Ecce Homo

Ecce Homo Friedrich Nietzsche




Resenhas - Ecce Homo


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Renê 01/06/2017

Aí está o homem...
"Aí está o homem",frase célebre de Poncio Pilatos pra tirar o seu cavalinho da chuva e assim deixando a cargo da população crucificar Cristo,é dessa forma, que Nietzsche,intitula a sua autobiografia,antes de se crucificado moralmente ele não deixa barato e sai chicoteando à todos,até aqueles que parecem favorável ao seu gosto ou que um dia foi.Não é uma daquelas biografias de que "quando era criança eu andava à cavalo" ou "que fui abandonado num internato e lá havia homens maus",não meu caro ele vem transpor todo o seu sentimento com os ditiratambos e a sua critica,ele chacoalha a árvore do idealismo.Hoje em dia acredito que ele seria um daqueles cara com altofalantes em Praça pública pregando o seu "imoralismo",apesar da sua crítica ácida,não concordo com o seus ideais,sim deve-se duvidar mas com a esperteza de não se passar como um louco enrasvecido(apesar que ele sofria de colapsos pela doença).
Ah,na obra têm vários spoilers do "Assim falava Zaratustra",acredito que não seja nada demais,mas para uns...
Diego Morrissey 01/06/2017minha estante
Cavalinho da chuva.... Hehehehe


Renê 28/06/2017minha estante
Hahaha,é que no final da vida dele o cavalo teve uma uma grande influência,então usei de várias referências equinas no texto...




Lian 25/10/2009

Determinante na minha formação
Quando li pela primeira vez esse livro, era muito jovem, e penso que muito não foi assimilado. É uma obra muito complexa, mas relendo outras vezes, posso dizer que foi determinante na minha formação.

Ecce Homo, obra autobiográfica, onde o autor mostra a possibilidade, da “libertação de formas de pensar”, e que só nessa condição vale a pena pensar e viver.
Diz Nietzsche: “Ninguém vive por nós a nossa própria vida, ninguém pode pensar por nós e para nós”. “Sê tu próprio”.
Também nesse livro faz fortes críticas aos intelectuais alemães, devido ao comportamento que chamou de “rebanho” do fazer humano.
Revitalizar as energias do homem e os estados de humanização é o vôo de Nietzsche, nesse livro, e claro, em outros. Foi um precursor da pós-modernidade.

10/04/2012minha estante
O livro é bastante interessante, convida o leitor cada vez mais se aprofundar na leitura, no conhecimento.Ecce Homon não é propiarmente Nietzche numa seção de psicanalise apesar do próprio sentar-se sobre um divã, é Nitezche falando de Nietzche, muito gênio o livro, ele mostra o mundo dele repleto de medos faz criticas a outros intelectuais assim como ele. É meio que dificil de entende-lo? Então as suas palavras certamente não são para esse tal ouvido,como dizia Zaratustra: Vim ao mundo cedo demais, então voltarei para o alto das montanhas.
Devemos nos tornar consciênte de nossas próprias ingnorância e seremos sábios.Buscar o conhecimento a verdade, sair desse campo de mesmice. Temos que ter nossa própria ideologia.




RobsonGrangeiro 22/02/2020

Ler agora ou depois?
Este é um livro que te compele a pensar se você está mesmo preparado para lê-lo e durante a leitura você pode se perguntar se está entendendo o que está sendo dito. Mas, posso dizer que recompensa-se bem se você desejar seguir 'pronto como está', pois nunca se está pronto para ler uma obra dessas, a menos que você mesmo seja o autor - mesmo assim há dúvidas quanto a isso.
É possível ler como primeiro contato com este autor, mas aproveita-se mais se tiver lido ao menos "Assim falava Zaratustra".
O posfácio do livro é simplemente perfeito e resume com exatidão, não o livro, mas as sensações conflitantes que você terá durante a leitura.
Luc Candelore 22/02/2020minha estante
Boa resenha. Suas recomendações para melhor leitura são simples e exatas.


