Ecce Homo

Ecce Homo Friedrich Nietzsche




Resenhas - Ecce Homo


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SergioRicardo 19/01/2016

A loucura do saber
Eu não comecei a ler Nietzsche, como recomendam, por esse livro, comecei primeiro por Assim Falava Zaratustra, mas só li este até a metade, porém como meu tablet deu defeito, e eu só tinha o Assim Falava Zaratustra no tablet, passei a ler o Ecce Homo, já que o tinha impresso. Achei o Ecce Homo mais tranquilo e também bom, mas não como Assim falava Zaratustra, que gostei mais. Mas afinal, como uma pessoa pode chegar até um pensamento tão grandioso como o que Nietzsche passa em Assim Falava Zaratustra? Isso é um trabalho duro, que leva tempo, ele próprio fala o quanto foi difícil e demorado até ele ter a primeira ideia do pensamento que ele passa em Assim Falava Zaratustra. Nietzsche já teve um pensamento preso, é ele mesmo que fala isso, tempo esse que durou 10 anos, até ele conseguir enxergar fora de um pensamento nobre e fixo. O livro porém vai além de uma biografia do pensamento de Nietzsche, e da uma receita para o pensamento, da necessidade de uma busca correta de conhecimento, no lugar correto dele ser buscado, etc. Enfim, resumindo, amor fati, a realidade é o que é, e nos humanos temos limitações, o mundo não é perfeito; mas isso não é uma visão negativa, ao contrário, se a vida é como é, vamos nos esforçar para entende-la, não vamos nos esconder em visões de mundo baratas que pregam uma fuga da realidade, mas aceitar nossa condição e trabalhar para modifica-la pelo caminho que quisermos ir.
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Vanessa 28/09/2014

Fragmento
"Mas eu tenho necessidade da solidão, quero dizer da convalescença, do retorno a mim mesmo, de um ar livre, leve e solto..." - Nietzsche
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NelM4n 25/08/2014

Nietzsche sendo Nietzsche de maneira única
Neste livro, Nietzsche continua implacável como sempre. De que forma você falaria sobre si para alguém? E para você mesmo? Eis que Nietzsche nos mostra e a sua maneira. Não posso contar muito, é um livro que necessita ser lido para ser compreendido.
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Luciano Luíz 09/08/2014

ECCE HOMO (ou EIS O HOMEM) de NIETZSCHE é uma "espécie" de autobiografia.
Onde vemos alguns detalhes muito interessantes sobre a vida do filósofo.
Impressiona como ele narra certas passagens, relacionadas a família.
Não é a toa que a irmã do escritor chegou a censurar este livro, fazendo em verdade adulterações...
E somente depois de muito tempo, as correções necessárias apareceram para deixar o conteúdo "próximo" do original...

Mas, mais importante do que sua vida, é a forma como o autor fala de alguns de seus livros. Mostrando como foi a concepção e andamento.
Uma boa amostra de que existem fatos curiosíssimos para a criação de obras de filosofia.

É um livro pequeno.
Mas profundo na apresentação das ideias do alemão.
Ainda mais pelo fato de que Nietzsche já estava com a saúde mental debilitada...

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Paulo Silas 30/06/2013

A autobiografia filosófica de Nietzsche.

O autor apresenta os motivos históricos pessoais que o levaram a ser o que foi e o que era ao escrever esta obra, a qual foi escrita no ano anterior ao seu declínio. Desta forma, o culto ao ego exacerbado do autor é notório pelos próprios títulos dos capítulos: "Por que eu sou tão sábio", "Porque eu sou tão inteligente", "Por que eu escrevo livros tão bons"...

Discorre ainda sobre várias de suas obras, reiterando e evidenciando a filosofia presente nelas, de modo que pincela as ideias de "super-homem" e "eterno retorno", atacando e conceituando a moral como "a idiossincrasia da decadência".

Recomendo!
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Cordeiro 30/05/2013

Eis o homem!
“Neste dia perfeito, em que tudo amadurece e não apenas as uvas se tornam douradas, um raio de sol cai justamente sobre a minha vida: olhei para trás, olhei para frente, e nunca vi ao mesmo tempo tantas e tão boas coisas. Não foi em vão que hoje sepultei o meu 44° ano, era-me permitido sepultá-lo — o que nele era vida está salvo, é imortal. A “Transmutação de todos os valores”, os “Ditirambos de Dioniso” e, para recriação, o “Crepúsculo dos ídolos” - tudo prendas deste ano, e até do seu último trimestre! Como não deveria estar reconhecido por toda minha vida? Eis por que a mim próprio narro a minha vida.”


Uma visão sobre si mesmo e o mundo que o cerca. Nesta obra autobiográfica, Nietzsche em seus últimos momentos de lucidez antes do agravamento da doença venérea, exemplifica-se toda a sua formação desde o seu passado até o presente e critica sem hesitação alguma a sociedade alemã, grandes filósofos, a moral e até a sua própria família em capítulos sugestivos.

