Djarama

Djarama Maria José Dupré




Resenhas - Éramos Seis


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Zoe 19/11/2023

?Mãe quer dizer sacrifico, não devo esquecer.?
A cada passo da leitura via tanto a D. Lola em tantas mulheres da minha vida. Mas principalmente a vi em minha mãe. Mãe é um negócio surreal e como a própria diz: sacrifício.
Quantas Abdicam de sua felicidade própria para viver a felicidade dos filhos? Quantas vezes nossas mães deixaram de fazer algo ou comprar algo para poder nos dar o que queríamos?
É um livro sobre amor e sobre saudade.
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Marcel.Trocado 11/11/2023

DONA LOLA

É sobre uma mulher, com um amor imenso pelos outros cinco membros da família, ela é protagonista de angústias profundas e ausente na condução de seu próprio destino. Na história os homens conduzem os acontecimentos, mas são secundários, quase figurantes, até porque o drama é narrado em primeira pessoa pela Lola (cujo nome verdadeiro é Eleonora), e se desenrola tendo duas cidades como cenário: São Paulo (cenário principal) e Itapetininga.

Éramos Seis é o segundo romance da escritora paulista Maria José Dupré, o título é grandioso e tem uma história própria, foi publicado pela primeira vez em 1943 pela Companhia das Letras, passou as décadas seguintes pela Editora Brasiliense, Saraiva até chegar à Ática, embora tenha sido um título do início da Coleção Vaga-Lume, já era muito conhecido anteriormente, pois foi adaptado na dramaturgia em 1945 (Rádio Tupi), como filme argentino (no mesmo ano) e na televisão como novela em cinco versões: Record (1958), TV Tupi (1967 e terceira adaptação em 1977), SBT (1994), TV Globo (2019). Em 1944, a obra recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio Raul Pompeia. A editora Ebal realizou uma adaptação em quadrinhos em 1956.

Lola presencia grandes transformações sociais e comportamentais da sociedade paulista, tais como o fim da Segunda Guerra Mundial e gripe espanhola de 1918, a Revolução Paulista de 1924 e a Revolução Constitucionalista de 1932.

Ao longo dos anos, o marido falece por uma doença estomacal (1926), Julinho (filho) muda-se para o Rio de janeiro para casar e ascender socialmente, Alfredo (filho) some pelo mundo para não ser preso, Isabel (filha) une-se a um homem desquitado, união não aceita por Lola devido às convenções morais da época e, por fim, a inesperada morte do primogênito Carlos em 1934, dessa forma, o romance segue até o fim da vida de Dona Lola, sozinha num quartinho alugado em uma pensão de freiras, em São Paulo, em oito anos eram seis e agora só resta Dona Lola.
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Joésia Gonçalves 05/11/2023

Te amo, dona Lola
Eu amei demais esse livro. A escrita, os personagens ... O amor dessa mãe, a força e coragem me deixou com o coração tão cheio e tão triste ao mesmo tempo. Admiro tudo que ela fez e do que abriu mão pelos filhos. Foram tantas dificuldades e que, apesar de tudo, ela se manteve firme. Dona Lola merece o mundo.
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Uyara Maria 17/10/2023

Dedicada dona lola me consquistou
A imagem de mãe que ama imensamente seus filhos independente das suas burradas é oque mais se destaca nesse livro. Sua força, resiliência me fizeram sofrer e ao mesmo tempo me conectar com ela

estouuu tão feliz e triste com essa história
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Camila2023 14/10/2023

Assisti à novela quando ainda era criança. Foi nostálgico ler Éramos seis agora.
Triste, tocante, sensível e lindo.

?Ele me andava cartinhas que me enterneciam, começava com Minha querida mamãe e meu coração parecia derreter de amor como cera mole na proximidade do fogo.
Mesmo sonhando com tato e cautela,deparamos sempre com o desconhecido e ficamos surpreendidos diante do inesperado?

??
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Mello 13/10/2023

É um livro de rotina. Sobre a vida de uma família e sua trajetória. Quem conta a história é a mãe e pela visão dela, as coisas vão acontecendo. Não há plot na história. É a realidade das famílias que batalham para se sustentar. Eu achei tudo muito emocionante. Principalmente como os filhos sempre sugam o máximo da mãe e mesmo assim a mãe está disposta a dar ainda mais. E fica claro que por mais que a mãe ame a todos os filhos, há sempre um preferido. Foi uma leitura muito comovente.
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Jimmy Deyvid 09/10/2023

Maravilhoso
Não canso de reler esse livro, li na minha adolescência, juventude e agora na vida adulta, a história é de uma doçura inigualável, e olha que não tem nada de novo é realmente a vida como ela é nua e crua, pra mim esse livro entra na lista dos melhores livros que já li na vida, corrigindo, entra não, já está aa muito tempo guardado no coração
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Isis243 03/10/2023

Doçura, lágrimas e muita emoção
Essa foi minha segunda leitura. A primeira vez foi como leitura obrigatória da escola. Agora como uma mulher sensível que sabe do que gosta de ler.

