Sandro 11/05/2020
O autor explora e escancara os vícios da civilização europeia no século XVIII, usando como alegoria as viagens de um médico azarado por continentes desconhecidos e povoados por civilizações bizarras. A crítica política e social, em particular quanto ao imperialismo inglês, é bastante sagaz, mas acho que o autor exagera demais nas alegorias e as situações ficam um tanto repetitivas. O último terço do livro acaba sendo meio entediante, justamente quando a história se encaminha para o desfecho. De qualquer forma, uma boa experiência literária.