Por que sou tão sábio? - Relata os seus primórdios, o período do magistério, a família, a relação e a morte de seu pai.

Por que sou tão sagaz? - Relata a sua visão negativa perante ao idealismo e a religião, demonstrando que Deus - como razão de todas as respostas - é grosseria e o ateísmo é não uma consequência da racionalidade, mas sim um instinto.

Por que escrevo tão bons livros? - O autor explica detalhadamente o período e os motivos que o levaram a escrever as suas principais e mais importantes obras. Cita breves comentários sobre Karl Marx, Schopenhauer, entre outros e os contrasta com suas ideias.
Por que sou um destino? - Por fim, finaliza com sutis críticas a cultura alemã, alegando esta ser totalmente idealista, com suas palavras: indigesta, e a moral cristã como signo de decadência. Entretanto, se autoafirma como psicólogo e o primeiro filósofo trágico - cujo diferencial é dizer sim à vida - diferentemente dos pessimistas.

Ler Ecce Homo, antes de ler outros livros desse autor é fundamental para quem deseja adentrar e conhecer a sua filosofia. Evidentemente Nietzsche foi um dos principais e mais reconhecido filósofo alemão de toda época. É caracterizado por temas relacionados à cultura ocidental, religião e moral. O livro desencadeia uma árvore que nos propõe pesquisas e mais pesquisas, pois ele constantemente cita outros pensadores e escritores. Não é um livro monótono, mas se tratando de uma autobiografia egocêntrica se torna um livro levemente chato.

Eu li por curiosidade, porém não pretendo relê-lo tão cedo até eu adquirir uma maturidade que possa me conceber entendimento do fantástico Friedrich Wilhelm Nietzsche.
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Fernando Franco 10/05/2013

Eis o homem!
Ecce Homo está cheio de ironias clássicas sobre todo o tipo de coisa - e não poderia ser diferente, já que Ecce Homo é considerado o livro mais polêmico de Nietzsche e também considerado um grande resumo de sua filosofia. É maravilhoso pra quem quer começar a ler Nietzsche. Em se tratando de um livro de Nietzsche, algumas passagens são demasiadamente profundas e complexas, o que nos leva a desacelerar a leitura e voltar algumas páginas. Se bem que isso não é necessariamente um ponto contra, não é?
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Dose Literária 20/02/2013

Como se chega a ser o que se é
Essa espécie de autobiografia escrita em 1888 pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche (saúde!), foi seu penúltimo livro escrito antes de falecer, dois anos depois, de “loucura” causada pela sífilis, em Weimar na Alemanha.
Nos capítulos Por que sou tão sábio, Por que sou tão inteligente, Por que escrevo livros tão bons e Por que sou um destino, Nietzsche praticamente se declara “dig din dig din dig din sou foda” (e ele é!), e faz criticas cruas, sem hesitar, contra a moral (principalmente a ligada ao Cristianismo), a sociedade alemã da época, a religião, a maioria dos grandes filósofos, e até mesmo contra sua própria família, especificamente mãe e irmã.

Antes mesmo deste ateu e imoralista declarado, falecer, sua irmã Elisabeth Foester (que era simpatizante do movimento hitlerista), se apossou dos escritos não publicados do irmão, tomando para si os direitos autorais das obras, modificando alguns dos escritos e tentando ligar as ideias de Nietzsche ao Nazismo, e favoritando o partido, obviamente.
Continue lendo... http://www.doseliteraria.com.br/2013/01/ecce-homo-como-se-chega-ser-o-que-se-e.html
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Marcos 14/08/2012

Nietzsche é um autor tão complicado quanto o nome. Eu precisava ler 3 vezes cada paragrafo pra conseguir uma boa interpretação. Um livro bom para quem tem leitura avançada já, e muito tempo para ler. Por enquanto fico só nos meus livros simples e práticos sobre lutas...
Bruno Oliveira 27/11/2012minha estante
Olhe pelo lado bom: você não passa pela vergonha de, como alguns outros, achar que entendeu um filósofo daquela magnitude simplesmente numa leitura recreativa de sua obra. A ignorância consciente pode ser uma virtude nesse caso.




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Yussif 16/05/2012

A intenção de Nietzsche ao deixar esta última obra, pelas suas próprias palavras, era de não ser confundido ou mal compreendido. Tinha receio de ser "santificado" ou idolatrado e, por isso mesmo, deixou claro que não era nem santo (cita-se: "Eu sou um aprendiz do filósofo Dionísio, e faço mais gosto em ser tomado como sátiro do que santo.") e que não desejava ser imitado e sim ser tomado como modelo (como já citado em A Gaia Ciência).
Carol 22/05/2012minha estante
Livro que mostra que até no fim, nos devaneios de sua loucura,Nietzsche consegue ser preciso em suas memórias nos dando um presente que foi sua vida....Ele foi genial até o final




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