Lover Reborn

Lover Reborn J. R. Ward




Resenhas - Lover Reborn


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Gabriela Araujo 09/06/2014

Postado no blog Equalize da Leitura.

Nota: 3.5

No décimo livro da série da Irmandade da Adaga Negra, somos instigados a conhecer mais de Tohr. Ele era o Irmão que tinha a vida resolvida, com sua mulher e um filho a caminho, desde o primeiro livro parecia que ele seria aquele que não teria uma problemática grande o suficiente para merecer um livro inteiro dedicado a ele. Pois bem, a vida não segue planos. Desde o terceiro livro, a história desse guerreiro estava incompleta...

Tendo perdido o que mais amava, Tohr não tinha o menor desejo de seguir vivendo, mas contra sua vontade ele é resgatado pelo anjo Lassiter e levado de volta ao encontro de seus irmãos. Ainda determinado em sucumbir à tristeza, Tohr segue sendo uma preocupação a todos a sua volta e apenas toma consciência da gravidade de seu estado quando começa a ter pesadelos com sua shellan Wellsie e seu filho que nunca chegou a nascer. Seu comportamento estava a impedindo de seguir em frente e a única forma de ele remediar aquilo era fazendo algo impensável: abrindo seu coração para outro amor.

Eu sou completamente apaixonada pela Irmandade da Adaga Negra, de coração, é a minha série sobrenatural favorita, reúne tantos personagens que me cativaram, conquistaram e tomaram meu coração ao longo do tempo que não poderia ter sido diferente. Eu comecei o livro do Tohr completamente indecisa, desde que tinha lido a sinopse. Diferente de algumas fãs, eu não estava relutando porque a premissa colocava Tohr com outra mulher, mas simplesmente porque eu não achava que esse fosse o momento certo para o livro dele. Ainda que considerando o fator de que Wellsie havia morrido no 3° livro, então temos uma margem de 7 livros até finalmente ele “superar”, o personagem dele não me parecia pronto para fazer o que estava sendo pedido dele. E honestamente, continuo pensando que estou certa. Esse livro me decepcionou muito e de todos o da série, foi o que menos gostei.

Eu li esse livro em 2012 e neste momento em que escrevo a resenha, a série já tem mais dois livros. O 11°, Amante Finalmente, será o da próxima resenha e o 12°, mais recente, publicado há menos de um mês e o qual eu também já li, chamado “The King”. Tem dois anos desde que eu li e admito que minha opinião geral do livro mudou muito, para pior.

O relacionamento entre Tohr e No’One (mais tarde nomeada de Autumn), em minha opinião, já começa errado porque ele não a vê como igual, ele a usa como forma de salvar sua shellan e filho, depois de muito resistir sim e ele não queria, sim, mas é o que faz. No’One foi uma personagem que ganhou meu coração logo no início por tudo o que sofreu, eu tenho uma grande afinidade por personagens que sofreram coisas terríveis – Zsadist é meu Irmão favorito, se é uma dica – e eu acho, não, tenho certeza de que ela merecia muito melhor do que recebeu.

As pessoas possuem 2 opiniões gerais sobre ela: os que não gostaram dela as julgaram sem sal, submissa, passiva, covarde, e bla bla bla; os que gostaram dela a julgaram como compreensiva, companheira, solidária, amiga, bla bla bla. Eu a considero passiva e submissa sim, e embora essas sejam características ruins eu absolutamente compreendo pelo passado dela o porquê de seu comportamento; assim como a considero companheira, solidária e amiga. Mas eu me recuso, me recuso a aceitar o adjetivo “covarde”. COVARDE? Eu desafio muita gente a passar pelo que ela passou e ter agido diferente. Essa mulher é uma guerreira, sofreu e sofreu e sofreu, apenas para ser rejeitada por aqueles que deviam a proteger e se deparar com uma lembrança eterna do pior período de sua vida. Sem spoilers, mas Autumn merece bem mais até dos leitores que tanto a julgam.

