O museu da inocência

O museu da inocência Orhan Pamuk
Orhan Pamuk




Resenhas - O Museu da Inocência


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Paulo Henrique 18/03/2024

Leitura agradável.
Segundo livro de Orhan que leio, sempre trazendo uma história com romance por trás. Não sou fã de leitura romântica, mas gostei da escrita desse escritor turco. O livro em si não me empolgou, porém a mistura entre ficcção e vida real, torna a leitura interessante. A maneira que Orhan escreve te faz entrar dentro da história e muitas vezes a sentir o que os personagens sentem.
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Veri 16/01/2024

Museu Genial
Mais de 600 páginas devoradas. Quando fiz o click e entendi, não parava de me surpreender com a genialidade de Orham Pamuk.

Ajudou que me contara que o Museu da Inocência realmente existe em Istambul - é uma extensão do livro? Mas o livro também se coloca como um catálogo do museu?

Não sei, sei dizer que antes de julgar o caso de Kenal e Fusum, temos que pensar que estamos mergulhando na sociedade turca, e temos tanta coisa interessante para aprender!

Aprender não no sentido de crescimento pessoal ou de nação, mas em termos de cultura e experiência.

Só quero entrar num avião e visitar este museu amanhã, com meu livro na mão.
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Claudio.Berlin 27/06/2023

Sui generis.
A história inteira se passa em Istambul, que tive o privilégio de conhecer em 2018 .
Isso com certeza facilitou a apreciação do livro .
O legítimo encontro entre oriente e ocidente.
O estreito do Bósforo passa no meio de Istambul e separa a Ásia da Europa.
Me chamou a atenção, na maior parte do livro , o " complexo leste-oeste " , em que a alta sociedade turca quer parecer " moderna e europeia" , mas ao mesmo tempo ainda entra em conflito quando entra no tema dos tabus sexuais.
A virgindade é a grande " virtude ".
Ou seja , até nos costumes a divisão Ásia - Europa se se dividem .
O livro foi agradável, e ao mesmo tempo cansativo, já que determinadas partes se prolongam demais ( demais mesmo ).
Existem 2 versões para esse livro .
1- uma louca história de amor
2- o amor entre um obsessivo e uma desequilibrada.

Eu diria que as histórias se passam na zona cinza entre os dois extremos.
Recomendo bastante
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Leandro274 05/03/2023

O retrato de um romance preso ao seu tempo
Ler romances ou livros que se passam em tempos nos quais valores sociais, éticos e até mesmo políticos eram outros é uma tarefa que exige um certo desprendimento da nossa contemporaneidade para nos desprendermos da nossa visão atual das coisas. O Museu da Inocência é um exemplo claro disso, a simples vista parece a história de um homem que trai a mulher para ter um caso com sua prima, mas após uma leitura profunda você nota que nada mais é do que a história de duas almas que foram distanciadas pela pressão que uma sociedade conservadora (fruto do seu tempo) predominava, permeada de tabus e estigmas que todas as sociedades sofrem ou sofreram de alguma forma. A história de Kemal nada mais é do que a luta incessante e paciente contra esses tabus da sociedade na busca de poder amar quem ele realmente ama.
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Wellington.Pimente 08/01/2023

Brilhante!
O livro me surpreendeu, e o autor também, nunca tinha lido nada dele. Uma história real, em que o escritor, de forma magistral, mostra ao leitor paciente como um amor verdadeiro, diria até obsessivo, pode ter sobrevivido há tantos anos? Até nós leitores, podemos ficar cansado por esse amor cheio de obstáculos, principalmente por uma sociedade com tabus sociais e religiosos a serem superados no período. Orhan Pamuk é um escritor brilhante.
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LUISA 16/11/2022

tio da sukita narcisista
isso é menos uma história de amor e mais uma jornada de um tiozão da sukita rico, obcecado pela prima e 100% narcisista. me poupe
Gorette 16/11/2022minha estante
Definição perfeita.


Gorette 16/11/2022minha estante
É um livro arrastado. Mas, venci. Quero ler outras obras do autor pra fazer um julgamento.


LUISA 17/11/2022minha estante
Gorette, "a mulher ruiva" é muito bom.


Gorette 18/11/2022minha estante
Colocando na lista. Obrigada.




PH 22/04/2022

Na contramão dos dias atuais...
"O Museu da Inocência" foi uma grata surpresa em 2022!

