O homem ilustrado

O homem ilustrado Ray Bradbury




Resenhas - O Homem Ilustrado


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Ana 20/04/2024

O Homem Ilustrado
Fiquei sabendo desse livro em um episódio de Criminal Minds, e me interessei. O livro é diferente do que eu imaginei, mas ainda sim é bom.
Nele tem, em primeiro lugar, uma pequena história sobre o Homem Ilustrado que se completa no último conto e no epílogo. Mas no decorrer do livro a gente passa por vários cenários, e o autor trata muito do futuro, do espaço, viagem no tempo. Sinceramente, não é o assunto que mais me agrada, mas ainda assim é interessante.
Num geral é legal, e recomendo pra quem gosta desses assuntos futuristas.
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danilotomida 01/04/2024

Black Mirror literário.
Um dos livros essenciais de Ray Bradbury, que reúne 18 contos focados em temas como a relação da humanidade com a tecnologia e o universo, num futuro distópico e fantasioso. Alguns dos contos não prenderam muito a minha atenção, mas destaco aqui ?A Savana?, ?Caleidoscópio?, ?O Jogo Virou?, ?O Foguete?, ?Marionetes S.A. e ?O Homem do Foguete?, que deu origem ao clássico de Elton John, ?Rocketman (I Think it?s Going to be a Long, Long Time)?. No geral, é um livro muito bom, que justifica sua importância na carreira de Ray Bradbury. Indico principalmente para aqueles que curtem antologias como Black Mirror e Love, Death & Robots.
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Thomas.Reyel 18/03/2024

O homem ilustrado de críticas
Ray Bradbury utiliza a suas histórias como alegorias/críticas da sociedade, as envolvendo em um manto de enredos divertidos e assustadores. O homem ilustrado é uma grande enciclopédia de "e se?" que fazem referência as nossas vidas. E se os pais terceirizarem a criação dos filhos para tecnologia, sendo aos poucos substituídos? E se criarmos marionetes que nós subsistuam nas partes chatas da vida? E se o mundo fosse acabar de um hora pra outra, sem mais nem menos? E no fim todas essas histórias são amarradas por um enredo intrigante que te deixa curioso. Em suma, o homem ilustrado é uma leitura leve e casual, que olhares um pouco mais atentos, vão conseguir pescar algumas boas críticas. Recomendo fortemente.
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Lyntura 16/03/2024

18 contos, 18 crises existenciais
Foi realmente uma aventura ler esse livro. Você começa sem compreender o que está acontecendo, mas ao longo entende o que o livro realmente quer passar.
São 18 contos que exploram relações humanas com a tecnologia, ciência, espaço e de uma forma fantástica. Em cada trama temos os personagens, a tecnologia e o conflito gerado pelo modo que os dois interagem. Algumas histórias sendo melancólicas e outros te dando crise existencial, uma boa crise existencial.
É um livro com contos excelentes escrita de uma forma excelente, e entre os 18 contos o meu favorito com certeza foi o Caleidoscópio, ele me deu uma estranha nostalgia mas também reconforto. Enfim, eu com certeza recomendo.
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Milena.Berbel 16/03/2024

"o futuro se tornou o presente"
Mais uma vez surpreendida por um dos gêneros literários que menos me empolga: a ficção científica.

Um livro, publicado no ano de 1951, que nos permite vislumbrar o futuro para encarar o presente.

Apesar das inovações tecnológicas, da conquista do espaço, das grandes facilidades trazidas pela ciência, os personagens destes contos parecem todos sofrer de uma perda de conexão: com o outro, com a família, com a fé, com a arte, com a natureza, com as próprias emoções, com o momento presente, com aquilo que importa realmente.

Os contos são melancólicos, incômodos, como se não houvesse mais lugar para a esperança, para a redenção do ser humano, como se estivéssemos todos seguindo por um caminho inevitável rumo à nossa aniquilação, não física, mas da alma.
Muitos personagens são sim, de algum modo, exterminados, mas vejo como um simbolismo da finitude da nossa própria humanidade.