"- Se consigo sobreviver aos eventos, – ela disse. – eu consigo viver com as lembranças."

Voltando a eles dois, não gosto dos dois juntos. Não gosto e não concordo. Não pelo motivo que todo mundo pensa, não por que não gosto de Tohr com outra pessoa. Mas porque Tohr se transformou num tremendo imbecil em virtude de seu sofrimento. E eu entendo muito de sua atitude, mas a forma como ele trata Autumn é desrespeitosa. Muita da atitude dele é perdoada porque ele estava em processo de aceitação e recuperação e bah, mas será mesmo que tudo é justificado? Ele tratou Autumn como um pedaço de carne, querendo resolver tudo com sexo. Ele não se abria com ela e isso era compreensível, mas em nenhum momento pensava no que ela estava passando. Seu pensamento era salvar Wellsie, sempre Wellsie. E sim ela era sua shellan, sim ele tinha vinculado com ela, e sim isso reafirmava desde o início o que Ward sempre pregou: que um macho vinculado sem sua shellan não era nada. Mas eu não consigo ignorar que se é esse o caso, que ele tivesse ficado sozinho e se recuperado de outra forma.

Por que para ele voltar a viver tinha que fazer outra pessoa sofrer? Autumn não merecia ter um pedaço de alguém, ela merecia ser valorizada por completo. A impressão que tenho é que esse livro foi dividido em sofrimento, sofrimento, sofrimento, sofrimento, sofrimento e sexo, sexo, sexo, sexo, sexo. É triste dizer isso, mas é apenas disso que lembro. Até hoje eu não gosto do Tohr. Quando ele aparece nos livros, eu torço o nariz. Não consigo evitar. A maioria classifica o período de negação dele como algo “idiota”, mas eu vejo como cruel. O fato de que ele não pensava em como estava a machucando não faz dele menos cruel, e até mesmo no final de tudo, a sensação de insatisfação ainda me acompanhava.

"Seu polegar se moveu sobre o tecido, como se ele estivesse acariciando o quadril dela quando eles estavam juntos, ele moveu a perna até que ela estivesse em cima da saia do vestido. Não era a mesma coisa, no entanto. Não havia um corpo debaixo da roupa, e o tecido tinha cheiro de limões, não da pele dela. E ele estava, afinal, sozinho naquele quarto que não era o deles.- Deus, eu sinto sua falta. – ele disse numa voz que falhou. – Todo dia. Toda noite..."

O relacionamento deles sempre vai ser menos do que os outros, e eu entendo que seria de qualquer forma porque ela não é a primeira na vida dele e talvez seja total imaturidade minha, mas se você não pode lutar pelo melhor, qual é o ponto? Não somos assim na vida? Não buscamos sempre nossa felicidade? Não acredito em alma gêmea, logo não tem essa de que todo mundo tem um parceiro para vida, as pessoas são felizes de formas diferentes. Para mim, Tohr escolheu Autumn porque ela estava disponível e porque era única que, por causa de seu passado, aceitou de boa o comportamento estúpido dele. Autumn não escolheu Tohr, ela se apaixonou por ele – e eu não consigo imaginar uma única razão para tal, mas o amor sabe mesmo ser retardado – e em minha opinião, se conformou com um destino que era muito menos do que merecia porque mal ou bem, eles se compreendiam em questão de sofrimento.

"Mas então, ele acreditava que o processo de recuperação, em contrário ao de trauma, era gentil e lento... O suave fechar de uma porta, ao invés de uma batida forte."

Eu falei muito da mesma coisa e peço desculpas, mas se eu não o fizesse, essa resenha não seria minha opinião, seria a compilação de opiniões diversas. Esse livro me deixa muito triste até hoje e a forma como tudo se sucedeu. Mas ele não tem só angústia, embora admito que ela seja a melhor parte. Também existem histórias complementares: a que ganha mais destaque é o conflito entre Xhex e John, ela precisando lutar lado a lado com os Irmãos porque era parte da natureza dela e John dividido entre a necessidade de ceder pela felicidade de sua shellan e de tentar impedi-la porque precisava protegê-la.