Conheci o livro e o autor em alguma resenha no IG e logo me apaixonei pela capa. Há algo nela que me chama muito a atenção... mas não sei explicar exatamente o que é!
Após ler um pouco sobre o autor (principalmente!) e a história decidi que precisar iniciar esta leitura. Até então não havia tido experiências com escritores turcos.

Com isso, esse foi o primeiro ponto positivo desse livro: poder conhecer um pouco mais sobre a Turquia dos anos 70. Apesar de uma visão "parcial" deste contexto (Kemal é de família rica e mesmo com a vivencia em bairros menos abastados, ficamos "apenas" com as suas impressões de mundo e sobre as instabilidades políticas da época), foi muito bom poder conhecer um pouco mais da cultura turca e seus dogmas.

A história em si também é muito cativante: um amor arrebatador que devasta (ou não!!) os personagens e as pessoas ao seu redor. Indo totalmente na contramão dos conceitos de amor atuais, a história relata os quase 10 anos da paixão de Kemal para com Fusun.
Isso até deixa o livro cansativo em alguns momentos, mas acredito que a ideia do autor era justamente transmitir essa questão de tempo e sofrimento por parte do personagem principal. Senti que quando Kemal tinha seu amor correspondido, o livro se tornava muito fluído. Ao contrario do tempo em que o casal ficou separado.

Outra temática muito interessante é a forma como o autor da alma aos objetos que participam da historia e a forma como narra a história (como se estivéssemos no museu vendo os objetos mencionados na companhia de Kemal).
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Antonio 20/01/2022

Um livro sobre o tempo do amor
Em uma época como a nossa, em que tudo ocorre a uma velocidade estonteante, o livro de Pamuk causa surpresa ao narrar a história de um amor durante um longo período de tempo, detalhando as dificuldades todo o percurso desse amor de forma minuciosa. Chega a dar angústia e até certa irritação em algumas passagens em que as coisas parecem que ?não andam?, mas essa é a beleza dessa narrativa, que procura passar ao leitor a sensação desse tempo que não anda quando se ama.
karinna adad 20/01/2022minha estante
Que inspiradora essa frase: a sensação desse tempo que não anda quando se ama. ?


Antonio 20/01/2022minha estante
??


Gorette 23/01/2022minha estante
Se eu tivesse um amigo que abre mão da sua vida em nome de um suposto amor tentaria buscar ajuda pra ele em uma intervenção com urgência. Provavelmente perderia a amizade mas, não conseguiria ficar inerte a situação. Ainda bem que é só ficção e ninguém perguntou, mas até onde li isso não é amor. É só minha opinião.


karinna adad 24/01/2022minha estante
Acho que existem vidas e vidas. Além do mais é sempre bom lembrar que nenhuma vida é construída sozinha. Às vezes, a vida que imaginamos como ideal acaba se revelando muito pior do que uma outra totalmente diferente e acompanhada. E sinceramente não vejo problema e nem necessidade de intervenção se alguém decide mudar tudo por apostar no amor.


Gorette 29/01/2022minha estante
Percebi uma pessoa que jogaria tudo para o alto pelo amor.. É bonito devo admitir, mas é saudável ? Sendo uma pessoa real um vizinho ou amigo, irmão.. Você já leu o Copo Vazio ? Este tipo de amor não é limitante ? Passar a vida em uma adoração de tudo que poderia ser ? Como eu não terminei o livro ainda nem li spoiler talvez o sofrimento compense. E foram felizes para sempre. Ou a felicidade era só aquilo mesmo. Mas, é só uma opinião. Quem disse que aqui também não tem um coração ?


Antonio 29/01/2022minha estante
Pela descrição do romance ele realmente amava muito ela, então não era um ?suposto amor?, era um amor (que se tornou meio impossível) daqueles de adoecer mesmo. Mas o romance também deixa claro que esse amor virou uma obsessão pra ele, beirando o doentio. E ela se deixou levar também por essa obsessão dele. Não tenho dúvida que se ele não tivesse abandonado a terapia, e ela pudesse ter feito uma, a história teria sido bem diferente. Mas tem um detalhe: a história se passa nos anos 70, em uma época em que o acesso a um terapeuta era raríssimo/dificílimo e havia preconceito (terapia = louco). Então mesmo que alguém tentasse buscar essa ajuda, na época em que o romance se passa, não haveria para onde encaminhá-lo porque não havia ainda qualquer tipo de atendimento para uma ?dor de amor? como essa: o único apoio que se poderia conseguir era com amigos e familiares e olhe lá. Mas esses, de um modo geral, condenavam esse amor. Enfim, a situação era BRABA mesmo? ?


