Os Sete Saberes Necessários à Educaçao do Futuro

Os Sete Saberes Necessários à Educaçao do Futuro Edgar Morin




Resenhas - Os Sete Saberes Necessários à Educaçao do Futuro


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Clio0 28/06/2020

Poucas vezes li um texto tão frustrante quanto esse.

O livro não é um manual, uma pesquisa ou uma discussão, mas um ensaio feito com o intuito de direcionar os educadores para o século XXI. Porém, é cheio de convenções e apresenta ausência de definições de vários termos, o que é inconcebível em algo que embora não tenha cunho científico, trata sobre ciência e volta-se a professores (os quais têm a mesma educação formal de pesquisadores).

Edgar Morin dá voltas em argumentações difusas (quando ele próprio fala sobre a necessidade de contextualização), se perde em digressões históricas irrelevantes e, cúmulo dos cúmulos, infla capítulos criticando preconceitos e posicionamentos (etnocentrismo e eurocentrismo) e se vale dos mesmos para criticar nações dissidentes.

O que no final adiciona insulto à injúria é o fato de que não há uma bibliografia. O autor dá uma desculpa esfarrapada sobre o leitor precisar formar a sua própria rede de conhecimento bibliográfico.
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Amanda.Dantas 19/06/2021

Superficial
Apesar de tratar com superficialidade a maioria dos temas abordados, traz importantes reflexões. É uma leitura rápida e fluida. Acho importante para compreender alguns valores tão perdidos na humanidade.
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Thirodrigues recomenda 30/09/2022

Uma proposta mista
Parece um livro de autoajuda em alguns momentos, de história em uns e de filosofia em outros, esperava mais do livro.
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Ana Monique Souza 12/08/2022

É interessante.
Não consigo pensar, se não, como estudante. E, muito do que foi dito no livro eu já sabia. Agora, se pensar como docente (que não sou) é muita coisa para ser mudado mesmo 21 anos após a virada do século.
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Kevin 05/10/2020

Aqui Morin traz aspectos essenciais para vários eixos de uma educação futura, do próprio sujeito até ao quesito epistemológico, como é próprio do pensamento que o autor procura desenvolver, a complexidade, essa ligação é pensada durante todo o livro, o todo nas partes e as partes no todo.
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Instagram: @leitor_eduardo 04/08/2023

Os sete saberes necessários à educação do futuro
- Título: #OsSeteSaberesNecessáriosÀEducaçãoDoFururo
- Autor: #EdgarMorin
- Ano: 1999
- Nota: ?????

Os "Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro" é um conceito apresentado pelo educador e filósofo Edgar Morin em seu livro "Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro" publicado em 1999. Esses saberes foram propostos como uma base para repensar a educação, de modo a enfrentar os desafios e complexidades da sociedade contemporânea. Aqui estão os sete saberes:

1.Conhecer a condição humana: Compreender a complexidade da condição humana, reconhecendo que os seres humanos são ao mesmo tempo individuais e interdependentes, com todas as suas dimensões emocionais, culturais e sociais.

2.Compreender a Terra-Pátria: Reconhecer a Terra como nosso lar e compreender a importância da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade para a sobrevivência da humanidade.

3.Conviver com o outro: Desenvolver a consciência de que somos parte de uma comunidade global diversificada e aprender a conviver com o respeito, a tolerância e a compreensão mútua.

4.Enfrentar as incertezas: Lidar com a incerteza e a complexidade do mundo, buscando formas de aprendizado que integrem diferentes áreas do conhecimento e habilidades para enfrentar desafios futuros.

5.Aprender a lidar com o conhecimento: Desenvolver uma abordagem crítica e reflexiva em relação ao conhecimento, integrando diferentes formas de aprendizado e valorizando a transdisciplinaridade.

6.A ética do gênero humano: Promover uma ética global que leve em conta os direitos humanos, a solidariedade e a responsabilidade coletiva em relação aos problemas sociais e globais.

7.Reformar o pensamento: Superar as limitações de um pensamento fragmentado e reducionista, adotando uma visão holística que integre o conhecimento, a intuição e a ética.