Eu me coloquei no lugar dos dois e entendi o lado dos dois, mas eu não gostei de como as coisas se resolveram. Xhex foi desnecessariamente intransigente com John e esse conflito se estendeu mais do que o necessário, até que chegou a um ponto em que eu não aguentava mais ler sobre eles. Xhex foi me decepcionando um pouco desde o livro 8 – o livro do John – e nesse livro ela perdeu ainda mais pontos comigo. Talvez seja meu encanto pelo John que me cegue para outras coisas, confesso que meu instinto de protegê-lo é bastante forte.

Tem também o relacionamento entre John e Tohr, que era como um pai para ele desde o segundo livro. John também tinha sofrido muito com a morte de Wellsie e quando Tohr retorna vivo para a mansão, ele pensa que ao menos o teria de volta. Tohr não estava interessado em respirar, muito menos ter contato com alguma pessoa. A forma como John tenta cuidar de Tohr e como fica feliz por tê-lo de volta é linda demais, mesmo quando Tohr tenta afasta-lo; uma das poucas lembranças boas que tenho desse livro. O amor de filho/mãe/pai literalmente não é compartilhado por sangue comum, mas sim por sentimentos comuns. Essa foi uma bonita lembrança. Hoje muita gente fala de como família é importante, mas nem sempre a nossa família de sangue merece nosso carinho, mas sim a família que escolhemos.

Conhecemos muito mais do Lassiter e, por favor, esse anjo arrasa. Ele é maravilhoso e felizmente parece que ele não vai arredar o pé da mansão tão cedo, para o desespero dos irmãos e para o total deleite das fãs. A história do Bando de Bastardos também ganha força, tendo como líder Xcor – eu sou completamente doida de pedra por ele, mas não posso revelar tanto agora porque meu amor começou nos dois últimos livros, então, sem spoilers. Xcor representa um inimigo aos Irmãos pelo seu interesse no trono e isso ainda vai causar muitos problemas.

E por fim, mas DE MANEIRA NENHUMA, menos importante: Qhuinn & Blay. Todo amor que houver nessa vida para eles dois. Juro, como não ama-los? Layla também está associada ao romance dos dois, mas não como um triângulo amoroso nem nada assim. Thank God. Mas ela tem um papel importante, principalmente para Qhuinn. A história desses lindos tem prometido há alguns livros e embora eles não ganhem tanto destaque assim nesse aqui em específico, adivinhem só? O próximo livro é deles! Isso mesmo, com o título de “Amante Finalmente” – conveniente, hã? Lol -, essa será a próxima resenha de um livro de IAN, a qual eu também escreverei. Estou sorrindo só de pensar.

Esse livro, apesar de tudo, é um dos livros mais bem escritos da série. Ward faz com que sintamos cada uma das emoções dos personagens de um jeito que só ela sabe. De um jeito que só quem leu entende. É profundamente emocional e íntimo. É o tipo de leitura carregada que te deixa pensando por muito tempo depois naquela história. Eu seguirei essa mulher enquanto ela escrever, porque ela sabe como. Definitivamente ela sabe como.

"A vida era complicada. Mas a verdade era simples. Ele era sua casa. Ele era onde ela pertencia."

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Lady Dea 20/01/2013

Maravilhosoooo..... Perfeitoooooo .....
J. R. Ward mais uma vez nos surpreende e nos emociona com uma historia simplesmente lindaaa !!!
Choreiiiiiiiiiiii..... aiii... varios momentos comoventes, puros e fortes.
Ameiiiiiii!!!
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Jéssica 05/01/2013

“Comparações são facilmente feitas, uma vez que você já provou o gosto da perfeição.“

Sim, eu estou citando uma frase de uma música pop numa resenha sobre a Irmandade da Adaga Negra, por mais diferente do ambiente dos irmãos que Katy Perry possa soar, ao final do livro essa letra pareceu se encaixar como uma maldita luva. Mude os pronomes do masculino para o feminino em algumas partes e pronto, você tem a trilha perfeita para a estória de Tohr. Sim, perturbador, mas não menos verdadeiro por isso, na minha concepção.

