Notre-Dame de Paris

Notre-Dame de Paris Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Rafael.Brina 10/07/2022

Notre Dame e Paris bem detalhado
Foi o primeiro livro de Victor Hugo que li, e tipo no começo achei a história bem confusa e detalhista demais, sendo arrastada em alguns capítulos, que poderiam resumir em um parágrafo. Mas enfim foi uma história legal. Bom conhecer Paris do Século XV, e sobre o amor que o autor sentia sobre Notre Dame.
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Lua 10/07/2022

Então né...
Nossa que livro chato kkkkkk, não me entenda mal ele é bom, mas cara tinha horas que só queria deixar esse livro de lado e deixar pra lá.
Quando o Victor Hugo se foca na história é muito bom, mas quando ele começa a devanear sobre arquitetura era um porre (confesso que a discussão sobre a arquitetura da época ser regida pelo regime governamental foi bem interessante até). Tirando isso é tudo muito bom, os personagens tem profundidade, as implicações de tudo que passaram na vida, suas questões morais, a escrita dele é muito vivida (tem uma cena que é tão bem descrita que provavelmente vai ficar na minha mente até a morte)
Recomendo pra quem entende que vai ser um livro difícil e que vai demorar muito, pren no final vale muito a pena.


PS.: Disney tu me enganou
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Tiago 09/07/2022

Uma história de amor e tragédia
Se você assistiu ao filme da Disney, precisa saber que a história original de Victor Hugo é significativamente diferente.

Mais do que uma história de amor e tragédia, O corcunda de Notre Dame é um atestado histórico de uma Paris no fim do século XV.
A obra conta com capítulos inteiros dedicados a descrever a vida e principalmente a arquitetura da cidade (confesso que não são os capítulos mais empolgantes, talvez o sejam para um estudioso de arquitetura).
Li a edição Clássicos da Zahar que inclusive traz uma apresentação do tradutor, Jorge Bastos, e que ajuda bastante a entender esse aspecto mais histórico da obra.

De qualquer forma, esse é um típico clássico cheio de reviravoltas e surpresas, histórias de amor e tragédia. Vale a pena mesmo para quem acha que conhece a história mas nunca leu o livro.
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Thiago662 03/07/2022

"Miséria! É só o que conta, ser bonito por fora!"
Se espera o Corcunda e a Esmeralda da Disney, não vai encontrar. Ainda dá tempo de fugir.

Notre Dame de Paris ou O Corcunda de Notre Dame é um elogio a Idade Média, não como uma Idade das Trevas, mas como um período de grandes realizações, principalmente na arquitetura. Ler Victor Hugo é difícil. O autor é capaz de parar toda a história com longas digressões, como no Livro Três em que descreve minuciosamente a Igreja de Notre Dame de Paris e a cidade vista de suas torres. Uma longa sucessão ruas, rios, praças, limites que cansa o leitor. Esses trechos quase fazem desistir. Mas é preciso persistir!

O personagem principal, sem dúvida, é a Igreja. Mas entre Esmeralda e o Corcunda, o foco maior acaba sendo do Arquidiácono Claude Frollo. Há um sentimento estranho em relação a ele. Apesar dos seus atos é quase impossível não sentir um pouco de pena em relação aos seus sofrimentos. Então, questões como a do celibato e a maldade humana são brilhantemente tratadas. Do mesmo modo, conseguimos sentir a dor de Quasímodo, que é cruelmente tratado por todos. Esmeralda e sua paixão por Phoebus é das coisas mais irritantes hahahah

Mais uma obra de Hugo sobre as necessidades humanas.

E não, não esperava o final! Quem como Eu, tinha uma vaga lembrança do desenho, se surpreenderá como conseguiram fazer uma adaptação de uma história tão cruel e adulta em um desenho infantil. Mais um clássico na conta.
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Vitória 24/06/2022

