dame" é impressionante, contudo, o título original, escolhido por Victor Hugo, é Notre-Dame de Paris, pois a protagonista na obra é mesmo a catedral, o que os leitores podem notar tanto nos capítulos históricos sobre a construção e manutenção quanto nos panos de fundo de cenários, dentro e fora da catedral, que tão bem resguardam personagens e situações ao longo da obra.
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Michela Wakami 20/05/2022

Eu não sabia nada sobre a história, antes de ler o livro, foi tudo uma grande novidade, principalmente o final, que me surpreendeu muito.
Raimundo.Sales 30/05/2022minha estante
Um grande clássico!




Caique.Taguti 12/05/2022

Bom
Vim por esta edição para conhecer a trama e me preparar para o integral, visto que esta é a adaptação.
Num todo, posso dizer que o enredo é bem legal, meio arrastado, o que me preocupa por sinal, pois se a adaptação é assim imagina o texto integral. Porém posso estar enganado e me surpreender. Vou guardar minhas palavras quando ler o original mesmo, afinal, poderei ver a trama num todo e ter uma percepção muito mais que somente desta edição adaptada.
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Samantha.Caravella 07/05/2022

Leitura arrastada
Sinceramente, esses 3.5 que dei em nota, foram das poucas partes boas que o livro teve. Uma história completamente arrastada e enjoativa, não me prendeu em nada essa história e é completamente diferente do filme da Disney, que é mil vezes melhor !
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Natália 30/04/2022

Início difícil, quase desisti,mas melhorou muito.Ótimo livro
O Corcunda de Notre Dame foi um livro extremamente difícil e denso. Confesso que quase desisti. História extremamente descritiva e inicialmente muito difícil. Isso porque o autor descreve minuciosamente a arquitetura da Paris da época e a transição de época em que se passa a narrativa. Foi o meu primeiro contato com Victor Hugo e teve vezes que li na força do ódio rsrs. Levou tempo para a história me envolver. Mas... enfim, após muitas páginas da história, o livro acabou me envolvendo. E fico feliz por não ter a largado.
O corcunda de Notre Dame é um romance histórico e faz um apanhado da arquitetura da Paris do século XV, do contexto histórico em que a trama se dá. E pasmem: o corcunda não é o personagem principal. Ele é apenas mais um personagem, juntamente com Esmeralda, Pierre Gringoire, o arquidiacono Claude Frollo, Phoebus de Châteaupers, em uma narrativa que nos leva à Paris da Idade Média, nos mostrando até onde vai a maldade humana, a tortura, o preconceito, a injustiça, tão comuns nessa época de trevas e de caça "às bruxas".
Um clássico da literatura francesa que vai além de uma história de amor impossível.
Na história, somos embalados pela dança da cigana Esmeralda que encanta a todos por onde passa, mas desperta a maldade de outros.
Recomendo o livro, apesar de ser inicialmente difícil. Insista na história por mais densa que seja no começo, porque garanto que melhora muito no decorrer da narrativa e a história acaba por cativar e nos envolver demais. E leia sem pressa, apreciando os detalhes. Acabou que foi uma experiência e tanto ler esse livro e ia me arrepender se tivesse largado.
Ainda não superei o final ?
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Lari 29/04/2022

Um livro sobre arquitetura
É preciso esquecer tudo que lemos/vimos do corcunda de Notre Dame para ler esse livro, não tem nenhuma relação com o filme da Disney.
Dito isto, o livro é basicamente sobre Paris e sua arquitetura, a catedral de Notre Dame e os monumentos de Paris tem mais descrições e vida do que os próprios personagens.
Quanto aos personagens são, em sua maioria, caricatos e sem grande profundidade, justamente,creio, para expressar um grande inconformismo com a vida na idade média, que ao que sabemos, não foi composta por grande inteligência humana. Gostaria de dizer que evoluímos,mas sinto que isso não ocorreu.
De toda forma, o livro é bom,no entanto, requer paciência em sua leitura que não é fácil. São capítulos de descrições arquitetônicas e parágrafos de história, basicamente. Se você deseja ler esse livro pela história do corcunda, dá cigana e do padre, desista,pois ela é apenas plano de fundo.
É um verdadeiro clássico,com grandes críticas e uma história bem desenvolvida. Na realidade Paris que nós conta apenas uma breve história que ali ocorreu. O próprio corcunda na realidade representa Notre Dame e suas péssimas reformulações (segundo o autor).
SPOILER SPOILER SPOILER
Esmeralda, apesar de ter 15 anos e ser perseguida e tudo que se possa imaginar de mais cruel, é a personagem mais burra que já li, ela realmente não tem nada de inteligente e apenas um mísero fragmento de bondade já que destrói a vida de todos por quem passa, em sua maioria. De toda forma, mesmo sendo jovem para os tempos atuais, creio que para idade média não era tão jovem ao ponto de tanta estupidez e tão pouca coragem. De todo modo, não consegui chegar em uma conclusão se toda essa falta de inteligência foi proposital como crítica ou não.
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Atalita.Zonzini 28/04/2022