Muita expectativa rodou em torno desse livro, sim, é claro, porque quem é fã da Irmandade como eu sou, se lembra daquele momento... daquele trágico momento onde um mundo de um irmão foi destruído pelas mãos e pela arma de um lesser/redutor/fdp lá nos meados do terceiro livro.

Eu senti a dor no peito e o mal pressentimento junto com o Tohr enquanto lia aquela cena em que ele ligava várias vezes para casa, para sua shellan, e, ao mesmo tempo em que eu torcia junto com ele para que no próximo toque ela atendesse, eu também sabia que à partir daquela parte do livro nada nunca mais seria o mesmo para aquele irmão.

“Você disse: ‘siga em frente’. Para onde eu vou?”

E agora 7 livros e alguns anos depois, houve pessoas que acharam que era cedo demais para o livro do Tohr (eu fui uma delas).

Por que ficou claro, desde o primeiro livro, que um macho vinculado respira ao ritmo do batimento cardíaco de sua shellan. O que levou a todos presumir que sem sua shellan, um macho vinculado parava de respirar. Certo?

Certo?

Não. Errado. E para J.R.Ward tentar conseguir nos convencer do contrário ao que ela vem dizendo desde o primeiro livro, levou muito Sangue, Suor e Lágrimas, como Lassiter mesmo apontou que levaria para Tohr seguir frente após a perda do amor de sua vida.

“Eu suponho que a ‘segunda melhor’ é tudo o que eu conhecerei.”

As diferenças entre as personagens femininas na estória foram frisadas e refrisadas para garantir explicitamente que uma não se parecia nenhum pouco com a outra, a diferença maior estava no modo como elas morreram:

Wellsie estava grávida quando teve sua vida tirada violentamente.

No’One tinha acabado de ter uma filha quando tirou sua própria vida.

Dois opostos que começavam e terminavam no mesmo ponto de convergência: Tohr.

“Como eu fico melhor, uma vez que já tive a melhor?”

Ao contrário do que se esperava no inicio do livro, o pensamento e sentimento de que a No’One não é boa o bastante para o Tohr, que ela não chega aos pés da Wellsie, não esta apenas na mente do leitor, mas sim inserido nas situações do livro e nos próprios personagens.

A começar pelo nome (No’One = Ninguém) e continuar pela maneira servil que ela age até a maneira como ela se veste.

Como poderia uma personagem como ela ser aquela que tiraria Tohr de sua miséria?

Só por um motivo: Porque o pouco que ela tem, ela tem de sobra.

E isso seria o amor incondicional que ela se permite sentir por ele. Não retribuído em tantos aspectos, doentio em outros. Ela se entrega nessa relação com Tohr doando tudo de si e exigindo muito pouco em troca.

Como não admirar a coragem dela a partir daí?

Pois amar alguém é um ato indubitavelmente corajoso e no que concerne o passado dela, por tudo o que ela já passou, a coragem é em dobro.

Houve pontos em que eu torci para que ela não ficasse com o Tohr, não porque ela não o merecia, mas sim porque ele era aquele que não merecia ela.

“Quando eu estou com ela, eu estou pensando em você.”

Esse livro não vai entrar como meu favorito, porque ao final a tentativa da JRW não conseguiu me convencer. E eu ainda não estava completamente certa de que o caminho que a Warden escolheu para o Tohr com a No’One era certo. E não porque a No'One não era boa o bastante, mas por outra razão...

Eu ainda fiquei com aquela sensação de que se ela trouxe tantos outros personagens de volta, inclusive a No’One, porque não a Wellsie? Porque não o filhinho deles? Porque fazê-lo passar por todo aquele sofrimento?

Não pareceu justo, não pareceu ter um significado maior, não pareceu acrescentar nada importante a estória, mas essa é a minha opinião e não muda nada. Na Irmandade da Adaga Negra é ela quem escreve certo por linhas tortas e tudo o que podemos fazer é aceitar e confiar.

