Um Novo Reino

Um Novo Reino Licia Troisi




Resenhas - Um Novo Reino


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Bart 27/07/2021

Novo Reino - As Guerras do Mundo Emerso - Livro 03
*Licia Troisi*
Editora Rocco 2011 - 445 pág.
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Bora falar de livro!! ?
????e meia!!!
Que liiiiiiiivro!! A trilogia foi fechada com chave de ouro!! Começou bem morna, mas no final do 1°, a escritora dá uma guinada, o 2° livro já é muito bom e o 3°... "fruta que caiu", foi acima de muito bom... excelente!!
Vívian começa logo a ler, por favor?! Fica complicado, porque eu quero debater sobre os livros kkkkkki, e muito obrigado pela indicação, eu te love ?!!
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Nesse livro nós acompanhamos Yeshol e o imperador/ditador Dohor com os planos de capturar San, um jovem inexperiente mago, e usá-lo como receptaculo para a alma de Astér, O Tirano morto 40 anos atrás por Nihal, Senar, Ido e companhia... p/saber se eles conseguem, vocês terão que ler!!?????
O foco narrativo é bem parecido com o de "O Senhor dos Anéis", ele é dividido, (bem executado) e cada foco se refere a uma parte da aventura que se desenvolve simultaneamente:
??Dubhe e Theana partem em direção ao palácio real na Terra do Sol para matar o ditador Dohor, responsável pela maldição de Dubhe.
??Enquanto Lonerin parte ao lado de Senar em busca do antigo amuleto de Nihal.
??Ainda temos um certo "gnomo" que toma para si a tarefa de proteger San.
Daí você tira como o livro não para, é uma coisa atrás da outra, muito bem contada!
.
Apesar de tudo não dei spoiler, foi difícil achar uma forma de falar sobre esse livro sem entregar nada!
Eu só não dei 5 estrelas, por causa do final, laaaá no finzinho, mas isso não tira o brilho da trama, lógico! Prestem atenção na personagem do príncipe Learco, e mais uma vez chamo atenção p/capas dos livros são incríveis, até a escritora elogia o artista!
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Trilogia encerrada e mais do que indicada, uma excelente leitura!!
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CONTINUEM LAVANDO AS MÃOS!
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?? #lendotudo www.lendotudo.com.br ??
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Marlos 19/08/2021

Nesse ultimo volume, se desenvolve o desfecho da trilogia, as últimas movimentações para tentar salvar mais uma vez o Mundo Emerso.

A autora aborda o fato de que em uma guerra há vitimas de ambos os lados, haja vista que o povo e os soldados são utilizados como meros peões pelos soberanos.

A ideia de passagem de tempo, deterioração das coisas, e de fim, permeou toda a trilogia e se consolidou nessa última parte, o que evoca o questionamento de que se a autora passou por alguma situação pessoal, na época da escrita, que refletiu nesta característica.

Sem dúvidas a escritora merece destaque por vários motivos, mas dentre eles, pela forma como da foco à personagens mulheres.

Gostei bastante da obra, e assim que possível iniciarei a próxima trilogia.
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MWeirich 08/01/2024

Conclusão excelente
No último livro da trilogia As Guerras do Mundo Emerso, a autora nos trás Dhube lutando contra os seus piores demônios, e encontrando a força necessária juntamente as pessoas que a cercam.

A batalha é difícil, os inimigos são obstinados e a fé é tudo que mantém de pé a esperança de que conseguirão triunfar sob as adversidades.

A conclusão foi escrita de forma a não deixar nenhum personagem importante para trás, a autora trouxe aos leitores a felicidade de podermos acompanhar cada história até o seu fim.