Já tinham me avisado que esse livro ia ser completamente diferente do filme da Disney, e que não fosse esperando um miseráveis parte 2, mas nem todos esses avisos conseguiram tirar toda a decepção que tive com essa leitura. Não é um livro ruim, está muito longe disso, mas, já conhecendo o Victor, e justamente de um livro tão gigantesco dele, eu esperava algo que não encontrei aqui. Talvez tudo seja uma coisa relacionada às minhas expectativas, não sei.
Esperei muito tempo pra iniciar essa leitura. O filme do corcunda era um que eu adorava ver quando pequena e, exatamente pelo que as pessoas me falavam, eu não queria chegar nesse livro com o filme ainda fresco na minha cabeça, então ele ficou uns 3 anos parados na minha estante esperando pelo momento certo. Mas, depois de ter lido os miseráveis, não sei se esse momento certo poderia existir. E olhe que eu nem sei do que estou reclamando de fato. Esperava uma história cheia de drama, com críticas sociais fortes, páginas e mais páginas do Victor Hugo descrevendo algo completamente irrelevante pro enredo, personagens cativantes e ao mesmo tempo dúbios, viradas no enredo que aparecem do nada e a adoração e o ódio intensos que o autor parece nutrir pela igreja católica, e encontrei tudo isso aqui, mas parece que faltou um algo mais.
Essa história é triste até dizer basta, mas é uma tristeza diferente da que a gente encontra em os miseráveis. Cada personagem tem algo de bom e de ruim dentro de si, mesmo que em alguns a balança acabe pesando mais pra um lado. Acho que o personagem que mais me fascinou (e aqui falo de fascinação mesmo, não do personagem que mais me cativou) foi o Frollo. O cara é quase um psicopata em alguns momentos, mas é tão bem construído que eu acabei esperando por mais cenas em que ele estivesse em primeiro plano. O Quasímodo foi o motivo de grande parte das minhas lágrimas. A cena dele sendo coroado, que acontece logo nos primeiros capítulos, destroçou o meu coração. E nem preciso falar que, mais uma vez, Victor Hugo foi cirúrgico em todas as críticas que apresenta nesse livro. Marquei várias delas e tenho certeza que, assim como aconteceu com os miseráveis, ainda vou voltar muito a elas pra pensar.
Ao contrário do que aconteceu com Tolstoi, que em uma segunda leitura me entregou algo completamente diferente da primeira, sem deixar de me impressionar e cativar, acho que o Victor Hugo caiu um pouco na minha visão. Sei que o autor não tinha a intenção de fazer com esse livro o mesmo que fez com os miseráveis, até porque se o objetivo fosse esse o livro teria que ter centenas de páginas a mais, mas não consigo deixar essa decepção de lado. O cara ainda é um escritor incrível, tanto que mesmo sendo um clássico escrito há sei lá quantos anos, a leitura flui maravilhosamente bem. Apesar disso, como já deve ter ficado claro, esse está longe de ser um favorito. Acho que vou dar um tempo no Victor, preciso pensar muito no que li e no jeito que as obras desse homem me afetam antes de partir pro próximo dele. Sem falar que tenho que pensar bem em qual será esse próximo.
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Vitoria Caroline 20/06/2022

É uma historia muito bela e muito triste ao mesmo tempo.
Bem diferente do que eu me lembrava ser a historia em si do corcunda.
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Guilhermo del Toró 18/06/2022

O livro conta a história a partir da visão de vários personagens, o que faz despertar diversos sentimentos, e refletir sobre aspectos importantes da sociedade. Além disso, consta com várias discussões atuais, além de ser bem escrito
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Michelly 06/06/2022

A cicatriz de Notre-Dame, a corcunda de Paris
A princípio é complicado distinguir qual a melhor opção para a tradução do próprio título, uma vez que a opção "O corcunda de Notre-Dame", remete-se a Quasímodo, já "Notre-Dame de Paris? centraliza-se na própria Catedral. Em minha opinião, o título deveria fazer jus a própria Notre-Dame, personagem primordial, eixo de onde são construídas todas as relações, conflitos. Destacando todas as menções feitas pelo autor da importância de sua arquitetura, Notre-Dame é começo, meio e fim. Estrutura do romance, objeto da composição do conflito.

Ainda assim, penso que Quasímodo, com sua estrutura grande, suas deformações físicas e cicatrizes diversas, sejam, a um só tempo, a própria transfiguração da grande Igreja. Uma espécie, talvez, de analogia, alegoria, mesmo trágica metáfora. Diante de tantos despojos no qual a catedral se submeteu conforme a passagem do tempo, não me surpreende que esteja refletida a sua imagem na própria figura de Quasímodo. Talvez nisto encontre-se a genialidade de Victor Hugo, fazer de um objeto inanimado, animado. Isto que penso não parece estar tão distante da realidade, basta que compreendamos em algumas passagens que Quasímodo chega a ser pensado por Victor Hugo como parte de Notre Dame, coração da mesma. Em essência e a própria aparência.