Considerei o livro bom pela estória principal, mas a estrela extra vai pelos personagens secundários que ainda prometem muito e pelo qual só nos resta esperar ansiosamente.

Para mais resenhas, acesse:
http://www.everylittlebook.com.br/

(resenha também postada na página do livro em português)
Gabriela Araujo 02/04/2012minha estante
Gostei bastante da sua resenha!

Ainda estou lendo o livro - na vdd, estou demorando propositalmente pela consciência que agora só daqui a outro longo ano.
Mas no geral, concordo bastante com o seu ponto de vista.

Principalmente no ponto que você tocou da ressurreição da No'One. Ela conseguiu me conquistar com seu jeito quieto e amável de ser, mas a questão não sai da minha cabeça: por que se, a Scribe ressuscitou a No'One, também não a Wellsie?

Claro que tem o ponto de diferença: uma se suicidou e outra foi assassinada. Mas levando em consideração este mesmo, acho que a Wellsie "mereceria" mais, não concorda? Mesmo que a No'One tenha sofrido um bocado em vida, a Wellsie não tinha escolhido morrer.

Outro pronto que achei: até agora ao menos, não há aquele sentimento possessivo e forte do Thor em relação a No'One. Claro que o livro ainda não acabou, maas... Esse é um ponto forte dos machos da Irmandade, dos machos vinculados, na vdd. E eu ainda estou na expectativa sobre como vai se desenrolar esse lance. Se ele vai vincular ou não vai, se eles vão ter a 'cerimônia'.. Ain, que dúvida. Mas nem me conte! Ou vai estragar a surpresa. Hehe.

Enfim.. Eu ainda acho que a JR vai nos apresentar um significado maior para tudo isso. Assim como é o grande mistério do John: ninguém sabe ainda se ela vai mesmo ocultar o fato de que ele reencarnação do Darius ou não. Ela deu a entender que não, mas quem sabe. Dessa estória, eu espero tudo.

Outra coisa que concordo com você: os personagens secundários. Estou ansiosa pelo livro do Quinn e do Blay, sou louca por eles, e a JR já anunciou na página oficial do facebook que o próximo livro (de 2013) será deles! ?

Parabéns pela maravilhosa resenha! :D


Gabriela Araujo 02/04/2012minha estante

P.S. Esqueci também de comentar:

o ponto que você tocou sobre o macho não viver sem sua shellan, também concordei. Para mim, quando eles vinculavam era para sempre - essa era uma das magias da idéia. Bem, ainda tenho que terminar de ler, mas.. Pelo que disse, parece que não. :s


Jéssica 02/04/2012minha estante
Gabi, obrigada pelo seu comentário na minha resenha. Adorei :)

Eu acho que há muita negação durante todo o livro, principalmente da parte de Tohr, ele não consegue admitir nem para si mesmo o que sente por ela e reprimi a vinculação se apegando a shellan que perdeu - se apegando cada vez mais a sua Wellsie - mas ao final do livro ele chega a uma pacificação consigo mesmo a respeito do que ele realmente sente pela No'One e isso se deve também aos seus próprios erros no que concerne a ela.
Ele magoa profundamente alguém que todo o tempo só esteve lá para ajudá-lo e, no geral, para as pessoas de bom coração, saber que foi a causa do mal a outro alguém inocente, dói tanto quanto ter sido machucado, se não mais.
Essa é a ação que põe em movimento a mudança necessária para que ele realmente 'siga em frente' o tanto quanto pode...
O fundo do poço pra ele não foi ter perdido sua shellan para a morte, mas sim ter afastado com seus próprios atos a mulher que, querendo ou não, ele ama.

