Éramos seis

Éramos seis Maria José Dupré




Resenhas - Éramos Seis


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Antonella.Fendrich 23/03/2023

Bom
O livro começa um pouco chato, mas com o passar das páginas se torna interessante. Eu diria que é um livro até que rápido de se ler, mas os capítulos são muito grandes.
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Paula 22/03/2023

Foi um bom livro, por mais q eu demorei para ler por achar um escrita arrastada.
A história foi bem escrita e o q mais me pegou em todas as vezes q apareceu, foi o número de presentes ganhos de Clotilde, vendo q o número ia diminuindo gradativamente.

Esse é um bom exemplo de livro q faz nos refletir sobre o rumo q tomamos e entender como os pais vão se sentindo assim q vamos indo embora.
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Leonardo.Fernandes 19/03/2023

Livraço de poucas páginas
Vinte anos depois de minha vó morrer, que era fã da adaptação dos anos 70, resolvi ler por influência dela e gostei muito. Lamento de não ter lido antes.
A história é bem sincera, abandona vários clichês batidos e acerta em mostrar a vida como ela é. Além de nos dar um gostinho de como era São Paulo cem anos atrás.
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ana :) 12/03/2023

Qual a quantidade de figos cristalizados, lata de goiabada e tijolo de pessegada recebidos?
Com o livro, acompanhamos longos e duros anos da família Lemos, Dona Lola nos guia na vida de uma família brasileira durante as décadas de 20 e 30.

"Já não mais havia movimento; tudo quieto e calmo. As vozes alegres de outrora não repercutiam mais entre aquelas paredes; o vaivém, o bater das portas, o barulho da água correndo no lavatório da copa quando lavavam as mãos, os "até logo, mamãe?, os sinais de vida enfim de todos aqueles anos, haviam morrido. Parece que a morte rondava; só a morte é assim silenciosa, só ela traz essa quietude longa e profunda." (P. 261)

É uma história realista com personagens humanamente insuportáveis. Júlio, o marido e pai, preso a mentalidade de homem provedor do lar, sem a plena dedicação a criação dos filhos, posto que já trabalhava para sustentá-los. Carlos, o primogênito, acredito que o filho mais ajuizado, presente na vida da mãe de maneira zelosa, sua partida deixou um grande espinho no coração de sua mãe.

"A palavra saudade está riscada do meu vocabulário há muito tempo, é uma palavra imprópria para esta geração, imprópria para os homens fortes e eu sou um homem forte, mamãe. Sou homem do mar." (p. 269)

Alfredo, avoado quando criança e irresponsável quando adulto, apesar de tentarem justificar suas incoerências com o típico "é só um garoto", viveu à risca; queria ter entendido melhor seu envolvimento com o movimento socialista, mas tudo o que ele dava entender era que não era de fato comprometido com a causa, apenas com a experiência. Julinho, acho que é o filho "nem cheira nem fede", foi cedo para o RJ e ali fez sua vida, fiquei triste pela mãe não poder assistir seu casamento, mas confesso que no final fiquei de cara com sua capacidade de pedir a mãe para que vendesse sua casa. Isabel, menina sonsa e mimada, não enxergou o sacrifício da família para criá-la e dar o que queria, acabou se casando a contragosto da mãe e não a procurou mais...

Dona Lola, a grande mentora dessa jornada, dividindo-se entre criar os filhos, cuidar da casa, tricotar para a venda e fazer os doces de encomenda, essa mulher manteu sua família durante todos os penosos anos. Contudo, sempre desvalorizada pelos filhos e marido, os primeiros que sempre pediam sem oferecer ajuda, quantas vezes não tirou de suas economias para suprir pedidos deles? E o marido que era detestável, ficando bêbado e descontando nos filhos e nela...

Com tudo, é uma história emocionante, a narração é íntima, aos poucos vamos conhecendo melhor a casa e a vizinhança. Senti aquela familiaridade com Dona Lola: a mãe boa aos filhos, a esposa compassiva ao marido, a irmã e a filha triste com a distância que a vida a levou do seu primeiro núcleo, e a amiga pronta para dar uma força.

E finalmente, preciso dizer que o final me quebrou. Solidão. Quão triste não é acabar solitária após anos e anos de dedicação e sacrifício? Mães criam filhos para voarem, mas não é triste como são deixadas no ninho vazio?

"Alguém disse que a ausência mata o amor, qualquer espécie de amor; só a convivência aquece e faz viver tanto o amor como a amizade. A separação esfria. Perderei o filho. Mas afinal, pensando bem, qual a mãe que cria o filho para si? As mães criam os filhos para o mundo e os filhos só são delas enquanto pequenos." (p. 167)
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Vanêssa 06/03/2023

Que livro!!

"Lembrava de uma canção que ele cantava sempre: Quero ver-lhe uma vez mais. Eu então cantava baixinho: quero ver-te uma vez mais, meu filho. Só uma vez. Como se assim passasse a minha dor. Mas nunca mais ele voltou e minha dor ficou."
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G0DSNYX 04/03/2023

Éramos Seis
Foi um livro bem legal de se ler, mostrou a realidade de muitas mulheres que viviam nos anos 30, eu particularmente, curti bastante, porém devo dizer que o final foi muito triste! Nossa a protagonista não merecia isso, mas infelizmente não acontece isso apenas na ficção. Ela deveria ter evoluído um pouquinho mais.
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_stars.books_ 02/03/2023

Que livro maravilhoso, no começo foi uma leitura meio arrastada tanto por conta da diagramação e o tamanho dos capítulos, mais depois foi só ladeira acima.
Eu chorei no final e muito, nunca tinha chorado assim em nenhum filme, série ou outro livro.
Sério, esse livro ganhou meu coração.
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Liliane Lu 28/02/2023

Éramos Seis
O livro é muito real, cada personagem é feito com veracidade. Conseguimos enxergar eles no dia a dia e até suas decisões são palpáveis, totalmente incrível. Todas as decisões que Dona Lola faz como mãe são justificáveis, impossível não ter um apego emocional sobre ela. Apesar de todos os esforços, os filhos seguiram caminhos que escolheram para si mesmos.
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Gabriela1213 23/02/2023

Romanticamente trágico, esse com certeza é um dos livros mais bonitos que já li até hoje, conta sobre a vida difícil de uma mãe com seus filhos e marido. O livro passa em torno da infância até a vida adulta de cada um deles, fala sobre as dificuldades na guerra, na vida financeira , na sociedade, na perda... O amor está presente, a rebeldia mais ainda, até o fim você se torna refém dos acontecimentos, que não são poucos.
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Czarcesar 17/02/2023

Quase uma viagem no tempo. É muito triste, você sofre junto com os personagens, mas é realmente incrível
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Italo 11/02/2023

Já não éramos seis, como um ano antes
Dolorido e melancólico: conta-se a história da família Lemos através do ponto de vista de dona Lola - submissa às vontades do marido detestável na qualidade de esposa e completamente devota aos filhos na qualidade de mãe. Numa linguagem maravilhosamente despretensiosa, somos guiados através dos anos pelas conquistas e perdas dessa família tendo não raramente panoramas históricos como plano de fundo; também temos um retrato competente da classe média, e vemo-lo na forma com a qual a família resiste em despedir a empregada da casa mesmo não tendo dinheiro sequer para comer ou nas eventuais falas racistas e classistas que reproduz. Há na construção de uma das personagens, e em suas atitudes e destino, um anticomunismo bem tacanho. O final do livro é bem emocionante, em especial um episódio um tanto anterior ao seu desfecho. Fica-se-nos um peso na mente, uma abertura no coração e um amargo duradouro na boca.
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