Distante um pouco da figura do grotesco, da pessoa de Quasímodo; cenas, mais ou menos feito crônicas vão se desenrolando no decorrer da história. Sabemos que a narrativa é construída no séc. XV. O cotidiano, a cidade, personalidades diversas (clero, aristocratas, burgueses, mendicantes), são narrados com desenvoltura, não destituídos de sua natureza cruel, sádica, circunscrita a um estado de menoridade intelectual e moral. São essas figuras que, bem localizados em cenários e cenas diversas, são apresentados dentro de uma rede em que, aparentemente, a natureza humana toma sua forma. É, mais ou menos, nesse entorno de confusão que a história de formação cultural da Paris do séc. XV. se apresenta ao leitor. Cenários que, diante da opulência de referências, não sabemos mais identificar o que é real de ficcional.

São diversos os objetos, diversas as perspectivas a serem decifradas minuciosamente. De fato, o que Victor Hugo nos traz é um universo de questões. Não me surpreende a miríade de trabalhos sendo feitos, em diversos idiomas, cotidianamente, de suas obras. Aconselho imensamente a encarar o desafio dessa leitura como uma aventura. São vários os vaivéns. Diversos os personagens, inúmeros são os tormentos enfrentados, mesmo causados. Mas a história, como nos diz Benjamin, precisa ser passada contrapelo, e, este clássico de Victor Hugo, apesar de seus bons séculos de vida, não deixa a desejar em sua atemporalidade.
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Breno 28/05/2022

um clássico ótimo! o livro tem um começo muito bom e da metade pro final ele te prende de um jeito em que você não quer mais parar de ler.
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Joana.Darc 21/05/2022

ANÁTKH - necessidade ou fatalidade
Notre - Dame de Paris, esse primeiro titulo dado po Victor Hugo, faz todo o sentido, Paris e a igreja nesse livro não são meros panos de fundo para a história, são algo totalmente intrínsseco para o desenrolar da narrativa, a igreja muitas vezes parece mesmo ser um personagem e ter vida própria. Nela começa as fatalidades, é onde os personagens se encontram para a infelicidade e destruição da suas próprias vidas

Os personagems são muito reais, digo isso porque eu consegui sentir muito ódio por alguns, como Claude Frollo e o Phoebus e fui totalmente cativada pelo Quassímodo e a Esmeralda. Tem um trecho que define bem a beleza da relação entre eles: "Além disso, era comovente aquela proteção, vinda de um ser tão disforme, aplicada a um ser tão infeliz [...]. Duas misérias extremas da natureza e da sociedade que se descobriram e se entreajudavam.

Vale a pena vencer os capítulos totalmente descritivos, como Paris num sobrevoo, que são capítulos lindos, porém pedantes e cansativos, ainda mais para um leitor do século XXI, que mora no interior do Brasil, que o edifício mais bonito que pode ter visto é alguma igreja simples ou a prefeitura da cidade, fica difícil contemplar tudo o que o Victor se propõe a nos mostrar; os capítulos em a história acontece sem interrupção são totalmente imersíveis, belos e memoráveis.



site: https://www.instagram.com/p/CQ7FgzWJsMn/?utm_source=ig_web_copy_link
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Aline Mari 21/05/2022

Bonito e trágico ao mesmo tempo
Este livro foi meu segundo contato com a obra de Victor Hugo, sendo o primeiro Os miseráveis (meu livro da vida). Deste modo, já estava preparada para as intermináveis divagações do autor ao longo da história. Mesmo assim, no início achei que este livro entraria para minha lista de desistências, mas com o passar das páginas fui me envolvendo com a narrativa, que passou a ter um ritmo mais fluido. Ao final da leitura, além dos múltiplos sentimentos que a narrativa provoca, fica o pensamento: "Que bom que persisti!".

