Éramos Seis

Éramos Seis Maria José Dupré




Resenhas - Éramos Seis


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sara 28/06/2021

um livro pra chorar
ai esse livro é incrivel
Aline.afr 28/06/2021minha estante
Ta na minha lista ??




Liliane.Goncalves 28/06/2021

Terno e comovente
Éramos Seis é um clássico da literatura brasileira, assim como Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcellos, a obra de Maria José Dupré conta a história de uma família e de suas alegrias e tristezas ao longo dos anos. No caso de Éramos Seis a história é narrada a partir da perspectiva da querida Dona Lola, uma mãe dedicada e amorosa, mas por vezes condescendente e ingênua com os filhos e marido.

Acompanhamos a família em várias fases da vida, começando quando os seis membros da família viviam juntos, a adolescência dos filhos e os seus destinos quando adultos. Uma coisa bem legal nesse livro é que podemos enxergar a personalidade de cada filho pelas lentes dos olhos de uma mãe. O que é muito interessante, tendo em vista que trata-se do mesmo tipo de amor, mas com graus de proximidade diferente.

Outra coisa interessante é o fato de as histórias serem perpassadas por eventos históricos que aconteceram em SP e no mundo, como por exemplo, a Revolta Paulista ou Revolução Esquecida (1924), a Revolução Constitucionalista (1932) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), esta última mencionada brevemente no final do livro. Até a Gripe Espanhola é mencionada no livro, quando toda a família Lemos fica doente.

Foi lindo passear com ela pela São Paulo da primeira metade do século XX, os bairros, os bondes, os bailes. Também fiquei com vontade de conhecer Itapetininga, a cidade natal da da protagonista.

É um livro muito comovente, eu fiquei consternada muitas vezes pela Dona Lola, por seus sacrifícios, suas preocupações constantes, mas sobretudo pela sua bondade que não merecia tamanha dureza da vida.
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Tatá 25/06/2021

Um dos livros mais lindos que já li
Triste e maravilhoso ao mesmo tempo.

"Que saudades eu tenho do tempo em que eles eram pequenos, eram tão meus"

" Fiquei pensando em como é misteriosa a natureza humana; quando pensamos que conhecemos a alma dos nossos filhos, suas vontades, seus gostos, suas reações, suas debilidades, vemos que estamos longe da verdade; não conhecemos nada, estamos diante do inexplicável. Mesmo sondando com tato e cautela, deparamos sempre o desconhecido e ficamos surpreendidos diante do inesperado."

" Para que tanto trabalho, tanto esforço, tanta luta neste mundo, se o fim de todos é o mesmo: ficar deitado entre quatro tábuas, no escuro e com uma porção de terra por cima?"

"Não pude deixar de agradecer ao céu o ter-me dado um filho assim e no íntimo, achava que não merecia tanto; e o céu me deu razão, porque um dia me tirou."

"Quanto mais velha eu ia ficando, mais forte me sentia contra as vicissitudes e as tormentas à minha volta; com o tempo, vamos aprendendo melhor os conflitos da vida; a própria vida vai nos ensinando a viver melhor, a compreender melhor e a sentir melhor. É a sabedoria da idade.
"

"? Mamãe, ela é meio comunista. Esta sempre reclamando que no mundo uns têm muito e outros não têm nada. Isso é desaforo! Ninguém tem culpa disso, não é mamãe? Parece que está sempre com raiva"

"?Nunca disse aos meus filhos para serem honestos. Sabe por quê? Porque sempre pensei que a gente já nascesse honesta e isso não se ensinasse. Imagine dizer a eles todos os dias: Não roube, não mate. Você acha que isso se ensina? É o mesmo que dizer: a boca é para falar, os olhos são para olhar. Isso se ensina, Clotilde? Diga se isso se ensina. Ensina-se a ser bom, ser correto, cumprir as obrigações, ser limpo, fazer o bem, não maltratar ninguém, obedecer aos mais velhos, respeitar os superiores. Mas não roubar, não matar, eu nunca ensinei; será que errei e devia ter ensinado também isso? Pensei que a gente da nossa raça já nascesse sabendo. Vai ver que errei.
"