Obrigado Dhube, Lonerin, Learco, Theana, San, Senar e Ido. Vocês estão em meu coração.
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Marina 13/06/2011

Um Novo Reino
O encerramento das Guerras do Mundo Emerso, promete emoção do começo ao final, com as missões de Dubhe e Theana, Lonerin e Senar e Ido e San; e assim é feito!
Mostra como eles tem que aprender a conviver, como um precisa do outro; como sempre têm lições para serem aprendidas e como mesmo no meio de uma tempestade você encontra algo para se aprecisar a beleza...
A autora diz no "Agradecimentos" que este livro será o mais amado ou o mais odiado que ela escreveu, eu acho que possa ser por ai... mas eu, achei lindo demais!
Não vejo a hora de ler novamente, mas desta vez, com mais calma, não tão afoita pelo final da história, poder saborear mais a leitura...
Super recomendado!
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Juliana 21/08/2011

Mentecaptos Por Livros | www.mentecaptosporlivros.blogspot.com
Assim que eu terminei Um Novo Reino eu fechei o livro, coloquei no meu colo e parei para refletir o por quê de eu não estar satisfeita com o encerramento do ciclo de uma trilogia que eu gosto tanto. Vou ser honesta aqui: eu ainda não entendi exatamente o motivo. Mas posso listar algumas coisas que eu esperava que fossem melhores. Aí vai.


1 -Muito sentimentalismo. Ok ok, então eu entendo sim e até falei nas resenhas dos livros anteriores que a trilogia não era só aventura e batalhas. Era sobre o crescimento pessoal dos personagens, principalmente da Dubhe. Mas era realmente necessário transformar tudo quanto é situação em uma sessão de terapia ? Eu duvido que tenha um só parágrafo do livro inteiro em que um personagem não se lamente/questione sobre a vida deles. Até os vilões ficaram de mimimi eu-não-sei-o-que-fiz-da-minha-vida.
2- Muitas referências às Crônicas. Então talvez esse ponto seja positivo para os fãs das Crônicas do Mundo Emerso que sentem saudades de Nihal e Senar, mas do meu ponto de vista isso bagunçou a estória. Puxando aqui o primeiro item, o que teve de personagens chorando e lamentando o quanto sentem falta de Nihal não foi brincadeira. E toda hora, em certo ponto do livro, alguém tinha que lembrar as aventuras de Senar e Nihal. Atrasou o ritmo do livro e desfocou a atenção da jornada de Dubhe e comprometeu um tanto considerável da adrenalina do livro.
3- A relação de Dubhe com Learco. Tá, isso aqui não é spoiler já que na sinopse do livro já vem falando que os dois vão se apaixonar então relaxa. A relação deles ficou super artificial, tipo, a Dubhe durona e coração frio vê Learco e BUM se apaixona e sente vontade de compartilhar. Perdi a conta de quantas vezes ela caiu no choro na frente dele para ele confortá-la. Sem falar que Learco também não é um herói apelativo ainda mais quando Dubhe virou uma total estranha para mim a partir do momento que ele entrou na estória e ela veio com aquelas baboseiras de " Ai Learco, não posso viver sem você, prefiro a morte a bla blá blá". Foi realmente irritante.
4- Dubhe. Pois é, isso realmente me irritou. Ela é uma garota problemática que foi exposta a violência muito cedo, está certo. E é claro que todos nós já esperávamos que a autora daria um jeito da Dubhe se auto redimir e aceitar quem ela é. Mas que ela mudaria completamente e viraria uma heroína "de fundo" que joga tudo pela janela por causa de um carinha ? Não, isso eu não esperava. Deu aquela sensação de que ela só pode de apaixonar se perder o caráter rígido e a personalidade forte dela. Fiquei decepcionada.
De resto, tudo ok. Licia Troisi é uma escritora talentosa, e apesar de tudo Um Novo Reino foi um livro bem razoável que teve seus momentos de tensão. As descrições estavam ótimas, o Mundo Emerso estava ótimo, e pela primeira vez na trilogia tivemos um olhar no Mundo Submerso (isso mesmo, debaixo do mar. Atlântida feelings my man). Enfim, é o terceiro livro de uma trilogia, e teve um desfechamento até bacana, mas eu ainda não consegui afastar o sentimento de remorso por causa dos 50 reais que eu gastei adquirindo ele na Saraiva
Luiza3302 02/09/2011minha estante
Eu gostei da sua resenha e gostaria de comentar sobre a mudança radical da Dubhe. Acho que todos que se apaixonaram já se sentiram assim alguma vez. É realmente estranho o tamanho do derretimento dela, mas talvez seja justificado pelo fato de que nunca em sua vida ela teve a oportunidade de demonstrar seus sentimentos.