RobsonGrangeiro 23/02/2020minha estante
Obrigado!




Gabi 12/10/2019

dando 2 estrelas pela coragem, e meia estrela em solidariedade ao dano cerebral da sífilis.
Roni 30/04/2020minha estante
Por que diz isso, Gabi? Pode explicar?




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Ananda 23/05/2017minha estante
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Fran.Andrighetti 04/03/2018

Ecce Homo - Friedrich Nietzsche
Nietzsche é uma dos meus pensadores favoritos, eu tenho uma ligação muito forte com a linha de pensamento que ele desenvolveu, seus conceitos de ética e moral e sua desilusão com a humanidade. Estou com um projeto de reler as obras dele, iniciei este ano com Ecce Homo e pretendo terminar até ano que vem.
Ecce Homo (a tradução seria algo do tipo "Eis o homem") Nietzsche fala sobre si, seu processo de pensamento, suas ideias e teorias, como uma autobiografia. Diferente da grande maioria das pessoas, Nietzsche se conhecia muito bem, ele se dedicou em estudar a si próprio, se questionar e entender antes de questionar o mundo a sua volta.
Vale ressaltar que Nietzsche viveu de 1844 a 1900, então a construção do seu pensamento se deu naquele período da sociedade alemã. Mas ao encararmos suas obras vemos o quanto esse pensador estava a frente de seu tempo, o quanto suas teorias são validas em pleno século XXI.
Outro ponto que vale expor aqui é o fato de que Nietzsche não gostava da ideia de ser um exemplo para outras pessoas. Em uma passagem do seu livro ele ressalta que "preferiria mil vezes mais ser considerado como um sátiro do que como um santo". Para o Nietzsche o ser humano tem que estar em constante evolução, tem que se superar e nunca se acomodar.
É uma leitura muito difícil? Sim. Ler filosofia é sempre difícil. Ler filosofia alemã é muito mais dificil. Ler Nietzsche é quase uma tortura. Não pelo jeito que o autor escreve, mas pelo peso do que ele escreve. Ninguém lê Nietzsche e continua o mesmo.
A maioria das pessoas que leem Nietzsche prefere deixar Ecce Homo para o final, por trazer referencias as outras obras do autor. Bom, se você não é intimo da filosofia desse complexo autor, também sugiro que deixe este, para o final. O site Opinião Central, elaborou uma "ordem" para facilitar a leitura de Nietzsche para quem está começando:
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Comecei a ler Nietzsche pela ordem errada. Equívoco comum de iniciar pelo livro mais famoso e também o mais embaçado. Recentemente escrevi uma resenha de “Assim falou Zaratustra” onde contei sobre isso e minhas impressões sobre o livro e o autor (clique aqui para ler ).

Várias pessoas perguntam sobre uma ordem razoável para iniciar suas leituras e esse post tem como objetivo auxiliá-las. Ele já havia sido publicado antes, mas eu achei melhor revisitá-lo e alterar um pouco a ordem anterior indicada.

Fica sempre o aviso de que Nietzsche não é um autor que escreve de forma direta. Às vezes um raciocínio é largado no meio para ser retomado páginas depois. Outras ocasiões existem poesias e aforismos no meio de um texto mais longo. Dependendo da obra ele escreve por parábolas. Não existe um compromisso com a didática e o filósofo não está preocupado em pegar ninguém pela mão para ser entendido.

Espera-se que seu leitor esteja disposto a entrar em contato com eixos de pensamento por vezes insensíveis aos padrões de moral costumeiros. Deve-se entender o homem e sua época, com seus insights profundos e seus preconceitos. É uma leitura que coloca o leitor em conflito com suas zonas de conforto estabelecidas pela tradição, mas que também exige filtragem e parcimônia com passagens muitas vezes insensíveis e que desprezam a solidariedade e os avanços democráticos.