"Mas afinal, pensando bem, qual a mãe que criou o filho para si? As mães criam os filhos para o mundo e os filhos só são delas enquanto pequenos. "

"Mãe quer dizer sacrifício,"

"Vergonha? Ué, vergonha por quê? Nada disso, D. Lola. Se fosse na polícia, eu dizia o que tinha de dizer e acabou-se. E pra que serve ser amigo? Amigo é pras horas alegres? Horas de festa? Hora de comer e beber? Não. Amigo é ali no duro nas horas de aperto é que se conhece o amigo. Ou então não é amigo, é uma besta."

"Mesmo minha vida, se fosse uma coisa que se pudesse dividir, estaria dividida em quatro pedaços, assim como meu coração. Como podia deixar de pensar em Alfredo, se era um dos meus quatro pedaços?
"

"Olhei tristemente pensando: ?Quem havia de dizer! Somos apenas três, e Éramos Seis!?
"

" O ideal podia arrastar o homem grande para longe de mim porque o pequenino ficaria sempre, nunca me abandonaria."

"Só os que não têm fé é que se lamentam pelos que dormem."
Aryana 25/06/2021minha estante
Vou ler ?


Tatá 26/06/2021minha estante
Leia mesmo. ?




Raphael Rasse 13/06/2021

Uma viagem por uma São Paulo que não existe mais
Um clássico. Muito bom acompanhar a jornada de uma família simples numa época conturbada. Alguns momentos são citados ruas da cidade de São Paulo e, pra quem conhece, torna a leitura mais prazerosa
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Mands 07/06/2021

favoritado
um dos primeiros livros que li na vida, sem ser na escola e sem ser infantil, e o único que já li mais de três vezes.

eu amo esse livro e o quanto ele mostra a vida real e como é o envelhecer.

e, apesar de já ter relido duas vezes, sou louca para reler atualmente na edição nova ?
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Ana Brolio 05/06/2021

E restou apenas D. Lola
Devido a tantas novelas, a essência do livro já é conhecida e,apesar de diferir delas em muitas coisas, não há grandes surpresas.
Apesar de também ser mãe, apenas em poucos momentos consegui me identificar com D.Lola , talvez pela grande diferença de gerações que há entre nós. Em certas partes tive vontade de entrar no livro , segura la nos ombros e olhando em seus olhos lhe dizer: - PELAMORDEDEUS Dona Lola! Isso não pode ser assim!!
rsrs.

Contudo, o livro tem suas reflexões e seus grandes momentos e acho que valeu a pena não ter abandonado a leitura.
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brentlejuice 26/05/2021

chorei
Dona Lola.
Senti como se fosse uma amiga mesmo, estava lá nos momentos felizes, nas festas, nas fofoca com a Dona Genu e a Clotilde. Também estava lá enquanto ela falava dos medos pelos filhos, pelo marido, das contas, de perder a casa e fiquei com o coração na mão por ela.
Na casa com jardim bonito eram seis, mas olhando na volta pensando nos amigos (e em nós, leitores) eram mais.
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Luan 24/05/2021

Um livro acerca do ser família, das mudanças sutis da vida, do ser pai, ser irmão, mas, sobretudo, do ser mãe. Dona Lola é a alma dessa história, não tem como não ser emocionar ou não ficar sentido aos acontecimentos na vida da família Lemos ao longo dos anos. Um livro simples, mas arrebatador.
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Robert125 19/05/2021

Doloroso.
Eu demorei mais que o usual para finalizar esta obra pois fui encantado pela narrativa de Maria José Dupré para depois ser dilacerado. Agora, em prantos, tento refletir sobre a difícil jornada que é a vida e o sentido de tudo que fazemos ao longo dela. Solidão.
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Asenate Brasil 02/05/2021