Gorette 31/01/2022minha estante
Um Romance triste. Mas, a maioria não é ? Quer final feliz e ver filme da Disney.


karinna adad 01/03/2022minha estante
Nossa, Gorette, vc tem uma visão meio negativa do amor romântico? Vivo um romance de quase 10 anos e o saldo é positivo. Tivemos/temos/teremos nossos problemas por causa das nossas diferenças, mas é um amor tranquilo e reconfortante. E por esse amor, tanto ele quanto eu jogariamos tudo para o alto e começaríamos uma vida totalmente nova. Não acho que estou sozinha. Acho que por aí devem ter mais romances felizes.


Gorette 01/03/2022minha estante
Oi Karina... Fico muito feliz por ser ter um amor e está bem, eu acredito no amor também, ainda que pareça que não, fiquei parecendo alguém seca e sem coração admito, mas, vamos pensar se o protagonista fosse seu irmão, ou amigo não teria nada pra dizer ele além de apoiar este amor que vale simplesmente por existir ?


karinna adad 29/03/2022minha estante
Eu tô super dando oitavo aqui, mas eu nunca li o livro, então não tenho como te responder. No momento eu tô com muita leitura atrasada, fazendo graduação e pós, então não posso me comprometer com mais nada. Mas assim que tiver um tempo vou pegar esse livro e respondo sua pergunta. ?


karinna adad 29/03/2022minha estante
oitavo = pitaco


Gorette 30/03/2022minha estante
Infelizmente nunca há tempo suficiente para todas as leituras necessárias.




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Renan 14/04/2021

Arrastado, cansativo
Não cumpre a promessa de falar melhor sobre a cultura da Turquia nos anos 70 em diante.
O protagonista não tem carisma, não segura diálogos ou acontecimentos de maneira interessante. Acompanhamos apenas a classe rica do país que nem sente os vários golpes de estado que acontecem durante o tempo. Além de tudo romantiza a perseguição e a obsessão do protagonista a sua "amada" e me peguei revirando os olhos de aflição e chatice em vários momentos. Precisava de pelo menos 200 páginas a menos.
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Livros e Pão 07/04/2021

O livro de uma vida
Descobri esse livro através de uma aula e me apaixonei pela premissa antes mesmo de lê-lo. O livro não me decepcionou. É uma história incrível, sensível e bela e posso afirmar que se tornou um dos meus livros favoritos da e sobre vida. Recomendo para todos e todas.
Foi difícil resumir tudo o que senti aqui nessa caixinha, então, se tiver interesse, confere tudo o que eu achei na resenha que eu fiz para o youtube (link a seguir) :D

site: https://youtu.be/H8S9t73bjLo
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Sophia Estrela 25/03/2021

Pode comer a minha esposa, eu deixo
O museu da inocência nada mais é que o retrato de um cuck. E sabe a pior coisa? Que eu me emocionei com isso.
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fabio.ribas.7 02/01/2021

O museu da inocência
“Deixa de ser idiota”, alguém grita na sala do cinema, quando o personagem principal do filme diz para sua amada os seguintes versos de uma canção: “Que seja sua a felicidade/E minhas as dores e os problemas/E a vida será sua, será sua”. O filme narrava uma história sobre a dor de amor, cujo personagem principal suportava sem demonstrar nenhuma revolta, “preferindo recorrer a outras armas mais poderosas que todos possuímos — a humildade e a resistência”. No filme, assistido por Kemal e Füsun, o personagem principal era trocado por um outro amor, transformando em sacrifício a dor do seu medo de perder sua amada. Assim, o filme que o jovem casal assiste se torna metáfora do que ambos estão vivendo: por longos 8 anos, Kemal aceita sacrificar seu amor por Füsun, vendo-a casada com outra pessoa.

site: https://medium.com/@ribaseribas1
Dila 23/10/2022minha estante
Marca spoiler! :)


fabio.ribas.7 25/10/2022minha estante
Ah! Nem é rsrsrs


Dila 04/11/2022minha estante
Sim, acabei lendo que Fusun se casava com outra pessoa bem antes de chegar nessa parte :D


fabio.ribas.7 16/11/2022minha estante
Eita! Rsrs é mesmo. Desculpa.


fabio.ribas.7 16/11/2022minha estante
Agora, não sei como voltar e marcar spoiler?