Curiosamente, mas não por acaso (penso eu), o penúltimo conto - O foguete - destoa dos demais por trazer uma faísca de esperança, como se ainda fosse possível mudar o curso desse caminho sombrio pelo qual parecemos estar fadados a seguir.
A atitude do personagem principal - Fiorello Bodoni - me fez relacionar este conto às duas tatuagens do homem ilustrado, apresentado no prólogo e no último conto, que dá título ao livro, as quais, embora permitissem a quem as visse enxergar o futuro, estavam inacabadas. O suor e os pensamentos do homem ilustrado se encarregariam de finalizá-las.

Até que ponto o homem, vislumbrando o futuro (ainda um tanto incerto, inacabado, mas muito assustador), poderia alterá-lo por meio do seu "suor" e pensamentos?

Diversas interpretações cabem a este e aos outros contos, mas essa foi a minha reflexão sobre este livro. E de um modo ou de outro, não dá pra ficar indiferente a ele.

Excelente!
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Thadeu Costa 10/01/2024

Ray Bradbury - O Homem Ilustrado
Um homem encontra um misterioso andarilho a beira da estrada. Em seu corpo, ilustrações contas histórias, sendo essas, os contos desse livro.

Eu gostei demais de 'Fahrenheit 451' e 'Algo Sinistro Vem Por Aí' mas não consegui me conectar ao livros de contos como esse e 'As Crônicas Marcianas'. A escrita é ótima e Bradbury é um excelente escritor mas tive essa dificuldade. Lembrando que é um problema comigo e por se tratar de Ray Bradbury, recomendo este livro.
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Luizgustavo 22/11/2023

Ótimo livro.
Sim leia esse livro, dos 18 contos deste livro só 1 que não gostei, mas os outros são sensacionais. Acho que deveia ter lido esse livro depois q eu acabei as crônicas marcianas do mesmo autor, porque tem muita referência entre os contos dos 2 livros. O final de cada conto é meio melancólico e triste, mas é uma crítica q toda ficção científica faz ao nosso tempo atual.
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Wtfmurilow 21/10/2023

Curti
É o 'Black Mirror' da literatura. Não sou muito fã da escrita de Ray, mas este livro me cativou. Há certos contos que não gostei tanto, mas há alguns que são surpreendentes. Se levarmos em consideração o ano em que foi escrito, assusta pela atualidade. Gostei muito de como ele abordou vários temas e também curti o conceito de um homem ilustrado, genial. O último conto é simplesmente Elon Musk (só que pobre).
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Felipe Rabelo 15/09/2023

Contos audaciosos!
Excelente livro de contos. A escritas de Ray Bradbury certamente foram lidas por vários artistas e diretores que comporão obras como Black Mirror e outros.

Como ele mesmo diz em seu prólogo, ?Quis ser como H.G.Wells ou fazer companhia a Júlio Verne? ao final, por conclusão dele, sente-se feliz por estar entre os dois. Para quem conhece essas obras envolvendo ambos, autor e personagem, sabe bem por onde vai caminhar nas latitudes de Ray Bradbury.
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Garota Relâmpago 08/09/2023

Eu comecei o livro achando confuso e tava meio perdida, dps eu meio q entendi qual era a vibe do livro e fui gostando dos capítulos!
É uma reflexão enorme e vc fica até em choque de saber o quão real tudo q ta escrito é
Acho incrível todas as relação q o autor faz com a obsessão do ser humano com o espaço, planetas e foguetes quando na real nem cuidar do lugar em que moram cuidam... enfim acho uma leitura super válida e muitíssimo reflexiva, recomendo ler com calma e com uma visão crítica do assunto!!
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Mello 03/06/2023