Um livro que mesmo sabendo que vou morrer de chorar, ainda leio novamente. Éramos seis é um clássico que conta a vida de dona Lola e sua família. Ela mesma conta a história, os altos e baixos de sua vida, o crescimento e amadurecimento dos filhos, a amizade com dona Genu. Enfim, é uma história simples e ao mesmo tempo tão intensa, tão real, que não tem como não se comover junto com dona Lola, não tem como não se alegrar junto com ela. Éramos seis pra mim é tipo poesia em formato de prosa. Indico demais.
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Vini Lemos 27/04/2021

Bom, eu comecei a ler o livro em janeiro de 2020 e simplesmente cheguei no meio do livro e o abandonei por bastante tempo. Retornei a ler em abril e agora terminei. O livro é uma ótima opção para quem gosta de romances, ele mostra com detalhes todos os acontecimentos e utiliza de uma série de coisas para cada vez enfatizar o título, como nos doces que a mãe de Lola mandava para São Paulo; no início do livro eram seis, e na medida em que os personagens vão deixando a matriarca a quantidade vai diminuindo. 5, 4, 3, 2, até que no aniversário de Lola, ela recebe 1 doce. É um livro simplesmente apaixonante.
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JV 26/04/2021

Me interessei pela história através da novela (versão que passou no SBT), vi alguns trechos dessa nova versão da Globo e continuei interessado em ler o livro. Gostei bastante da leitura. Que personagem incrível a Dona Lola. Emocionante, realista e injusto. É a vida.
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Murilo 23/04/2021

"Cada um é que faz seu próprio mundo, faça também o seu."
Estou em prantos com este livro, realmente sem palavras para descrever o tão emocionado estou. O livro é muito real e não tem como não sentir os sentimentos de nossa protagonista, D.Lola. Me emocionei de verdade e carregarei as dores e ensinamentos desta mulher comigo.

"Viver é se sacrificar por aqueles que amamos."
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Grace @arteaoseuredor 15/04/2021

?Éramos Seis, de Maria José Dupré
.
Maria José Dupré é paulista. Nasceu em 1905, na fazenda Bela Vista, município de Botucatu. Aprendeu as primeiras letras com sua mãe e seu irmão, estudou música e pintura. Transferiu-se para São Paulo onde se formou professora pela escola normal. Seu primeiro romance foi publicado em 1941. Mas o que a tornou famosa foi ?Éramos Seis?, publicado em 1943, traduzido para vários países. Entre diversos prêmios que conquistou, destacam-se: Prêmio Raul Pompéi, da Academia Brasileira de Letras e o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.
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?Foi um livro que teve inúmeras adaptações. Em 1945 lançaram o filme Argentino dirigido por Carlos Borcosque, no mesmo ano também foi novela na Rádio Tupi. E na televisão virou novela nos anos 1958, 1967, 1977, 1994 e 2019. De todas, assisti somente a novela de 1994, quando Dona Lola foi interpretada belamente por Irene Ravache.
.
?O livro tem uma escrita fácil, minha edição é de 1973, da Coleção Vagalume que adoro. A história é contada por Lola, que começa lembrando sua vida desde que seus filhos eram pequenos e elas os tinha todos perto. No início são 6, Lola seu marido Júlio e seus filhos Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel. Ela conta as boas lembranças, conta o sofrimento que é pagar a casa própria, depois os sacrifícios que faz para criar seus filhos sozinha, cada um deles com sua personalidade, seus ideais. Aos poucos a casa vai ficando vazia e Lola sofre com cada filho seguindo seu caminho. Temos outros personagens interessantes, como Clotilde e Olga irmãs de Lola, e sua vizinha Dona Genu, um personagem que gostei muito, ela fica feliz quando vai ajudar um conhecido com seus mortos. O livro se passa em São Paulo, nos anos 10 e vai até os anos 40. Mostra um pouco a realidade feminina da época.
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