Dila 16/11/2022minha estante
Tranquilo rsrs, achei que valia avisar! :)




jota 25/10/2020

BOM (uma boa história de “amor impossível”, mas um tanto cansativa de se acompanhar)
As gerações mais jovens da Turquia aspiram a que o país faça parte da comunidade européia de nações, desejam usufruir das benesses que enxergam nos países europeus, na Alemanha, principalmente, para onde foram muitos imigrantes turcos há algum tempo já. Também parecem desejar livrar-se dos antigos padrões turcos de comportamento, muitas vezes ditados por rígidas normas religiosas (muçulmanas). Mas sobre o jovem adulto Kemal, personagem central de O Museu da Inocência, que já levava uma vida um tanto ocidentalizada em Istambul, praticamente desde o nascimento nos anos 1950 numa família de classe média alta, que já havia passado algum tempo nos EUA, também viajado pela Europa, os padrões tradicionais de comportamento vigentes no pais não tinham tanto peso. Ele pensava à européia, digamos...

Kemal parecia ter como país perfeito a França, melhor, Paris (e não Berlim ou outra capital próxima) como o lugar mais encantador para se viver ou passar algumas temporadas na cidade, não sozinho, claro, mas acompanhado de uma bela mulher. Alguém como a formosa e fogosa Füsun, uma parente distante vários anos mais nova que ele e sem grandes posses, pobre mesmo, que trabalhava como vendedora numa loja de artigos femininos. Kemal estava noivo da bela, rica e culta Sibel, mas quando reviu Füsun aos dezoito anos, depois de um longo tempo sem encontrar-se com ela (desde que era menina), decidiu que aquela seria a mulher de sua vida. Após muitos encontros com a moça num apartamento usado como garçonière, em muitas tardes de amor ardente entre os amantes, ele entende que não deseja mais casar-se com Sibel. Desfaz o noivado decidido a viver o resto de sua vida com Füsun. Mas não serão somente flores no caminho para o coração da moça, também muitos espinhos...

Bem, resumido assim, o caso se parece, suponho, com várias histórias de amor que entopem livrarias e bibliotecas mundo afora, e que são avidamente consumidas pelo público leitor feminino. Nada mais distante disso. The New York Times escreveu que O Museu da Inocência é “um delicioso romance sobre como um primeiro amor resiste dolorosamente a uma vida inteira.” E tendo sido escrito por um ganhador do Nobel de literatura (premiado em 2006), Orhan Pamuk, era de se esperar que o livro tivesse alguns ingredientes diferentes daqueles encontrados nas tradicionais histórias românticas. De fato. A narrativa, que compreende principalmente os anos entre 1975 e 2008 (quando o romance foi lançado), traz muitos dados sobre Istambul, sua história, geografia e cultura (cinema e música, especialmente), também sobre a Turquia como um todo, com muita informação acerca da vida política no país, que passou (ou passa, já que a Turquia não é exatamente um país democrático) por períodos conturbados, especialmente nos anos 1970-1980.

Curiosa ou propositalmente, o personagem principal tem o mesmo nome do primeiro presidente da Turquia moderna, Kemal Atatürk, que declarou Ancara como a capital do país em 1923 e é citado inúmeras vezes no livro. Quase tanto quanto ele, Orhan Pamuk, o próprio autor do livro, se faz presente na narrativa. Entramos no terreno da metaficção, mais um ingrediente acrescentado à estrutura do livro. Kemal, o personagem, chama o escritor Orhan Pamuk, amigo de sua família, que já havia estado em sua festa de noivado com Sibel e até memo dançado com Füsun na ocasião, para finalizar, melhor, escrever a história de sua vida, com ênfase na (longuíssima) parte que trata de seu amor por Füsun, uma interminável epopeia. Ou odisséia, não sei bem... Claro que Pamuk aceita a tarefa, e nesse ponto Kemal cede seu lugar ao nobelizado escritor, que se apresenta assim (com maiúsculas mesmo, para chamar a atenção de algum leitor desavisado, talvez):