Juliana 18/09/2011minha estante
Luiza, oi !
é, dá para simpatizar com toda a opressão que ela sofreu desde a infância quando foi banida. Mas ainda assim, meio que incomodou bastante a leitura, sabe ?


Nicole 03/01/2014minha estante
Spoiler**

1. Eu até gostava da parte sentimentalista da autora. A visão do mundo da Licia Troisi é uma visão um tanto quanto pessimista, muito parecida com a do Senar. A vida é um "ciclo", ou seja, o bem nunca triunfará para sempre, que é uma das coisas que mais gostei na sua escrita: ela faz finais felizes para suas trilogias, mas com essa segunda mostrou que ele não é duradouro.

2. Adoraaaava as referências às Crônicas! Sinto falta da Nihal, e achei que a morte dela não foi digna da guerreira que ela foi. Entendo que foi por amor, mas sei lá.

3. Concordo com a Luiza, as pessoas que se apaixonam de verdade, se abrem para o outro amor, como a Dubhe fez. Ela ia explodir se não dividisse com alguém todo sofrimento pelo qual passava, achei o Learco um personagem digno dela. Mas eu sou romântica, então minha opinião pode ser facilmente influenciável hehe

Só sei que to louca para começar o Lendas, mas vou dar um tempo e ler outros livros por enquanto. E estou no aguardo dos outros livros da Licia, pq ela é fantástica!




03/08/2023

Livro maravilhoso!, Dubhe, Senar e Ido saem em missão, cada na sua, mas o livro se foca muito mais na missão de Dubhe e é cheia de reviravoltas e surpresas. Cria muita ansiedade, ficamos o tempo todo na torcida, na expectativa, mas enfim, é para isso que um bom livro é feito, para criar emoções, envolver, fazer-nos entrar na história. Recomendo muito essa saga, mas deve-se começar pelas Crônicas do Mundo Emerso.
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Luiza3302 02/09/2011

Muitos momentos de tensão te esperam no desfecho da estória de Duhbe. E qual será o destino do Mundo Emerso?!
Eu terminei de ler o último livro das Guerras do Mundo Emerso com uma interrogação na cabeça. Não que a estória tenha sido ruim, longe disso, mas algumas coisas mudaram completamente de uma hora para outra e achei nesse ponto um pouco forçado.

Temos uma dose significativa de romance e saudosismo. Com várias referencias à trilogia das Crônicas do Mundo Emerso (que infelizmente ainda não li)... Acabei ficando um pouco perdida em algumas partes, diferindo-se bastante dos dois primeiros volumes.
Os personagens tiveram que aprender a conviver com as diferenças e enxergar os pontos positivos da personalidade de cada um, tiveram que lidar com os fantasmas do passado e tomaram muitas decisões baseadas no impulso.

Mostra claramente a ilusão de força e independência que passa na cabeça um adolescente e como um coração frio pode amolecer quando encontra o seu verdadeiro amor.
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Vivi Martins 03/08/2011

A história de Dubhe e do Mundo Emerso atinge um nível de tensão enorme nesse livro, a cada página se fica mais envolvido!
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Eduardo.Santos 21/10/2021

Um Novo Reino | Sinopse
Agora, Dubhe tem como aliada Theana, uma jovem maga que estudou com Lonerin. As duas partem rumo ao palácio real na Terra do Sol para matar o cruel Dohor, o ditador responsável pelo selo de Dubhe e que juntou forças com a Guilda dos Assassinos. Porém, a viagem não é fácil e logo as jovens são capturadas pelas tropas do perverso rei. O destino as leva até Learco, jovem príncipe, filho do ditador, que consente que as duas o acompanhem até a corte como escravas. No caminho para Makrat, capital do império, Dubhe e Learco se tornam próximos demais e um amor proibido começa a surgir, colocando em risco toda a missão das jovens.

Enquanto isso, Lonerin parte ao lado de Senar em busca do antigo amuleto de Nihal. O artefato é a última chance dos rebeldes impedirem o renascimento de Áster, o Tirano. Nesse ínterim, o gnomo Ido toma para si a tarefa de proteger San, neto de Nihal e Senar, o menino que Yeshol e Dohor buscam para usar como receptáculo da alma de Áster.