Nietzsche é um elitista: despreza a idéia democrática e afasta-se da multidão. Defende os fortes, é frio com os fracos e humildes, apregoa que o ser humano deve desenvolver-se e ser autosuficiente, despreza transcendências religiosas e grandes ideologias políticas, ensina a viver o presente e a não se conformar com nada menos que uma vida plena (clique nos links para ir aos textos do blog que tratam desses assuntos). Para ele o ser humano é algo em construção, destinado a se fortalecer, abandonar tradições velhas e criar novos valores abraçando a vida sem muletas metafísicas ou supersticiosas.

Apesar de seus aforismos serem material farto para memes e fotos coloridas na Internet (e esse blog usa muitas delas também), Nietzsche não é um autor para se conhecer por frases soltas e sem contexto. Aliás, já escrevi sobre os perigos da idiotização da armadilha dos memes neste post.

Vamos começar pelas obras menos viajantes e mais didáticas e seguir para o mais complicado e enigmático.
1. Crepúsculo dos Ídolos (principalmente o capítulo “O problema Sócrates” que deveria ser a primeira leitura na obra do autor e já deixa claro aquilo que Nietzsche vai combater em todos os seus livros)
2. Para além do bem e do mal
3. Vontade de Potência
4. A Gaia Ciência
5. Humano demasiadamente Humano (parte I e II)
6. Genealogia da Moral
7. O anticristo
8. Aurora
9. Ecce hommo
10. Assim falou Zaratustra (a obra-prima de Nietzsche mas escrito em parábolas, simbolismos e que exige do leitor um conhecimento prévio de seu raciocínio)

Para mim o melhor livro do Nietzsche é Para além do bem e do mau, de todos os livros do autor, é o meu favorito (e pretendo reler esse ano).
Quanto a edição, a minha faz parte do Box lançado em 2016 pela Editora Nova Fronteira, que contém também os livros O Anticristo e Assim Falava Zaratustra. É uma edição linda, toda em capa dura, com as páginas amareladas, uma ótima diagramação, muito bonita mesmo!
Para quem se interessa por filosofia, indico esse autor/filosofo/pensador de olhos fechados.
Diogo Maciel 30/08/2018minha estante
Vai me ajudar bastante a entrar nesse "mundo Nietzsche".
Obrigado!!!




DIRCE 30/08/2009

Cult, Pop ou Infantil?
Não me sinto à altura para avaliar esse livro. Só posso dizer a que conclusão cheguei após o término da leitura: que gosto muito de conhecer os pensamentos de Nietzsche,mas por meio do programa Café Filosófico da Tv Cultura, pois, nesse programa, filósofos e profissionais de outras áreas, o citam com frequencia e, também, por meio da literatura de Irvin D Yalom. Esse livro ( Ecce homo) me levou a considerar Nietzsche um tremendo egocêntrico. Mas...será que é um livro Cult demais para mim e que terei que me dedicar mais à leitura Pop ou quem sabe até a infantil - Turma da Mónica por exemplo? Céus!!!
Wanderley 09/03/2012minha estante
Se você quer entender Nietzsche, leia novamente e outras vezes. Não se esqueça: este livro é uma introdução à obra.Ou então desista e fique assistindo os comentários de outros, pois formar o seu sempre é mais difícil




Marcos 14/08/2012

Nietzsche é um autor tão complicado quanto o nome. Eu precisava ler 3 vezes cada paragrafo pra conseguir uma boa interpretação. Um livro bom para quem tem leitura avançada já, e muito tempo para ler. Por enquanto fico só nos meus livros simples e práticos sobre lutas...
Bruno Oliveira 27/11/2012minha estante
Olhe pelo lado bom: você não passa pela vergonha de, como alguns outros, achar que entendeu um filósofo daquela magnitude simplesmente numa leitura recreativa de sua obra. A ignorância consciente pode ser uma virtude nesse caso.




