Lili Machado 26/07/2012Uma vez que a criança ingere o alimento, tem de continuar usando até passar da adolescência, ou morrerá.Uma das estórias menos conhecidas de H. G. Wells, O alimento dos deuses está sempre esgotado e difícil de ser encontrado. Apesar disso, representa um exame da ética científica que ajudou a definir a ficção científica.
Em meados do século XIX, eles eram abundantes. Nesse nosso mundo estranho, um tipo de homens tendendo a serem mais velhos e chamados de distintos ou eminentes cientistas.
Como resultado de uma pesquisa sobre agricultura, dois cientistas inventaram uma substância aparentemente miraculosa, chamada de Herakleophorbia IV, O alimento dos deuses.
Seu consumo causa acelerado crescimento initerrupto de todas as formas de vida.
Porém, sua criação resultou em terríveis conseqüências, quando a tal substância escapa das fronteiras do experimento e é ingerida por diversas criaturas.
O efeito do alimento não funciona em adultos – somente nas crianças. Podemos imaginar o horror das mães e pais, com seus filhos tornando-se criações monstruosas, pouco a pouco, já que esse alimento é essencial. Uma vez que a criança ingere o alimento, tem de continuar usando até passar da adolescência, ou morrerá.
Os pais das crianças que já fizeram uso desse alimento, tem agora uma terrível escolha a ser feita: conseguir mais alimento ou deixar seus filhos morrerem.
H. G. Wells, como Júlio Verne, era um visionário. Esta obra prima da ficção científica é uma conjectura inicial sobre os problemas atuais que confrontam os cientistas, quanto aos alimentos geneticamente modificados e suas considerações éticas, no experimento científico. Representa os medos e esperanças de uma geração e as óbvias conseqüências das mudanças sociais de um experimento científico.