E a questão 'macho viver sem sua shellan' foi extremamente polêmica, pois isso leva a crer que se a Beth ou Bella ou qualquer outras das fêmeas falecessem os machos seguiriam, eventualmente, em frente. Fato esse que até então era sem precedentes. Era impensável. Mas se o Tohr que viveu por dezenas de anos com sua shellan conseguiu seguir em frente após a morte dela, por que não eles?
É complicado e seria sangrento, mas... possível?
Não sei. Não acredito que a JRW assumiria esse curso (peloamordedeus, né), mas como eu disse... é complicado.
Cada irmão é cada irmão. E depois de tanto sofrimento não dá realmente pra culpar o Tohr por ter seguido em frente...

Eu não sou a escritora, mas pode crer, que se eu fosse, eu faria tudo diferente... hehe

Adoro Q & B e mal vejo a hora de ver esses dois juntos! Eles merecem... :)
Agora o Xcor, hum, esse vai dar trabalho para colocar na linha, mas eu pressinto que em breve ele será um dos meus favoritos...

Beijos! (uou, como escrevi!)


Gabriela Araujo 04/04/2012minha estante
Concordo outra vez!

Terminei o livro e alguns pontos no final eu já esperava. Mas acredito que, embora ele tenha finalmente a assumido que a ama, ele não vinculou com ela. Ou eu perdi algo?
Será que a JR se manteve firme nisso de 'para o vínculo ser possível apenas uma'.
Mas assim, eu ainda fiquei com a sensação de que a No'One ficou em segundo plano na vida dele. E por mais que eu entenda o amor (e vínculo) de Thor com a Wellsie, não acho que ninguém mereça vir abaixo de outra pessoa.
Enfim... Eu gostei do livro, sou viciada demais em IAN para não gostar, mas discordei de algumas coisas.

Agora, um comentário: você falou do Xcor e da possibilidade de ele se tornar um de seus favoritos. Eu já me apaixonei por ele nesse livro, no real sentido da palavra. Foi a mesma com Zsadist. Eu não tenho Irmão 'favorito', assim nesse forte sentido da palavra. Mas o Irmão com quem mais me identifico é com Z. Eu gosto de verdade dessas questões que personagens complexos tentam superar, seja com o passado, presente ou futuro. Z foi assim. Xcor também é.
E além do mais, eu tenho um fraco por personagem complicado e incompreendido. Haha.

Adorei dividir pontos de vista com você! :)
Abraço.


Gabi 15/10/2012minha estante
Concordo com vc! Na minha opinião o livro de Thor nem existir deveria, ele deveria se apoiar em Jonh e apenas existir não muito infeliz, mas tb não muito feliz, afinal de contas uma shellan é tudo para seu Hellren e ele nunca será feliz sem ela, ou pelo menos foi isso que Ward nos fez pensar desde o primeiro livro.
Sinseramente a melhor parte do livro foi a última, quando Qhuinn pensa que não pode desistir de Blay. Achei que ia morrer de emoção! Espero mais que ansiosamente!!!


Paulina 21/10/2012minha estante
bato palmas para vc sua resenha foi perfeita,escreve divinamente,espero obter sua autorização e publicar em meu blog sua resenha,pois tenho certeza que abrira um lek de divergencias




Jaqueline 06/11/2012

De todos os livros, este foi um dos que eu menos curti acompanhar o "envolvimento amoroso" do casal principal. Adoro Tohr, mas não fiquei convencida. Enfim, J. Ward sempre compensa com histórias paralelas e nesse livro isto não é diferente.
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Lyly 27/09/2012

Lover Reborn.
En los rincones de la noche en Caldwell, Nueva York, ruge un conflicto como ningún otro. La ciudad es el hogar de un grupo de Hermanos nacidos para defender su raza: los guerreros vampiros de La Hermandad de la Daga Negra.

Ahora, de vuelta en la Hermandad e irreconocible como el lider de los vampiros que una vez fue, Tohrment está físicamente consumido y destrozado más allá de la desesperación. Cuando empieza a ver a su amada en sueños, atrapada en un frío y aislado mundo de tinieblas, Tohr se convierte en un esperanzado ángel caído interesado en salvar lo que ha perdido.