Foi o livro mais difícil de seguir com a leitura!
Adora o desenho, a história, a Esmeralda....mas o livro, affff...que chato!
Um clássico enoooorme e chato!
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Ellen 28/04/2022

ENLUTADA
Esse livro tem aquela tragédia que a gente ama em clássicos. Eu achei o livro bem mais viciante do que eu tinha imaginado, eu pensei mesmo que seria chatinho, mas não foi. A obra é atemporal. Amei muita coisa, outras eu achei absurda, mas a tragicidade do livro foi tão intensa que eu fiqueu imersa na história. Não gostei das partes que o V. H. se demora nos detalhes da cidade, mas eu entendo que isso reforça a imersão para entender como era e funcionava toda Paris. Gostei que ele relembra coisas que ele tinha escrito, acho que ele sabia que o leitor se esqueceria de muita coisa kkkkkk e isso é genial.
O Quasímodo, fiquei dividida com ele, pois me deu um sentimento de injustiça e um personagem injustiçado é uma coisa... muito sensível pra mim. Quanto a Esmeralda... eu fiquei com raiva da paixão cega dela. E sobre Frollo, bem, sabemos que a paixão dele, assim como a da Esmeralda, não é nada saudável e o livro reforça tanto o quanto ele é tóxico em relação a isso.
Os outros personagens tiveram seus papéis em destaque mesmo que não fossem principais, eu gosto disso.
O final me deixou sensível, chorosa, em prantos, lamuriosa, mas me deixou com um sentimento de fim. De finalmente: o terror terminou. Mas me deixou bastante satisfeita esse final.
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Mary 27/04/2022

Romance mais que romântico
Livros do século XIX são sempre açucarados, incrível como O Corcunda não foge a regra, afinal a história nada mais é do que um homem branco, hetero e velho apaixonado por uma garota estrangeira e mestiça, essa que está apaixonada por um homem de alta patente, branco, hetero e poderoso, lógico que não poderia faltar o outsider no romance, nesse papel encontramos o Quasímodo, feio, deformado, não aceito na sociedade que se apaixona perdidamente pela mocinha e deve respeito pelo velho. Segue assim esse romance mega clássico e com uma narrativa envolvente em partes e insuportável em outros momentos.
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maysamfr 27/04/2022minha estante
adorei sua resenha, meu caro, achei sua sensibilidade ao criticar o livo bem tocante, por favor, continue escrevendo, acredito que sou capaz de ler qualquer coisa que venha de você até a sua lista de compras se assim desejar compartilhar,pois já admiro, e muito, a sua escrita.

Continue sendo essa pessoa sensível e genial que eu tanto admiro, sendo esses uns dos muitos motivos que fazem eu me apaixonar cada dia mais com você, eu quero e preciso de você assim ao meu lado, me contando suas leituras com brilho nos olhos. Te amo, meu amor.

(tentei bancar a desconhecida, mas não consigo te elogiar sem dizer o quanto eu te amo)


Luah4 07/01/2023minha estante
Este livro é um dos que eu estou mais receosa para ler, confesso que tenho ambos os Tomos em mãos a meses e até agora não tive coragem suficiente para lê-los, sinto que irei me frustrar enquanto leio.




ca ;) 22/04/2022

Divertido, com um certo ar de suspense, uma história romântica, e as diferenças de classes sociais! Tudo isso é retratado no livro de forma única e muito envolvente! Um dos melhores livros que já li :) Essa edição é especificamente muito boa pois é uma versão mais resumida do livro original, sendo uma leitura rápida e fácil! Recomendo para todos
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Nadjini 21/04/2022

Muito além da história do Corcunda, esse livro exalta a arquitetura de Paris, tendo como principal personagem a Catedral de Notre Dame.
Vitor Hugo não decepciona os leitores que gostam de mergulhar nas histórias, possibilitando, através de suas descrições (extensas para alguns, riquíssima para outros), uma visão ampla dos espaços, dos costumes, da história.
Apesar de muitas pessoas não gostarem dos detalhes descritos pelo escritor, no meu ponto de vista, eles enriquecem demais a narrativa. Para quem gosta de arquitetura, essa leitura é um prato cheio.
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