Esses saberes foram propostos como diretrizes para a educação do futuro, buscando uma abordagem mais integrada e abrangente para enfrentar os desafios da sociedade contemporânea e preparar os indivíduos para serem cidadãos críticos, conscientes e responsáveis.
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Fabio Coronel 29/11/2020

Novo paradigma!
Excelente livro. Sucinto, cumpre bem a função de apontar para o novo paradigma epistemológico da educação. Nosso mundo conectado, mundializado, e cada vez mais complexo, de fato, só pode ser compreendido por meio de uma abordagem que compreenda ecologia de saberes.
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Isabela Di Ãngelo 21/08/2023

Leitura concluída
Achei um livro interessante. Para quem trabalha na área da educação é bom ter familiaridade com o autor.
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isabel_fmelo 01/05/2023

Morin.
Leitura feita e compartilhada na aula de Sociologia. Rendeu muitas conversas bacanas, mas muitas opiniões não bateram também.
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Vivi_ 12/07/2010

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 3ed. São Paulo: Cortez: Brasília, DF: UNESCO, 2001.


O francês Edgar Morin é antropólogo, sociólogo, filósofo, pesquisador emérito do CNRS. É formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É considerado um dos principais pensadores da contemporaneidade e um dos principais teóricos da complexidade. Em seu livro “Os sete saberes necessários à educação do futuro”, ele propôs alternativas para o modelo de enxergar a educação em nossa geração, portanto, a partir de seu vasto conhecimento, ele arquitetou algumas maneiras de harmonizar as relações do todo integrado que é o mundo em que vivemos, trazer à realidade boas práticas educacionais.
O livro supramencionado encontra-se dividido em sete capítulos: As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão; os princípios do conhecimento pertinente; ensinar a condição humana; ensinar a identidade terrena; enfrentar as incertezas; ensinar a compreensão e, por fim, a ética do gênero humano. Eles visam a abordar uma gama ampla de assuntos concernentes à maneira que o conhecimento é repassado para demonstrar o quanto tudo está interligado e precisa ser visto em conjunto e não cada vez mais fragmentado, como temos atualmente.
Morin não busca impor as ideias que se propõe a demonstrar, porém acredita que se assim as práticas se estruturarem, alcançaremos o que há de essencial numa ética do gênero humano, em que se reconhece a identidade terrena; a importância do eu, do outro e da interação e compreensão entre esses.
O autor alerta: esse livro não é um tratado sobre o conjunto das disciplinas que são ou deveriam ser ensinadas, mas de boas práticas a serem sugeridas e as deficiências constatadas. A princípio, discorre sobre o fato de que não se sabe o que é propriamente o conhecimento humano, contudo este não pode ser considerado uma ferramenta ready made, de modo que a educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. Por exemplo, na teoria da informação comprovou-se que existe o risco do erro sob o efeito de perturbações aleatórias ou de ruídos (noise) em qualquer transmissão de informação, assim como é sabido que o contexto influencia no nosso sentido, a visão, seja pela iluminação, seja pelos elementos no entorno etc. Além disso, a projeção de nossos desejos ou de nossos medos e as perturbações mentais trazidas por nossas emoções multiplicam o risco do erro. Embora estejamos cientes dessas possibilidades, está na lógica organizadora de qualquer sistema de ideias resistir à informação que não lhe convém ou que não pode assimilar. A doutrina mesmo obedece a um modelo mecanicista e determinista para considerar o mundo, de forma que ela não é não é racional, mas racionalizadora. Esse racionalismo que ignora os seres, a subjetividade, a afetividade e a vida são irracionais. Morin reflete e remete-nos ao fato de que o ocidente europeu acreditou, durante muito tempo, ser proprietário da racionalidade - vendo apenas erros, ilusões, atrasos nas outras culturas e julgava qualquer uma pela medida do seu desempenho tecnológico, desconsiderando mitos, magia, religião, lógica pra construir ferramentas e então formou indivíduos que passam a agir, pensar conforme paradigmas inscritos