Simultaneamente, o Conselho dos Territórios Livres se reúne e decide lançar um decisivo ataque contra a Guilda e o exército de Dohor. E Dubhe vai ser forçada a escolher entre seu novo amor e o futuro de todo o Mundo Emerso.

Três missões que se cruzam e determinam o destino do Mundo Emerso. Revelações inesperadas, alianças surpreendentes e muita aventura dão o ritmo a Um novo reino.
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Gabriel369 16/06/2013

Um Novo Reino: Finalizando As Guerras do Mundo Emerso com chave de ouro e deixando muita saudade.
As Guerras do Mundo Emerso é aquela típica série que me faz lembrar o motivo pelo qual amo tanto ler. Um Novo Reino finaliza a série com chave de ouro, deixando um gostinho de quero mais e deixando muita saudade também.
Nesta trama, após voltarem das Terras Desconhecidas, Dubhe e Lonerin seguem em missões distintas. Dubhe se infiltra em Makrat, a capital da Terra do Sol, juntamente com a maga Theana, com o objetivo de matar o impiedoso rei Dohor e se livrar da terrível maldição que a aflige. O que a nossa jovem heroína não esperava é que fosse se envolver fortemente com Learco, o filho de Dohor.
Lonerin parte com o lendário mago Senar em busca do antigo Talismã do Poder de Nihal e Ido parte para o Mundo Submerso com o intuito de proteger San, o neto de Senar e Nihal, no qual Dohor e Yeshol pretendem usar para abrigar o espírito de Aster.
Como já era de se esperar da Licia Troisi, Um Novo Reino é mais um dos seus livros viciantes, misturando magia, aventuras épicas e um toque sublime de romance.
Me apaixonei perdidamente pelas Guerras do Mundo Emerso, me apaixonei perdidamente pela Dubhe. Agora me dá um vazio saber que a série acabou. É claro que a saga do Mundo Emerso continua em Lendas do Mundo Emerso, mas mesmo assim não é a mesma coisa, o foco é outro.
Mas enfim, só tenho elogios a dizer dessa série e desse livro, que passaram a estar no topo dos meus favoritos e inesquecíveis livros e séries.
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Bruno Novais 21/07/2013

INCRIVÉL!
Confesso que todos os livros da saga "Mundo Emerso" esse foi o que mais me surpreendeu. Tinha medo desse livro pois achava que a autora tinha deixado muita coisa paralela para acontecer no último livro, mas ela deu conta de todas as tramas e me surpreendeu com o final. Cada vez gosto mais de mergulhar nesse mundo!
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Descontrolados 22/01/2014

Um incêndio sempre deixa um rastro de cinzas
“O fim da guerra do Mundo Emerso está muito próximo. E alianças inesperadas podem fazer toda a diferença. Dubhe e Lonerin tiveram sucesso na busca pelo mago Senar, mas, de volta das Terras Desconhecidas, os jovens são novamente enviados em perigosas missões. Em Um novo reino, terceiro volume da série As guerras do Mundo Emerso, Licia Troisi separa seus heróis em missões distintas. Dubhe e Lonerin partem em caminhos diferentes em novas aventuras em busca de uma solução para o fim do conflito.”

“A morte é convidativa para um espírito cansado, e as lisonjas que mostra fascinam. Senar sabia que era justamente esta a última prova que o jovem mago tinha que enfrentar. Superar aquela tentação, voltar a vestir o peso da carne e aceitar o sofrimento dele decorrente.” – Pág.411

Eu terminei de ler esse livro e sabia que precisava resenha-lo. Na verdade nem tinha terminado e sabia que era demasiadamente digno de uma resenha. Ai agora cá estou eu, sem ter ideia de como começar a falar sobre ele.

Eu vou começar dizendo o quanto eu tiro o chapéu para essa autora que fez o que todo fã amaria que mais autores fizessem: criar um mundo e explorá-lo várias vezes, sem nos deixar de fato “órfãos” daquela história que amamos. Para os fãs das Crônicas do Mundo Emerso: nós vemos Senar, Ido e até um pouquinho de Nihal nesse livro.