São vários pequenos contos relacionados as ilustrações do homem ilustrado.
Esperava que houvesse mais sobre o homem ilustrado, mas essa história também é um conto. De qualquer maneira, há muitas histórias que nos fazem refletir. Também achei chato que muitas histórias são relacionadas ao espaço com o mesmo ambiente.
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samuel 26/05/2023

Assim caminha a humanidade
Ray Bradbury tem a incrível habilidade de retratar a humanidade assim como ela é, com todos os seus absurdos e (a)normalidades. Utilizando-se do filtro da ficção científica e da fantasia, o que o autor faz é um registro de muitas das questões que permeiam a nossa existência. Toda a complexidade de emoções humanas tem vez nos contos do livro, tratando de egoísmo, ganância e mania de grandeza, tão típicos do ser humano, mas também do amor e da empatia que o caracterizam.
É difícil terminar qualquer uma das histórias sem algumas reflexões e questionamentos na cabeça. "O foguete" e "Os exilados" foram os contos que eu mais gostei, mas o livro em sua totalidade é excelente.
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Abduzindolivros 08/04/2023

Você foi demitido e está prestes a perder sua esposa, e decide fazer uma tatuagem. As chances de isso terminar contigo saindo do estúdio depois de tatuar ?Suellen? bem grande no seu antebraço esquerdo são tão grandes quanto o arrependimento depois kkkk

Só não é tão grande quanto o arrependimento do Sr. William Phillipus Phelps, que teve seu corpo inteiro ilustrado por uma bruxa tatuadora com imagens ultrarrealistas contando várias histórias, e mostrando o futuro de quem encarar os desenhos por muito tempo.

É esse começo matador que introduz os contos que, cara, é um melhor do que o outro. Todos os contos têm uma linguagem simples, sem firula, um texto enxuto, mas com mensagens muito profundas por trás. Foi difícil escolher o meu Top 5 dentre os contos, mas eu vou comentar um pouquinho dos meus favoritos aqui para vocês:

5?O Homem do Foguete: um astronauta vive dividido entre as viagens espaciais e o tempo na Terra com a família; quando está em um lugar, deseja o outro. Sua esposa vive um luto toda vez que ele parte, e torce para que cada viagem seja sua última.
Mexeu demais com meus medos de perder as pessoas que amo, e as dores de enterrar pessoas vivas dentro do peito.

4?O Visitante: um grupo de pessoas está isolado em Marte, vítimas de uma doença mortal e infecciosa. Para consolá-los, recebem a visita de um homem com a habilidade especial de hipnotizá-los para que revivam memórias especiais e sintam as sensações; no entanto, o egoísmo atrapalha o que poderia ser seu último prazer em vida.
Quantas vezes nós deixamos de aproveitar algo que pode ser muito bom por causa de ciúmes e sentimento de posse? O ser humano tem uma habilidade incrível de estragar tudo o que pode ser bom justamente por ser livre.

3?A Última Noite do Mundo: todas as pessoas do mundo sonharam que a vida na terra acabaria naquela noite, e trataram de aproveitar os seus últimos momentos.
Não vou dizer o que fizeram, apenas revelarei que faria exatamente o mesmo! E é isso que espero da humanidade ??

2?O Foguete: uma família pobre vivendo numa época em que as viagens espaciais são possíveis para quem pode pagar por elas, economiza dinheiro suficiente para que apenas um deles possa realizar esse sonho; no entanto, o pai dá um jeito de fazer com que todos possam viajar.
Uma lindeza de conto que passeia por uma crítica social foda e rende uma homenagem incrível ao poder da imaginação, da união familiar e de nunca deixar de sonhar ? sem romantizar a pobreza, mostrando com certa melancolia que somos obrigados a fazer o que podemos com os recursos que temos para realizar sonhos que também merecemos ter.