“OLÁ, AQUI É ORHAN PAMUK! Com a permissão de Kemal Bey, começarei descrevendo minha dança com Füsun: ela era a jovem mais bonita da festa naquela noite, e eram muitos os homens que esperavam a vez de dançar com ela. Eu não era bonito nem ousado o bastante para atrair sua atenção, e, embora cinco anos mais velho que ela, não tinha, como direi, a maturidade necessária, e naquele tempo tampouco era muito seguro de mim. Minha mente vivia abarrotada de pensamentos moralistas, livros e romances, de maneira que me foi impossível aproveitar aquela noite. Que o espírito dela estava ocupado com questões muito diversas, vocês já sabem.” Estava ocupado, muito preocupado, com o noivado de seu amante com Sibel, claro.

Com a entrada definitiva de Orhan Pamuk em cena, temos especialmente o desfecho da história, que não vale a pena adiantar aqui, estragar o prazer de quem se aventurar a atravessar as mais de 550 páginas do livro, que parece ter muito mais do que isso. Por vezes fica parecendo que a história roda, roda, e não sai do lugar. Não estamos lendo sempre a mesma coisa, sobre os prazeres e os infortúnios do amor, mas parece que sim, que as coisas estão a se repetir. Que já lemos tudo aquilo antes sob outra forma, uma sensação que foi sentida por vários leitores. Enquanto Pamuk dá conta de narrar a história de Kemal e Füsun, o rapaz continua sua tarefa iniciada há vários anos, desde que passara a se encontrar na garçonière com a amante: colecionar peças que trouxessem a presença da amada a sua memória, sempre. Isso incluía fósforos usados, bitucas de cigarros manchadas com o batom dela, grampos de cabelo, até mesmo um ralador de marmelo furtado da cozinha da mãe dela...

São peças que junto com inúmeras outras compõem o tal museu do título, da inocência, porque era feito de amor puro (conforme acreditava Kemal) e que de fato existe em Istambul. Sua inauguração se deu em 27 de abril de 2012 e deve ter sido notícia no mundo (cultural) todo. Reproduzo, a seguir, parte do texto publicado no site do G1 daquele dia: “O prêmio Nobel turco de Literatura Orhan Pamuk inaugurou nesta sexta-feira (27), em Istambul, seu "Museu da Inocência", um estranho espaço dedicado à memória de personagens fictícios saídos de seu último romance, mas que também fala de emoção literária e da vida em Istambul. No total, 83 vitrines - uma para cada capítulo do romance "O Museu da Inocência", publicado em 2008 - reconstituem passo a passo o amor impossível de Kemal, um istambulita de uma família abastada prestes a se casar, por Fusun, uma prima distante pobre, na Istambul dos anos 1970.” É isso aí: a vida, mais uma vez, imitando a arte...

Lido entre 04 e 24/10/2020.
Paulo Sousa 28/10/2020minha estante
Eu comecei a ler um do Pamuk, mas senti isso mesmo: história boa mas cansativa demais por ser arrastada...


jota 28/10/2020minha estante
Paulo: até que sou um leitor bastante constante de Pamuk. Para Neve, Istambul (que virou favorito), Meu Nome é Vermelho, Outras Cores e A Maleta do Meu Pai dei 5 estrelas. Apenas para este e também para O Romancista Ingênuo e o Sentimental dei 4 estrelas. Não que minhas avaliações tenham lá muita importância, mas demonstram que considero Pamuk um autor bastante interessante. Ainda tem outros livros dele que pretendo ler daqui a algum tempo, sim.


Paulo Sousa 28/10/2020minha estante
O livro que citei foi ?O castelo branco?. Meu Deus, que livro arrastado. Eu não sei se comecei bem, mas tenho Istambul, Meu nome, Neve (acho essa a capa mais linda), O museu da inocência, Uma sensação estranha, O livro negro...não queria não ler nada dele...Por qual recomeço?


jota 28/10/2020minha estante
Eu começaria com Istambul (como de fato comecei), que não é ficção e trata da cidade com sua história, geografia e cultura evocadas através da memória do menino e depois do homem Orhan. Neve e Meu Nome é Vermelho poderiam vir na sequência, que foi como li essas obras, já mais familiarizado com a escrita de Pamuk.




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