Agora vamos ao livro em sí…gente que livro incrível. Nele viajamos com três grupos distintos: Dubhe e Theana que vão atrás de Dohor, o Rei, para mata-lo e assim libertar Dubhe de sua terrível maldição; Lonerin e Senar, que vão atrás do Talismã do Poder que vai ajuda-los a deter a volta de Aster para o Mundo Emerso. E Ido e San, que apenas viajam para longe para que San esteja a salvo da guilda e possa aprender a controlar seus poderes.

“Os heróis envelhecem e perdem as esperanças, as florestas secam e tudo, mais ou mais tarde, desaparece.” – Pág.322

O interessante foi a divisão que foi feita dessas três frentes. Todos sabemos que o livro é protagonizado por Dubhe e isso não deixa de ser verdadeiro nesse último volume. Com sua técnica perfeita de intercalar capítulos, Licia conseguiu dosar perfeitamente a quantidade de Dubhe que queríamos ler, com a quantidade de Lonerin, Ido e todos os outros. Claro que com capítulos sempre se encerrando de forma dramática para dar aquela ansiedade e aquele gostinho de quero mais.

O livro é basicamente impossível de largar depois dos capítulos iniciais. Pra mim, muito disso foi por causa da aparição como personagem importante do Príncipe Learco, que mostrou possuir uma profundidade e um caráter sem tamanho. Licia facilmente poderia se render ao estilo Stephanie Meier e reescrever a história toda pelos olhos dele sem perder prestígio e criando um livro magnífico.

Outra coisa que prende muito ao livro: uma reviravolta na vida romântica de Dubhe, que todos sabemos pelo primeiro e segundo volumes estar muito caidinha. Era óbvio que o caso que ela teve em As Duas Assassinas não teria rendimento devido a uma incompatibilidade de gênios. Apesar de eu ter sido divertido acompanhar o desenrolar de tudo, o desfecho que tivemos era quase que inevitável, principalmente por causa daqueles sentimentos que ela ainda superara.


“Não pode pedir que passe por cima daquelas lembranças. Um incêndio sempre deixa um rastro de cinzas.” -Pág.358

No geral, todos os personagens evoluem muito nesse último livro. Além de um desfecho, ele dá um amadurecimento para a história ao longo dos capítulos. Para mim isso foi sensacional, porque eu mesma amadureci muito entre o segundo volume e esse. Theana finalmente sai da sua zona de conforto em busca de aventuras. Lonerin tem grandes ensinamentos em seus tempos com o mestre Senar. Dubhe…bom, ela basicamente se reinventa durante esse cenário da batalha final se aproximando. San cresce muito, mas continua sendo um pouquinho chatinho. Até mesmo Ido e Senar aprendem e amadurecem muito.

É um livro triste por certos motivos, mas que tem duas lições muito importantes: a primeira delas é o perdão. O perdão aos inimigos, aos amigos que cometem erros e principalmente, o perdão a sí mesmo. E a segunda delas: o amor é capaz de mudar todos, para melhor ou para pior.

No quesito ação o livro também não deixa a desejar. A batalha final é bem trabalhada e destrinchada durante vários capítulos. Nada daquilo de uma batalha de um capítulo e todos felizes. Negativo, acompanhamos todos os personagens garantindo seu punhado de vingança contra a guilda e o desenrolar é bastante gradual. Exatamente como o drama que vem se desenrolando gradativamente ao longo do livro para atingir seu ápice no final, temos pequenas lutas para nos manter no clima e o ápice na cerimonia da guilda. Temos muito sangue, muitas mortes (algumas melhores que outras) e muito da Dubhe sendo a assassina incrível que ela é.

“A necessidade de certezas leva os homens a gestos extremos, e quando encontram alguma coisa na qual crer não deixam nem mesmo a morte contradizê-los.” – Pág.383

Acho que não tenho mais o que dizer que não possa ser resumido na palavra: sensacional. Eu vou levar essa história comigo por ainda muitos anos da minha vida, mas esse livro em especial vai ser o que vai ficar guardado com mais intensidade. E eu acredito que muitos dos leitores de Guerras do Mundo Emerso pensam a mesma coisa. É um daqueles livros que não são apenas mais um na estante, mas um daqueles que ocupa espaço no coração e até mesmo muda um pouco sua forma de ver o mundo. E devo acrescentar que a capa é simplesmente linda. Vivo repetindo que se tivesse coragem eu tatuaria ela.