1?Caleidoscópio: um foguete explode e seus tripulantes são atirados no espaço: o que farão, dirão e pensarão em suas últimas horas de vida?
Esse foi meu favorito, tanto pela carga dramática, explorando uma miríade de emoções, quanto pela beleza das descrições: pude imaginar tudo com tanta vivacidade, é lindo. Triste, belo, melancólico e carregado de esperanças; nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Enquanto há morte em tantos lugares, há vida em outros, um ciclo perpétuo de finais alimentando novos inícios.

Esses foram meus favoritos, mas os outros que deixei de fora não ficam para trás. Vários exploram o medo do desconhecido, a violência, o controle, o horror... Provocam extrema agonia, como o conto ?A Longa Chuva?, que me impressionou pela criatividade em torturar seus personagens ?, fiquei chocada e arrepiada, enlouquecendo junto com eles.

O livro se encerra contando a história do Homem Ilustrado, e assim: matou com chave de braço, opa, quero dizer, de ouro ?. Queria poder comentar mais sobre, mas não conseguirei sem dar spoiler, e essa experiência eu não quero estragar. É um final mais do que digno, perfeito.

A introdução escrita pelo autor é um show à parte: ao contar a história de um garçom que passava suas madrugadas dançando para não estar morto, Bradbury passa para nós todo seu amor pela escrita, e o quanto contar histórias era seu meio de se sentir vivo ?? e não tem como não desfrutar dessa paixão dele nas próximas páginas.

Inclusive, me identifico muito. A leitura, para mim, sempre foi minha conexão com a vida, a minha melhor forma de experimentá-la e compreendê-la. Leio para não estar morta, e agradeço a todos os autores que escreveram para nosso alimento ?? (aliás, há um conto, ?Os Exilados?, no qual o Bradbury faz uma linda homenagem aos escritores que o inspiravam, sempre criticando a possibilidade de suas obras serem esquecidas, perseguidas e queimadas ?)

Por fim, é um baita livro, com certeza vou reler! Recomendo fortemente.
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Felipe 30/03/2023

O Futuro, A Tecnologia e O Ser Humano
Hoje em dia temos diversas produções que exploram a relação entre o ser humano e a tecnologia, como "Black Mirror" ou "Love, Death and Robots", e embora não seja tão citado fora da sua grande obra distópica (Fahrenheit 451) o autor Ray Bradbury tem outras obras incríveis sobre o futuro da humanidade, suas interações com máquinas, alienígenas e a própria humanidade, como também o processo de iteração humano.

Um homem com o corpo todo ilustrado, ilustrações que se movem e contam histórias variadas, mas que sempre fazem o leitor para e refletir sobre certas situações, sobre a vida e até mesmo a respeito de nossas escolhas, desejos e ações cotidianas.

Os contos são bem diferentes entre si, embora possam ter algumas similaridades. Pela época em que foi escrito, algumas coisas ficaram tecnologicamente datadas, pois não havia a informática e a eletrônica na época do autor, então ele se apega mais à mecânica como grande construtora da tecnologia do futuro.

Ray tem uma escrita fluída, e apesar de instigar o pensamento e trazer conteúdo e profundidade ao texto, não deixa de ser simples e gostosa de ler. O autor transita tranquilamente entre momentos engraçados, de suspense, ação, desespero e reflexão, sem perder a mão em nenhum momento.

Um livro indicado para pessoas já adultas, que conseguirão extrair melhor tudo o que o livro tem a oferecer, entender as ironias da vida, reconhecer algumas pessoas nos personagens e a essência do ser humano (a parte boa e ruim), assim como a humanidade dos eventuais marcianos e até das máquinas.
Quem gosta de ficção, distopia, magia, tecnologia, psicologia e de ver a humanidade e o ser humano em situações diferentes, terá um prato cheio!
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Ediany 23/03/2023

Excelente leitura
Leve, e ao mesmo tempo vários contos sérios, bem ao estilo do autor de Crônicas Marcianas.
Vale a pena ler!
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