Bem escrito, sensível, relato da dureza da vida, dia percalços e dos arranjos familiares que fazemos sabe-se lá porquê.

Vale muito a pena ler e reler !

Boa leitura,
Boa diversão :))
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Danilo116 28/09/2023

Perfeito
Uma ótima trama que te toca e te envolve na história com os personagens e que não possui um final feliz, porém é um final realista sobre a vida, recomendo realmente não vão se arrepender
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JJFelix 24/09/2023

"Não vivo só; tenho os quatro rostos risonhos sobre a mesa do meu quarto. Sorriem para mim todos os dias."
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Bruno 22/09/2023

Um livro sobre a brevidade da vida.
Um livro simples e fácil de ler. No entanto, difícil de entender. A dor da perda, o valor da família, a importância dos momentos singelos da vida. 

"E novamente esqueci que ele tinha morrido e continuei a falar: "Quando você era maiorzinho, Júlio gostava de cantaro- lar para você dormir; talvez por ser o primeiro filho, seu pai tinha muita paciência. Cantava uma cantiga que ele mesmo inventou e falava em bichos:

O boizinho e vem...
O cavalinho e vem...
O burrinho e vem...
A formiguinha e vem....
O carneirinho e vem...
Buscar meu filhinho que não quer dormir.

De propósito, Júlio esquecia de falar o 'macaquinho' para ouvir você reclamar; e você reclamava com os olhos pesados de sono, quase dormindo: Papai esqueceu o macaquinho... Júlio recomeçava e incluía o macaquinho, então você dormia um longo sono até de madrugada.

E cantei baixinho. Depois olhei meu filho morto e disse: "Mas desta vez seu sono é tão profundo que, apesar de eu ter esquecido o 'macaquinho', você não reclamou, meu filho". (P. 286, 287)
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Nany 08/09/2023

Éramos Seis é um retrato de uma família de baixa renda e seus desafios para se sustentar, bem como os laços entre todos eles. Acompanhamos tudo pela perspectiva da mãe, Dona Lola, que nos apresenta seu marido, Júlio, que trabalha para trazer alimento para casa. Ela enfatiza o fato de ele ser bastante cabeça-dura, pois insistia em comer algo que sabia que, mais adiante, lhe faria mal. Seu filho mais velho, Carlos, era o seu preferido, pois era o mais carinhoso e amigo dela. Juninho, por outro lado, sabia que teria um futuro bom, Isabel era a única menina, e Alfredo era o filho mais problemático.

A história, narrada em 1921, mostra essa família comprando com muita luta e felicidade uma casa dos sonhos, onde todos poderiam morar. Levariam 10 anos para quitar a casa, e a luta se dava até esse ponto. O marido sempre saía para trabalhar e voltava sempre de mau humor, descontando na família. Dona Lola trabalhava incansavelmente em casa, junto com a empregada e a irmã, e pegava encomendas para ajudar na renda da casa.

Vemos aqui uma família simples que enfrenta problemas e como será o desenrolar de cada um, desde a criação dos filhos, problemas financeiros, e a morte de um dos filhos, que sabemos desde o início que irá acontecer, mas não quando...

Este livro me agradou de uma forma que não sei explicar. Não o achei entediante; a leitura foi bem fluida, e me envolvi com Dona Lola e entendi seus dilemas e como seu coração doía com a preocupação por cada filho. Essa leitura me surpreendeu bastante.
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juhreoli 30/08/2023

Que livro...
Esse livro nós faz sentir um misto de emoções. A história de dona Lola, apesar de comum e trivial, me impactou de uma forma muito intensa.

Crescer e envelhecer se tornaram cada vez mais assustador depois dessa narrativa.

A obra mostra que criar uma família, mantê-la unida por anos e por fim ver os filhos cada um seguir seu destino, enquanto você é deixada para trás e seu esforço não valorizado, é desolador.

Dona Lola é a realidade de muitas mães e das que ainda não foram.

Esse livro me fez sofrer anticipadamente a partida dos meus filhos (tenho só 17 anos ??).

Palavras não conseguem expressar o quanto esse livro é espetacular. Me arrancou lágrimas, risadas, riso e angústia. Simplesmente incrível!.
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