Fecharei essa resenha com um trecho do livro:

“Renegou-me por muito tempo, espremendo-me entre coração e diafragma. Tive de respirar o ar mefítico dos lugares onde me baniu, mas nunca deixei de estar presente. Eu era o seu prazer quando matou Gornar, era a sua loucura quando se vingou. E agora estou de volta, e não poderá mais prender-me. Sou a sua essência mais profunda, o verdadeiro rosto das coisas, despido das desculpas com que se adorna ao se movimentar entre os seres humanos. Nada mais sobra, agora, só eu. A sua alma negra, a verdadeira Dubhe.” – Pág.372


Por Elisa Maghelly

site: http://programadescontrolados.com/resenha-um-novo-reino/
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Sabrina 23/06/2014

Muita indecisão e crises de identidade
-Recomendo se :
-Gosta de protagonista feminina que luta
-Gosta do Mundo das crônicas do Mundo Emerso
-Gosta de Personagens com falhas e não over-power.
-Gosta de escrita simples e livros rápidos sem plots complicados.


Não Recomendo Se :
-Não quer um final diferente para Nihal e Senar do que já vimos nas crônicas ( um pior na minha opinião)
-Não gosta quando continuações com personagens diferentes revisitam fatos dos livros antigos
-Não gosta quando a protagonista tem várias crises emocionais durante o livro todo (menciono isso porque desta vez senti que atrapalhou e muito o ritmo da leitura e outras partes que mereciam mais foco perderam espaço para as crises)
-Leu As crônicas do Mundo Emerso antes desse e não quer uma personagem muito parecia com Nihal só que pior escrita.

As referências constantes as crônicas, tiram um pouco a importância do livro atual, como se as guerras fossem meramente um acréscimo para os fãs, principalmente porque é impossível não comparar Nihal com Dubhe, o que faz com que se identificar e gostar da Dubhe seja muito mais difícil. Porque ele foi escrita com muito mais falhas do que Nihal foi. Outro ponto que foi fraco para mim, é um que considero especialmente importante porque gosto muito disso em um livro, são os laços que são criados entre os personagens, que dão uma dinâmica a mais a todo o enredo e ajudam a enfatizar a personalidade de cada um. Mas nesse livro infelizmente pareceu bem raso mesmo, e não consegui me apegar e nenhum dos personagens, e olha que me apego fácil.
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Janise Martins 16/12/2016

Um Novo Reino
Confesso que tive uma certa dificuldade em ler esse livro, isso porque pra mim, e isso é bem pessoal, a Dubhe virou uma “vaca” no livro 2, sério. Eu não comentei lá, mas desabafo aqui. Como ela trata o Lonerin desse jeito? Ahhh pode parar!
Agora a missão aumenta e há mais grupos para realizarem tarefas diferentes. Todas com ação e suas dificuldades. E muitas decepções, pelo menos pra mim.
Dubhe continua chata e fazendo droga;
A Fera que domina Dubhe é uma besteira;
Senar que era um herói, é um velho chato pra caramba;
Theana, a maga, sem noção;
San, o filho da Lenda, um adolescente típico fazendo besteira(eca);
Learco, filho de Dohor, um dos “mauzões”, cheio de mimimi;
O romance entre a chata e o mimizento, ops, Dubhe e Learco, NADA a ver;
Lonerin e Theana? Forçou, e muito.
Acabaram com meu gnomo magnífico, o Ido.

Até do “mauzão” do Yeshol eu gosto, porque ele se propôs a ser ruim e foi com categoria!
Apesar das aventuras e ação, eu não gostei tanto quanto os dois primeiros.
Para fechar meu comentário: Licia Troisi deu uma pincelada com tinta ruim, estragou os personagens, tudo que ela construiu em Crônicas do Mundo Emerso, ela estragou aqui. Se desfez de lendas, heróis, criou romances para torná-los ridículos, criou personagens com expectativas para destruí-los. Ela devia estar chapadona quando escreveu esse livro.
E foi isso.
Bjoo.


site: http://janiselendo.blogspot.com.br/2016/12/trilogia-as-guerras-do-mundo-emerso.html
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