Cuando le dicen que debe aprender a amar a otra para liberar a su ex compañera, Tohr sabe que todos ellos están condenados... hasta que una mujer con una historia de sombras comienza a hacerlo entender.

Con la guerra contra los lessers de fondo y el nuevo clan de vampiros que compite por el trono del Rey Ciego, Tohr lucha entre el pasado enterrado y un ardiente futuro lleno de pasión... pero ¿puede su corazón dejarse llevar y liberarlos a todos ellos?
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vivi 22/07/2012

achei um pouco dramatico, as minhas expectativas eram melhores, deixou um pouco a desejar. Muito drama e pouca ação cheguei a com raiva do Thorment o principal.
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Bruninha 28/03/2012

Achei o livro bom, mas eu meio que esperava mais.
Esperava que a No`one fosse uma personagem mais forte depois de tudo que ela passou, mas ela simplesmente aceita tudo que acontece no livro com um `ok tudo bem`, definitivamente eh a personagem que menos gostei.
Já o Tohr lindão, é um dos meus prediletos e merecia alguém mais como a xhex, ou a Bella.

Gostei muito das partes do John e da Xhex, e do Lassiter, mal posso esperar um livro dele. E o próximo tem que ser Quinn e Blay, uhuuuuu!!

Enfim, o livro é bom, mas não é meu preferido. Vale a pena ler.
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Gabi Ranna 22/03/2012

Valeu a espera!
Desde o final de Lover Unleashed bateu a ansiedade para saber de quem seria o próximo livro da série. Fiquei feliz e triste ao saber que seria sobre o Tohrment. Feliz porque achava que ele merecia um livro só pra ele e sua reconquista da vida e triste porque, c'mon!!!!, eu quero ver o Final Feliz do Blay e do Qhuinn LOGOOOO!!!

Comprei o Lover Reborn em julho do ano passado; depois, sabendo que não conseguiria esperar, comprei a versão para Kindle, para poder receber o texto no dia do lançamento e não ter de ficar à mercê do correio internacional; por fim, a WARDen abriu um Virtual Sign para o LR e eu comprei novamente, dessa vez, autografado.

Acontece que o círculo de Cellies no mundo é gigante e antes disso alguma boa alma recebeu seu exemplar e fotografou cada uma das páginas. Minha amigas enviaram o arquivo com todas as páginas do livro fotografadas pra mim, por isso terminei de ler mesmo antes do lançamento. Inegavelmente foi pirataria? Foi, mas a desculpa de que isso está afetando o mercado editorial é bullshit. Certeza absoluta que todos que receberam o arquivo já tinham comprado o livro na pré-venda, portanto...

Mas, sobre o livro: é absolutamente breathtaking! A primeira estação é introdutória, mas a partir da segunda, quando as coisas começam a acontecer... Gente, tem estórias que foram deixadas em aberto que simplesmente vão enlouquecer a galera nesse próximo ano até o próximo livro ser lançado.

Lover Reborn tem muito Tohrment, é claro, No'One, muuuito Lassiter, muita luta, muita influência dos Irmãos, John e Xhex pra caramba. E muito, muito sexo! Acho que foi o livro mais erótico que já li na minha vida!
Os conflitos psicológicos são fenomenais... Sério. A autora deve estar com uma puta consultoria de psicólogos que ajuda a montar quadros mentais perfeitos!

Só posso reafirmar que a espera valeu e que estou contando os dias para baixar o arquivo pelo Kindle (só dia 27 de março) e reler o livro.

Acho que esse será um daqueles volumes que vou reler muuuuitas vezes...
Melina 24/03/2012minha estante
Gabiiiiiiii!! Quer matar sua amiguinha?? Aff ansiosa ao extremo! Comprei o Kindle. Aguardando ansiosa a liberação!! E quer saber mais? Já imaginava que esse livro ia arrebentar. Apesar que, não agradou a todos. Bjs Love u!


Joaninha 27/03/2012minha estante
AI MEU DEUS!!!! EU QUEROOOOO!!!!!!!!!!




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