Nas minhas resenhas, gosto de falar das sensações que o livro me provocou, pois a sinopse já se encontra na contracapa da maioria das obras. Com este livro, não vai ser diferente: em momentos diversos no desenrolar das páginas eu chorei, me entediei, me emocionei, fiquei consternada, me enfureci com a injustiça e me enraiveci com uma ingenuidade exacerbada. Enfim, um livro completo para mim!
@fabio_entre.livros 21/05/2022minha estante
Apesar dos pesares, não dava para dar menos que o máximo, né?!


Aline Mari 21/05/2022minha estante
Foi o que pensei Fábio... E agora, depois desse, vou ler algo mais levinho para depois encarar um Thomas Mann... Rsrsrsrs


Cleuzita 25/05/2022minha estante
Vocês são inspiração pra mim ?


Amanda 19/07/2022minha estante
talvez eu dê uma chance pela resenha da minha amiga, mas tenho um certo trauma de Victor Hugo. hahahahaha




Fernanda 20/05/2022

Notre-Dame de Paris (1831), Victor Hugo
Romantismo, dramaticidade e tragédia se misturam nessa trama lida e relida por leitores ao redor do mundo todo.
A ação se passa em uma Idade Média ao mesmo tempo histórica e fantástica, com maravilhas, lendas, superstições, violência e monstruosidades. Algumas passagens são surpreendentemente atuais: rumores de crianças sendo sequestradas, um padre atormentado pela tentação do pecado da carne, a aparência cegando quem não tem senso crítico. Os personagens encantam e apavoram: Esmeralda, a pequena cigana, inocente e bonita como um anjo. Para servir como seu contra-modelo: Phoebus, o oficial atraente, superficial e inconstante. Para assustar-nos: o arquidiácono Claude Frollo, um psicopata perverso e sapiente, vítima do demônio do desejo. Finalmente, para mostrar-nos que as aparências não devem ser confiáveis: Quasímodo, com um físico tão repulsivo que acreditamos que ele seja mau, enquanto seu coração finalmente se mostra puro. Decorados com traços de caráter quase caricaturais, todos esses personagens seguem seu destino implacável até o fim. Como se todas as suas desgraças não bastassem, o pobre Quasímodo também é completamente surdo. Isso permite que o autor multiplique mal-entendidos e algumas incoerências para enriquecer a trama com muitas reviravoltas. Vale ressaltar também algumas saborosas cenas de humor, como o julgamento de Quasímodo e seu interrogatório por um ajudante de juiz tão surdo quanto ele. Victor Hugo usa um tom deliberadamente lúdico, cuja ironia é reforçada pelo uso frequente de citações latinas e frases religiosas. Isso não atrapalha a leitura, a enriquece. Por outro lado, quando se trata de descrever as alegrias, os tormentos ou os humores das personagens, o autor deixa-se levar pela sua redundância. As seiscentas e vinte e uma páginas de Notre-Dame de Paris são agradáveis ??de ler, divertidas, instrutivas, às vezes comoventes. O desfecho é um assombro, muito semelhante ao terror verossímel oriundo de injustiças aos mais fracos, tema que seria ainda mais reforçado em "Os miseráveis" (1862).

Sobre o título: a quantidade de obras traduzidas, principalmente para o nosso idioma que trazem o título "o corcunda de notre dame" é impressionante, contudo, o título original, escolhido por Victor Hugo, é Notre-Dame de Paris, pois a protagonista na obra é mesmo a catedral, o que os leitores podem notar tanto nos capítulos históricos sobre a construção e manutenção quanto nos panos de fundo de cenários, dentro e fora da catedral, que tão bem resguardam personagens e situações ao longo da obra.
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Michela Wakami 20/05/2022

Eu não sabia nada sobre a história, antes de ler o livro, foi tudo uma grande novidade, principalmente o final, que me surpreendeu muito.
Raimundo.Sales 30/05/2022minha estante
Um grande clássico!




Caique.Taguti 12/05/2022

Bom
Vim por esta edição para conhecer a trama e me preparar para o integral, visto que esta é a adaptação.
Num todo, posso dizer que o enredo é bem legal, meio arrastado, o que me preocupa por sinal, pois se a adaptação é assim imagina o texto integral. Porém posso estar enganado e me surpreender. Vou guardar minhas palavras quando ler o original mesmo, afinal, poderei ver a trama num todo e ter uma percepção muito mais que somente desta edição adaptada.
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