culturalmente neles – os quais determinam operações lógicas-mestras, conceitos-mestre. É um processo inconsciente, mas irriga o pensamento consciente, controla-o e - neste sentido-, é também supraconsciente. Persiste entre nós o paradigma cartesiano que separa a filosofia e a pesquisa reflexiva da ciência e a pesquisa objetiva, à medida que se encarcera o conhecimento através de seus imperativos, normas, proibições, bloqueios, tabus, os quais não são contestados, apenas seguidos. Há o imprinting cultural, marca matricial que inscrever o conformismo a fundo, e a normalização que elimina o que poderia contestá-lo. Acostumados com essa visão de mundo, o inesperado surpreende-nos e não estamos ainda suficientemente estruturados para acolher o novo, mas para repudiá-lo, entretanto cabe aos educadores lançarem-se a esse desafio de demonstrar o novo, uma visão que abarque as condições bioantropológicas, noológicas, socioculturais, históricas, psíquicas através do diálogo entre elas, da complementação. Também deve compreender que, na busca da verdade, as atividades auto-observadoras devem ser inseparáveis das observadoras, as autocríticas das criticas, processos reflexivos e objetivação. Necessitamos que se cristalize e se enraíze um paradigma que permita o conhecimento complexo. A hiperespecialização impede tanto a percepção do global (fragmenta em parcelas), quanto do essencial (ela dissolve). É uma forma particular de abstração, rejeita os laços e as intercomunicações.
A partir do século XVI, inicia-se uma era planetária, através do estabelecimento da comunicação entre todos os continentes, todas as partes do mundo se tornaram solidárias, não se pode, contudo, ocultar as opressões e a demolição que devastaram a humanidade e que ainda não desapareceram. A partir disso, percebemos que a educação para a compreensão está ausente no ensino. O planeta necessita, em todos os sentidos, de compreensão mútua. Além disso, há a necessidade de estudar a incompreensão a partir de suas raízes, suas modalidades e seus efeitos. Este estudo é tanto mais necessário, porque enfocaria não só os sintomas, mas as causas do racismo, xenofobia, desprezo. Constituiria ao mesmo tempo uma das bases mais seguras da educação para a paz, a qual estamos ligados por essência e por vocação. A educação deve contribuir não somente para tomada de consciência da nossa Terra-pátria, mas também permitir que esta consciência se traduza em vontade de realizar a cidadania terrena. Aconselha-nos a aprender a “estar aqui” no planeta: a viver, a dividir, a comunicar, a comungar. Devemos nos dedicar não só a dominar, mas a condicionar, melhorar, compreender.
Acredito que Morin buscou condensar em um espaço pequeno uma infinidade de assuntos bastante complexos, de forma que – por vezes –transmitira-se a impressão de que algumas questões foram tratadas superficialmente ou mesmo o foco inicial delas fora desviado em razão de momentos em que apenas era reiterada a ideia principal de constituirmos uma unidade e que a fragmentação nos aparta de enxergá-la em sua totalidade – de forma que se manifesta imprescindível a mudança de paradigmas, posturas, de um olhar mais acurado à essência do ser humano, seus arquétipos, culturas, diferenças e similitudes, buscando trabalhar de forma a abranger a multiplicidade de conceitos, manifestações existentes no planeta a fim de que se harmonizem as relações interpessoais, ou - por enquanto - amenizem-se as vicissitudes.
Recomendo a leitura principalmente para acadêmicos da licenciatura, como aqueles que já trabalham com a educação, visando a ampliar as maneiras de enxergar o mundo e a si mesmo. Mesmo que, a princípio, um livro tão curto soe pretensioso em abordar um tema tão amplo – entendi como uma espécie de combustível para gerar a “reação em cadeia das reflexões”, ou seja, a partir do momento em que o autor nos diz no fim do livro em “A propósito de uma bibliografia” que se trata de um texto de proposição e reflexão, explica que não irá delimitar uma bibliografia, dada a amplitude de assuntos tratados, e também porque tampouco saberia indicar pequena quantidade de livros, portanto compreende-se que cabe àquele que sentiu o desconforto, que sentiu vontade de estruturar melhor as ideias por ele repassadas -, ir buscar e criar as suas próprias referências e passar adiante o conhecimento adquirido.