Edil2 21/05/2020

Nietzsche é díficil. Sua escrita é díficil e a sua filosofia também é. Não é a atoa que ele diz que são para os "Fortes de espírito". Extremamente polêmico, eu comecei a lê-lo com a mente completamente aberta as idéias que ele ali iria me apresentar mas mesmo assim, há momentos que você recua e pensa "Isso é demais". Para aquele que se acha descontruido dos valores, Nietzsche mostra que ainda tem muito a se descontruir e a se pensar. Ecce Homo foi um livro ele que escreveu para se esclarecer de modo a não ser confundido, e ele se esclarece.
AndrA65 21/05/2020minha estante
Eu diria que Nietzsche é tão controverso que até na própria biografia há uma chance de o compreenderem erroneamente. Que autor, que homem!




Sinésio 16/10/2010

Nietzsche está além de minha maturidade literária e filosófica.
Bruno Oliveira 27/11/2012minha estante
Da minha também, abandonei o livro tem uns anos e não voltarei por enquanto. Filosofia, infelizmente ou não, é uma coisa que demanda uma carga de estudos enorme para uma compreensão razoável do assunto.




Yussif 16/05/2012

A intenção de Nietzsche ao deixar esta última obra, pelas suas próprias palavras, era de não ser confundido ou mal compreendido. Tinha receio de ser "santificado" ou idolatrado e, por isso mesmo, deixou claro que não era nem santo (cita-se: "Eu sou um aprendiz do filósofo Dionísio, e faço mais gosto em ser tomado como sátiro do que santo.") e que não desejava ser imitado e sim ser tomado como modelo (como já citado em A Gaia Ciência).
Carol 22/05/2012minha estante
Livro que mostra que até no fim, nos devaneios de sua loucura,Nietzsche consegue ser preciso em suas memórias nos dando um presente que foi sua vida....Ele foi genial até o final




Ariyoshi 16/10/2011

Ecce Homo
Devido à controvérsia sobre a formatação final de sua publicação (sua irmãzinha achou de fazer edições e desaparecer com alguns escritos U.U) fiquei um pouco insegura sobre seus comentários de suas publicações. Embora não seja um super livro, vale à pena lê-lo para ter uma idéia sobre suas intenções e motivos que o levaram a escrever "Assim falou Zaratustra", "Além do bem e do mal", entre outros.


JuliaCS 04/04/2024

Tirando os pequenos trechos lidos em postagens do instagran (kkk), este foi meu primeiro contato direto com Nietzsche.

Com o fim da leitura, fiquei feliz por ter iniciado por este.
Trata-se de uma resumo crítica do próprio autor em cima de suas próprias obras.

Achei muito legal e pensei: nossa, que sorte que ele resolveu escrevê-la a tempo! Já que 2 anos depois o autor passou a ir de mal a pior...

(Aos que não sabem, Nietzsche "enlouqueceu" após o episódio do cavalo. Coloco as aspas pois a "loucura" dele apenas evidenciou sua lucidez. Em meio a tantos outros seres humanos (que costumam se dar o título de "conscientes"), ele foi o único a sentir e não suportar o absurdo ao qual aquele ser vivo (o cavalo) estava sendo submetido. O triste é ter que admitir que nada mudou desde esse dia, permanecemos sendo uma espécie desprezível que só explora e polui tudo o que toca e conhece sem dar a mínima para a vida, ao mesmo tempo em que arrotamos sermos moralistas.)

Além de falar um pouco sobre quem ele é de maneira clara e legítima (dei risada várias vezes no início do livro em razão do quanto ele tinha orgulho de seu ser HuaHhaha), ele fala diretamente sobre suas obras contextualizando seu próprio estado de espírito durante as criações.
É um tipo de narração de como a inspiração atuava nele, como seu humor interferia diretamente no que ele estava materializando (escrita).

Gosto de pensar que este livro me servirá como um guia sobre quais obras dele ler no futuro.
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aleshinohara 09/08/2010

Um mestre falando de si próprio
Somente Nietzsche poderia escrever tão bem sobre si próprio.
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