Viviane Azeredo de Menezes, Acadêmica do Curso de Letras/Licenciatura em Inglês da UFRGS.


O dever principal da educação é de armar cada um para o combate vital para a lucidez.
MORIN, Edgar.

Sugestões:

Vídeo sobre a influência do contexto para formar as imagens que vemos (arrisco-me a fazer a analogia ao momento em que Morin comenta sobre a interferências naturais na comunicação, portanto afastando a ideia de que haveria apenas uma interpretação certa, visto que são múltiplas):

http://www.ted.com/talks/beau_lotto_optical_illusions_show_how_we_see.html

Filme que surgiu para mim coincidentemente na época em que lia o livro de Morin:
Ponto de Mutação.

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Ponto_de_Muta%C3%A7%C3%A3o

http://kavorka.wordpress.com/2006/09/29/ponto-de-mutao/

http://www.youtube.com/watch?v=NNH240tvPlQ


Diz Marx: “Qualquer reforma do ensino e da educação começa com a reforma dos educadores.” Esta é uma das citações mais utilizadas por Morin quando trata da questão do pensamento complexo e da reforma dos educadores no processo de criação de uma nova educação.

For the French philosopher and sociologist, dialogue is only possible between individuals who recognize each other as subjects with the same dignity and the same rights. That is why he is pessimistic about our era, which he describes as marked by Manichaeism and a breakdown in understanding.
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Enock Araújo 04/03/2011

Um livro de cabeceira
Estou dizendo que este livro é de cabeceira porque ele deva estar sempre perto de você caso você seja um(a) professor(a), se interesse por educação. Mostra os saberes necessários para que possamos viver e educar bem. Aconselho para professores de modo geral, pedagogos, e demais pessoas interessadas no ato de educar.
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Lari 20/06/2020

Um livro base: para apreender e ensinar
Li este livro por conta da indicação de uma professora, e com ele pude relembrar a importância da educação na constituição de quem somos. O autor aborda de forma clara e leve o que precisamos para ter um ensino para o futuro, e não veja aqui a colocação como algo futurístico, na ideia atrelada a tecnologia, mas como uma visão mais amplas do conhecimento, onde se percebe não partes dicotomizadas do ser humano mas o todo, onde se presa ensinar também o fracasso e a relação que temos com o outro.
O que me marcou neste livro foi a colocação do autor de que nada é eterno e não existe uma verdade unica, o que se parar para pensar se fosse ensinado nas base na escola tornaria a humanidade mais pronta para tudo que estamos enfrentando.
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leportom 07/01/2021

Morin traz aos leitores uma discussão a cerca de uma evolução paradigmática necessária dentro e fora da educação. Dentro, pois é através da educação que se faz a transformação social (fora) que é desejada nas comunidades do futuro.
Morin lança em seus escritos os caminhos teóricos os quais o pensamento científico deve ser construído e constituído para a evolução humana, através de um olhar crítico e autocrítico. Nos avisa que o paradigma cartesiano de separação e disjunção, que organizou o pensamento científico não é mais suficiente para explicar a realidade complexa da humanidade. É necessário adotar o pensamento complexo que faz entender o múltiplo e uno, o uno e o múltiplo de toda e qualquer existência e realidade, pois há a diversidade e a unidade ao mesmo tempo. Supera desta forma, o pensamento de Capra de um sistema em teia, pois assim como Freitag, Morin assume a similaridades e dissimilaridades entre paradigmas e a sua coexistência.
Livro necessário a todos que pensem e refletem sobre a educação e seus arquétipos.
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Bicalho 04/02/2021

Muito bom,mas difícil no começo
O livro é muito bom, é bem curto e objetivo e não enrola tanto, trás uma perspectiva bacana para os futuros educadores e trás temas bem importantes. No começo a linguagem e o estilo da escrita podem parecer difíceis mas já no segundo ou terceiro capítulo vc se acostuma e consegue tirar proveito das dicas e analises presentes na obra.
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